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Doenças do sistema fagocítico mononuclear com características clínicas e epidemiológicas muito diversas Dribla o sistema fagocítico e se multiplica dentro das células fagocíticas Leishmaniose visceral (calazar) Leishmaniose tegumentar americana (acomete homem e animais domésticos e silvestres) Leishmaniose cutânea Forma lesões ulcerosas indolores únicas ou múltiplas Leishmaniose cutâneo-mucosa Lesões agressivas na mucosa que afetam as regiões nasofraíngeas Leishmaniose cutâneo-difusa Lesões nodulares não ulceradas Leishmaniose cutânea e mucocutânea Leishmania braziliensis L. guyanensis L. laisonsi Leishmaniose cutânea difusa L. amazonensis L. mexicana L. pifanoi Leishmaniose visceral L. chagasi L. infantum L. donovani Diferenciação das espécies Análise morfológica das formas evolutivas Estudo do DNA, RNA e isoenzimas Distribuição geográfica Aspectos clínicos da infecção humana Leishmaniose tegumentar (cutânea e cutâneo-mucosa) No brasil foi identificada em 1909 durante a construção da estrada de ferro no estado de SP em Bauru Foi denominada úlcera de Bauru ou ferida brava Acomete praticamente todos os estados tendo maior concentração no norte e nordeste do Brasil Ciclo heteroxênico Hospedeiros vertebrados e invertebrados sem diferenciação entre definitivo e intermediário Reprodução nos dois hospedeiros é por divisão binária Hospedeiro invertebrados são os mosquitos flebotomíneos da subfamília Phebotominae do gênero Luizomyia Leishmaniose tegumentar Leishmaniose tegumentar Leishmaniose tegumentar Pietra Rosa TXIX No mundo existem mais de 980 espécies de flebotomíneos sendo que destas 30 formas comprovadas como vetores das Leishmanioses No Brasil Formas tegumentares Luizomyia intermedia L. cruzi L. wellcomei L. whitamanni Forma visceral L. longipalpis Algumas espécies de flebotomíneos apresentam estreita relação com algumas espécies de leishmania bem como com seus reservatórios, sendo, portanto, vetores específicos dos agentes etiológicos de algumas formas clínicas da leishmaniose em cada região Amatigotas Esféricas Um único núcleo Apresentam cinetoplasto (em forma de bastão) Flagelo interiorizado Forma evolutiva intracelular Forma evolutiva infectante para o vetor Forma evolutiva de multiplicação Encontrada dentro do organismo dos hospedeiros vertebrados Promastigotas Alongadas Flagelo livre Apenas um núcleo Cinetoplasto (em forma de bastão) Forma de multiplicação no hospedeiro invertebrado Forma evolutiva infectante para o hospedeiro vertebrado Paramastigotas Encontradas somente nos invertebrados Aderidas ao epitélio do trato digestivo do vetor devido ao flagelo curto Quando livres e possuem capacidade de multiplicação são chamadas de promastigotas Ciclo heteroxênico A dispersão da doença nas mais variadas regiões do Brasil tem como fator a grande variabilidade de hospedeiros vertebrados que, epidemiologicamente, se compitam como reservatórios da doença Ciclo no hospedeiro invertebrado O mosquito durante o hematofagismo ingere as formas amastigotas que acompanham o sangue e a linfa do hospedeiro vertebrado contaminado. Ao serem ingeridas essas amastigotas vão para o intestino do inseto onde evoluem para paramastigoas e posteriormente para promastigotas ou diretamente para promastigotas. As promastigotas no intestino se multiplicam por divisão binária e se acumulam na região da faringe do inseto. Após essa replicação ocorre a metaciclogênese (migração das formas promastigotas para a parte anterior do tubo digestivo do vetor), acumulando as promastigotas na região da faringe do inseto. Ciclo no hospedeiro vertebrado Durante o hematofagismo do mosquito fêmea (mosquito palha) contaminado, com sua mandíbula o inseto é capaz de cotar o tecido subcutâneo formando um afluxo de sangue onde são depositadas as formas promastigotas metaciclicas provenientes da região anterior do trato digestório do mosquito (inoculação da forma parasitária). Após a inoculação das prosmatigotas e ação da saliva do inseto ocorre iteração das paormastigotas com a superfície dos macrófagos via receptores de membrana que facilitam a entrada do parasita e sua sobrevivência no interior da célula após essa interação ocorre a emissão de pseudópodes realizando a fagocitose do parasita o envolvendo Amastigotas Promastigotas Paramastigotas Ciclo no hospedeiro invertebrado Ciclo no hospedeiro vertebrado no vacúolo parasitófilo. Dentro do vacúolo as promastigotas evoluem para amastigotas estando adaptadas ao novo meio e resistem a ação dos lisossomos e se multiplicam dentro do vacúolo parasitófilo dentro dos macrófagos por divisão binária. Após uma