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25
DOI: 10.5935/2359-4802.20150005
Internacional Journal of Cardiovascular Sciences. 2015;28(1):25-34
Correspondência: João Paulo Cardoso dos Reis
Passagem Jarbas Passarinho, 636 - Atalaia - 67010460 – Ananindeua, PA - Brasil
E-mail: reis_jpc@yahoo.com.br
Efeito do Treinamento Resistido com Diferentes Intensidades na 
Pressão Arterial em Hipertensos
Effect of Resistance Training with Different Intensities on Blood Pressure in Hypertensive Patients
João Paulo Cardoso dos Reis1, Klebson da Silva Almeida2, Rosilene Amaral da Silva Souza2, 
Moisés Simão Santa Rosa de Sousa3 
1Escola Superior Madre Celeste - Setor de Educação Física – Ananindeua, PA – Brasil
2Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – Departamento de Educação Física - Vila Real - Portugal
3Universidade do Estado do Pará - Setor de Educação Física – Belém, PA - Brasil
Fundamentos: O efeito do treinamento resistido (TR) no comportamento da pressão arterial (PA), da frequência cardíaca 
(FC) e do duplo-produto (DP) está fortemente relacionado às características do exercício e apresenta-se inconsistente 
ao público hipertenso. 
Objetivos: Comparar a resposta cardiovascular aguda e tardia em sessões de 50% e 75% de uma repetição máxima 
estimada em hipertensos grau 1. 
Métodos: Analisou-se no período de 24 horas a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) em 14 homens hipertensos 
leves, treinados (GT) e não treinados (GNT), submetidos a protocolos de 75% e 50% de uma repetição máxima estimada. 
Concomitantemente, verificou-se o nível de estresse cardiovascular em oito exercícios nas duas intensidades citadas. 
Resultados: No GT a variável PAS apresentou diferença entre o protocolo de menor intensidade em relação aos demais, 
50% com controle (p=0,028) e 50% com 75% (p=0,022); a PAD diferenciou-se apenas nos protocolos de 50% com controle 
(p=0,024). No GNT a diferença ocorreu em todos os protocolos, tanto na PAS [50% e controle (p=<0,0001); 75% e controle 
(p=0,039); e 50% e 75% (p=0,001)] quanto na PAD [50% e controle (p=0,002); 75% e controle (p=0,002); e 50% e 75% 
(p=0,002)]. No estresse cardiovascular, os exercícios seated row e leg press no GT e os exercícios high row, leg curl e abdominal 
crunch no GNT mostraram diferenças em ambos os protocolos.
Conclusão: Percebe-se segurança no TR em hipertensos leves. Ficou evidente que o protocolo de menor intensidade 
foi mais eficiente na promoção da hipotensão pós-exercício.
Palavras-chave: Hipertensão; Monitorização ambulatorial; Treinamento de resistência; Exercício
Resumo
Background: The effect of resistance training (RT) on the behavior of blood pressure (BP), heart rate (HR) and double product (DP) is 
strongly related to the characteristics of exercise and is inconsistent with hypertensive individuals. 
Objectives: To compare the acute and late cardiovascular response in sessions of 50% and 75% of maximum estimated repetition in grade-1 
hypertensive individuals. 
Methods: For 24 hours, the study analyzed systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) in 14 mild hypertensive men, 
trained (TG) and untrained (UG), under protocols of 75% and 50% on maximum estimated repetition. The level of cardiovascular stress 
in eight exercises for the two intensities mentioned was concomitantly observed. 
Results: In the TG, the variable SBP showed differences between the protocol of lower intensity compared to the other, 50% with control 
(p=0.028) and 50% to 75% (p=0.022), and DBP differed only in the protocols of 50% with control (p=0.024). In the UG, the difference 
occurred in all protocols, as well in SBP [50% and control (p=<0.0001); 75% and control (p=0.039); and 50% and 75% (p=0.001)] as in 
DBP [50% and control (p=0.002); 75% and control (p=0.002); and 50% and 75% (p=0.002)]. On cardiovascular stress, the exercises seated 
row, leg press in the TG and high row, leg curl and abdominal crunch in the UG differed in both protocols.
Conclusion: The results indicate safety in RT in mild hypertension men. It became evident that the lower intensity protocol showed higher 
efficiency in promoting post-exercise hypotension.
