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6 - EXCIPIENTES FARMACÊUTICOS(1)

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EXCIPIENTES FARMACÊUTICOS
Prof. Msc. David Souza Silva
 Constituintes da formulação diferente do 
princípio ativo;
 Substâncias capazes de facilitar a administração e 
proteger o fármaco
O que são excipientes?
Qualquer substância, diferente do fármaco, que tem sua segurança
avaliada e, a partir de então, pode ser incluída na forma farmacêutica,
com as seguintes intenções:
 possibilitar a preparação do medicamento;
 permitir a administração de doses exatas;
 fornecer estabilidade química ao fármaco;
 fornecer estabilidade física e microbiológica à preparação;
 melhorar a disponibilidade biológica do fármaco;
 garantir a aceitabilidade do paciente;
 melhorar ou promover qualquer outro atributo relacionado, não
somente à segurança, mas também, à efetividade do produto durante a
estocagem ou uso.
IPEC (International Pharmaceutical Excipient Councils)
O que são excipientes?
 Constituintes essenciais, que garantem o desempenho, a 
segurança do medicamento e a obtenção do efeito
devendo ser, 
considerações
portanto objetos de 
durante a fase de pré-
terapêutico,
importantes
formulação.
A qualidade dos medicamentos depende não
só dos princípios ativos e dos processos
empregados, mas também do desempenho
dos excipientes.
Excipiente
Facilitar a 
administração 
dos princípios 
ativos
Assegurar a
estabilidade
Melhorar a 
eficácia do 
princípio ativo
Inércia
Diante do P.A
Material de 
acondicionamen 
to
Organismo
Funções de um excipiente na forma farmacêutica.Adaptado deANSEL,2000.
INERTE 
INATIVO
• Inativo - desprovido de atividade farmacológica 
intrínseca !
• Inerte – substância que não reage !
Excipientes não são totalmente 
inertes. Nem mesmo os excipientes 
comumente usados são considerados 
farmaceuticamente inativos.
Os excipientes farmacêuticos podem ser 
os responsáveis por inúmeras 
Reações Adversas a Medicamentos
Uma alteração de uma mistura de excipientes pode
resultar numa diferente biodisponibilidade do princípio
ativo podendo causar uma super dosagem.
Característica 
s das 
substâncias
Interação 
substâncias e 
excipientes
Escolha do 
excipiente
Princípio
ativo
Eficácia
Qualidade
de
Segurança
Funcionalida Excipiente
Principais requerimentos para um excipiente.
Fonte:PIFERRI & RESTANI, 2003
Funcionalidade:propriedades físicas,físico-
químicas e biofarmacêuticas apropriadas
ORIGEM
•Animal
Lactose e gelatina
•Vegetal
Amido,celulose
• Mineral
Talco, fosfato decálcio
ients
•Instituição de conselhos internacionais na Europa e Estados 
Unidos;
• Criação de seções específicas para excipientes;
• Inclusão de monografias na divisão especial de monografias
na USP;
• Edição do Handbook of Pharmaceutical Excip
(1a em 1986 e 2a em 1994)
7th edition - 2012
Regulamentação
Handbook of 
Pharmaceutical 
Excipients
Regulamentação no Brasil
Farmacopéia Brasileira
CTTs
Princípio 
Ativo
Excipientes e 
Adjuvantes
Outros (16)
Atualmente, há grande interesse na 
“harmonização” internacional dos padrões 
aplicados aos excipientes. Isso se deve ao fato de 
indústria farmacêutica ser multifuncional, vistoque 
as grandes companhias estão instaladas em vários 
países e seus produtos são vendidos em todo o 
mundo e em geral a aprovação desses produtos 
precisa ser feita em cada um dos países.
Fonte:http://www.abiquif.org.br/mercado_estatisticas.html#1
http://www.abiquif.org.br/mercado_estatisticas.html#1
Fonte:http://www.abiquif.org.br/mercado_estatisticas.html#1
http://www.abiquif.org.br/mercado_estatisticas.html#1
Principais Produtos Importados
Principais Produtos Exportados
Seleção de Excipientes?
