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EPIDEMIOLOGIA P2

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EPIDEMIOLOGIA P2
No exame clinico o CD. esta preocupado com a terapia que seguirá ao diagnóstico. No exame epidemiológico o CD. Mesmo quando registra as necessidades de tratamento, não está no momento do exame, preocupado com a terapia, mas com o que uma determinada condição significa para um grupo populacional. 
Os exames são feitos com sonda OMS, espelho bucal plano e luz natual.
Índices
· Anormalidades dento-faciais:
1. Índice de má oclusão: Para a idade de 5 anos, será adotado o índice preconizado pela OMS na versão anterior; 
Critérios: 
0-normal: ausência de alteração oclusal; 
1-leve: quando há um ou mais dentes com giroversão ou ligeiro apinhamento ou espaçamento prejudicando o alimento regular;
 2- moderada/severa: quando há um efeito inaceitável sobre aparência facial, ou uma significativa redução da função mastigatória ou problemas fonéticos observados pela presença de uma ou mais seguintes condições nos quatro incisivos anteriores (trespasse horizontal, mordida aberta); 
2. Índice de estética dental (DAÍ): são avaliadas nas idades 12 e 15 a 19 anos, com base em informações de dentição, espaço e oclusão; 
Critérios:
 Dentição – As condições da dentição são dadas pelo número de incisivos, caninos e pré-molares permanentes que causam problemas estéticos; 
Espaço- é avaliado com base no apinhamento no segmento incisal, espaçamento no segmento incisal, presença de diastema no segmento incisal, deslizamento anterior da maxila ou mandíbula; 
· Apinhamento no segmento incisal: O segmento é definido de canino à canino. Considera apinhamento quando há dentes com giroversão ou mal posicionados no arco. 
0- sem apinhamento 
1- apinhamento em um segmento
2- apinhamento em dois segmentos
· Espaçamento no segmento incisal: é definido quando a distancia intercaninos é suficiente para o adequado posicionamento de todos os incisivos e ainda sobra espaço;
0- sem espaçamento
1- espaçamento de 1 segmento
2- espaçamento de 2 segmentos 
· Diastema incisal: é definido como o espaço em mm entre os dois incisivos centrais superiores permanetes. O valor a ser registrado é em mm, medido pela sonda OMS 
· Desalinhamento maxilar e mandibular anterior: podem ser giroversões ou deslocamentos em relação ao alinhamento normal. Os 4 incisivos superiores e inferiores são examinados, é realizado com a sonda OMS e será registrado o valor em mm;
 Oclusão – é avaliada com base nas medidas do overjet maxilar ou mandibular anterior, mordida aberta vertical anterior e da relação molar Antero-posterior.
· Overjet maxilar/mandibular anterior: a relação horizontal entre os incisivos é medida em oclusão centrica com a sonda OMS, posicionada em plano paralelo ao plano oclusal. O overjet é a distancia, em mm entre as superfícies vestibulares dos incisivos; 
· Mordida aberta vertical anterior: se há falta de ultrapassagem vertical entre incisivos opostos caracteriza-se uma situação de mordida aberta; 
· Relação Molar Antero posterior: a avaliação é feita com base na relação entre os primeiros molares permanentes superiores e inferiores. 
0- normal 
1- meia cúspide. O primeiro molar inferior esta deslocado meia cúspide para mesial ou distal, em relação a posição normal; 
2- cúspide interia. O primeiro molar esta deslocado uma cúspide inteira para mesial ou para distal, em relação a posição normal; 
· Prótese dentaria: será avaliado a partir de informações sobre seu uso e necessidade. 
1. Uso de prótese: 
0- Não usa prótese
1- usa uma ponte fixa
2- usa mais do que 1 ponte fixa
3- usa prótese parcial removível
4- usa uma ou mais pontes fixas ; uma ou mais próteses parciais removíveis 
5- usa prótese total 
2. Necessidade de prótese:
0- não necessita de prótese 
1- necessita uma prótese fixa ou removível, para substituição de um elemento 
2-necessidade de uma prótese fixa, ou removível para a substituição de mais de um elemento 
3- necessita de uma combinação de próteses fixas e/ou removíveis, para substituição de um e/ou mais de um elemento 
4- necessita de prótese toal
· Fluorose dentária: os pré-molares e segundos molares são os mais frequentemente afetados, seguidos pelos incisivos superiores. O índice OMS se baseia no índice de DEAN. Serão examinados as idades de 12, 15 a de 19 anos. Leva-se em conta somente os dois mais afetados, porem todos os dentes são avaliados. 