Keywords: Hypertension; Monitoring ambulatory; Resistance training; Exercise
Abstract (Full texts in English - www.onlineijcs.org)
Artigo recebido em 13/07/2014, aceito em 11/09/2014, revisado em 20/11/2014.
ARTIGO ORIGINAL
26
Introdução
O treinamento resistido (TR) possibilita a redução da 
pressão arterial pós-treino, hipotensão pós-exercício (HPE) 
em indivíduos normotensos e principalmente em 
hipertensos1,2; no entanto existem divergências quando 
se especificam as conclusões da influência da intensidade 
nessa resposta em indivíduos hipertensos.
Durante o TR a resposta das variáveis 
hemodinâmicas, frequência cardíaca (FC), 
pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica 
(PAD) são dependentes das variáveis 
dessa modalidade de treino: carga, 
volume do treino, tempo de tensão, 
massa muscular mobilizada, intervalo 
entre séries e intervalo entre exercícios3-5. 
Assim, o estresse cardiovascular pode ser 
mediado por essas variáveis, e a exposição 
demasiada a esse estresse em indivíduos 
com restrições cardiovasculares eleva de 
f o r m a s i s t e m á t i c a o s r i s c o s d e 
complicações agudas.
Alguns estudos comprovam a HPE no 
TR em hipertensos6-10, porém foi 
encontrado um estudo que reportou não 
haver HPE nesse grupo de indivíduos11. 
Desta forma, em decorrência da 
limitação quantitativa de investigações 
nesse contexto, não se pode inferir 
conclusões consistentes. O objetivo 
deste estudo foi verificar e comparar o 
efeito da HPE de uma sessão TR com 
diferentes intensidades: 75% de uma 
repetição máxima estimada (1RME) e 
50% de 1RME, em hipertensos leves, e 
verificar o estresse cardiovascular 
promovido em diferentes exercícios.
Métodos
Realizado estudo transversal descritivo, com 14 indivíduos 
do sexo masculino, hipertensos leves, não medicados 
e sem lesão de órgãos-a lvo e/ou l imitações 
osteomioarticulares. Estratificados em dois grupos: GT - 
praticantes de TR regular há no mínimo seis meses e 
GNT - sem praticar TR há no mínimo seis meses (Tabela 1).
Foram excluídos do experimento indivíduos que fizessem 
uso de ergogênicos nutricionais e/ou hormonais seis meses 
antes e/ou durante a coleta de dados, bem como os que 
não cumprissem as seis sessões de familiarização num 
período máximo de 15 dias, em sessões não consecutivas.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa 
da Universidade Estadual do Pará sob o número 33/2011. 
Todos os participantes assinaram o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido, conforme a Resolução 
CNS 466/12 e foram avaliados por cardiologista, para 
posterior classificação do nível hipertensivo ou não, fato 
determinante na inclusão dos indivíduos no estudo. 
Todos os participantes foram orientados a não ingerir 
bebidas e/ou alimentos com altas concentrações de cafeína 
e/ou bebidas alcoólicas nos dias da coleta de dados e 
fizeram o registro da ingestão alimentar, juntamente com 
uma ingestão hídrica mínima de 33 mL/kg/dia.
Posteriormente a amostra foi submetida a um período 
de familiarização ao TR, com o objetivo de analisar e 
corrigir o processo motor em cada exercício, que se 
constituiu de seis sessões não consecutivas: as três 
primeiras com duas séries de 10 repetições com carga a 
60% da carga máxima percebida para 10 repetições 
máximas (RM); e as três últimas sessões com três séries 
de 10 repetições com 80% da carga máxima percebida 
para 10RM, e intervalos de 60 s entre as séries e exercícios 
nas duas diferentes etapas. Foram executados os 
seguintes exercícios: lat pulldown – LT; seated row – SR; 
bench press – BP; high row – HR; leg press – LP; 
leg extension - LE, leg curl – LC; e abdominal crunch – AC, 
nesta sequência, durante duas semanas. Em seguida, os 
participantes foram submetidos a exame de MAPA, para 
a verificação dosvalores pressóricos pré-treino, o que 
instituiu o protocolo controle (repouso).
