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História da Literatura e Literatura Brasileira - Apol 02A

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Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Medeia – [...] De todos os seres que respiram e pensam, nós outras, as mulheres, somos as mais miseráveis. Precisamos primeiro comprar muito caro um 
marido, para depois termos nele um senhor absoluto da nossa pessoa, segundo flagelo ainda pior que o primeiro. [...] Para uma mulher abandonar o marido é 
escandaloso, repudiá-lo impossível. [...] O homem, dono do lar, sai para distrair-se de seu tédio junto de algum amigo ou de pessoas de sua idade; mas nós, 
é preciso não termos olhos a não ser para eles [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EURÍPIDES. Medeia. In: ÉSQUILO; SÓFOCLES; EURÍPIDES. Prometeu acorrentado; Édipo Rei; Medeia. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 171. 
Autor de tragédias gregas, Eurípides levou para o palco situações ligadas ao dia a dia da sociedade grega e à condição da mulher. Entre suas maiores criações 
estão as personagens femininas, como Medeia. Considerando o fragmento citado e o livro-base História da Literatura Universal, o tema central da tragédia 
Medeia é... 
Nota: 10.0 
 
A a mulher que procura se vingar da cidade de Atenas por ciúmes. 
 
B a mãe que mata os próprios filhos por ciúmes e ódio ao marido. 
Você acertou! 
Esta é a alternativa correta porque Eurípedes “escreveu por volta de 100 peças, tornou-se mais popular que Ésquilo e Sófocles e teve os enredos de suas 
tragédias aproveitados por dramaturgos posteriores [...]. Sua versão do mito de Medeia, a história da mãe que mata os próprios filhos por ciúmes, 
emocionou os gregos e é encenada até hoje” (livro-base, p. 69, 70). 
 
C a escrava que se rebela contra a sua condição de opressão. 
 
D a mãe que superprotege os filhos em suas aventuras. 
 
E a mãe que chora a morte dos filhos na guerra. 
 
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. 
Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo. 
Como que se sentiam ainda na indolência de neblina as derradeiras notas da última guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se à luz loura e tenra da aurora, 
que nem um suspiro de saudade perdido em terra alheia. 
A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um farto acre de sabão ordinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no 
lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostravam uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de espumas secas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AZEVEDO, Aloísio. São Paulo: Ática, 2011. (Série Bom Livro). p. 38. 
Aluísio Azevedo foi um dos expoentes da estética naturalista no Brasil. Entre as especificidades dessa corrente literária estava o poder de fixar as personagens 
em tipos, a caracterização de homens e mulheres com aspectos animalescos. Azevedo empregando esses processos criou uma galeria de personagens 
marcantes que compuseram um grande painel social do país. De acordo com o texto acima e o livro-base Literatura Brasileira, sobre as características do 
romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A as cenas narradas têm poucos detalhes, as descrições são breves, são verdadeiros retratos ou quadros da situação. 
 
B os personagens recebem tratamento especial e são caracterizados a partir de sua densidade psicológica. 
 
C o grande personagem é o próprio cortiço, cujo ambiente, em grande medida, molda as personagens do romance. 
Você acertou! 
As alternativas a e b estão incorretas porque o romance é em boa parte composto por minuciosas descrições, as quais têm o papel de estabelecer o 
ambiente no qual as personagens vão derivar suas características, mais determinadas por aspectos naturais do que psicológicos. As alternativas d e e 
também estão erradas porque o Cortiço não apresenta um ambiente saudável e edificante, muito pelo contrário, tampouco faz uma apologia do país, 
algo mais próximo do que fizeram alguns escritores românticos. A alternativa c é a correta pois “o cortiço é apresentado de tal forma que surge 
diante dos olhos do leitor como mais uma personagem do romance. E, com efeito, o cortiço é talvez a principal personagem do livro. As personagens 
estão, em certo sentido, condicionadas ao ambiente. O papel que a descrição cumpre em Azevedo revela talvez uma das principais qualidades de sua 
obra” (livro-base, p. 133-135). 
 
D segundo o determinismo da época, o homem deve ser retratado dentro de um ambiente saudável e edificante, como se lê no Cortiço. 
 