grande replicação o macrófago se rompe e libera as formas amastigotas nos tecidos, onde são novamente fagocitadas, iniciando no local da picada uma reação inflamatória. Estratégias de escape Saliva do inseto: anticoagulante, vasodilatador e antiagregador plaquetário, favorecendo o fluxo de sangue e o acúmulo de linfa Outros mediadores da saliva possuem efeitos quimiotáticos (rápida infiltração de neutrófilos e recrutamento de macrófagos) e atividade imunorreguladora (interação e proliferação de macrófagos, impedindo a ação efetora para destruição do parasita) Maxadilan: Mais potente vasodilatador conhecido Possui efeitos imunomodulatórios Inibe a apresentação de Ag de Leishmania pelos macrófagos Inibe a secreção de citocinas do padrão Th1 (IL-12 pelo macrófago e INF γ pelo Th1) Citocinas tipo II (IL-4) e citocinas imunomoduladoras (IL-10) agem suprimindo a resposta celular pela ausência de Il-12 e INF γ, favorecendo o sucesso da infecção Adesão As formas promastigotas possuem o complexo lipofosfoglicano (LPG) e a gp63 A gp63 é encontrada também nas amastigotas LPG que recobre a promastigota impede que ocorra a ligação do sistema complemento diretamente a membrana do parasita Impede sua lise pela formação do MAC Gp63 é responsável pela clivagem do fator C3b em iC3b (forma inativa) Impede a lise do parasita Internalização Endocitada mediada por receptores da superfície do macrófago Promastigotas utilizam o iC3b para se ligar ao receptor CR3 que promovem a fagocitose sem aumentar a atividade respiratória da célula (sem o aumento da formação de radicais livres) – entrada silenciosa O LPG das promastigotas permite a adaptação às condições do novo ambiente (dentro do vacúolo parasitófilo) A diferenciação para forma amastigota é uma condição para a sobrevida do parasita no fagolisossomo Gp63 degrada enzimas lissossomais Período de incubação: duas semanas a três meses No início da infecção as formas promastigotas são inoculadas na derme e as células destruídas pela picada do mosquito e pela saliva atraem para a área células fagocíticas. Ao serem fagocitadas as promastigotas se transformam em amastigotas que iniciam a divisão binária. A lesão inicial é caracterizada por um infiltrado inflamatório composto principalmente de linfócitos e macrófagos na derme, sendo os macrófagos preenchidos por amastigotas. O curso da doença é variado e as lesões iniciais são semelhantes independentemente do tipo de leishmaniose Lesão inicial: Auto cura ou Lesão inicial pode regredir espontaneamente ou permanecer estacionária Pode evoluir para um nódulo dérmico (histiocitoma), localizado no sítio da picada O Histiocitoma ou nódulo dérmico pode evoluir para (dependendo da espécie envolvida): Desenvolve-se uma lesão inflamatória local que evolui para uma necrose, resultando na desintegração da epiderme da membrana basal que culmina com a formação de uma lesão ulcerocrostosa Quando ocorre a perda da crosta observa-se uma pequena úlcera com bordas ligeiramente salientes e fundo granuloso a qual pode progredir se desenvolvendoem uma típica úlcera leishmaniótica (LC) O aspecto morfológico da úlcera leishmaniótica pode ser reconhecida imediatamente Simultaneamente ou em seguida ao aparecimento do histocitoma pode ocorrer a disseminação linfática ou hematogênica, produzindo metástases cutânea, subcutânea ou mucosa (LCM ou LCD) Lesões disseminadas, sem formação de úlceras (lesões nodulares) = LCD Formação de várias úlceras principalmente na região nasofaríngea = LCM Leishmaniose cutânea (LC) Ulceras únicas ou múltiplas confinadas na derme com a epiderme lacerada Úlceras leishmanióticas típicas Lesões indolores e inicialmente secas (sem pus) Contaminações bacterianas levam à formação de pus Localização preferencial em áreas do corpo descobertas Para diagnóstico é coletado um material (raspado) da borda da lesão onde a concentração de parasitas é muito maior nas fazes iniciais da lesão À medida que a lesão vai cicatrizando e a ulcera se torna crônica, a tendência é a diminuição da quantidade de parasitas Leishmaniose cutâneo mucosa (LCM) Conhecida como nariz de anta Principal agente etiológico: L. braziliensis Mesmo após meses ou anos da lesão inicial esse parasita forma lesões destrutivas secundárias envolvendo mucosas e cartilagem Essas lesões secundárias podem ocorrer ou por extensão direta de uma lesão primária ou por disseminação hematogênica ou linfática Lesões nas mucosas do nariz, boca, faringe, laringe Em alguns casos pode ocorrer destruição de toda a parte cartilaginosa do nariz Início: coriza crônica, obstrução nasal e destruição do tecido (dor) Primeiro sinal de comprometimento mucoso: