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UNIP - Universidade Paulista _ DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos_ (2)

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05/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/18
Módulo 1 – Conceito de Organizações Sociais. A Construção do Terceiro
Setor para o Desenvolvimento Sustentado do País. Entidades
Filantrópicas e Contribuição Social. Compromisso Social das Empresas:
Formação de Organizações Não Governamentais – ONGs.
 
1 - Conceito de Organizações Sociais
 
Há inúmeros entes com situação peculiar, dotados de características que não se
enquadram exatamente nos moldes previstos legalmente para identificar as
entidades componentes da Administração indireta, nem permitem situá-los como
órgãos da Administração direta. Tais entes não integram a Administração indireta.
 
Em geral, têm personalidade jurídica própria. Os vínculos que mantêm com o
poder público apresentam-se diversificados. Uns desempenham algumas
atribuições típicas do poder público; outros recebem recursos públicos; outros
colaboram, realizando atividades que beneficiam a população; outros cooperam
com entidades do poder público.
 
A Lei Federal nº 9.637, de 15 de maio de 1998, institutiu e regulamentou o
modelo jurídico-normativo das organizações sociais no âmbito federal, dispondo
no seu artigo 1º, que “o Poder Executivo poderá qualificar como organizações
sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades
sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos
requisitos previstos nesta Lei”.
 
Daí extrai-se o conceito de organizações sociais, que são pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, assim qualificadas pelo Poder Público, às quais
são outorgados poderes para o exercício de atividades direcionadas ao ensino,
pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio
ambiente, cultura e saúde.
 
A criação da figura das organizações sociais possibilitou encontrar um instrumento
que permitisse a transferência para as mesmas de certas atividades ou serviços,
nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e
preservação do meio ambiente, cultura e saúde, que vinham sendo exercidas pelo
Poder Público, como executor direto, e que melhor o seriam pelo setor privado,
sem necessidade de concessão ou permissão. Trata-se de uma nova forma de
parceria, com a valorização do chamado terceiro setor, ou seja, serviços de
interesse público, mas que não são prestados pelos órgãos e entidades
governamentais, que agora passam a ser incentivador, fornecedor de recursos e
fiscal da execução.
05/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/18
 
Características das organizações sociais, previstas na Lei 9.637/98, a seguir:
 
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos.
 
Deve proceder à habilitação perante a Administração Pública, para a
obtenção de qualificação de organização social, entidades de interesse social
e de utilidade pública para todos os efeitos legais.
 
A outorga de qualificação é discricionária, eis que resultante de juízo de
conveniência e oportunidade do Ministro ou titular do órgão supervisor ou
regulador da correspondente área de atividade, e do então Ministro de Estado
da Administração Federal e Reforma do Estado (art. 2º, II).
 
Possibilidade de atuação nas áreas de ensino, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente,
cultura e saúde.
 
Deve possuir um órgão de deliberação máxima, Conselho de Administração,
integrada por representantes do Poder Público e de membros da comunidade,
de notória capacidade profissional e idoneidade moral.
 
Para o estabelecimento de parcerias entre o Poder Público e a Organização
Social deve ser firmado um instrumento específico denominado Contrato de
Gestão.
 
A entidade qualificada como organização social celebra Contrato de Gestão
com o poder público, para a formação de parceria no fomento e execução das
atvidades relativas às áreas acima indicadas, deixando o poder público de
executar diretamente as atividades ou serviços naquelas áreas, para ser
incentivador, fornecedor de recursos e fiscal da execução.
 
As atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da
organização social são definidas por meio de contrato de gestão, que deve
especificar o programa de trabalho proposto pela organização social,
estipular as metas a serem atingidas, os respectivos prazos de execução,
bem como os critérios objetivos de avaliação de desempenho, inclusive
mediante indicadores de qualidade e produtividade (Lei nº 9.637/98, arts. 3º
e 6º).
05/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/18
 
Supervisão do contrato de gestão por órgão ou entidade supervisora da área
de atuação correspondente à atividade fomentada, através da apresentação
de relatório pertinente à execução do referido contrato, contendo
comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados,
acompanhados da prestação de contas do correspondente exercício financeiro
(Lei nº 9.637/98, art. 8º e § 1º).
 
