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ortodontia e ortopedia resumos

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Introdução á ortodontia e ortopedia facial
Questões:
Quais são as técnicas/materiais utilizados na ortodontia preventiva?
Manter desenvolvimento normal da oclusão dentária e impedir ou limitar os desvios da normalidade em época oportuna.
Supervisão de higiene / Pais x profissionais, Uso de mantenedores de espaço: banda alça e arco lingual.
Qual o objetivo da ortodontia interceptativa?
por meio de aparelhos tentar impedir a progressão de uma má oclusão já instalada, por meio de Expansores, placas e aeb
Como era a vista a ortodontia na época de Angle e o que mudou de agora?
Houve a união das filosofias ( ortodontia e ortopedia), hoje a ortodontia não é tão estática, podendo usar cirurgia, a evolução do arco de cinta para angulações previamente incorporadas nos bráquetes e hoje aparelhos estéticos. 
Conceito de ortodontia:
· A ortodontia é o estudo do crescimento do complexo crânio facial, com o desenvolvimento da oclusão e com o tratamento das anomalias dentofaciais.
Ou seja, posicionamento dentários ( adjacentes ou antagonistas ) e a relação desses dentes com o complexo crânio facial/ posicionamento esquelético 
· Tem como foco os meios de prevenir, interceptar e corrigir as más oclusões dentárias e suas implicações esqueléticas.
Níveis de atuação:
Ortodontia PREVENTIVA:
"Conjunto de conhecimentos, atitudes e atividades necessárias para manter o desenvolvimento normal da oclusão dentária e impedir ou limitar os desvios da normalidade em época oportuna."
· Supervisão de higiene / Pais x profissionais: É necessário que o profissional ensine a higiene correta e os pais supervisionem.
Ex: Com a perda de estrutura interproximal por carie, a tendência é o dente lateralizar (mesmo q por mm) para o local sem estrutura, podendo causar uma má oclusão; isso também pode ocorre por restaurações mal executadas, diastemas e outros fatores.
· Uso de mantenedores de espaço:
· Banda alça para manter o espaço do dente não irrompido 
· Arco lingual: usado principalmente em perdas bilaterais, serve para manter o espaço pelo contato com os incisivos e caninos, fazendo com q os molares não mesializarem. 
Ortodontia Interceptativa:
“Conjunto de conhecimentos, atitudes e atividades necessárias para tentar impedir a progressão de uma má oclusão já instalada”
Expansores : 
· São usados quando há movimentos de inclinação dentaria para palatina, causados pela ação muscular forte do masseter e/ou do bucinador ( causado por hábitos ), deixa o músculo hipertônico ,causando assim uma força de palatinização e podendo causar uma mordida cruzada como consequência .
· Podem também ser usado em casos de falta de expansão da própria arcada (fator esquelético).
· Principal uso do Expansor é a movimentação dentária (aparelho móvel) .
Tipos:
· Expansor de haas: aparelho móvel 
· Expansor quadri-hélice: aparelho fixo pela cimentação da banda, antes de cimentar a banda é realizada a ativação dos helicoides (expansão dento alveolar dos dentes palatinizados ) 
Placas:
· Placa lábio-ativa ( lip-bumper): usado como mantenedor de espaço, tem uma porção em acrílico na região anterior, o lábio entra em contato com o acrílico e ativação na placa de acrílico vai incidir no molar ( efeito anti-rotacional) , fazendo com que haja a correção da rotação dos molares.
· A giroverção de molar ocorre por fatores musculares, erupção ectópica, espaçamento ( erupcionou em uma área mais distalizada- tem mais espaço para rotacionar )
· Placa de hawley com grade lingual: essa placa com grade impedidora é utilizada em casos de mordida aberta por sucção de dedo ou língua , que acaba impedindo o processo eruptivo. 