eritema, discreto infiltrado inflamatório no septo nasal (coriza constante e posteriormente um processo ulcerativo) Evolui para a destruição de cartilagens e ossos do nariz Atingindo vestíbulo, asas do nariz, assoalho da fossa nasal e palato mole Expansão para faringe e laringe Desce para faringe podendo comprometer a laringe e traqueia A destruição do septo nasal é o que provoca a alteração anatômica, ocasionando o aumento do órgão (fase que caracteriza o nome nariz de anta) Após a destruição do septo o nariz cai Mutilações geram dificuldade para respirar, falar e se alimentar Leishmaniose cutâneo difusa Agente etiológico: L. amazonensis Lesões com aspecto de vesículas (não ulceradas) disseminadas no corpo Início: úlcera única Evolui para a disseminação linfática ou hematogênica de macrófagos parasitados Em pacientes sem causa conhecida de imunodeficiência a leishmaniose pode evoluir para uma ausência de resposta celular específica para os antígenos de leishmania, chamada de anergia imunológica Tem uma capacidade de interferir negativamente em vários mecanismos imunológicos necessários para a geração de uma resposta imune específica, evidenciada pela ausência de proliferação linfocitária assim como pela baixa produção de INF-γ e produção elevada de IL-10 Competição antigênica com predomínio dos antígenos que leva a uma resposta com predomínio da produção de citocinas antagônicas ao IFN-γ como a IL-10 Leishmaniose cutânea (LC) Leishmaniose cutâneo mucosa (LCM) Leishmaniose cutâneo difusa (LCD) Clínico Observação da lesão e anamnese (confusão com câncer) Dados epidemiológicos são de grande importância Diagnóstico diferencial para otras demartoses com lesões parecidas (hanseníase, tuberculose cutânea, câncer, úlcera tropical, etc.) Parasitológico Pesquisa de amastigotas Biópsia Escarificação nas bordas da lesão: retirada de um fragmento e realização de um esfregaço em lâmina por aposição e depois corado Análise da lâmina por microscopia por um profissional bem treinado Coleta do material deve ser feita em lesões recentes pela maior concentração de macrófagos repletos de amastigotas (lesões crônicas tem maior dificuldade para encontrar parasitas) O material também pode ser colocado em meio de cultura (pesquisa) e posteriormente análises por biologia molecular Imunológicos Avaliação da resposta celular: Teste de Montenegro Inoculação intradérmica de Ag (promastigotas mortas) Avaliação da reação de hipersensibilidade tardia Reações positivo = nódulo ou pápula (formação de uma resposta inflamatória local) que atinge o auge em 48 a 72h, mas que regride em seguida Nódulo tem que ser maior ou igual a 5mm no local de inoculação Leishmaniose cutâneo difusa Paciente encontra-se em estado de anergia Resposta imune está comprometida Teste de Montenegro não é eficiente para o diagnóstico de LCD Aspirar o conteúdo das pápulas Métodos imunológicos Avaliação da resposta humoral Imunofluorescência indireta Antimoniaias (desde 1912): Tártaro antimonial de potássio Atualmente: glucantime (droga de primeira escolha) Tratamento até a total cicatrização da úlcera Ministério da saúde: 20mg/Kg/dia – 20 dias para a LC 20mg/Kg/dia – 30 dias pala LCM Via intramuscular (pode ser endovenoso ou local) Proibido em gestantes (retardo mental) e cardíacos (distúrbios da repolarização ventricular) Tratamento longo (fiscalização do tratamento para seu sucesso) Mecanismo de ação dos antimoniais Inibição enzimática da via glicolítica Tanto a glicólise quanto a oxidação dos ácidos graxos das amastigotas são inibidos, reduzindo a produção de ATP Clínico Parasitológico Imunológico Leishmaniose cutâneo difusa Métodos imunológicos LCD Não responde ao tratamento Solustibosan (gluconato de antimônio sódico) é mais indicado Recomendação para gestantes ou coinfectados com HIV Formulação lipídica de anfotericina B (1mg/Kg – 14 dias via intravenosa) Mecanismo de ação: age na permeabilidade da membrana Tratamento caro Controle difícil em áreas florestais Áreas domiciliares: uso de inseticidas Proteção individual: repelentes e mosquiteiros Proteção coletiva: limpeza de quintais e terrenos Amazônia: construção de casas a 500m da mata Diagnóstico precoce Secretarias municipais de saúde: tratamento adequado Conhecida como Calazar neotropical 3º enfermidade transmitida por vetores mais relevante da atualidade Pobreza, desnutrição, uso de fármaco imunossupressores, drogas injetáveis e coinfecção com HIV Leishmania (L.) infantum chagasi – nas américas Luizomyia longipalpis (nas américas) Luizomyia evansi (Colômbia, Venezuela) Luizomyia cruzi (Mato grosso do Sul) Doença infecciosa sistêmica de evolução crônica caracterizada