PRÉ – FORMULAÇÃO E DESENVOLVIMENTOTÉCNICO
Características físico-químicas
Forma farmacêutica
Concentrações
Incompatibilidades
Estabilidade
Seleção de excipientes!!!!???
 Excipientes PODEM E DEVEM facilitar o desenvolvimento
farmacotécnico, viabilizando propostas de novas
formulações;
 Papel decisivo na concepção da formulação;
 Gerando amplo leque de funções para obter
propriedades desejadas para novos produtos acabados
 Benefícios terapêuticos...
Dorothy Chang,PharmaceuticalTechnology,Maio,2,(2007)
 Imprudente seleção dos excipientes pode conduzir a
processos de desenvolvimento farmacotécnico com
potenciais problemas;
 A seleção dos excipientes, assim como, dos fornecedores
podem influenciar fortemente:
- Etapas do estudo de desenvolvimento, custo, processos,
escolha de equipamentos, desempenho (eficácia
terapêutica), qualidade e aceitação dos produtos finais.
Seleção de excipientes!!!!???
QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES
 Diferentes processos /rotas sintéticas ;
 Diferentes formas cristalinas; granulometrias...(P.A. e/ou 
Excipiente);
 Falta de estoque do fornecedor qualificado;
 Qualificação de novo fornecedor com menor custo;
Controle de Qualidade
USP 25ª ed - 14 categorias críticas de excipientes:
- Testes de pureza
- Funcionalidade tecnológica
Excipientes em formas
farmacêuticas
TIPOS DE EXCIPIENTES / FUNÇÕES
Adsorvente Aglutinante Expulsor de ar
Ag.Acidulante Antioxidante Flavorizante
Ag.Alcalinizante Base para pomada Lubrificante
Ag.Clareador Base para supositório Opacificante
Ag.Emulsificante Conservantes Plastificante
Ag Floculante Corante Propulsor de aerossol
Ag.Quelante Deslizante Solvente
Ag.Suspensor Desintegrante Molhante
Ag.Tampão Diluentes Umectante
Ag. de tonicidade Edulcorante Veículo
Excipientes
comprimidos e cápsulas.
Papel essencial na liberação do fármaco
Cada formulação deve ser previamente
estudada in vitro com relação a
dissolução para que se possa antecipar
os problemas de biodisponibilidade
decorrentes da utilização desses
adjuvantes.
Diluentes
São
maior
os adjuvantes
proporção na
adicionados
formulação
em
de
DILUENTES - EXEMPLOS
 Ex: Amido pré gelatinizado, celulosemicrocristalina, 
Carbonato de cálcio;manitol; Sorbitol...
 Amido (baixo custo e compatibilidade/umidade e 
escoamento);
 Batata,mandioca,milho,trigo,arroz
 Contém 8 a 15% de água e são secados a temperatura , 
50°C até atingir 3%;
 Possuem boas propriedades de escoamento; sem limite 
de concentrações para uso como diluente;
 Incompatibilidade: Sem descrição.
DILUENTES - EXEMPLOS
 Lactose : Dissacarídeo obtido do leite.
 Excelente diluente: 65 a 85%
 Capacidade redutora (aldeído livre)
 Tipos:α-lactose monohidratada, lactose anidra,β-lactose anidra
DILUENTES - EXEMPLOS
 Contra –indicação: deficiência de lactase.
 INCOMPATIBILIDADE: reação de condensação tipo Maillard:
 É incompatível com: AMINAS, ANTIBIÓTICOS AMINOGLUCOSÍDEOS e 
ANFETAMINAS.
