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Casos clínicos RETFB Dor aguda e crônica 2020 (1)

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RecursosEletrotermofotobiológicos
Profa. Simony Lira do Nascimento
RETFB na dor aguda e crônica
Apresentação do caso clínico 1 - Dor lombar
Uma dona de casa de 52 anos, costureira se apresentou com uma história de dores lombares recorrentes por 8 anos. Um ano atrás ela também notou uma dor "cansada" em sua perna esquerda. O episódio atual começou a 4 semanas atrás, após a atividade de esfregar o chão de sua casa. Enquanto abaixada ela tinha consciência da dor em suas nádegas e na região posterior de sua perna esquerda. Observou-se uma dor difusa constante na região lombar sendo mais intensa a esquerda com irradiação pela sua nádega até a região posterior do joelho. A dor piora quando ela sustenta uma posição flexionada (ex. passando aspirador no chão) por mais de 30 minutos ou quando sentada por mais de 1 hora. Durante a avaliação, o fisioterapeuta identificou a presença de pinos metálicos intervertebrais na região torácica alta e que a paciente apresentava dor espontânea (SIC), que se intensificava com o movimento de extensão da coluna vertebral. Durante a palpação percebeu-se a presença de faixas de contratura muscular, que se estendiam da região próxima as últimas vértebras torácicas até a espinha ilíaca póstero-superior homolateral. Apresentava hipomobilidade intervertebral em L4-L5 e L5-S1 e quando realizada uma pressão póstero-anterior sobre L5 (realizada com sua coluna em extensão/inclinação lateral esquerda) produziu dor na nádega. Testes de tensão neural revelaram um TEPE (Teste de Elevação da Perna Estendida) incompleto, o lado esquerdo tinha uma sensação de final de movimento mais dura e com dor.Como conduta inicial o fisioterapeuta escolheu utilizar uma corrente analgésica e seguida terapia manual para liberação miofascial.
Apresentação do caso clínico 2 - Cervicobraquialgia
Uma mulher de 37 anos, mãe de dois filhos, instrumentadora cirúrgica, foi atendida no ambulatório de fisioterapia com queixa de dor intensa e generalizada na região cervical e trapézios com irradiação para o membro superior direito há 3 dias, que a impede de realizar movimentos do pescoço e do braço direito (SIC). Relata dificuldade em realizar suas atividades de trabalho visto que permanece muitas horas em pé, usando os braços, além de relatar que seu trabalho exige muita atenção, o que a deixa tensa. A saúde geral da paciente é boa. Não toma nenhuma medicação. Raios X da coluna cervical e ombro não revelaram alterações significantes. Apresenta o diagnóstico de Síndrome Dolorosa Miofascial no segmento cervical, e DORT em membro superior direito. Segundo SIMONS & TRAVELL (2005), a síndrome de dor miofascial tem componentes essenciais: ponto-gatilho, espasmo muscular segmentar, dor referida e o envolvimento de partes moles. Sua dor cervicobraquial em seu pior momento é 8/10 pontos na escala numérica de dor (END) e em seu momento de maior alívio é 5/10 pontos. Ao exame físico apresenta dor a palpação do trapézio D com presença de ponto gatilho neste músculo e escapulares. Também apresenta limitação de para amplitude completa de todos os movimentos do pescoço bem como para abdução do ombro D acima de 90 graus. Diante do quadro clínico apresentado o objetivo proposto pelo fisioterapeuta foi 1- Reduzir quadro álgico e inativar os pontos gatilhos; 2- Melhorar e manter ADM de pescoço e ombro; 3- Melhorar e promover posturas adequadas; 4- Relaxamento global 5- Prevenir fatores reincidivantes. Como conduta inicial o fisioterapeuta escolheu utilizar uma corrente analgésica, seguido de digito pressão e fricção profunda e alongamento muscular.
Perguntas Norteadoras para os dois casos:
1. Por que esta paciente é candidata à estimulação elétrica? 
2. Quais as possibilidades de correntes analgésica e parâmetros indicados neste caso? 
3. Que outros agentes físicos podem ser úteis? 
4. Existe alguma contraindicação de recurso eletrotermofototerapeutico?

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