 
· Placa de hawley com mola helicoidal: usado em casos de incisivos erupcionando lingualizados ou palatinizados a mola helicoidal serve para vestibularizar o incisivo) 
Aparelho extra-bucal (aeb): 
Dependendo das forças utilizadas, pode se tornar/usar como forças ortopédicas, impedindo assim do crescimento ósseo ( ex: crescimento excessivo do maxilar) 
· Tração vertical
· Tração horizontal
· Vetor médio (Tração vertical + horizontal)
Ortodontia Corretiva:
"Correção das más oclusões já estabelecidas”
· Aparelho corretivo – bráquetes straight-wire : forma metálica, cerâmica e plástico 
· Microimplantes: promove ancoragem esquelética 
· Miniplacas: aumenta ainda mais a ancoragem, usada em casos de retração dentária em massa (usada em região zigomática , corpo mandibular ) 
· Cirurgia ortognática: usado em casos de deficiência esquelética , falta de crescimento maxilar/mandibular , excesso de crescimento maxilar/mandibular ( em pacientes que já passaram do surto de crescimento / crescimento ósseo ) , disjunções maxilares/mandibulares ( em casos de crescimento transversais ) . planejamento em conjunto com o buco. 
Termos e definições : 
tipos de aparelhos 
· Aparelhos ortodônticos removíveis: são dispositivos constituídos de acrílico, fios de aço inoxidável e outros elementos, que podem ser construídos sobre modelo de gesso e utilizados para movimentar dentes.
· Aparelhos ortodônticos fixos :são dispositivos que podem ser cimentados ou colados (fixados) aos dentes com o objetivo de movimentá-los ou conter movimentação.
· Aparelhos extra bucais: são dispositivos, com o apoio na cabeça ou pescoço, que são acoplados a aparelhos fixos ou removíveis, com a finalidade de movimentação ortodôntica ou ortopédica ( promoção ou contenção óssea) .
· Aparelhos ortopédicos: aparelhos cujo objetivo é alterar a posição ou forma dos ossos maxilares ( por contenção ou promoção do crescimento esquelético).
Diariamente com o dedo: uma força constantes e leve, causam a movimentação ortodôntica.
 A ortodontia era dividida em duas filosofias:
-Movimentação dentaria ( Angle- EUA) 
-Movimentação ortopédica ( Europa- Alemanha)
- Atual: a união das duas- ortopedia englobada na ortodontia e a ortopedia funcional dos maxilares ( prof. Vilma )
- o arco de cinta era dado pelo posicionamento e dobras do fio ( desenvolvida por Angle) , os “bráquetes” foram inventados por ele de acordo com as dobras em fio.
-1960 as angulações previamente incorporadas nos bráquetes. 
· Aparelho de herbst: aparelho fixo , tem atuação para projeção mandibular em casos de classe 2 (retrusão mandibular/maxilar )
· Aparelho de frankel: crescimento esquelético é ligado ao posicionamento muscular, também existe o fator genético, mas o estimulo muscular é muito importante no desenvolvimento/posição esquelética. 
· Bionator de balters: aparelho móvel, tem atuação no reposicionamento mandibular em casos de projeção mandibular em casos de classe 2 (retrusão mandibular/maxilar)
A ortodontia se modificou muito após o periodo da 2 guerra mundial, com o surgimento da teleradiografia, as teleradiografias são as radiografias dos ortodontistas ( norma frontal) e norma lateral que a que se examina o posicionamento da maxila e mandibula no sentido anteroposterior em relação do cranio ou no sentido vertical; sendo que há um importante relacionamento entre os dois sentidos.
Historia – atualidades 
Mudanças apenas na ortodontia corretiva: 
· Aparelhos invisíveis
· Aparelhos cerâmicos 
· Aparelhos auto-ligados 
Antigamente a ortodontia era mais voltada para crianças e adolescentes, com o conhecimento cientifico, as limitações (receio de reabsorção óssea e radicular) foram diminuindo em relação a ortodontia em adultos; apesar do tecido do ligamento periodontal ser mais duro, usa-se o cuidado de movimentos leves ( porem existe a limitação de não haver tanta movimentação quanto os das crianças). 
Mudanças no paradigma ortodôntico 
1960/70- não se sabia ao certo prevalência de más oclusões nos eua ( eua por conta do desenvolvimento relacionado a orto no pais), por conta da divergência de dados (eram mascarados, pois havia uma divergência entre pesquisadores quanto á quantidade de desvios aceita como normal ) ,não havia índice para comparar; e assim nos estudos a prevalência aparecia de 35% a 95% demá oclusão (eua 1930-1965).