Tipos de celulose e derivados
 CMC corporation: Avicel®
 PH101 – 50micra / 60-200 mesh
 PH102 - 100micra / 60-200 mesh
 PH105 – 20micra / 400 mesh
 PH200 – 180micra / 60-100 mesh
 Cellactose – Cellulose + lactose
Fluxo e capacidade de entumecimento – modificados
Utilização < 80% velocidade de dissolução
Tipos de celulose e derivados
 Pode ser usada: pó ou granulado, associada à lactose, 
amido, fosfato de cálcio dibásicodihidratado;
 Tem ação aglutinante e desagregante;
 Aumenta a viscosidade do meio, retarda aabsorção;
 Adsorvente (20 a 90%)
 Antiaderente (5 a 20%)
 Diluente (20 a 90%)
 Desintegrante (5 a 15%)
MANITOL
 Granuloso ou pó cristalina, possui boa fluidez, é branco, 
inodoro, não higroscópico;
 Indicado para encapsular fármacos sensíveis a umidade: 10 
a 90%. Ex.:Vit.C;
 Incompatibilidade:Complexação com metais (Fe,Al,Cu).
DILUENTES INSOLÚVEIS
SULFATO DE CÁLCIO DIHIDRATADO:
 Em fármacos pouco solúveis ou insolúveis retarda a velocidade
de absorção.
CARBONATO DE MAGNÉSIO:
 Carbonato de magnésio anidro (leve e pesado); até 45%
 Antiácido e adsorvente – 0,5 a 1%; ponto de fusão alto;
 Incompatibilidade: ácidos (dissolve – o com liberação de CO2).
ÓXIDO DE MAGNÉSIO:
 Óxido de magnésio anidro (leve e pesado);
 Diluente de comprimidos e cápsulas,antiácido e laxante
osmótico.
DILUENTES INSOLÚVEIS
CAULIM: Silicato de alumínio hidratado;
 Ponto crítico: contaminação microbiológica (Bacillus 
anthracis, Clostridium tetani);
 Incompatibilidade: propriedades de absorção (a partir de 
7,5%); influência na absorção (amoxicilina, ampicilina, 
cimetidina, lincomicina, fenitoína,clindamicina, tetraciclina, 
warfarina).
TALCO: Silicato de magnésio hidratado;
 Diluente, secante e lubrificante: 5 a30%;
 Ponto crítico: contaminação microbiológica;
 Incompatibilidade: quaternários de amônio.
Agregantes ou
Aglutinantes
 São substância usadas para provocar a adesão das 
partículas do pó nos grânulos destinados a compressão.
 Ex:Carboximetilcelulose sódica; Polivinilpirrolidona; 
Etilcelulose; Gelatina; Metilcelulose; Glicose líquida.
a coesão entre os pós
Grânulos e comprimidos apresentem resistência mecânica desejada
Agregantes ou
Aglutinantes
 São substância usadas para provocar a adesão das 
partículas do pó nos grânulos destinados a compressão.
 Ex:Polivinilpirrolidona.
Desintegrante
s
 A função dos desintegrantes se limita a permitir que o 
fármaco fique em condições de dissolver-se.
 Dependendo da solubilidade da substância ativa escolhem-se 
o tipo de desintegrante e a concentração adequada para cada 
formulação.
 Atuam: intumescência OU canalículos OU produção de gás;
 Ex:Ácido algínico; Carboximetilcelulose cálcica;Celulose 
microcristalina; Alginato de sódio;Amido.
AMIDO (Gelatinização)
Desintegrantes
 Formação de canalículos:
Lubrificantes e
Deslizantes
 São adicionados para assegurar a fluidez dos pós ou 
granulados e facilitar,assim,a dosificação dos mesmos.
 Substâncias hidrofóbicas (normalmente);
Os lubrificantes devem ser utilizados em uma
concentração que permita um fluxo adequado e uma força de
compressão uniforme no interior do comprimido e que, ao
mesmo tempo, seja inferior à que provocaria uma excessiva
hidrofobia da substância ativa devido ao recobrimento das
partículas através deles.
 Ex: Estearato de cálcio; Estearato de magnésio; Óleo mineral;
Acido esteárico; Estearato de zinco; Sílica coloidal; Amido de
milho;Talco
Lubrificantes – Exemplos:
 ESTEARATO DE MAGNÉSIO: Usado de 0,25% a 3%
porém é alcalino e pode provocar alterações em alguns 
fármacos como: AAS, sais de ferro e oxidantes. Pode 
retardar a dissolução.