E o romance segue a concepção idílica e ufanista que busca descrever e engrandecer a grandeza econômica do país. 
 
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a passagem a seguir: 
“Antes de findar o primeiro quartel do século começaram a se manifestar em Minas sintomas de descontentamento da metrópole e de hostilidades nos seus 
propostos [sic] à governança das capitanias. Contam-se desde então alguns alvorotos e motins, pomposa e impropriamente apelidados de revoltas e até de 
revoluções pelos historiadores [...] contra o governo local. Reprimidos alguns com a bruta violência com que em todos os tempos todos os governos presumem 
impedir o natural levante contra os seus desmandos, a sua repressão apenas serviu para desenvolver ou acirrar a animadversão do brasileiro contra o reinol”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VERÍSSIMO, José. História da Literatura brasileira. Rio de Janeiro: Francisco Alves; Paris: Livraria Aillaud e Bertrand, 1916. p. 127 
Os homens de letras, como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Silva Alvarenga, reuniram-se em torno das ideias que 
convulsionaram a Europa, advinda do movimento Iluminista. Isso acirrou o sentimento de autonomia e independência em relação a Portugal. Por isso, esses 
homens, além de escritores árcades, participaram de um movimento que reivindicava independência e tinha cunho separatista. Considerando a citação 
acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, esse movimento entrou para a história como... 
Nota: 10.0 
 
A Independência do Brasil 
 
B Conjuração Baiana 
 
C Guerra dos Farrapos 
 
D Inconfidência Mineira 
Você acertou! 
Comentário: 
“Os poetas neoclássicos Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Silva Alvarenga participaram do movimento da 
Inconfidência Mineira. Cláudio Manuel da Costa, inclusive, entrou para a história conhecido como o advogado do movimento. Todos eles foram 
seriamente punidos: o primeiro morreria na prisão em circunstâncias misteriosas; o último passaria alguns anos presos e seria mentos dos próceres da 
Independência; os outros dois seriam desterrados para a África” (livro-base, p. 55). 
 
E Revolta de Vila Rica 
 
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a passagem a seguir: 
“Anquises acabara de falar; conduz seu filho, assim como a Sibila, para o meio dos grupos e da multidão burburinhante [e retoma a palavra:]. ‘Agora te direi 
que glória aguarda no provir a raça de Dárdano, que netos de raça itálica te são reservados, almas ilustres e que devem revestir nosso nome; revelarei teus 
destinos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VERGILIO. Eneida. Trad.Tassilo Orpheu Spalding. São Paulo: Cultrix, 2008, p. 127. 
A passagem faz parte do sexto livro da Eneida, de Virgílio. Nessa altura do poema, Eneias está no mundo dos mortos, onde encontra Anquises, seu pai, que 
prevê os acontecimentos futuros do herói. Considerando a passagem e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, sobre a obra de Virgílio, 
é correto afirmar que: 
Nota:10.0 
 
A a visão de Virgílio é pessimista, já que via com maus olhos o império de Augusto, sob o qual viveu. 
 
B a obra de Virgílio retrata de forma detalhada o autoritarismo do governo do imperador Augusto. 
 
C a obra de Virgílio se reduz à Eneida, na qual buscou imitar Homero, só que de forma mais otimista. 
 
D o sentido de utopia está presente em todas as obras de Virgílio, além de um senso de justiça e de civismo. 
Você acertou! 
Esta é a alternativa correta porque as obras de Virgílio, apesar do tom melancólico, tinham como o eixo a utopia, ou seja, a esperança de dias melhores. 
Além disso, tinha um estilo e espírito diferentes dos de Homero; “‘O estilo ‘rápido, direto e nobre’ [de Homero] é substituído por certa dignidade 
melancólica e monótona; o espírito bélico, pelo civismo e o senso de justiça” (livro-base p. 90). As alternativas [a], [c] e [e] estão incorretas pelos mesmos 
motivos apontados. A alternativa [b] está incorreta porque Virgílio foi um dos escritores que louvaram o regime de Augusto. 
 
E a obra de Virgílio está ligada à de Homero por repetir-lhe o espírito bélico da Ilíada e o estilo rápido e direto. 
 