Para sanar esse desvio, houve uma padronização, com o desenvolvimento de classificação/índices de má oclusão.
Mudança no paradigma ortodontico
· IOTN- é um índice de demanda por tratamento criado na Suécia ( existe um score dentro do índice ) –INDICE DE NECESSIDADE DE TRATAMENTO.
Década de 90- perfil epidemiológico
Campos de ação da orto
A terapêutica ortodôntica trata a má oclusão , crescimento anormal do complexo ósseo e a má função da neuromusculação orofacial ( esses problemas juntos causam a má oclusão dentária propriamente)
CAUSAS DE MÁ OCLUSÃO: 
Mastigação debilitada, estética facial desagradável, dtm ( obs: a má oclusão não é fator etiológico para dtm, a orto não trata em si a dtm), suscetibilidade á doença periodontal, suscetibilidade carie, dicção prejudicada, suscetibilidade ao trauma.
Na orto a biologia se encontra: grau de crescimento, quantidade de tônus muscular , fase de crescimento, alimentação... e diversos tipos de tratamento.
Termos e definições 
· Overjet ( mm ): pode ser positivo ou negativo, em casos positivo é transpasse horizontal ( padrão classe 2 ), em caso negativo é mordida cruzada anterior ( padrão classe 3).
· overbite (medido por terços): em case positivo é trespasse vertical e em caso negativo é trespasse vertical negativo (mordida aberta) .
Aula 02 –desenvolvimento da oclusão
· O ser humano possui 2 dentições
 (difiodontes)- a dentição mista não conta como dentição, ela é nominada de dentadura.
· Os humanos possuem diversos grupos de dentes, sendo assim, nós somos heterodontos (heterodontia)
· Os Neanderthais e aborígenes (antepassados) possuíam um alinhamento sem necessidade de tratamento ortodôntico devido a musculatura trabalhada por alimentos duros, assim os músculos rígidos faziam uma contenção dos dentes.
Estágios de desenvolvimento dentário (não cobra)
· 1 fase: se inicia na sétima semana, todos os dentes deciduos estão no calabolso dentário, há uma formação de lamina dentária, invaginação da lamina.
· 2 fase: fase embrionário 
· 3 fase : fase capsular ( botão, capuz, campanula), na campanula ocorre a amelogênense, com o somatório do epitélio externo e o interno, que dará origem a bainha de Hertwig, que será responsável por guiar formação radicular. 
· Sem a formação da amelogênense completa, o esmalte será formado com imperfeição, oq causará problemas no volume 
· Se a bainha de Hertwig não for capaz de guiar a formação radicular, isso causará problemas na erupção ( fase 6 de Nolan )
· Qualquer intercorrência em qualquer dessas fase de desenvolvimento dentária, vai incidir no tratamento ortodôntico 
 
· A formação de rolete (abaulamento gengival devido e o surto de crescimento maxilar ocorrem para a amamentação 
Durante o período dos roletes podem ocorrer alguns distúrbios de erupção como:
· Dentes natais: presentes ao nascimento
· Dentes neonatais : após 1 mês do nascimento 
· A presenças desses dentes podem causar dificuldade na amamentação e risco de aspiração; esses dentes podem ser supranumerários (radiografia e extração) , geralmente são incisivos inf. E frequentemente hipoplásicos.
· A presença de dentes natais supranumerários, podem prejudicar o dente decíduo em erupção, sendo assim isso mais uma indicação de extração do dente natal. 
está no período intraósseo
· Em casos onde a fase oito está completa e não houve erupção, é feito uma tração ortodôntica para facilitar a erupção do dente. (a movimentação antes pode causar o fechamento precoce do ápice )
· O tracionamento em fase dificulta, podendo levar até a perda do dente com a movimentação. 
· As vezes o dente não irrompe por falta de espaço e outras causas, sendo assim não so por problemas na fase 8 de nolla. 