 TALCO: É considerado um lubrificante deslizante usado 
de 3 a 10%.
 AMIDO: Lubrificante: 1 a5%.
 SILICONES: Podem ser utilizados associados ao talco 1 a 
2%
AGENTE SUSPENSOR
 Para manter as partículas dispersas é necessário o uso de um agente
suspensor, pois retardam a sedimentação e aglomeração das
partículas, ao atuarem como uma barreira energética que minimiza a
atração entre as partículas e a sua agregação entre si.
 Combinações de vários suspensores podem ser usados para se
obter propriedades reológicas desejadas.
Carboximetilcelulose sódica (CMC) Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC)
Incrementadora de viscosidade
0,1 – 1%p/v
EDULCORANTES
 Geralmente constituem a maior parte do teor de sólidos 
nas formas farmacêuticas líquidas, principalmente ser for 
utilizado a sacarose.
 A sua estabilidade em soluções aquosa é bastante 
dependente do pH (entre 3,5 e 5) e da temperatura 
(baixas).
O desuso de açúcares no processo de produção de
xaropes na indústria farmacêutica.
“Edulcorar” = adoçar com açúcar, xarope ou mel.
Edulcorante = substancia orgânica artificial não glicídica, capaz de conferir sabor
doce
EDULCORANTES
Tabela 1. Relação de edulcorantes
EDULDORANTES
 Responsáveis por conferir palatabilidade à formulação.
 Sais baixo PM:salgados;
 Sais alto PM:amargos;
 Compostos orgânicos:doces;
 Compostos nitrogenados:amargo/doce.
FLAVORIZANTES:
Utilizados para mascarar alguns saboresprimários:
Doce:morango,framboesa,uva.
Ácido/ azedo:cítrico,cereja,laranja.
Amargo:chocolate,menta,cereja.
Metálico:morango,framboesa,cereja.
AROMATIZANTES
Os flavorizantes são usados para melhorar o sabor dos medicamentos.
Propriedades organolépticas potentes (sabor e odor) – melhorar a 
palatabilidade – mascarar sabor – FF pediátrica
Normalmente são segredos industriais, portanto não vêm especificados nas
bulas.
Os flavorizantes podem ser naturais (óleos essenciais extraídos de plantas e
sabores naturais de frutas) ou artificiais (álcoois aromáticos, aldeídos, bálsamos,
fenóis,terpenos,etc).
AROMATIZANTES
CONSERVANTES
 Usados para prevenir a contaminação microbiológica.
 Tem que ser eficaz contra um espectro largo de microrganismos;
 Tem que ser física, química e microbiologicamente estável durante o 
prazo de validade do medicamento;
 Não pode ser tóxico e irritante;
 Deve ser de fácil solubilização nos veículos a conservar e ser 
compatível com os outros componentes da formulação, não 
alterando o pH e a tonicidade;
 Ser aceitável em relação ao sabor, cor e cheiro nas concentrações
usadas.
CONSERVANTES
 Existem formulações comerciais já prontas para serem 
utilizadas,como o Nipacombin® e Nipaset®,produtos com 
65% de metilparabeno e 35% de propilparabeno.
 Os parabenos são parcialmente metabolizados a ácido para-
hidroxibenzóico, cuja estrutura química é similar à do ácido 
acetilsalicílico.
 O poder germicida dos parabenos pode ser diminuído quando 
faz-se uso de tensoativos (Tween 80), pela formação de 
complexos com tensoativos, diminuindo a sua eficácia.
CONSERVANTES
Conservantes Modos de ação prováveis
Ác.benzóico,
ác.bórico
Desnaturação das proteínas.
Álcoois Ação lítica e de desnaturação sobre a membrana.
Compostos 
quaternários
Ação lítica sobre a membrana.
Fenóis e comp.
Fenólicos clorados
Ação lítica e de desnaturação sobre a membrana;
para clorados também oxidação de enzimas.
