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praticas inclusivas na educação física escolar

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PRATICAS INCLUSIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Acadêmico: Fabricio Abreu 
Tutor Externo: Tyrone Machado
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso: Educação Física 
05/06/2019
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo trazer informações sobre a importância da inclusão e suas práticas no ambiente escolar, e principalmente nas aulas de educação física, tendo em visa que a inclusão é um dos temas mais abordados nos diferentes contextos temos consciência da importância de se ter profissionais capacitados pra o exercício destas funções. As práticas de inclusão devem ser trabalhadas de modo que todos possam interagir em um mesmo ambiente fazendo com que as crianças portadoras de necessidades especiais possam vivenciar momentos de lazer e aprendizado sem que sejam excluídas das demais crianças. 
Palavras-chave: Inclusão. Educação Física. Aprendizado.
1 INTRODUÇÃO 
 Podemos dizer que a educação vem passando por diversas mudanças nos últimos anos, e que devemos estar cada vez mais atentos ao que estamos ensinando para as nossas crianças é pensando nisso que cada vez mais os profissionais, principalmente da área da educação vem buscando se aperfeiçoar em suas áreas distintas, para trazer melhor qualidade ao ensino de nossas crianças. Pensando sempre em melhorar a qualidade no ensino de nossas crianças que cada vez mais vemos professores buscando maneiras de fazer com que a inclusão ocorra em suas aulas, visado melhoria na qualidade de vida de nossas crianças.
 Educação física é de extrema importância na vida das crianças, pois traz para elas uma nova maneira de socializarem uns com os outros, seja por meio de jogos, brincadeiras, a pratica de algum esporte ou até mesmo rodas de conversa trazendo para as crianças mais segurança para realizar diversas atividades dentro e fora da escola. 
 O presente trabalhos vem nos trazer um pouco sobre a importância da inclusão nas aulas de educação física, a importância que essa pratica tem para a vida das crianças. Muitas vezes as crianças sofrem um grande preconceito, não só por parte da sociedade mas também da própria família, e por esse motivo muitas das vezes é na escola que ela se sente protegida, é pensando nisso que devemos estar sempre atentos e procurar aperfeiçoar cada vez mais essa pratica, para que se possa dar a atenção necessária para esses alunos.
2 INCLUSÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 Todos sabemos que a educação é para todos, assegurada por lei ela é um direito de todas a crianças e adolescentes. Sendo assim deve ser um lugar de igualdade e oportunidades. 
 É nesse contexto que a educação inclusiva aparece e diz que a escola deve ser um lugar de oportunidades onde todos devem crescer juntos independente da sua dificuldade, tendo em vista que é o ensino quem deve se adaptar ao aluno e não o contrário. Segundo Soler (2005) a escola deve se preparar para receber todas as diferenças, e perceber que cada ser humano é único, e é por isso nos tornamos pessoas especiais. Sendo tarefa do professor de Educação Física compatibilizar os interesses do grupo com aqueles que apresentem NEE, atendendo as características individuais de cada um.
 A inclusão nos dias de hoje é um dos temas mais abordados em diferentes ambientes, mas trabalhando na pratica podemos perceber que as coisas ainda não caminham como deveriam, as vezes acaba se tornando um pouco mais trabalhoso do que realmente deveria ser fazer com que de fato ocorra a inclusão. Muitas vezes o preconceito não está na escola ou na sociedade e sim na própria família que acaba deixando de lado os recursos que lhes são oferecidos.
A inclusão escolar é uma inovação educacional que traz consigo uma proposta de abertura das escolas às diferenças. Porém, o ensino oferecido pela maioria delas, atualmente, não favorece tal revisão conceitual e pedagógica, uma vez que velhos modelos de ensino corroboram para a manutenção de medidas excludentes (BRASIL, 2003 apud LIPPE; ALVES; CAMARGO, 2012, p. 82).
 A disciplina de Educação Física é uma das mais importantes da grade escolar, pois é através dela que os alunos terão a oportunidade de interagir diretamente uns com os outros, seja através de brincadeiras, atividades lúdicas, jogos ou até mesmo uma roda de conversa que acaba promovendo a interação dos mesmos com o meio em que estão inseridos. 
 Quando tratamos da inclusão podemos dizer que depende muito mais do educador do que propriamente do aluno. Existem duas modalidades na área da educação física que estão voltadas para o público especial, uma delas é a educação física adaptada na qual são preparadas atividades diferenciadas e os alunos com dificuldades praticam as atividades separadamente e a outra modalidade é a educação inclusiva, onde todos praticam juntos as mesmas atividades. Sassaki (1997, p. 167) aponta o conceito de inclusão social como: 
Processo pelo qual a sociedade e o portador de deficiência procuram adaptar-se mutuamente, tendo em vista a equiparação de oportunidade e, consequentemente, uma sociedade para todos (…) A inclusão significa que a sociedade deve adaptar-se às necessidades da pessoa com deficiência para que esta possa desenvolver-se em todos os aspectos de sua vida (SASSAKI, 1997, p. 167).
