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Módulo 7 - Atuação do Ministério Público nas Instituições de Terceiro
Setor.
 
A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 127, referiu-se ao Ministério Público
como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, cabendo-
lhe defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e
individuais indisponíveis.
 
Posteriormente, a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público dos Estados (Lei nº
8.625/1993) e o Estatuto do Ministério Público da União (Lei Complementar nº
75/1993) também dispuseram sobre a proteção e a defesa do patrimônio público
e social como função institucional do Ministério Público.
 
Como atuação extrajudicial do Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal
destaca-se a fiscalização e acompanhamento das ações contábeis, financeiras e
finalísticas das entidades sociais.
 
Para tanto o Ministério Público do Distrito Federal e os Ministérios Públicos de
alguns estados da Federação, criaram Promotorias especializadas, as quais têm
sido capazes de zelar pela regularidade da aplicação dos recursos públicos,
subvenções sociais e doações de particulares recebidas pelas entidades, bem
como verificado o real trabalho que elas efetivamente desenvolvem.
 
A Câmara de Coordenação e Revisão da Ordem Jurídica Civil, órgão setorial de
coordenação, de integração e de revisão do exercício funcional do Ministério
Público do Distrito Federal, conforme dispõe a Lei Complementar nº 75/1993,
artigo 167, inovou ao estabelecer, no seu enunciado nº I, publicado no Diário da
Justiça, de 14 de junho de 1996, como competência privativa dos Promotores de
Justiça em exercício, na citada Promotoria, a expedição de atestado de regular
funcionamento para as entidades de interesse social.
 
O Decreto Federal nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, em sua seção VII, que
trata das subvenções, auxílios e contribuições, dispõe no § 3º do seu artigo 60,
como condição para a concessão de subvenção social às entidades, dentre outros
requisitos, “ter feito prova de seu regular funcionamento e de regularidade de
mandato de sua Diretoria; ter sido considerada em condições de funcionamento
satisfatório pelo órgão competente de fiscalização; ter prestado contas da
aplicação de subvenção ou auxílio anteriormente recebido, e não ter a prestação
de contas apresentado vício insanável; e, não ter sofrido penalidade de suspensão
de transferência da União, por determinação ministerial, em virtude de
irregularidade verificada em exame de auditoria”.
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Cabe ao Ministério Público, de ofício ou por provocação de qualquer interessado,
requerer ao juízo competente a dissolução da sociedade civil de fins assistenciais
que receba auxílio ou subvenção do Poder Público, ou que se mantenha, no todo
ou em parte, com contribuições periódicas de populares (Decreto-lei nº 41/1966,
arts. 1º a 3º, “caput”).
 
O Código Civil estabelece que a sociedade civil com personalidade jurídica que
promover atividade ilícita ou imoral será dissolvida por ação do Ministério Público
(CC, art. 69).
 
A atual Constituição Federal veda a existência de associação para fins ilícitos ou
imorais e estabelece que a mesma só poderá ser compulsoriamente suspensa por
decisão judicial (art. 5º, XV e XIX).
 
O Distrito Federal editou o Decreto nº 19.004/1998, o qual regulamentou a Lei nº
1.617/1997, declarou de utilidade pública as entidades filantrópicas sem fins
lucrativos, constituídas por particulares, e dispôs expressamente que as fundações
de direito privado instituídas por particulares e as sociedades civis e associações
que recebam subvenções ou auxílio do Poder Público ou que se mantenham, no
todo ou em parte, com contribuições periódicas de populares, deverão apresentar
atestado de regular funcionamento expedido pelo Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios, no caso a Promotoria de Justiça de Fundações e Entidades de
Interesse Social do Distrito Federal.
 
A partir de agosto de 1997, estabeleceu-se, no âmbito interno da Promotoria de
Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social, realização de inspeção às
entidades de interesse social, sediadas no Distrito Federal, com a participação de
peritos (assistentes sociais e contadores) da carreira de apoio técnico-
administrativo do Ministério Público, a fim de se averiguar as reais condições de
funcionamento das entidades de interesse social, bem como constatar a exatidão
das informações constantes de suas prestações de contas.
 
1 – Atos Jurídicos praticados pelos órgãos do Minstério Público
 
1.1 – Ação de dissolução de associação
 
A ação de dissolução de associação proposta pelo Ministério Público está
fundamentada no Decreto-lei nº 41/1966, artigos 1º a 3º.
 