· 6 meses: primeiros dentes decíduos (anteriores inf e depois ou junto os sup) 
· 1/1 ano e meio: irrupção de molares inf e sup
· 3 anos: todos os decíduos em boca e com contato
Eventos mais importantes de cronologo dos dentes decíduos
1°: formação da guia incisal ( contatos dos incisivos)
2°: Primeiro levante de oclusão-1° molar ( quando á o contato dos primeiros molares decíduos)
3°:Guia canina( contatos dos caninos sup e inf)
4°: Conclusão da dentição (contato dos 2° molares decíduos- acontece mais o menos com 3 anos) 
Características da dentição decídua:
· Formato da arcada que é semi-circular:
 (a proporção entre dimensão transversal e anteroposterior é mais proporcional, tem a aparência de semi-círculo, pois os molares permanentes que dão aumento em comprimento não estão presentes)
· Presença de 20 dentes
· ATM rasa: ( não se tem uma formação completa da articulação, assim os movimentos excêntricos mandibulares são bem maiores, possui uma limitação menor e mais variável ) 
· Dentes mais quadrados
· Tonalidade mais branca 
· Tipos de arco de Baume (I e II): 
I- com espaços fisiológicos 
II- sem espaços fisiológicos (isso pode ser preditor de uma falta de espaço futura 
· Inclinação axial entres os incisivos de 180° : é feita baseada no fecho central dos incisivos, os incisivos decíduos são bem verticais e relação a base óssea; por isso o sorriso gengival é mais comum em crianças no período de dentição decídua 
· Planos terminais nos 2° molares ( a classificação dos molares é feita por plano terminal, e não por classes como nos dentes permanentes )
Quando é um degrau mesial, existe uma tendência a “classe 3 ou 1”, degrau distal tem tendência de ser “ classe 2” , plano reto é tendência a ser “classe 1 ou 3”.
· Ausência de curva de spee: a curva de spee é avaliada pela arcada inf., sendo a arcada sup. cancelada. É feita por uma vista lateral-sagital, é a curvatura suave da dentição permanente, do molar até os incisivos ; enquanto na dentição decídua é reta, não existe essa curva pois não há diferente de altura nos dentes.
· Presença de espaços primatas 
· Perímetro= uma distancia da mesial do 1° molar permanente (dentição mista / permanente) mas, a dentição decídua não tem molar permanente, sendo assim, considerado a face distal do segundo molar decíduo; sendo assim, perímetro é a distância da face distal do segundo molar decíduo até a outra face distal do segundo molar, passando por cima de um ponto médio de oclusão ( das bordas incisai dos dentes)
· Comprimento= distância da face palatina ou lingual dos incisivos, até uma linha imaginaria que passa pela face distal dos 2° molares decíduos.
· Largura= pode ser determinada posterior ou anterior (distancia Inter molares- molar a molar), ou Inter caninas (de canino a canino), dando assim uma largura dentária.
Evolução das dimensões:
· Até os 4 anos o perímetro e comprimento são estáveis, pois, se acompanham 
· Dos 4 até os 6 anos, há um decréscimo do perímetro, pois os espaços biológicos de Baume são ocupados pela força do 1° molar permanente, assim os dentes se aproximam e assim há uma distância menor de perímetro e comprimento. 
· A largura é dada pelo surto de largura que ocorre até os 6 anos de idade; aumentando durante o resto da vida pouco ( media 1 mm por ano). 
-Deficiência de largura = atresia 
· O crescimento em largura da maxila muito se dá pela sutura palatina, que uma região de formação óssea dessa região, as duas maxilas crescem transversalmente pela deposição óssea das suturas; 
· em relação á mandíbula pouco crescimento se dá pela sincondrose, o crescimento é mais feito pelas matrizes, posição de língua e musculatura perioral, que fará o crescimento mandibular ; 
· Na mandíbula é normal os dentes voltados para lingual e não uma atresia de fato, já a maxila é um osso plástico e ele é mais deformável possibilitando a atresia propriamente dita.
· A radiografia frontal é usada para avaliar a quantidade de crescimento maxila de uma forma transversal (aquém ou alem do necessário) com relação á mandíbula.
· Muitas vezes o cruzamento dentário é mascarado pelo posicionamento dentário ( compensação, está compensando a falta de crescimento ósseo/atresia )
Outras características sobre a dentiçãodecídua:
· Dentes decíduos dos meninos são maiores
· Prevalência de 10% do apinhamento em incisivos decíduos (pelo tamanho dos dentes e pelos espaços de baume )
· Menor frequência de anomalias em decíduos, do que nos permanentes ( ausências, agenesias, supranumerários, erupção ectópica )
· Reabsorção: pode ocorrer uma reabsorção acelerada ( ou até um inicio de reabsorção que não existia ainda ) por causa de inflamações e traumas; ou pode haver uma reabsorção retardada por uma imobilização dentaria ou ausência do dente sucessor( não contato com o permanente) , podendo haver uma anquilose (comum na reabsorção)- som seco quando bate em um dente anquilosado . 