por febre irregular de intensidade média de longa duração, eplenomegalia, hepatomegalia acompanhada de anemia, trombocitopenia, hipergamaglobolinemia e hipoalbuminemia Estado de debilidade progressiva contribui para caquexia e óbito se não for submetido a tratamento específico Coinfecção com HIV dificulta o diagnóstico Associação de casos ao uso de drogas pelo compartilhamento de seringas e agulhas (esse tipo de transmissão tem aumentado na ausência de vetores e reservatórios) Leishmaniose visceral Leishmaniose visceral Leishmaniose visceral Semelhante ao da leishmaniose tegumentar Migração das amastigotas para órgãos linfoides (baço, medula óssea e linfonodos) Outros órgãos afetados: intestino, pulmões, pele e rins Visceralização Ciclo no vetor ocorre da mesma maneira que a LT Ciclo no hospedeiro vertebrado se inicia da mesma maneira (inoculação) Evasão do SI da mesma maneira Migração das amastigotas do foco de infecção para os órgãos linfoide mais próximos e posteriormente ocorre a visceralização (disseminação dos órgãos linfoides para outras partes do organismo) A disseminação ocorre pelas células dendríticas, que transportam as amastigotas aos linfonodos mais próximos a partir do local da infecção e também atuam na estimulação da fagocitose das amastigotas pelos macrófagos, aumentando a infecção Transmissão pelo vetor Picada da fêmea infectada de Luizomyia Transfusãosanguínea Compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas Transmissão congênita Cães e humanos Rara Pode ocorrer por meio de células do sistema fagocítico mononuclear contaminadas que atravessam a placenta ou pelo contato do sangue materno com o sangue fetal durante o parto Grau de controle imunológico determinará a sintomatologia 30% dos casos são assintomáticos A Leishmania é um parasita de células do sistema fagocítico mononuclear principalmente do baço, fígado, linfonodos, medula óssea e nas fases mais avançadas da doença são raros os órgãos não atingidos Febre irregular Esplenomegalia Achado mais importante e frequente Na fase inicial pode não ocorrer ou pouco acentuada Hepatomegalia Outra característica forte da doença Órgão consistente e firme e ocasionalmente mostra congestão passiva Medula óssea Encontrada com hiperplasia e densamente parasitada Eritropoiese a granulopoiese desregulada nas fases mais avançadas Forte anemia Geralmente normocítica e normocrômica Alteração grave e importante Perda de apetite, emagrecimento Alterações nos rins Amastigotas raramente se encontram nos rins A complicação renal está associada com a presença de imunocomplexos circulantes Alterações pulmonares, dos linfonodos, no aparelho digestivo e na pele Linfonodos geralmente aumentados Comprometimento pulmonar: tosse seca Alterações do sistema digestivo: excessiva proliferação de células do sistema fagocítico mononucleas, principalmente no jejuno e íleo com a presença das amastigotas, ocorre edema e alongamento das vilosidades sem alterações na arquitetura da mucosa e vasos linfáticos Alterações cutâneas mais frequentes são descamação e queda de cabelo Falta de tratamento: óbito de 90% dos casos Morte pode ocorrer pelo parasitismo, porém geralmente ocorrem devido a hemorragias e infecções oportunistas Hemorragias digestivas e icterícia são indicativos de gravidade Tosse não produtiva, diarreia e dor abdominal são as principais queixas registradas na fase aguda da infecção Com a progressão da doença o paciente pode apresentar progressivamente: anemia, hemorragia gengival, edema, icterícia, ascite Anorexia e desnutrição aumentam a debilidade física Clínico Sintomatologia não específica Parasitológico Punção de medula óssea, baço, fígado e linfonodos ou biópsia (embora a punção do baço seja uma técnica sensível, apresenta riscos para o paciente- ruptura do baço) Fixação em lâmina Meio de cultura Inoculação em animais Biologia molecular (análise dos materiais) Imunológicos ELISA e imunofluorescência indireta Glucantime Ministério da saúde: 20mg/Kg/dia – 20 dias Via intramuscular ou endovenosa Formulações lipídicas de anfotericina B Menos efeitos colaterais Diagnóstico e tratamento dos doentes Eliminação dos cães com sorologia positiva ou tratamento Combate às formas adultas do inseto vetor Clínico Parasitológico Imunológico A leishmaniose visceral canina no Brasil é considerada importante pois além de ser prevalente o grande número de cães parasitados serve de fonte de infecção para o vetor, sendo o cão, portanto, um principal elo doméstico para transmissão desse parasita. Maioria dos cães não manifestam os sintomas da doença (aparência sadia)
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