A terceira e última etapa foi composta por quatro dias 
não consecutivos. Os dois primeiros dias, destinados à 
aplicação do teste e reteste de predição de carga, similar 
aos estudos de Dias et al.12 Adotada a equação de 
O’Connor et al.13 para o cálculo da carga de 1RME e, a 
partir dessa estimativa, foram extraídos os valores 
percentuais referentes aos dois protocolos.
Em seguida a amostra foi submetida aos protocolos (50% 
e 75% de 1RME), realizados em sequência aleatória 
(sorteio) pelos indivíduos dos diferentes grupos, para 
eliminar qualquer efeito da ordem14, com intervalo entre 
os protocolos de 72 horas.
Protocolos de treinamento resistido
- Treinamento resistido a 50% de 1RME (TR50)
O protocolo consistiu de três séries consecutivas de 
12 repetições, com carga equivalente a 50% de 1RME, e 
Reis et al. 
Efeito do Treinamento Resistido em Hipertensos
Int J Cardiovasc Sci. 2015;28(1):25-34
Artigo Original
ABREVIATURAS E 
ACRÔNIMOS
• 1RME – uma repetição 
máxima estimada
• AC – abdominal crunch
• BP – bench press
• DC – débito cardíaco
• DP – duplo-produto
• FC – frequência cardíaca
• GNT – grupo não treinado
• GT – grupo treinado
• HPE – hipotensão pós-
exercício
• HR – high row
• LC – leg curl
• LE – leg extension
• LP – leg press
• LT – lat pulldown 
• PAD – pressão arterial 
diastólica
• PAS – pressão arterial 
sistólica
• RVP – resistência vascular 
periférica
• SR – seated row 
• TR – treinamento resistido
• VS – volume sistólico
27
ritmicidade de 2,6 s para cada ciclo de movimento, 
devidamente controlado por metrônomo. O intervalo 
entre as séries e exercícios foi de 90 s e 120 s, 
respectivamente, controlados por cronômetro.
- Treinamento resistido a 75% de 1RME (TR75)
O protocolo consistiu de três séries consecutivas de 
8 repetições, com carga equivalente a 75% de 1RME, e 
ritmicidade de 4,0 s para cada ciclo de movimento, 
controlado por metrônomo. O intervalo entre as séries e 
exercícios foi de 90 s e 120 s, respectivamente, controlados 
por cronômetro.
Coleta de dados
Para a coleta de dados, ao chegar ao local de análise, o 
investigado permaneceu sentado por 15 min; em seguida 
foi colocado no braço não dominante o aparelho de 
MAPA para aferição da PA de repouso e aos 20 min, 
25 min e 30 min. Após esse período foi retirado, e colocado 
o transmissor do cardiofrequencímetro no tórax à altura 
do processo xifoide; o relógio receptor ficou com o 
avaliador auxiliar, a fim de registrar a FC do avaliado.
Em seguida o avaliado realizou aquecimento (uma série 
de 12 repetições, com 30% de 1RME), no aparelho de LP 
e no aparelho de HR. Após, o participante encaminhou-
se ao aparelho de LP, para dar início ao protocolo do 
experimento. Dessa forma ao final da última série de cada 
exercício, exatamente entre a penúltima repetição e o 
final da execução, foi registrada a PA pelo método 
auscultatório. Simultaneamente a essa aferição foi 
registrada a FC pelo avaliador auxiliar; esse procedimento 
foi repetido ao final de cada um dos oito exercícios.
Por fim, foi novamente colocado no investigado o 
aparelho de MAPA, para a devida monitorização da PA, 
retirado para análise 24 horas após sua instalação.
Para análise do comportamento da PA, foi utilizado 
o aparelho de monitorização da PA, Dyna - MAPA 
da Cardios (USA), devidamente calibrado, e adotados 
os procedimentos recomendados pela Sociedade 
Brasileira de Cardiologia. Para a verificação aguda da 
PA durante os dois protocolos de treino, foi utilizado 
esfigmomanômetro aneroide da marca Tycos (USA), 
previamente calibrado, concomitantemente com 
estetoscópio para ausculta dos ruídos de Korotkoff, sendo 
utilizadas a primeira e a quarta fases para registro dos 
valores sistólico e diastólico, respectivamente.