· Presença de supranumerários :visualiza-se movimentação da linha media para o lado ( desvio de rota dos demais dentes); tratamento é a extração do supranumerário e sem tratamento ortodôntico nesse momento, apenas depois se necessário. 
· Pode haver o aumento de sobre mordida, suave mordida aberta e protrusão bimaxilar (mais comum maxilar)
· E normal em crianças saudáveis dentes não hollywoodianos, comum dentes feios. Diatemas, espaços primatas etc.. (O diagnostico é multifatorial, deve-se analisar se vai afetar a dentição permanente) 
Aula 3- desenvolvimento da dentadura mista –
cai muito na prova 
Características da dentadura mista:
· Arcada com formato elíptico ou parábola : isso acontece pq os molares e incisivos nascem, aumentando assim o alongamento em parte da dentição .
· Irrupção dos 1°s molares 
· Troca dos incisivos sup. e inf.
Obs: ( a primeira troca é dos incisivos, os primeiros molares são os primeiros a irromperem mas não troca de lugar com ninguém. 
 
1. período transitório: é de grande importância na sequencia irruptiva, é marcado pelo irrupção dos 1°s molares permanentes e incisivos centrais e laterais sup. e inf. 
· 
Após esses dentes atingirem o contato com o antagonista ou terminam o período de irrupção, ai se inicia o período intertransitório
2. período intertransitório: nesse período não há troca dentária ( período de estagnação) 
3 .segundo período transitório: irrupção de caninos e pré-molares permanente, após o fim da erupção e tiverem contato com a antagonista, já haverá casos de erupção de 2° molares permanentes, no caso da presença de 2° molares permanentes já estará na dentição permanente.
Espaços de acordo com os períodos 
Primeiro período transitório : 
· MOLARES
· A mandíbula cresce para posterior em relação ao ramo ( acontece a reabsorção do ramo anterior da mandibular, para que haja espaço para a erupção do 1° molar) e acontece deposição óssea na parte posterior do ramo. 
Obs: há um limite de reabsorção, é o exemplo dos 3°s molares que muitas vezes não encontram espaço e ficam impactados, sendo assim, não é pq existe dente que haverá reabsorção para que haja espaço.
Essa reabsorção tem fatores genéticos e outras matrizes (fatores) envolvidos ( músculos, tecido mole ), o dente não é uma dessas matrizes de reabsorção. 
· Na maxila o surgimento dos espaços dos molares permanentes ocorre na região do túber da maxila ( tuberosidade, é um crescimento intra-membranoso (endocondral). Outro motivo para um surgimento de espaço dos molares superiores, é a inclinação dentária para vestibular ,com isso a um aumento de largura da arcada pela vestibularização dos molares permanentes em relação aos decíduos ( o perímetro tbm é aumentado, já que houve um aumento na largura). 
· INCISIVOS
· Sabe-se que o incisivo superior permanente é 7,6 mm maior ( face mesial para distal) , do que o incisivo superior decíduo; assim é notório que haverá um déficit de espaço. 
· Já o incisivo inferior permanente é 6 mm maior (face mesial para distal) , do que o incisivo inferior decíduo; tbm tendo um déficit de espaço. 
Sendo assim para que haja espaço,
1. os IS possuem um eixo de inclinação mais voltado para a vestibular, a superfície/área deles é maior e eles possuem mais contato com a língua, tendo a tendência de vestibularizar;
2. o espaço tbm é proporcionado pelo crescimento ósseo da região anterior causado pelo próprio posicionamento dos incisivos e caninos ;
3. tbm há compensação fisiológica pelos espaços primatas( no caso da arcado sup.) ;
4. e quando há arco de baume tipo 1 ( possuem espaços).