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O Ministério Público tem legitimidade para propor ações de dissolução de
associação nas seguintes hipóteses de cabimento:
 
Deixar a associação de desempenhar efetivamente as atividades assistenciais
a que se destina.
 
Aplicar as importâncias representadas pelos auxílios, subvenções ou
contribuições populares em fins diversos dos previstos em seus estatutos.
 
Ficar sem efetiva administração, por abandono ou omissão continuada dos
seus órgãos diretores.
 
Há ilegitimidade do Ministério Público na propositura de ações com outros
cabimentos, visto que garante a Constituição Federal a vedação de interferência
estatal no funcionamento das associações (art. 5º, XVIII).
 
Nessa medida cabe pedido de antecipação dos efeitos da tutela final, visando a
suspensão das atividades da associação, até o julgamento final do mérito da
demanda, quando a continuidade das atividades da pessoa jurídica colocar em
risco questão de interesse público ou de relevância social, como a incolumidade
física de pessoas usuárias dos seus serviços.
 
1.2 – Ação de responsabilidade civil
 
O Ministério Público tem legitimidade para propor ação de responsabilidade civil
em face de dirigente ou terceiro que vier a causar dano a uma associação sujeita
a sua fiscalização, dano este resultante da prática de um ato ilícito, como, por
exemplo, para requerer a responsabilização de dirigentes de associação (CC, art.
186 c/c 927; Decreto-lei nº 41/66, art. 4º).
 
1.3 – Ação de destituição de dirigente
 
Cabível a propositura de ação de destituição de dirigente pelo Ministério Público,
quando comprovada a prática de ato ilícito, com prejuízo ao patrimônio da pessoa
jurídica, ou de ato de gestão contrário à lei e ao estatuto da entidade, como por
exemplo, para destituição de dirigente de associação, quando comprovada a má
qualidade no atendimento ao usuários ou indícios de má aplicação de verbas
públicas (Decreto-lei nº 41/66, art. 4º).
 
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Nessa medida cabe pedido de antecipação dos efeitos da tutela final, quando o
autor da ação demonstrar, por meio de prova inequívoca, que conduza à
verossimilhança das alegações, que a permanência do dirigente poderá causar
dano irreparável ou de difícil reparação à pessoa jurídica ou aos usuários de seus
serviços.
 
2 – Legitimação do Ministério Público na apuração de irregularidades em
associações e sociedades civis sem fins lucrativos por meio do Inquérito
Civil Público.
 
Entre as funções institucionais, cabe ao Ministério Público promover inquérito civil
e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (CF, art. 129, III; Lei
Complementar, arts.1º, 2º e 6º, VII).
 
A Lei Complementar nº 75/1993, art. 7º, I, também atribui ao Ministério Público o
poder para a instauração do inquérito civil e outros procedimentos administrativos
correlatos, inclusive frente a associações e sociedades sem fins lucrativos.
 
O inquérito civil tem função apenas instrumental e destina-se à colheita de provas
a fim de instruir futura e eventual ação a ser proposta, como por exemplo, para
instrução de ação civil pública.
 
Tem o Ministério Público legitimidade para apurar, mediante inquério civil público,
irregularidades nas associações e sociedades civis sem fins lucrativos, mormente
naquelas que recebem recursos públicos ou que têm fins assistenciais.
 
Logo, na defesa do patrimônio público e social e na defesa de interesses
individuais indisponíveis, cabe ao Ministério Público instaurar inquérito civil público
e ação civil pública, para apurar irregularidades nas atividades e nas prestações
de contas de associações e sociedades civis sem fins lucrativos, mormente quando
tenham elas dentro de seus objetivos estatutários fins assistenciais e a permissão
de recebimento de recursos públicos.
 
4 – Função do Ministério Público de velar pelas Fundações
 
Também cabe ao Ministério Público velar pelas fundações, formadas por uma
universalidade bens destinados a específicas finalidades, através do
acompanhamento e fiscalização dos trabalhos por elas realizados (CC, art. 66).
 
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O velamento abrange, entre outros aspectos, o exame de sua escritura de
instituição, da suficiência ou não de seu patrimônio e da sua dotação inicial para o
cumprimento dos fins a que se destina, da composição de seus órgãos e da
correição de seu funcionamento, da adequação da sua atividade aos fins para os
quais foi criada, da legalidade e pertinência dos atos de seus administradores, da
eficiente aplicação e utilização dos seus bens e de seus recursos financeiros, a fim
de verificar se realizam os seus órgãos dirigentes proveitosa gerência da
fundação.
 