Para controle da FC foi utilizado frequencímetro Polar, 
modelo S510 (Finlândia). Essa variável foi minutada 
juntamente com o registro da PA ao final da terceira série 
em cada exercício, e adotada como referência o momento 
exato do primeiro ruído de Korotkoff para possibilitar o 
posterior cálculo do DP. O tempo de tensão em cada série 
durante o protocolo de treino foi controlado por 
metrônomo, Afinador MT-1000 – Fender (USA), que ficou 
conectado a um fone de ouvido utilizado pelo avaliado, 
e supervisionada pelo avaliador auxiliar através do 
cursor no visor do aparelho. Já o intervalo entre as séries 
e exercícios foi monitorada por cronômetro, modelo 
LifeStyle WA 40041C - Adidas (USA).
Análise Estatística
A avaliação exploratória dos dados foi feita através do 
teste de normalidade de Shapiro-Wilk para verificar se 
as amostras apresentavam distribuições gaussianas, e 
para a identificação e expurgo de outliers utilizou-se o 
teste caixa de bigodes. Para garantir a igualdade de 
condições das características gerais e de base, no 
momento anterior à aplicação dos protocolos de exercício, 
foi utilizado o teste t de Student para amostras 
independentes. A avaliação das variáveis dependentes 
foi analisada pelo teste t de Student para amostras 
pareadas, o qual avaliou o efeito intragrupo dos 
protocolos 50% 1RME e 75% 1RME sobre a PAS (mmHg), 
PAD (mmHg), FC (bpm) e DP (mmHg x bpm). Já a ANOVA 
simples para medidas repetidas foi utilizada com o objetivo 
de comparar as diferenças de médias das variáveis PAS e 
PAD nos três momentos (controle, 50% e 75% de 1RME) 
para a qual foram cumpridos todos os pressupostos 
necessários para a sua realização: normalidade e 
esfericidade com o teste de Mauchly. O nível de 
significância foi previamente fixado em p=0,05. Todas as 
análises foram realizadas no Statistical Package for the Social 
Sciences versão 20.0 (SPSS Inc, Chicago, Illinois, USA).
Resultados
A análise das características de nivelamento entre os 
grupos mostrou que as variáveis não apresentaram 
diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, 
nos diferentes protocolos (Tabela 1).
Os exercícios SR, BP, HR, LP e AC apresentaram 
diferenças significativas na variável FC, e os exercícios 
SR e LP na variável DP no GT durante a execução dos 
exercícios nesse protocolo (Tabela 2).
Apenas o exercício AC apresentou diferenças significativas 
na variável PAS; os exercícios LT, HR e AC na variável 
FC; e os exercícios HR, LC e AC na variável DP no GNT 
durante a execução dos exercícios nos diferentes 
protocolos (Tabela 3).
Reis et al. 
Efeito do Treinamento Resistido em Hipertensos 
Int J Cardiovasc Sci. 2015;28(1):25-34
Artigo Original
28
Tabela 1
Características dos grupos estudados
GNT GT GNT x GT
min-max média±DP min-max média±DP p-valor
Peso (kg) 76,0-103,0 87,1±9,5 72,0-92,0 80,0±7,7 0,15
Altura (cm) 170,0-189,0 178,7±6,4 167,0-184,0 175,9±6,7 0,43