0- normal: o esmalte apresenta translucidez usual
1- questionável: o esmalte revela pequena diferença em relação à translucidez normal, com ocasionais manchas esbranquiçadas. 
2-muito leve: áreas esbranquiçadas, opacas, pequenas manchas espalhadas irregularmente pelo dente, mas envolvendo não mais que 25% da superfície. 
3- leve: a opacidade é mais extensa, mas não envolve mais que 50% da superfície 
4- moderada: todo o esmalte dentário esta afetado e as superfícies sujeitas à atrição mostrando-se desgastadas. 
5- severa: a hipoplasia esta generalizada e a própria forma do dente pode ser afetada. 
· Carie dentaria e necessidade de tratamento: serão avaliados três aspectos em cada espaço dentário , sendo as condições da coroa e da raiz e também a necessidade de tratamento. Para as idades de 5, 12, 15 a 19 anos não será avaliada a condição da raiz; para dentes decíduos serão empregados letras e números para dentes permanetes;
1. Carie dentaria: 
0/ A – COROA HIGIDA : não há evidencias de cavitação. 
1/B - COROA CARIADA: sulco, fissura ou superfície lisa com cavitação confirmada pela sonda OMS – CPI. Na duvida considerar hígido 
2/C – COROA RESTAURADA, MAS CARIADA: há uma ou mais restaurações, porem com cavitação
3/D – COROA RESTAURADA E SEM CARIE: há uma ou mais restaurações definitivas e sem cavitações
4/E – DENTE PERDIDO DEVIDO A CARIE: um dente permanente ou decíduo foi extraído por causa de carie 
5/F – DENTE PERDIDO POR OUTRA RAZÃO: qualquer dente perdido por razoes ortodônticas, periodontais, traumáticas ou congênitas 
6/G- SELANTE: possui selante sem carie 
7/H – APOIO DE PONTE OU COROA: ppf 
8/K – COROA NÃO ERUPCIONADA 
T – TRAUMA 
9 – DENTE EXCLUIDO (USO DE BANDAS)
2. Necessidade de tratamento:
0- nenhum tratamento
1- restauração de uma superfície dentaria
2- restauração de duas superfícies dentarias
3- coroa por qualquer razão
4- faceta estética 
5- tratamento pulpar e restauração
6- extração 
7- remineralização de mancha branca
8- selante 
· Doença periodontal: as condições periodontais serão avaliadas com a utilização de três indicadores CPI, para idades de 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos. PIP, para idades 35-44 e 65-74 anos e uma verificação de alterações gengivais na idade de 5 anos. 
1. Indice periodontal comunitário – CPI : a boca será dividida em sextantes. É divido em dentes índices; sendo de ate 19 anos: 16,11,26,36,31,46; 20 anos ou mais: 17,16,11,26,27,37,36,31,46,47. Deve ser sondados pelo menos 6 pontos em cada um dos 10 dentes índices nas superfícies vestibular e lingual 
0 - sextante hígido;
 1 - sextante com sangramento (observado diretamente ou com espelho, após sondagem); 
2 - cálculo (qualquer quantidade, mas com toda a área preta da sonda visível); 3 - bolsa de 4 mm a 5 mm (margem gengival na área preta da sonda);
 4 - bolsa de 6 mm ou mais (área preta da sonda não está visível);
 X - sextante excluído (menos de 2 dentes presente)
2. Índice de perda de inserção periodontal – PIP: O PIP é basicamente um complemento do CPI. Os mesmos sextantes e dentes-índices são considerados, sob as mesmas condições. Entretanto, cabe alertar que o dente-índice onde foi encontrada a pior condição para o CPI pode não ser o mesmo com a pior situação para o PIB. O índice so será utilizado para faixas etárias de 35 a 44 anos e 65 a 74 anos. A JEC é a principal referencia para o exame 
0 - perda de inserção entre 0 e 3 mm
 1 - perda de inserção entre 4 mm e 5 mm 
2 – perda de inserção entre 6mm e 8mm
3- perda de inserção entre 9mm e 11mm
4- perda de inserção entre 12mm ou mais 
X - Sextante excluído [footnoteRef:2] [2: ]

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