Judicialmente, cabe ao Promotor de Justiça/Curador de Fundações a realização de
várias providências:
 
Anular todo e qualquer ato praticado pelos administradores e dirigentes que
for contrário ao estatuto e à lei.
 
Cobrar a integralização da dotação inicial de todos os instituidores, uma vez
que são responsáveis solidariamente.
 
Sequestrar bens fundacionais irregularmente alienados.
 
Propor ações cautelares para remoção de diretores, curadores ou dirigentes
que não estejam cumprindo com suas atribuições estatutárias ou legais,
designando interventor ou administrador provisório.
 
Cobrar a prestação de contas daqueles administradores que não a
apresentarem administrativamente, na forma e no tempo devido.
 
Extinguir a fundação caso suas finalidades se tornem ilícitas ou irregulares,
ou quando for impossível a sua mantença.
 
Com edição da Portaria nº 178, de 21 de março de 2000, do Produrador-Geral de
Justiça (PGJ), ficam definidas como atribuições judiciais e administrativas dos
Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social, a seguir:
 
Atuação como fiscal da lei, exigindo prestação de contas por parte dos
administradores das fundações e entidades de interesse social, quando esses
não as apresentarem no prazo e na forma regulares, requerendo
judicialmente indigitada prestação de contas, quando necessário.
 
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Aprovação de alterações estatutárias e promoção de medidas objetivando a
adequação do regulamento das fundações e entidades de interesse social às
finalidades e à lei.
 
Aprovação e anulação dos atos praticados pelos administradores das
fundações e entidades de interesse social que não observarem as normas
estatutárias, regulamentares e as disposições legais, requerendo, se
necessário, o sequestro dos bens alienados irregularmente e adotando outras
medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.
 
As Portarias nºs 445 e 448, de 23 de março de 2004, do PGJ do Ministério Público
do Distrito Federal e Territórios estabeleceram um método normativo para
disciplina e apresentação dos atos e fatos da vida financeira, contábil, operacional
e patrimonial das funções de direito privado, das associações civis e sociedades
civis sem funs lucrativos.
 
São aplicáveis em defesa de fundações o inquérito civil e ação civil pública, tendo
o Ministério Público legitimidade para ambas as medidas jurídicas, além de outras
medidas judiciais cabíveis também na defesa do patrimônio e dos interesses da
fundação na condição de autor como de fiscal da lei (“custus legis”). Ações como:
ação de execução por quantia certa contra devedor solvente, ação declaratória de
ineficácia de escritura pública ou testamento, ação de extinção de fundação, ação
de responsabilidade civil, ação de destituição de dirigente, ação de obrigação de
fazer, etc. (CPC, art. 82, III; NCPC, art. 178, I).
 