IMC kg/cm2 25,7-28,8 27,2±1,3 23,6-27,5 25,8±1,4 0,08
Idade (anos) 28,0-35,0 31,4±2,6 25,0-34,0 29,3±3,0 0,18
IMC - índice de massa corpórea; GNT - grupo não treinado; GT - grupo treinado; DP - desvio-padrão; Min - mínimo; Max - máximo
Tabela 2 
Valores médios da PAS (mmHg), PAD (mmHg), FC (bpm) e DP (mmHgxbpm) realizados no programa de 75% de 1RME e 
50% de 1RME, no GT
Exercícios Carga
PAS
(média±DP)
PAD
(média±DP)
FC
(média±DP)
Duplo-produto
(média±DP)
LT
75% 182,86±7,56 92,86±4,88 127,86±15,85 23364,29±2868,38
50% 178,57±9,0 91,43±3,78 120,43 ±7,32 21530,0±2022,16
SR
75% 172,86±7,56 92,86±4,88 129,0±15,44* 22310,0±2856,44*
50% 172,86±7,56 91,43±3,78 121,14±9,19* 20970,0±2210,60*
BP
75% 171,43±14,64 92,864,88 127,57±14,71* 21977,14±4056,38
50% 170,0±11,55 90,0±0,0 120,14±5,52* 20448,57±1987,68
HR
75% 170,0±17,32 90,0±0,0 132,14±11,23* 22567,14±3802,58
50% 161,43±6,90 88,57±3,78 127,57±11,29* 20635,71±2503,65
LP
75% 157,14±7,56 82,86±4,88 147,86±6,61* 23225,71±1343,87*
50% 158,57±9,00 82,86±4,88 136,71±5,15* 21654,29±959,34*
LE
75% 175,71±11,34 84,29 7,86 141,43±7,95 24902,86±2795,61
50% 165,71±7,87 85,71±5,34 140,71±5,61 23344,29±1873,87
LC
75% 151,43±17,73 82,86±4,88 129,86±7,71 19665,71±2554,02
50% 150,0±5,77 92,86±4,88 125,71±5,73 18855,71±1090,01
AC
75% 152,86±9,51 91,43±3,78 129,43±4,72* 19802,86±1675,81
50% 152,86±7,56 92,86±4,88 123,71±5,49* 18932,86±1616,22
* Diferenças significativas, p<0,05
GT - Grupo treinado; PAS - pressão arterial sistólica; PAD - pressão arterial diastólica; FC - frequência cardíaca; DP - duplo-produto; LT - lat 
pulldown; SR - seated row; BP - bench press; HR - high row; LP - leg press; LE - leg extension; LC - leg curl; AC - abdominal crunch; DP - desvio-padrão
Reis et al. 
Efeito do Treinamento Resistido em Hipertensos
Int J Cardiovasc Sci. 2015;28(1):25-34
Artigo Original
29
Na Figura 1 pode-se observar que no GNT a resposta da 
PAS durante as 24 horas seguintes à realização dos três 
protocolos foi diferente (F=53,172; p=<0,0001; ɳ2=0,899, 
sendo ɳ2 o eta-square: protocolo de 50% e controle 
(p=<0,0001), 75% e controle (p=0,039) e também entre o 
programa a 50% e 75% (p=0,001).
A Figura 2 mostra que no GT a resposta da PAS durante 
as 24 horas seguintes à realização do protocolo 50% foi 
diferente quando comparado aos demais (F=8,656; 
p=0,005; ɳ2=0,591), sendo ɳ2 o eta-square: protocolo de 
de 50% e controle (p=0,028) e também entre a 50% e 75% 
(p=0,022).
Verificou-se que no GNT a resposta da PAD durante as 
24 horas seguintes à realização dos três protocolos foi 
diferente (F=24,723; p=<0,0001; ɳ2=0,805, sendo ɳ2 o 
eta-square. Protocolos 50% e controle (p=0,002), 75% e 
controle (p=0,002) e 50% e 75% (p=0,002) (Figura 3). Já 
para o GT, a resposta da PAD durante as 24 horas 
seguintes à realização do protocolo de 50% com controle 
(F=177,981; p=0,012; ɳ2=0,522, sendo ɳ2 o eta-square: 
protocolo de 50% e controle (p=0,024) (Figura 4).