Poder Público deve fomentar a destinação de recursos orçamentários e bens
públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão, mediante
permissão de uso, com dispensa de licitação; cessão de servidores públicos,
com ônus para a origem; dispensa de licitação nos contratos de prestação de
serviços celebrados entre a Administração Pública e a organização social (Lei
nº 9.637/98, arts. 11 e 12).
 
Desqualificação poderá ocorrer no descumprimento das disposições e normas
do contrato de gestão, que importará na reversão dos bens permitidos e dos
valores entregues, sem prejuízo de outras sanções cabíveis (Lei nº 9.637/98,
art. 16).
 
Os dirigentes da organização social respondem individual e solidariamente
pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão.
 
As organizações sociais encontram-se na esteira da Emenda Constituição nº 19,
de 05 de junho de 1998, que se dedicou à reforma administrativa, proposta sob a
ótica do neoliberalismo que almeja o Estado “mínimo”, entendendo que atividades
típicas do Estado, como saúde e educação, poderiam passar para o controle da
iniciativa privada. A regulamentação das organizações sociais está contida na Lei
9.637/98, já referida anteriormente.
 
Logo após a regulamentação das organizações sociais, órgãos e entidades públicas
que executavam diretamente as atividades públicas elencadas no art. 1º da Lei nº
9.637/98, foram extintas e recriadas, sem vínculo com a Administração Pública de
origem.
 
Duas instituições federais foram as primeiras a serem extintas e transformadas
em organizações sociais: extinção da Fundação Roquette Pinto (entidade
vinculada à Presidência da República) e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron
(integrante da estrutura do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico – CNPq) e recriadas respectivamente como Associação de
Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP) e Associação Brasileira de
Tecnologia Síncrotron (ABTLuS), ambas qualificadas como organizações sociais
(Lei nº 9.637/98, art. 21, § 3º). Tais contratos inicialmente foram ajustados com
prazo de duração de 2 (dois) anos, e vêm sendo renovados desde então.
05/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/18
 
A configuração das organizações sociais também fomentou a atividade associativa
na sociedade civil, incentivando a criação de entidades privadas não lucrativas no
formato preconizado pela Lei nº 9.637/98, e para desenvolver atividades às áreas
enumeradas no artigo 1º.
 
As pessoas jurídicas de direito privado são aquelas previstas no Código Civil,sociedades civis, religiosas, científicas, literárias e até mesmo as fundações (art.
44 e incisos). Podem já existir ou serem criadas para o fim específico de
receberem o título de organização social e prestarem os serviços desejados pelo
Poder Público. O que importa é que se ajustem aos requisitos da lei.
 
Nos termos da Lei Federal n. 9.637, de 18.5.1998, é competência do Poder
Executivo qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito
privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sociais sejam dirigidas ao ensino, à
pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do
meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos os requisitos previstos nesse
mesmo diploma.
 
Assim, as entidades qualificadas como organizações sociais, são declaradas
entidades de interesse social e utilidade pública para todos os efeitos legais, bem
como regidas por um regime jurídico híbrido, que apesar de constituídas como
pessoas jurídicas de direito privado, celebram contrato de gestão, para a
prestação de serviços públicos, com direito ao recebimento de auxílio material e
financeiro do Poder Público.
 
Preocupações e críticas existem com relação às organizações sociais,
principalmente, quanto ao patrimônio público e com a gratuidade e universalidade
de acesso a serviços públicos nas áreas acima indicadas, principalmente por não
se submeter a um processo licitatório, com base, portanto, no poder discricionário
da Administração Pública.
 
2 – A Construção do Terceiro Setor para o Desenvolvimento Sustentado
do País
 
A expressão Terceiro Setor adveio do termo inglês Third Sector. Em 1970, foi
empregada pela primeira vez por pesquisadores americanos, e posteriormente em
1980, por pesquisadores europeus.
 
No Brasil, a expressão Terceiro Setor serviu para referir a organizações formadas
pela sociedade civil que não se enquadravam, nem no Primeiro Setor,
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/18
representado pelo Estado, nem ao Segundo Setor, representado pelas entidades
privadas com finalidade lucrativa.
 
Em decorrência da crise do Estado, gerada pelo pensamento neoliberal do Estado
mínimo, agravada a partir da Constituição de 1988, considerada fonte de
burocracia e ineficiência, pelo enrijecimento da administração pública brasileira, se
faz imprescindível a reconstrução do aparelhamento do Estado, para reforçar seu
papel complementar ao mercado na coordenação da economia e na busca da
redução das desiguladades sociais, tão almejada pela sociedade.
 