 O desenvolvimento da atividade pedagógica de um professor de educação física tem a necessidade de desenvolver não só os aprendizados físicos e motores, mas também os críticos, para que possa apoiar a criança trazendo para as aulas materiais que venham a contribuir de forma significativa para o desenvolvimento dessa criança. “Com a Declaração da Educação para Todos (1990), a Política Nacional de Educação Especial (1994), dentre outras propostas, buscou-se, por meio da adoção de práticas inclusivas, atender às necessidades dos excluídos” (CAVALLARI, 2010, p. 668).
3 A IMPORTANCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 Sabemos que para que ocorra de fato a inclusão os profissionais da educação que estão inseridos nesse meio devem estar sempre atentos e buscar cada vez mais o aperfeiçoamento na área da inclusão para que cada vez mais estejam capacitados pra que possam desenvolver um bom trabalho sempre buscando um ensino que respeite as diferenças e limitações de cada aluno. É pensando nisso que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996, artigo 62, situa:
A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (BRASIL, 2006)
 O professor é quem tem o papel principal na vida de cada aluno, seja ele com necessidades especiais ou não, pois é ele quem convive com o aluno que pode observar essa criança por um longo período de tempo e fazer diferentes tipos de avaliações. O professor deve ser visto como um mediador e deve utilizar de diferentes meios e caminhos para que possa realizar as suas atividades e para que elas venha trazer benefícios para a vida dos alunos.
 Sabemos que ser professor nos dias de hoje é um caminho longo e muito difícil, trabalhar com crianças e adolescente é um longo caminho a percorrer, e quando tratamos da questão de inclusão o caminho fica mais estreito e é ai que o professor deve estar preparado para enfrentar todas as adversidades e fazer com que o aluno se sinta valorizado e respeitado assim como os demais. Conforme afirma Minetto (2008), para que isso seja possível: 
O professor precisa organizar-se com antecedência, planejar com detalhes as atividades e registrar o que deu certo e depois rever de que modo as coisas poderiam ter sido melhores. É preciso olhar para o resultado alcançado e perceber o quanto “todos” os alunos estão se beneficiando das ações educativas. (MINETTO, 2008, p. 101)
4 CONCLUSÃOO presente trabalho nos trouxe uma grande bagagem de e experiências muito produtivas diante do assunto trabalhado. Com isso tivemos a oportunidade de nos familiarizar de forma mais significativa com o assunto trabalhado. 
 Com o desenvolvimento deste trabalho também foi possível observar o quão importante são as aulas de educação física tanto para as crianças quanto para os adolescentes, por se tratar de uma disciplina de extrema importância pois possibilita que os alunos interajam uns com os outros fazendo com que possam conhecer melhor os colegas e interagir com eles.
 Mas não só como incentivo para a pratica de esportes as aulas de educação física também podem proporcionar a vivencia de novas culturas, por isso é de suma importância que os profissionais dessa área busquem cada vez mais o aperfeiçoamento e também a interação com a realidade dos alunos com os quais trabalham.
 Para concluir podemos destacar que a escola é um lugar de troca de experiências e por isso devemos ter em mente a importância de deixar que os alunos se expressem e compartilhem com os colegas as experiências do meio em que vivem, fazendo com que as aulas sejam cada vez mais produtivas e incentivadoras. Como tratamos o tema de inclusão e suas práticas também podemos destacar o quão importante é fazer com que as crianças que tem algum tipo de necessidade especial tenha um momento em que possa interagir com crianças da sua idade.
 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
CAVALLARI, J. S. O equívoco no discurso da inclusão: o funcionamento do conceito de diferença no depoimento de agentes educacionais. Rev. bras. linguist. apl. vol.10 no.3 Belo Horizonte 2010. Disponível em: Acesso em: 04. Abr. 2017.
 LIPPE, O. E; ALVES, F. S; CAMARGO, E. P. Análise do processo inclusivo em uma escola estadual no município de bauru: a voz de um aluno com deficiência visual. Rev. Ensaio. Belo Horizonte, 2012.
MINETTO, M. F. O currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. 2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2008
SOLER, R. Educação Física Inclusiva na Escola: em busca de uma escola plural. 2ed. Rio de Janeiro:Spri
nt, 2005.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro, WVA, 1997.

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