Tabela 3 
Valores médios da PAS (mmHg), PAD (mmHg), FC (bpm) e DP (mmHg x bpm) realizados no programa de 75% de 1RME e 
50% de 1RME, no GNT
Exercícios Carga 
PAS
(média±DP)
PAD
(média±DP)
FC
(média±DP)
Duplo-produto
(média±DP)
LT
75% 187,14±9,51 91,43±3,78 144,00±15,97* 26990,0±3669,63
50% 185,71±7,87 91,43±3,78 139,43±15,27* 25948,57±3539,51
SR
75% 177,14±7,56 91,43±3,78 137,86±11,95 24454,29±2704,0
50% 175,71±5,35 91,43±3,78 135,43±8,81 23797,14±1719,29
BP
75% 184,29±7,87 91,43±3,78 137,14±14,24 25245,71±2605,86
50% 182,86±4,88 87,14±4,88 136,57±11,24 24954,29±1935,56
HR
75% 170,0±10,0 90,0±0,0 138,43±7,72* 23550,0±2112,66*
50% 168,57±10,69 87,14±4,88 134,71±5,53* 22730,0±2031,35*
LP
75% 167,14±7,56 82,86±4,88 146,14±5,49 24427,14±1434,06
50% 172,86±11,13 84,29±5,35 141,71±5,31 24494,29±1813,43
LE
75% 182,86±7,56 87,14±7,56 143,14±5,01 26185,71±1620,66
50% 182,86±7,56 84,29±5,35 141,29±3,30 25845,71±1457,78
LC
75% 164,29±5,35 81,43±3,78 133,57±4,43 21948,57±1121,05*
50% 157,14±9,51 81,43±3,78 131,43±4,93 20631,43±1076,05*
AC
75% 160,0±5,77* 81,43±3,78 125,0±7,02* 20014,29±1541,29*
50% 152,86±4,88* 81,43±3,78 121,43±5,68* 18560,0±1019,66*
* Diferenças significativas, p<0,05
GNT - grupo não treinado; PAS - pressão arterial sistólica; PAD - pressão arterial diastólica; FC - frequência cardíaca; DP - duplo-produto; LT 
- lat pulldown; SR - seated row; BP - bench press; HR - high row; LP - leg press; LE - leg extension; LC - leg curl; AC - abdominal crunch; DP - desvio-
padrão;
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Figura 1
Comportamento da pressão arterial sistólica no período de 24 horas no GNT
GNT – grupo não treinado; PAS – pressão arterial sistólica; 1RME – uma repetição máxima estimada
Figura 2
Comportamento da pressão arterial sistólica no período de 24 horas no GT
GT – grupo treinado; PAS – pressão arterial sistólica; 1RME – uma repetição máxima estimada
Figura 3
Comportamento da pressão arterial diastólica no período de 24 horas no GNT
GNT – grupo não treinado; PAD – pressão arterial diastólica; 1RME – uma repetição máxima estimada
Reis et al. 
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Discussão
Na análise aguda das variáveis cardiovasculares observa-
se que apenas alguns exercícios apresentaram diferença 
significativa, com maior magnitude no protocolo de 
maior intensidade.
No GT os exercícios SR, BP, HR, LP e AC na variável FC 
e os exercícios de SR e LP na variável DP apresentaram 
diferenças entre as intensidades. Já no GNT o exercício 
de AC na variável PAS; os exercícios de LT, HR e AC na 
variável FC e os exercícios de HR, LC e AC na variável 
DP apresentaram diferenças significativas entre as 
intensidades de 75% e 50% de 1RME.
Os resultados da PAS e PAD no presente estudo não 
foram diferentes em função da intensidade de treino, 
com exceção do exercício de AC no GNT, que apresentou 
diferença significativa na PAS. Este resultado é 
corroborado com o estudo de Castinheiras-Neto et al.15, 
no qual se verificou que a variável intensidade não teve 
efeito independente na PAS e PAD, apesar da tendência 
do protocolo de maior intensidade em desencadear 
valores superiores dessas variáveis (Tabelas 2 e 3). 
Possivelmente, pode-se atribuir esse comportamento de 
equiparação dos níveis da PAS ao comportamento 
interdependente das variáveis FC, volume sistólico (VS) 
e resistência vascular periférica (RVP), pois o débito 
cardíaco (DC) é o produto da FC pelo VS, e a PAS é o 
produto do DC pela RVP. Ao compreender a dinâmica 
dessas variáveis, pode-se justificar tal achado por essas 
relações, uma vez que o número de repetições, a 
contração muscular, a respiração e outras variáveis do 
TR afetam o VS, a RVP e a resposta adrenérgica que, 
consequentemente, refletem-se nas variáveis DC e PA. 
Pode-se supor que o motivo da similaridade entre as 
intensidades de treino tenha sido desencadeado pela 
diminuição do volume diastólico final, decorrente da 
vaso-oclusão, o que atenua o DC e, consequentemente, 
a PAS no protocolo de maior intensidade, trazendo essa 
variável a valores próximos aos encontrados no protocolo 
de menor intensidade, que dinamicamente proporciona 
valores inferiores na RVP16.
Mais importante que qualquer análise de uma variável 
fisiológica isolada, a análise do DP destaca-se por 
mensurar de forma indireta, porém com boa correlação, 
o consumo de oxigênio do miocárdio, estratificando o 
nível de estresse cardiovascular desencadeado. Nas 
tabelas 2 e 3 observa-se que apenas os exercícios de SR e 
LP nos indivíduos do GT e HR, LC e AC no GNT, 
respectivamente, apresentaram diferenças significativas 
entre as intensidades.