CONSERVANTES
CONSERVANTES CONC. USUAL%
Álcool etílico 5 – 20
Benzoato de sódio 0,5 – 10
Glicerina 20 – 40
Propilenoglicol 5 – 20
Ác.Sórbico 0,05 – 0,2
Nipagin (metilparabeno) 0,05 – 0,25
Nipazol (propilparabeno) 0,02 – 0,04
ANTIOXIDANTE
• Prevenir a deterioração das preparações por oxidação.
•  1- antioxidantes verdadeiros: interagem com os radicais livres
•  2- antioxidantes de sacrifício: oxidam-se mais facilmente

 Ex: Ácido ascórbico; Palmitato de ascorbila; 
Hidroxibutilanisol; Hidroxibutiltolueno; Ácido 
hipofosforoso; Monotioglicerol; Ascorbato de sódio; 
Bissufito de sódio; Metabissufito de sódio; Formaldeidode 
sódio;
ANTIOXIDANTES
SISTEMASAQUOSOS CONC.USUAL
%
Ác.ascórbico 0,05 – 3,0
Bissulfito de sódio 0,1
Metabissulfito de sódio 0,02 – 1,0
Tiossulfato de sódio 0,05
SISTEMAS OLEOSOS CONC. USUAL%
Ascorbil palmitato 0,01 – 0,2
BHA 0,005 – 0,01
BHT 0,03 – 0,1
Propril galato 0,005 - 0,15
Alfa - tocoferol 0,05 - 2
AGENTES QUELANTES
 Substância que forma complexos estáveis solúveis em
água com metais, usado em alguns líquidos farmacêuticos
como estabilizantes para complexar metais pesados que
podem promover a instabilidade.
 Ex: EDTA; Ácidoedético.
CORANTES
•Vermelho Carmim
•Amarelo tartrazina
•Amarelo crepúsculo
•Eritrosina
•Indigocarmim
•Dióxido de titânio
TIPOS
•Natural
•Artificial
•Artificial
•Artificial
•Artificial
•Inorgânicos
COLORAÇÃO
• Vermelho
• Amarelo
• Amarelo
• Vermelho
• Azul
• Branco
CORANTES
 Colorir
 Facilitam a identificação
 Evitam a degradação do ativo
 O aspecto geral das preparações líquidas depende principalmente da
sua cor e limpidez.
 A seleção dos corantes é feita,normalmente,de forma a ser
consistente com o aroma.
SOLVENTES/VEÍCULO
 Usa-se para dissolver outra substância na preparação de 
uma solução;
 A co-solvência, tal como misturas de água e álcool e água 
e glicerina, pode ser usada quando necessário.
Ex:Álcool;Óleo de milho;Óleo de algodão;Água purificada; 
Água para injeção
ÁLCOOL ETÍLICO
USO CONC. USUAL %
Conservante >10
Desinfetante 60 – 90
Sol.Extrativo Até 85
Sol. de uso oralVariável
Sol. em injetáveis Variável
Sol. p/ uso tópico 60 - 90
Tamponantes
 Emprega-se para resistir à mudança de pH após diluição 
ou adição de ácidos ou álcalis
Estabilização em função do pH;
Evitar hidrólise ácida dos fármacos;
Evitar intolerância pelo ativo;
Favorecer a absorção;
AcetatoEx: Metafosfato de potássio; Fosfato de potássio; 
de sódio; Citrato de sódio;Anidro e diidratado.
AGENTES UMECTANTE
Capacidade de reter umidade; 
Pomadas e cremes;
Evitar o ressecamento das preparações, particularmente.
Ex:Glicerina;Sorbitol;Propilenoglicol.
AGENTE EMULSIFICANTE
 Usa-se para promover a dispersão de gotículas finamente 
divididas de líquidos em um veiculo no qual é imiscível.
 O produto final pode ser uma emulsão liquida ou uma 
emulsão semi-sólida.