Exercício 1:
Quanto à atuação do Ministério Público nas instituições de Terceiro Setor, analise
as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:
I - O Ministério Público do Distrito Federal e os Ministérios Públicos de alguns
Estados da Federação podem criar Promotorias especializadas, as quais são
 capazes de zelar pela regularidade da aplicação dos recursos públicos,
subvenções sociais e doações de particulares recebidas pelas entidades, bem
como verificar o real trabalho que elas efetivamente desenvolvem.
II - Cabe ao Ministério Público, de ofício ou por provocação de qualquer
interessado, requerer ao juízo competente a dissolução da sociedade civil de fins
assistenciais que receba auxílio ou subvenção do Poder Público, ou que se
mantenha, no todo ou em parte, com contribuições periódicas de populares.
III - A atual Constituição Federal veda a existência de associação para fins ilícitos
ou imorais e estabelece que a mesma só poderá ser compulsoriamente suspensa
por decisão judicial.
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A)
Somente a assertiva I está correta.
B)
Somente a assertiva II está correta.
C)
Estão corretas somente as assertivas I e III.
D)
Todas as assertivas estão corretas.
E)
Todas as assertivas estão incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Como atuação extra judicial do Ministério Público dos Estados e do Distrito
Federal destaca -se a fiscalização e acompanhamento das ações contábeis,
financeiras e finalísticas das entidades sociais
Exercício 2:
Quem tem legitimidade para propor ação de dissolução de associação?
A)
Ministério Público.
B)
Estado.
C)
União Federal.
D)
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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
E)
Agente do Poder Público da área de atuação da entidade.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) A ação de dissolução de associação proposta pelo Ministério Público está
fundamentada no Decreto -lei nº 41/1966, artigos 1º a 3º . O Ministério Público
tem legitimidade para propor ações de dissolução de associação nas seguintes
hipóteses de cabimento
Exercício 3:
Qual a função do Ministério Público (MP) nas Instituições de Terceiro Setor?
A)
Função de “custus legis”.
B)
Função de substituição processual.
C)
Função ativa exclusiva na propositura de ação judicial.
D)
Função extrajudicial, no âmbito estadual e distrital, de fiscalização e acompanhamento das ações
contábeis, financeiras e finalísticas das entidades sociais.
E)
Função administrativa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:05/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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D) A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 127, referiu -se ao Ministério
Público como instituição permanente, essência là função jurisdicional do Estado,
cabendo -lhe defender a ordem jurídica , o regime democrático e os interesses
sociais e individuais indisponíveis
Exercício 4:
Qual ação deve ser proposta pelo Ministério Público em caso de comprovado dano resultante de um ato
ilícito praticado por dirigente de associação?
A)
ação de responsabilidade civil em face de dirigente ou terceiro que vier a causar dano a uma associação
sujeita a sua fiscalização.
B)
ação de dissolução da associação.
C)
ação de anulação do ato ilícito.
D)
ação de regularização do ato ilícito praticado pelo dirigente da associação.
E)
ação de rescisão contratual contra o dirigente da associação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação de responsabilidade
civil em face de dirigente ou terceiro que vier a causar dano a uma associação
sujeita a sua fiscalização , dano este resultante da prática de um ato ilícito, como,
por exemplo, para requerer a responsabilização de dirigentes de associação
(CC,art . 186 c/c 927; Dec re t o -l ei nº 41/66, a rt . 4º)
Exercício 5:
Para a defesa do patrimônio público e social e para a defesa de interesses individuais indisponíveis,
cabe ao Ministério Público adotar qual medida?
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A)
propor ação de indenização, para apurar irregularidades nas atividades e nas prestações de contas de
associações e sociedades civis sem fins lucrativos.
B)
instaurar inquérito civil público e propor ação civil pública, para apurar irregularidades nas atividades e
nas prestações de contas de associações e sociedades civis sem fins lucrativos, mormente quando
tenham elas dentro de seus objetivos estatutários fins assistenciais e a permissão de recebimento de
recursos públicos.
C)
propor ação declaratória de destiuição de dirigente de associação, para apurar irregularidades nas
atividades e nas prestações de contas da entidade e das sociedades civis sem fins lucrativos.
D)
propor ação de restiuição de bens e recursos financeiros, para apurar irregularidades nas atividades e
nas prestações de contas de associações e sociedades civis sem fins lucrativos, mormente quando
tenham elas dentro de seus objetivos estatutários fins assistenciais e a permissão de recebimento de
recursos públicos.
E)
instaurar auditoria e, eventualmente, inquérito civil público, para apurar irregularidades nas atividades e
nas prestações de contas de associações e sociedades civis sem fins lucrativos, mormente quando
tenham elas dentro de seus objetivos estatutários fins assistenciais e a permissão de recebimento de
recursos públicos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Logo, na defesa do patrimônio público e social e na defesa de interesses
individuais indisponíveis , cabe ao Ministério Público instaurar inquérito civil
público e ação civil pública, para a pura irregularidades nas atividades e nas
prestações de contas de associações e sociedades civis sem fins lucrativos ,
mormente quando tenha melas dentro de seus objetivos estatutários fins
assistenciais e a permissão de recebi mento de recursos públicos
Exercício 6:
Analise as assertivas e assinale a alternativa correta:
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I - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional
do Estado, cabendo-lhe defender a ordem jurídica, o regime democrático e os
interesses sociais e individuais indisponíveis.
II – Como função institucional, cabe ao Ministério Público a proteção e a defesa do
patrimônio público e social.
III - Com atuação extrajudicial do Ministério Público dos Estados e do Distrito
Federal, destaca-se a fiscalização e acompanhamento das ações contábeis,
financeiras e finalísticas das entidades sociais. 
 
A)
Somente a assertiva I está correta.
B)
Somente as assertivas I e II estão corretas.
C)
Somente as assertivas II e III estão corretas.
D)
Todas as assertivas estão corretas.
E)
Todas as assertivas estão incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 127, referiu -se ao Ministério
Público como instituição permanente, essencial à função juris adicionado Estado,
cabendo -lhe defender a ordem jurídica , o regime democrático e os interesses
sociais e individuais indisponíveis.