Dessa forma, se forem analisados os resultados 
apresentados no GT, observar-se-á maior valor da FC. 
No exercício de LP essa ocorrência pode ser justificada 
pela posição no aparelho, pois o exercício de LP 
concretiza-se com a elevação dos membros inferiores 
acima do nível do coração; já no exercício de SR, tal fato 
pode ser atribuído à vaso-oclusão da musculatura 
acessória, uma vez que esse exercício exige forte 
contração isométrica da grande cadeia muscular 
posterior. Essas duas situações possivelmente 
Figura 4
Comportamento da pressão arterial diastólica no período de 24 horas no GT
GT – grupo treinado; PAD – pressão arterial diastólica; 1RME – uma repetição máxima estimada
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desencadeiam maior esforço cronotrópico, decorrente 
das exigências hemodinâmicas da musculatura ativa. Já 
no GNT pode-se atribuir tais achados à menor tolerância 
ao efeito cumulativo da fadiga nesses indivíduos, pois 
os exercícios que apresentaram maior estresse 
cardiovascular dispuseram-se ao final do protocolo de 
treino17. Outro fato que se faz de relevante citação, é o 
comportamento díspar da PA em indivíduos com 
características similares18.
No presente estudo controlou-s o tempo de tensão, pois 
algumas investigações constataram queessa variável foi 
determinante na magnitude do estresse cardiovascular 
durante o TR17-19. A corroboração dos resultados aqui 
encontrados com os estudos15,20,21 que detectaram maior 
resposta hemodinâmica nos protocolos de maior 
intensidade se comparados ao de menor intensidade é 
verdadeira. Essa elevação do estresse cardiovascular foi 
desencadeada principalmente pela elevação da FC que, 
provavelmente, emerge da maior demanda metabólica, 
ou seja, maior volume muscular ativo, pois é fato que 
quanto maior a carga mobilizada maior a quantidade de 
fibras musculares ativas.
Apesar de terem sido encontradas maiores resposta 
agudas do TR no protocolo de maior intensidade, em 
indivíduos hipertensos leves, pode-se constatar que os 
dois programas de treino mostraram-se seguros, já que 
nenhum exercício ultrapassou os valores do limiar de 
isquemia do miocárdio.
O comportamento de HPE se apresenta como um evento 
benéfico, principalmente em indivíduos hipertensos. Nos 
resultados do presente estudo (Figuras 2 e 4) referentes 
aos indivíduos treinados, observa-se que o protocolo de 
maior intensidade não ocasionou diferenças significativas 
na PAS (p=0,202) e na PAD (p=0,411) quando comparado 
ao controle. No entanto, observa-se que o protocolo de 
50% de 1RME, se comparado ao controle, mostrou-se 
eficiente no abrandamento dessas variáveis: PAS 
(p=0,028) e PAD (p=0,024).
As Figuras 1 e 2, relativas à PAS e PAD do GNT, 
respectivamente, nos protocolos, 50% e 75% de 1RME 
comparados ao controle, desencadearam reduções 
significativas, o que possibilita afirmar que as duas 
intensidades promovem diminuição da PA em 
hipertensos não treinados. Contudo, apesar dos 
protocolos apresentarem HPE, pode-se observar que a 
magnitude e a duração foram diferentes, quando 
comparados ao repouso, pois o protocolo de menor 
intensidade desencadeou um efeito de maior duração e 
curvas de maior magnitude.
O presente estudo diverge das investigações de Canuto 
et al.11, que reportaram não haver influência das duas 
diferentes intensidades na PA após o TR; de Duncan et al.21 
que reportaram HPE apenas no protocolo de maior 
intensidade; e de Gonçalves et al.22 que relataram 
ineficiência do treinamento resistido em melhorar as 
respostas hemodinâmicas de idosos hipertensos. No 
entanto concorda com a maioria das investigações 
encontradas8-10,23-30, que evidenciaram redução após o TR 
em hipertensos.