 Ex:polissorbatos,monooleato de sorbitano,ácido oléico, 
dodecil (lauril)sulfato de sódio
TENSOATIVOS
 São agentes solubilizantes que apresentam duas regiões
distintas em sua estrutura química: uma hidrofílica e outra
hidrofóbica (anfipáticos);
 Tal característica permite ao agente tensoativo a tendência
de acumular-se na fronteira de duas fases imiscíveis,
quebrando a tensão interfacial existente;
TENSOATIVOS
A quebra ou diminuição da tensão interfacial entre fases 
hidrofóbicas e hidrofílicas permite:
 Facilidade na formação de emulsões;
 Adsorção em partículas insolúveis para dissolução em 
suspensões;
 Incorporação de compostos insolúveis em micelas.
Estrutura Química de Tensoativos
 Regiões hidrofóbicas‡:
- Cadeias carbônicas longas ou aromáticas, saturadas ou 
insaturadas
 ‡Regiões hidrofílicas‡:
- Grupamentos com carga parcial ou total, ‡que podem
ser aniônicos ou catiônicos
Classificação
 Aniônicos: dissociam-se formando íon carregados
negativamente responsáveis pela sua capacidade
tensoativa
- Muito utilizados devido ao seu baixo custo;
- Tóxicos;
- Mais utilizados como agentes molhantes;
- Preparações de uso externo.
Classificação
- Lauril Sulfato de Sódio:
Classificação
 Catiônicos: dissociam-se formando cátions positivos,
responsáveis pela propriedade tensoativa, onde o amônio
quaternário é o grupo mais importante
- Muito usados como desinfetantes e conservantes;
- Pouco utilizados como emulsificantes;
- Tóxicos;
- Empregados na formulação de cremes antissépticos.
Classificação
- Brometo de Hexadecil-trimetilamônio:
Classificação
 Não-Iônicos: Substâncias lipossolúveis compostas em sua
maioria por um ácido ou álcool graxo, e um álcool ou
grupamento óxido de etileno
- Muito utilizados para estabilizar emulsõesA/O;
- Pouco sensíveis as alterações de pH;
- Baixa toxicidade;
- Usados em formulações orais e parenterais.
Classificação
- Polissorbatos:
Classificação
 Anfolíticos: possuem grupamentos carregados
positivamente e negativamente, dependendo do pH do
sistema são catiônicos (pH baixo) ou aniônicos (pH alto)
- Lecitina:
- surfactante não-tóxico
- bem tolerado pelo organismo
- parte integral das membranas celulares
Micelas
 Agregados de tensoativos usualmente esféricos de
dimensões coloidais
 Se formam quando a concentração de tensoativos é
maior que a tensão superficial existente
 A razão primária para formação de micelas é atingir
um estado mínimo de energia livre
(termodinamicamente estável) sendo facilmente
reprodutíveis
Micelas
 Concentração Micelar Crítica (CMC):
- São destruídas pela diluição com água quando a 
concentração do tensoativo ficar abaixo da CMC
Micelas
Fonte: MANIASSO, Nelson. Ambientes micelares em química analítica. Quím. Nova, São Paulo, v. 24, n. 1, Feb. 2001 .
Micelas
Agentes Espessantes
 Torna as preparações mais resistentes ao fluxo.
 espessar cremes de uso tópico
 Empregado para retardar a sedimentação das partículas nas 
suspensões
 Aumentar o tempo de contato de preparações oftámologicas 
(ex:metilcelulose);
 Ex:Bentonita;Carbômeros;Carboximetilcelulose sódica;
Metilcelulose; Alginato de sódio; Adragante.
Excipientes Inteligentes
Ciclodextrinas
 São oligossacarídeos cíclicos 
formados por moléculas de D-glicose
 A presença 
hidrofóbica e
de uma 
de grupos
cavidade 
hidroxilas
livres na parte externa da molécula
permite a “dissolução” em meio
aquoso de compostos (hóspedes) de
baixa solubilidade
Complexos de Inclusão
Ciclodextrinas
• Ciclodextrinas naturais
• α-ciclodextrinas: 6 unidades de glicose;
• β-ciclodextrinas: 7 unidades de glicose;
• γ-ciclodextrinas: 8 unidades de glicose.
Tipos de ciclodextrinas naturais.
• Ciclodextrinas quimicamente modificadas (HPβCD, MβCD).