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“[...] Deus disse: ‘Que a terra verdeje de verdura: ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem sobre a terra, segundo sua espécie, frutos contendo 
sua semente’, e assim se fez. A terra produziu verdura: ervas que dão semente segundo sua espécie, árvores que dão, segundo sua espécie, frutos contendo 
sua semente, e Deus viu que isso era bom. Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GORGULHO, G. da S.; STORNIOLO, I.; ANDERSON, A. F. (coordenadores). Gênesis. In: ______. A Bíblia de Jerusalém. Trad. Vários. Nova edição revista. São Paulo: Paulinas,1985, p.31, 32. 
As narrativas consideradas inaugurais da história da literatura universal têm semelhanças de forma e conteúdo que as aproximam para além das diferenças 
contextuais que as geraram. Considerando o fragmento de texto citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre questões e temas 
comuns a essas obras, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A Os temas mais recorrentes eram os relativos aos tratados de etiqueta, ligados às cortes das cidades-Estado regidas por príncipes e afins. 
 
B As questões que aparecem em todos esses textos se ligam às perguntas sobre a constituição da literatura e dos gêneros literários. 
 
C A questão da autonomia da mulher em face da dominação patriarcal está presente nesses textos inaugurais. 
 
D Entre as questões centrais estavam as reflexões sobre a criação do mundo, do homem, do lugar de onde vem o homem ou para onde ele 
vai. 
Você acertou! 
Textos como o Gilgamesh, O livro dos Mortos, o Velho Testamento, entre outros buscam responder a essas questões: “Pensando nessas obras tidas 
como inaugurais, uma das questões centrais, que inquietava os primeiros pensadores ou artistas, era a de compreender a criação do mundo ou saber 
quem somos nós e de onde viemos. Assim, as primeiras narrativas tinham como tema a criação do mundo e eram longos textos, provavelmente em 
versos [...] (livro base, p. 32). As demais alternativas estão erradas porque não eram temas comuns à discussão sobre a etiqueta da corte, debate que 
começou no Renascimento, com obras como O cortesão, entre outras; nem sobre os gêneros literários, ainda que haja passagens sobre a origem da 
linguagem, o poder das palavras, etc. A discussão inicial sobre gêneros se dará na esfera da filosofia, com Platão e Aristóteles; tampouco se discutem a 
autonomia da mulher, algo que só virá muito mais tarde, ainda que já na Antiguidade haja personagens femininas poderosas como Antígone e Medeia e 
até Xerazade, das Mil e uma noites; e muito menos os feitos de cavalaria, que são temas pertencentes à literatura medieval. 
 
E Os temas estavam ligados aos feitos dos heróis de cavalaria, cuja ênfase recaía nos valores como a honra, coragem e a fortaleza. 
 
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a citação a seguir: 
“O início do século XIX autonomista e nacionalista constitui um desses períodos para a literatura brasileira, que havia três séculos vinha buscando um caminho 
seu entre a imitação e a invenção, entre a adequação e a revolta. É o momento em que a imprensa toma a si a tarefa de ‘europeizar’ o Brasil (e aqui Europa 
quer dizer não Portugal [...]), contribuindo de modo determinante para a formação de uma inteligência nacional”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STEGAGNO-PICCHIO, Lucia História da literatura brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar/Lacerda Editores, 2004, p.157. 
É no século XIX e com o romantismo que o processo de consolidação do sistema literário brasileiro articula-se. Para tanto, dois eventos históricos contribuíram 
para que essas condições se estabelecessem por definitivo na vida brasileira. De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura 
Brasileira, são eles: 
Nota: 10.0 
 