Mesmo com isso, há uma grande chance de haver falta de espaço por conta da grande diferença de tamanho decíduo-permanente; quando ocorre essa falta de espaço acontece o (apinhamento primário, que é quando o Incisivo erupcionam e já apinha por falta de espaço); em caso de apinhamento primário de até 4 mm, é considerado leve e podem sofrer autocorreção sem intervenção (equilíbrio muscular, manutenção pelo lábio ou um crescimento). 
-O apinhamento é quantificado pela as somas das bordas intra-proximais (índice ); acima de 8mm o apinhamento é bem severo.
 -o is é reabsorvido por lingual pois o posicionamento de erupção é por lingual/palatina tbm . 
-Os incisivos permanentes superiores servem de suporte para os caninos (em teoria, os incisivos tem como função alargar a área anterior para a erupção dos caninos), dizendo assim que os IS são matriz para o CS. 
Período intertransitório 
É um período de aparente estagnação, já que as grandes alterações desse período só serão intraósseas, esse período vai durar uma média uns 2 anos, nas meninas ocorre no período de 8 á 9 anos e nos meninos 9 á 10 anos.
Segundo Brodbent (aluno de Angle) o período intertransitório tbm é conhecido como a fase do “patinho feio”, esse nome se deu pela presença de diastemas, mas tem como principal fator a inclinação dos incisivos (vestibularizados), essa projeção dos incisivos faz com que haja os espaços, podendo haver transpasse horizontal (overjet) e aumento da sobremordida profunda nos IS, pelo posicionamento dos dentes e envolvimento da musculatura. (É esperado que isso ocorra), esse período é crucial o diagnóstico correto (saber se de fato é um mau posicionamento ou apenas o período intertransitório). 
· Plano terminal reto ou com suaves degraus mesial e distal NÃO SÃO MÁOCLUSÃO
· Nesse período, as raízes dos incisivos laterais podem ser bem convergentes (como um leque), com a chegada do canino os posicionamentos dos laterais podem modificar, por causa da ocupação do espaço.
· Pode haver nessa fase a presença de freio (não é indicado retirar nesse período), só é indicado a retirada do freio quando o diastema não é fechado mesmo após os caninos permanentes (11-12 anos), aí sim pode ser uma indicação.
· Durante a fase do “patinho feio” é uma fase onde aparenta uma má oclusão, mas não é de fato, é apena uma fase de transição. Não precisando de tratamento, apenas esperar o desenvolvimento dental, ósseo e facial. 
Segundo período transitório
· O início do desse período se dá com o movimento de erupção dos caninos e pré-molares permanentes (movimento desses dentes que até então estavam inclusos intraósseos), esse período é de grande importância na sequencia irruptiva (assim como o 1°periodo)
· É importante saber se o canino está irrompendo antes ou depois dos prés
· Esse período acontece 1 a 2 anos antes em meninas 
· Analisando o volume dentário (diâmetro mesio-distal de um dente), a soma do diâmetro dos decíduos superiores ( cs, 1°ms e 2°ms ) é maior que a soma do diâmetro dos permanentes superiores ( C, 1°PRÉ E 2°PRÉ) ; o diâmetro dos decíduos inferiores ( cs, 1°ms e 2°ms ) tbm é maior que o diâmetro dos permanentes superiores ( C, 1°PRÉ E 2°PRÉ).
· Sendo que entre o diâmetro dos decíduos, o diâmetro dos decíduos inferiores ( cs, 1°ms e 2°ms ) é maior que a soma do diâmetro dos decíduos superiores ( cs, 1°ms e 2°ms )
· Como os decíduos são maiores que os permanentes, permanentes irrompem, fica um espaço atrás dos 2° pré - o espaço livre de Nance (leeway space). 
· O espaço livre de Nance é destinado aos 1°s molares, como o espaço livre inferior é maior, o 1° molar inferior tende a mesializar mais, com essa mesialização do 1° molar inferior sai de um plano terminal reto para um degrau mesial, formando assim a chave de oclusão(segundo Angle chave de molar- formada quando a cúspide mesio-vestibular do 1° molar sup. oclui sob o sulco vestíbulo central do 1° molar inf.)
· O perímetro da arcada inferior é menor, já que o 1° molar mesializar com o espaço livre de Nance 
· Geralmente o canino sup. fica sem espaço, isso ocorre pq ele é o último a irromper