Durante os anos 90, houve a chamada “Reforma Administrativa”, com o fito de
promover a prestação de serviços de interesse coletivo pela sociedade civil,
desincumbindo a Administração de algumas atividades.
 
Em razão disso, as organizações não governamentais tiveram um grande
crescimento, passando a ser identificadas como “terceiro setor”, como
complementar ao primeiro (Estado) e segundo setores (mercado).
 
Também conhecidas como entidades paraestatais, essas instituições privadas têm
como características comuns a ausência de finalidade lucrativa, o exercício de
atividade de interesse estatal e a possibilidade de receber alguma forma de
incentivo público.
 
São, portanto, pessoas jurídicas de direito privado que não pertencem à
Administração Indireta, mas apenas colaboram com o Estado em atividades de
seu interesse.
 
A existência do terceiro setor é fundamentada no princípio da subsidiariedade,
de acordo com o qual o Poder Público não deve prestar serviços que a sociedade
civil tem condições de entregar.
 
O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, de 1995, elaborado pelo
Ministro da Administração e Reforma do Estado (MARE), na época Luiz Carlos
Bresser Pereira, procedeu à reforma do aparelho do Estado, com o intuito de obter
maior capacidade de governar, maior condição de implementar as leis e políticas
públicas.
 
Assim, o Estado brasileiro abandonou o modelo de Administração Pública
burocrática, para adotar o modelo gerencial de Administração, que visa atingir
valores de eficiência e qualidade na prestação dos serviços públicos.
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O objetivo da reforma do aparelho do Estado foi tornar mais eficientes as
atividades exclusivas do Estado, por meio da transformação de autarquias em
agências autônomas e também mais eficientes os serviços sociais competitivos, ao
transformá-los em organizações públicas não estatais de um tipo especial, que
são as organizações sociais.
 
Os principais objetivos práticos do referido plano de reforma:
 
No plano econômico: a diminuição do deficit público e ampliação da
capacidade financeira do Estado, para concentrar recursos em áreas que
exigem a indispensável intervenção direta;
 
No plano social: o aumento da eficiência dos serviços oferecidos ou
financiados pelo Estado, atendendo melhor o cidadão, chamado de cidadão-
cliente ou cidadão-usuário;
 
No plano político: a ampliação da participação dos cidadãos na gestão da
coisa pública.
 
Como isso se dá a descentralização para o setor público não estatal a execução de
serviços que não envolvem o exercício do poder do Estado, mas subsidiados por
ele. O programa de publicização se encarrega de transformar as fundações e
associações em organizações sociais.
 
A publicização de serviços passa a financiar atividades praticadas pelo terceiro
setor através da celebração de termo de parceria entre o Estado e as organizações
da sociedade civil de interesse público e de contratos de gestão entre o Estado e
as organizações sociais.
 
O financiamento do terceiro setor está fundamentado na redução de gastos
sociais, uma vez que é mais barata a execução de serviços sociais pelas
organizações sociais do que pelo Estado, e na transferência de responsabilidade
do Estado para o terceiro setor, supostamente mais eficiente.
 
Críticas existem quanto às consequências do desenvolvimento do terceiro setor e
do processo de desarticulação da responsabilidade social do Estado, como
disputas para a negociação de parcerias; a concessão de direitos por serviços
sociais prestados pela atividade voluntária e filantrópica; solidariedade social
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compulsória para a solidariedade voluntária; do âmbito público para o privado;
etc.
 
As formas de financiamento estatal para as atividades desenvolvidas pelo terceiro
setor são:
 
Auxílios e contribuições: os auxílios derivam da Lei de Orçamento; as
contribuições definem-se por lei específica.
 
Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades
públicas ou privadas, sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de
assistência social, médica ou educacional.
 
Convênios, acordos ou ajustes: meio jurídico adequado para a execução, em
regime de mútua cooperação, de serviços de interesse recíproco.
 
Benefícios fiscais: meio da imunidade tributária e isenções fiscais.
 
Contratos de gestão: recursos do Estado destinados às organizações sociais,
sem licitação, para execução de atividades públicas.
 
Termos de parceria: transferência de recursos públicos do Estado para as
organizações da sociedade civil de interesse público.
 
Há potencial de crescimento do Terceiro Setor no País, justificado pelo seguinte:
 
Possibilidade de ser um setor gerador de empregos.
 