Ciclodextrina
Formas farmacêuticas sólidas:
 O aumento da absorção oral de fármacos insolúveis 
(classificados pelo sistema de classificação biofarmacêutica 
como de classe II),
 Diminuição dos efeitos secundários e toxicidade dos 
fármacos administrados por via oral, sublingual ou 
pulmonar.
Formas farmacêuticas parentéricas:
 Obtenção de produtos solúveis pela preparação de 
complexos de inclusão por liofilização,
 Preparação de suspensões para utilização parentérica
com redução do tamanho das partículas dos fármacos
nos complexos,
 Redução da irritação muscular e hemólise induzida.
Complexo Nome Comercial Indicação Administração Compania/País
PGE2/β-CD Prostarmon E Inibidor de parto Cápsula sublingual Ono(Japão)
PGE2/a-CD Prostavasin Má circulação arterial Intra-arterial Ono (Japão)
Piroxicam/β-CD Cicladol/Brexin Anti-inflamatório/Analgésico Tablete ou sachê
Masterpharma/Ch
iesi (Itália)
Iodo/ β-CD Mena-Gargle Infecção na garganta Gargarejo Kyushin (Japão)
Dexametasona, Glyteer/β-CD Glymesason Anti-inflamatório/Analgésico Pomada Fujinaga (Japão)
Cloranfenicol/ β-CD metilada Clorocil Antibiótico Colírio
Oftalder
(Portugal)
Piroxicam/β-CD Flogene Anti-inflamatório/Analgésico Líquido Aché (Brasil)
Nicotina/ β-CD Nicorette Dependência em Nicotina Tablete sublingual
Pharmacia Upjohn
(Suécia)
Omeprazol/ β-CD Omebeta Antiulceroso Tablete
Betapharm
(Alemanha)
Diclofenaco 
sódico/Hidroxipropil-γCD Voltaren oftálmico Anti-inflamatório Colírio Novartis (Suíça)
Complexos fármaco-CD comerciais no mercado farmacêutico mundial
Fonte:http://www.portaldosfarmacos.ccs.ufrj.br/resenhas_ciclodextrinas.html
http://www.portaldosfarmacos.ccs.ufrj.br/resenhas_ciclodextrinas.html
Polímeros
A incorporação de fármacos
em sistemas matriciais
hidrofílicos é atualmente o
método mais empregado
para prolongar a liberação de
fármacos em formas
farmacêuticas de uso oral.
 Entre a grande família de polímeros capazes de formar
essas matrizes destacam-se os derivados de celulose
(hidroxipropilcelulose – HPC e hidroxipropilmetilcelulose
– HPMC), polivinilpirrolidona (PVP) e os polioxetilenos de 
alto peso molecular (PEOs).
Intumescimento de comprimido contendo 15% de
HPMC, após 8 horas de dissolução
Erosão de um comprimido revestido 
convencional.
Aplicações Práticas
EXCIPIENTES
Bula de Medicamento
 dimenidrinato, cloridrato depiridoxina,
glicose,frutose
APRESENTAÇÃO
Solução injetável de 3 mg/ml (dimenidrinato)
+ 5 mg/ml (cloridrato de piridoxina) + 100
mg/ml (glicose) + 100 mg/ml (frutose).
Embalagem com 100 ampolas de 10ml.
USO ENDOVENOSO
USO ADULTO E USO PEDIÁTRICO
ACIMA DE 2ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada ml de DRAMIN® B6 DL contém 3
mg de dimenidrinato,5 mg de cloridrato de
piridoxina,100 mg de glicose e 100 mg de
frutose.Cada ampola contém 10 ml do 
produto.
EXCIPIENTES FUNÇÃO
propilenoglicol UMECTANTE, AG.
LEVIGAÇÃO
benzoato de sódio CONSERVANTE
metabissulfito de
sódio
ANTIOXIDANTE
água para injetáveis VEÍCULO
Bula de Medicamento
 Ácido mefenâmico
APRESENTAÇÕES
 Comprimidos 500 mg:embalagens com 24
comprimidos.