A A vinda da família real portuguesa (1808) e a Proclamação da Independência (1822). 
Você acertou! 
“O primeiro evento corresponde à vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808. Trata-se de um momento decisivo de nossa história, pois a 
transferência da família real implicou uma mudança significativa na relação Brasil-Portugal. Em 1810, D. João VI abre os portos brasileiros às nações 
amigas, principalmente Inglaterra, permitindo, assim, a inserção do mercado interno brasileiro no concerto das nações, quebrando o asfixiante pacto 
colonial. A até então colônia portuguesa é elevada, em 1815, ao estatuto de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Nessa sequência de medidas 
metropolitanas, as classes dirigentes brasileiras não só foram absorvidas pela nova forma de administração implantada no Brasil como acabaram 
desempenhando, comparativamente aos séculos anteriores, um papel muito mais ativo nos rumos do país. 
[...] Um segundo evento histórico dinamiza ainda mais essa nova configuração pela qual passou o Brasil: a Proclamação da Independência, em 1822. A 
maior participação das classes dirigentes na administração do Brasil, as reconfigurações econômicas realizadas pelos novos rumos da política portuguesa 
e o progresso material implementado aqui permitiram, juntamente com alguns outros fatores históricos, o surgimento de uma consciência nacional na 
população brasileira. [...] O sentimento nacionalista, intensificado pelas grandes mudanças que a presença da corte portuguesa proporcionou, foi um 
vetor ideológico importante não só para a cruzada civilizatória nos trópicos, como também para que se forjasse uma literatura nacional. Foram esses dois 
eventos históricos, portanto, que possibilitaram a consolidação do sistema literário durante o romantismo”. 
(Livro-base, p. 74-76). 
 
B A vinda da família real portuguesa (1808) e a Abolição da escravidão (1888). 
 
C A Proclamação da Independência (1822) e a Proclamação da República (1889). 
 
D A Proclamação da Independência (1822) e o início do Segundo Reinado (1840). 
 
E A vinda da família real portuguesa (1822) e a Proclamação da República (1889). 
 
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de poema abaixo: 
“Vozes veladas, veludosas vozes 
Volúpia dos violões, vozes veladas 
Vagam nos velhos vórtices velozes 
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas 
...........................................................”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CRUZ e SOUSA, J. Violões que choram. In: CRUZ E SOUZA, J. Obra completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1961. p. 124. 
A poesia do poeta catarinense Cruz e Souza faz parte do cânone simbolista nacional. Esse movimento estético buscou reagirà objetividade em arte que 
fundamentava tanto o parnasianismo como o realismo-naturalismo. Considerando os versos acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre o 
simbolismo, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A os simbolistas buscaram tanto prosa quanto na poesia representar a realidade da forma mais exata possível. 
 
B os simbolistas procuraram por meio do uso de metáforas e outras figuras de linguagem representar o que se passava em seu mundo 
interior. 
Você acertou! 
A alternativa b está correta, porque os simbolistas buscavam uma “linguagem sugestiva [...] que fundiu a palavra, a imagem e a sonoridade. Daí o símbolo 
ser o recurso por excelência utilizado pelos poetas desse movimento. ‘O símbolo significaria a tentativa de representar [...] por meio de metáforas 
polivalentes todo o conteúdo vago e multitudinário do mundo interior do poeta’” (livro-base, p. 147). As demais alternativas são inválidas pois os 
simbolistas não visavam à representação exata da realidade; nem manifestavam engajamento político em seus versos, nem usavam uma linguagem literal, 
muito pelo contrário; tampouco buscavam elaborar explicações detalhadas de objetos do mundo (livro-base, p. 141-147). 
 
C entre as principais características dos poetas simbolistas estava o engajamento político, que se manifestava em seus versos. 
 
D os simbolistas empregavam uma linguagem literal, concisa, de modo a representar fielmente os traços do meio rural. 
 
E a paráfrase era um dos recursos retóricos mais empregados pelos simbolistas, pois prezavam a explicação detalhada dos objetos do mundo. 
 
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Não se trata com efeito de ser brasileiro à Chateaubriand, o que é, como vimos há pouco, aceitar uma visão de estrangeiro, inclinado a ver o exótico e, 
confinando a ele os escritores, negar-lhes acesso aos grandes temas universais [...]. Trata-se de descrever e analisar os vários aspectos de uma sociedade, 
no tempo e no espaço, exprimindo a sua luta pela autodefinição nacional como povo civilizado, ligado ao ciclo da cultura do Ocidente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. A formação da literatura Brasileira – momentos decisivos. 10. ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006, p. 680. 
O trecho acima foi extraído das páginas finais de Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido. Nessa altura do livro, o crítico vê os traços de 
amadurecimento de nossa literatura, o que vai tomando forma a partir do romantismo e do arcadismo. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-
base Literatura Brasileira, para Candido, a consolidação da literatura brasileira se dá com: 
Nota: 10.0 
 
A Machado de Assis 
Você acertou! 
Alternativa a porque, para Candido, a partir de Machado de Assis “a literatura brasileira entra em uma nova etapa. É momento em que toma corpo e se 
complexifica do ponto de vista formal”. Segundo Candido, a literatura passa, no final do século XIX, a se aprofundar e se organizar de modo programático 
e consciente. Nesse momento “houve uma reflexão sobre a validade dos pressupostos estéticos e ideológicos oitocentistas”. (Livro-base, p. 18). 
 