Fisher24 constatou que hipertensos sofrem reduções de 
maior magnitude na HPE se comparado a indivíduos 
normotensos, fato que não se pode verificar no presente 
estudo, pois a amostra foi exclusiva de indivíduos 
hipertensos. Concorda-se, porém, com Costa et al.25, que 
evidenciaram resultados mais consistentes em hipertensos 
não treinados comparados a um grupo fenotipicamente 
análogo treinado, bem como com os resultados de 
Oliveira et al.30 que apresentaram resultados similares 
aos do presente estudo no que se refere à intensidade de 
treino, mostrando que intensidades menores acarretam 
resultados mais promissores em hipertensos.
Segundo a literatura, algumas variáveis do TR 
apresentam-se potencialmente intervenientes nesse 
comportamento pós-exercício. Jannig et al.27 relataram 
que a disposição da ordem dos exercícios influencia na 
duração da HPE em homens e mulheres hipertensas; e 
Mediano et al.28 relataram que treinos com volumes 
superiores apresentaram maior influência na magnitude 
dessa resposta depressora em um grupo de hipertensos 
destreinados, o que corrobora com Moraes9 que relataram 
relação sistemática da HPE com os níveis pressóricos 
pré-treinamento. Esses achados divergem dos 
encontrados por Bentes et al.31 que apesar de reportarem 
a HPE não encontraram diferenças significativas entre a 
intensidade e a ordem dos exercícios, porém em amostra 
de mulheres saudáveis.
As características do treino parecem também influenciar 
a HPE. Exercícios para membros superiores apresentaram 
discreta redução da PA após um protocolo de TR se 
comparado com exercícios para membros inferiores, 
assim como intervalos ativos promovem maior HPE em 
mulheres hipertensas8. Assim, percebe-se a complexidade 
da prescrição do TR no deslumbre do efeito hipotensor 
pós-exercício dessa modalidade de treino.
Os estudos que utilizaram o método de MAPA para 
análise do comportamento da PA após o treino em 
hipertensos9,26,30 evidenciaram a HPE. Destaque e mérito 
a investigação de Moraes et al.9 que, após controle 
Reis et al. 
Efeito do Treinamento Resistido em Hipertensos
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endógeno, atribuiu tal comportamento da PA à ação da 
calicreína, um polipeptídio de ação proteolítica que 
possui grande influência vasodilatadora direta e indireta 
por clivagem proteica sobre o bradicinogênio, um 
substrato proteico plasmático, originando assim 
plamacininas, principalmente bradicinina e calidina, 
potentes vasodilatadores que agem diretamente no 
endotélio.
Nenhum outro estudo que se propôs investigar a influência 
do TR na HPE em hipertensos dispôs da análise de algum 
fator intrínseco. Porém esse comportamento também pode 
ser justificado pelo controle neural da circulação, pois 
apesar de existirem poucos estudos que comprovem essa 
resposta após o TR, podem-se supor adaptações a essa 
modalidade de treino, similares às do treinamento 
aeróbio32, uma vez que protocolos de menor intensidade 
desencadeiam aumento da atividade vagal e redução da 
hipertonia simpática após a realização do exercício 
físico30-32. Apesar dos protocolos de baixa intensidade não 
serem os mais recomendados para a promoção potencial 
da força muscular, essas intensidades se mostram 
promissoras em relação aos efeitos cardiovasculares do 
TR, pois desencadeiam com eficácia a HPE.
Assim como Bentes et al.31, este estudo sugere efeitos 
positivos dessa modalidade de treino ao sistema 
cardiovascular. Tal comportamento deve ser observado 
com cuidado, pois qualquer intervenção sem efeitos 
indesejados, capaz de favorecer mínimas reduções nos 
valores tensionais da PA é benéfica, principalmente em 
hipertensos.
Conclusões
Conclui-se que o TR é seguro do ponto de vista 
cardiovascular para indivíduos hipertensos leves. No 
que se refere ao comportamento da PA após o TR, o 
protocolo de menor intensidade mostrou-se mais 
eficiente na promoção da HPE em ambos os grupos, com 
resultados de maior magnitude no GNT.
Potencial Conflito de Interesses
Declaro não haver conflitos de interesses pertinentes.
Fontes de Financiamento
O presente estudo não teve fontes de financiamento externas.
Vinculação Acadêmica
Este artigo faz parte da dissertação de Mestrado em Ciências 
do Desporto de João Paulo Cardoso dos Reis pela Universidade 
de Trás-os-Montes e Alto Douro - Portugal.
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