USO ORAL
USOADULTO E PEDIÁTRICOACIMA DE 
14ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de ácido mefenâmico contém:
Ácido mefenâmico..................................... 500mg
Excipientes:celulose microcristalina,amido,
povidona, dióxido de silício, croscarmelose 
sódica,vanilina,amarelode quinolina,estearato 
de magnésio.
EXCIPIENTES FUNÇÃO
celulose 
microcristalina
Diluente insolúvel
amido Diluente insolúvel, 
Desagragante, 
Aglutinante
povidona Diluente
croscarmelose sódica Desintegrante
vanilina Ag. Flavorizante
amarelo de quinolina Ag. Corante
estearato de
magnésio
Lubrificante
dióxido de silício Absorvente
Boas Práticas de Excipientes
 “Embora consideradas substâncias inertes dentro de uma fórmula
farmacêutica, os excipientes possuem um papel importante no desempenho
dos medicamentos atuando como elementos que irão dar características ao
corpo do sistema medicamentoso”.
 “A determinação da qualidade dos excipientes é de fundamental
importância para a definição da qualidade do produto final”.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA vai estabeleceu 
requisitos de qualidade para os chamados excipientes farmacêuticos
– aqueles que não possuem insumos farmacêuticos ativos.”.
Consulta Pública nº 31 (28/05/12) – Boas Práticas de Fabricação de
Excipientes Farmacêuticos.
João de Araújo Prado Neto 26.08.2010 texto baseado nos guias IPC – Excipientes Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Distribuição, 
traduzidos pelo Sindusfarma,2009.
Boas Práticas de Excipientes
PRINCIPAIS PROBLEMAS POTENCIAIS EM PRODUTOS 
FARMACÊUTICOS CAUSADOS POR EXCIPIENTES
 Biodisponibilidade do fármaco – O tamanho, a porosidade das partículas ou
o formato dos cristais do excipiente podem interferir na liberação do fármaco
afetando assim a sua biodisponibilidade
 Produtos de degradação – Submetidos às etapas do processo e
armazenamento, os excipientes inadequados podem reagir com os insumos
ativos e os materiais de embalagem produzindo produtos de degradação que
podem interferir na estabilidade do produto e levar a efeitos tóxicos nos
pacientes.
 Impurezas – Provenientes dos processos de síntese ou de solventes residuais,
as impurezas podem também interferir na estabilidade e na toxicidade do
produto.
João de Araújo Prado Neto 26.08.2010 texto baseado nos guias IPC – Excipientes Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Distribuição, 
traduzidos pelo Sindusfarma,2009.
Boas Práticas de Excipientes
 Falhas e desvios de qualidade do produto – os excipientes com
especificações incorretas, com contaminantes e com impurezas podem
afetar as especificações do produto final (dureza, friabilidade, desintegração,
granulação, solubilidade, turvação, viscosidade, etc.) ou provocar
interferências na sua estabilidade (cor, cristalização, coagulação, precipitação,
etc.)
 Perfil de dissolução do produto – a formulação de sólidos orais pode ser
afetada pelo tamanho e formas das partículas do excipiente levando a
alteração da aglutinação e compactação do comprimido resultando na
modificação do perfil de dissolução do insumo ativo.
PRODUTOSPRINCIPAIS PROBLEMAS POTENCIAIS EM 
FARMACÊUTICOS CAUSADOS POR EXCIPIENTES
João de Araújo Prado Neto 26.08.2010 texto baseado nos guias IPC – Excipientes Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Distribuição, 
traduzidos pelo Sindusfarma,2009.
Bibliografia
 ANSEL, Howard C. Farmacotécnica. Formas 
Farmacêuticas & Sistema de Liberação de Fármacos.6 
edição,2000.
 FERREIRA,Anderson de Oliveira. Guia Prático da 
Farmácia Magistral. 2 ed. Juiz de Fora:2002.
 LACHMAN, Leon et al.Teoria e Prática na Indústria 
Farmacêutica.Vol. B, Ed.FundaçãomCalousteGulbenkian, 
2001.
Dúvidas???

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