B José de Alencar 
 
C Gonçalves Dias 
 
D Tomás Antônio Gonzaga 
 
E Castro Alves 
 
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Como se vê, não convém separar a repercussão da obra da sua feitura, pois, sociologicamente ao menos, só está acabada no momento em que repercute e 
atua, porque, sociologicamente, a arte é um sistema simbólico de comunicação inter-humana, e como tal interessa ao sociólogo. Ora, todo processo de 
comunicação pressupõe um comunicante, no caso o artista; um comunicado, ou seja, a obra; um comunicando, que é o público a que se dirige”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. A literatura e a vida social. In: CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006. p. 31. 
No fragmento acima, Candido discute como a obra de arte pode ser vista pelo olhar da sociologia. Com ferramentais similares, Candido definiu a literatura de 
modo a poder escrever uma história da literatura brasileira fundamentada em um princípio organizador. De acordo com o texto acima e com os conteúdos 
propostos no livro-base Literatura Brasileira, Antonio Candido define a literatura como: 
Nota: 0.0 
 
A toda e qualquer produção humana que tenha livre circulação, desde que haja receptores textuais. 
 
B sistema de obras ligadas por aspectos comuns, como produtores literários, conjunto de receptores e um mecanismo transmissor. 
Candido entende literatura como “um sistema de obras ligadas por denominadores comuns, que permitem reconhecer as notas dominantes duma fase. 
Estes denominadores são, além das características internas (língua, temas, imagens), certos elementos de natureza social e psíquica, embora literariamente 
organizados, que se manifestam historicamente e fazem da literatura aspecto orgânico da civilização”(livro-base, p. 16). 
 
C conjunto de manifestações humanas que capacitam o homem para interagir entre si, seja cordialmente ou violentamente. 
 
D literatura é uma manifestação simbólica estrutural singular, que independe de sua circulação ou meio de recepção. 
 
E manifestação artística sem ligação alguma com expressões e possibilidade externas, nesse sentido, sem conexão com a sociedade. 
 
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A literatura foi considerada parcela dum esforço construtivo mais amplo, denotando o intuito de contribuir para a grandeza da nação. Manteve-se durante todo 
o Romantismo este senso de dever patriótico, que levava os escritores não apenas a cantar a sua terra, mas a considerar as suas obras como contribuição ao 
progresso”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. São Paulo: Martins, 1959. p. 10. 
No trecho acima, Antonio Candido define alguns aspectos sobre uma maior delimitação do papel do escritor após a Independência do Brasil. Considerando o 
fragmento acima e o livro-base Literatura Brasileira, sobre o papel que o escritor brasileiro assume nesse período, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A era o de propagar as belezas da terra portuguesa como um conforto necessário aos lusitanos que aqui permaneceram. 
 
B era o de se tornar um agente ativo no campo cultural para a consolidação da pátria ao promover a independência literária. 
Você acertou! 
“O escritor é, nesse momento histórico, um agente ativo que, no campo cultural, busca participar da consolidação da pátria ao promover a 
independência literária do Brasil. Aliás, o sentimento patriótico que toma conta do país recém-independente foi a diretriz ideológica que uniu todos na 
aspiração de criar uma pátria e uma literatura” (livro-base, p. 78). 
 
C era o de criar elegias para o imperador de modo a estimulá-lo a declarar a independência. 
 
D era o de promover os ideais revolucionários populares, sobretudo o dos escravos, afim de conquistar a abolição da escravidão. 
 
E era garantir os ideais patrióticos, promover a ordem e o progresso e celebrar os êxitos do novo governo.

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