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RESENHA IBF - Engenharia Elétrica

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RESENHA IBF
Nome: GRAZIELLE CRUZ DE SOUZA - COD 746388
Curso: PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 
Disciplina: ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL 
Ética e Responsabilidade Social 
Descrição da Obra: Trata-se de Resenha do texto: “Ética e Responsabilidade Social”, do professor Mestre Oswaldo Oliveira Santos Júnior, no qual o autor trata dos aspectos centrais da discussão sobre a Responsabilidade Social Empresarial e sua interface com a ética e sua relação com a ética social.
Introdução:
No texto o autor faz uma discussão a respeito da Responsabilidade Social Empresarial (RSE), no qual introduz conceitos elementares de ética, e seus desdobramentos ao longo da história marcado por conflitos e lutas sociais, para assim tecer sua análise a respeito da responsabilidade social empresarial nos anos de 1990. Nesse período, inicia-se no Brasil as primeiras vivências do avanço de políticas de cunho neoliberais. Ao longo dessa discussão é introduzido também uma abordagem a respeito da sociedade capitalista e as divergências provenientes desse tipo de sistema em sua associação com os preceitos da ética e da responsabilidade social.
Análise do Texto:
O autor inicia a obra explicando que a sociedade humana sempre se caracterizou por ser um palco com interesses diversos e em constantes conflitos e lutas sociais o que torna necessário uma reflexão profunda sobre a ética, entendida como a melhor forma de viver e conviver entre os seres humanos, o que só possui efeito na medida em que há diálogo entre iguais.
Podemos entender, neste contexto, a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) como uma forma de buscar por esse convívio social, sendo feito sob escopo, críticas em relação a contradições que algumas empresas apresentam.
No Brasil não ocorreram reformas que estimulassem processos de modernização das relações sociais e uma maior e efetiva distribuição de riqueza, neste ambiente é que a RSE ganhou espaço. 
Em nosso contexto é fundamental considerar que o conceito de RSE possui vários vieses de interpretação, muitas vezes contraditórios, desde uma prática corporativa ética e socialmente responsável, até como uma estratégia de mercado, que atua com o objetivo de agregar benefícios às organizações que dela se utilizam, tornando-a uma moeda que soma valor e prestigio as instituições.
Existem atualmente inúmeras certificações e premiações para corporações que se apresentam como socialmente responsáveis, a partir de diversos indicadores, portanto, é sempre necessário observar quais são as reais motivações na busca destes prêmios e certificações, pois eles acabam atribuindo valores para a imagem corporativa que se associa às práticas socialmente aceitas como éticas.
As práticas de RSE visam normatizar as relações entre empresas, comunidade e o público interno, as quais são marcadas por profundas disparidades e desigualdades, tendo em vista que, nestas relações, as corporações detêm, inevitavelmente, mais força que a comunidade e que o público interno. Devido sua força, as organizações presentes na sociedade capitalista acabam impondo uma forma de organização social que favoreça sua atuação, influenciando politicamente nas relações sociais.
No questionamento: “Na condição de “pessoas jurídicas” as organizações possuem valores?” trazido pelo autor, ele explica a necessidade de um diálogo sobre o que entendemos como ética, para a partir daí pensarmos sobre a possibilidade da existência de uma “ética empresarial”. 
Por fim, vimos que Ética e RSE, são conceitos que se relacionam dinamicamente. São campos independentes, mas, que, necessariamente, precisam caminhar juntos. 
Conclusão:
Dessa forma, conclui-se que práticas de ética e responsabilidade social mostra-se de suma importância não apenas para a harmonia e bem comum para todos os membros de uma sociedade, mas também para a melhora das relações humanas e conservação do meio ambiente. 
O modo capitalista, visando apenas a produção em massa e o lucro a qualquer preço, sem respeito aos preceitos éticos e morais, é prejudicial a sociedade e deve ser evitado. 
A crescente conscientização por parte dos consumidores e regulamentações governamentais, torna-se fundamental para obrigar as organizações praticarem de modo mais intenso a RSE, pois dessa maneira os ganhos são benéficos para a sociedade como um todo. 
Dessa forma, as práticas de RSE tornam-se indispensáveis para a manutenção de uma sociedade mais justa e igualitária. Proporcionando a construção de um sistema sustentável e duradouro, que seja perene garantindo não só o presente, mas também a sobrevivência das gerações futuras.

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