As recomendações mais atuais para programas de exercícios para hipertensos sugerem que se incluam exercícios aeróbios e resistidos. Em relação a es...

As recomendações mais atuais para programas de exercícios para hipertensos sugerem que se incluam exercícios aeróbios e resistidos. Em relação a essas modalidades de treinamento, quando se trata de pacientes hipertensos, é correto afirmar:

A elevação da PA durante o treinamento aeróbio se dá pela demanda de oxigênio, levando ao aumento do débito cardíaco. No treinamento resistido, a oclusão sobre os vasos em função de contração muscular é o fator determinante. Isso significa que, para um efeito ótimo, trabalhar com repetições até a exaustão em exercícios localizados com cargas moderadas seria o ideal para hipertensos, combinando os fatores que controlam a PA nas duas modalidades.
No que tange ao treinamento aeróbio, a regularidade da prática parecer ser mais importante que a intensidade, uma vez que efeitos favoráveis sobre a PA parecem ocorrer em uma larga faixa de intensidade. Por outro lado, frequências semanais maiores aumentam as chances de ocorrer hipotensão pós-exercício, contribuindo para reduzir os valores pressóricos durante muitas horas nos dias em que se exercita.
Exercícios aeróbios e resistidos não deveriam ser realizados na mesma sessão de treinamento, uma vez que o efeito negativo do segundo sobre a PA anulará os possíveis benefícios do primeiro.
A manobra de Valsalva ajuda no controle da pressão arterial durante o treinamento resistido, mas não deve ser utilizada durante o treinamento aeróbio.
O treinamento resistido é mais efetivo para reduzir a pressão arterial em hipertensos do que o treinamento aeróbio.