Atuação permanente e imediata na melhoria geral da vida.
 
Possibilidade de aglutinação de setores, como Estado e mercado, em causas
de interesse comum.
 
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Possibilidade de atuação política com o envolvimentode atores sociais,
envolvendo trabalhadores, empresários e comunidade em geral aos
problemas sociais, da violência e das drogas.
 
Mobilização em temas que reforçam a democracia e inclusão social, como:
vida comunitária, harmonia social, segurança, desenvolvimento humano,
melhoria da vida cultural.
 
Mobilização de ativismo político, para melhoria das condições de vida na
sociedade.
 
Atuação do terceiro setor como parceiro do Estado na implementação de
políticas públicas.
 
O terceiro setor complementa a ação do Estado.
 
Instrumento para alcançar o bem estar social.
 
Como já dito anteriormente, diante da incapacidade do Estado brasileiro de propor
e desempenhar estratégias, programas e metas para superar as desigualdades
sociais, outra alternativa não houve se não o desenvolvimento e credibilidade do
terceiro setor, na participação e implementação de políticas públicas.
 
Em 1999, foi publicada a Lei nº 9.790, de 23 de março, denominada “Marco Legal
do Terceiro Setor”, criada graças ao empenho e à experiência acumulada pelo
Conselho da Comunidade Solidária. Essa lei disciplina, dentre outros aspectos, os
requisitos para que uma entidade sem fins lucrativos (associação ou fundação)
possa receber do governo federal a qualificação de organização da sociedade civil
de interesse público (OSCIP), bem como a possibilidade dessas organizações
celebrarem termos de parceria com o Poder Público para a execução de
determinados projetos.
 
Integram o Terceiro Setor entidades privadas, sem fins lucrativos, que realizam
atividades complementares às atividades públicas, visando à satisfação do bem
comum.
 
Conceitua-se Terceiro Setor como o conjunto de organismos, organizações ou
instituições dotadas de autonomia e administração própria que desempenham
atividades voluntárias, desenvolvidas por organizações privadas não-
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governamentais e sem ânimo de lucro (associação ou fundação), realizadas em
prol da sociedade, independentemente dos demais setores (Estado e mercado),
embora com eles possa firmar parcerias e deles possa receber investimentos
(públicos ou privados).
 
O desafio da sustentabilidade não envolve apenas a questão financeira, mas
também o capital humano do setor, bem como apoio da mídia para obter a
credibilidade de muitas entidades.
 
Dentre as entidades integrantes do terceiro setor, temos as Organizações Sociais
(OS) e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs).
 
3 – Entidades Filantrópicas e Contribuição Social
 
Filantropia significa amor à humanidade.
 
Entidade Filantrópica é uma pessoa jurídica que presta serviços à sociedade,
principalmente às pessoas mais carentes, e que não possui como finalidade a
obtenção de lucro.
 
A Constituição Federal prevê a atuação da iniciativa privada no campo dos direitos
sociais, colaborando na efetivação da Ordem Social.
 
Ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, a Constituição Federal
destaca, no artigo 5º, os direitos e deveres individuais e coletivos; e, no
artigo 6º, os direitos sociais: a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados.
 
À luz ainda da norma constitucional, "a ordem econômica, fundada na
valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social" (art. 170); e a
"ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar
e a justiça sociais" (art. 193).
 
Portanto, o particular está presente nas atividades inerentes à ordem social, como
saúde, ensino, educação, cultura, assistência aos excluídos, setor esses em que o
Estado deveria atuar. A iniciativa privada, ao atuar nesse campo, presta serviços
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_jur%C3%83%C2%ADdica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%83%C2%A7o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/18
de relevância para a comunidade e sociedade, sem interesse de lucro ou
especulativo.
 
Ao examinar as normas constitucionais concernentes à Ordem Social
(arts. 193 a 232), destaca-se:
 
referência à seguridade social, no sentido de assegurar direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social;
 
saúde é direito de todos e dever do Estado;
 
educação é direito de todos e dever do Estado e da família, com
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho;
 
Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e
acesso às fontes da cultura nacional;
 
Estado deve promover e incentivar o desenvolvimento científico, a
pesquisa e a capacitação tecnológicas;
 
a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas
idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo
sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida;
 
a família, a sociedade e o Estado devem assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, colocando-os a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
 
Para que as entidades filantrópicas possam gozar de certos incentivos fiscais
oferecidos pela Constituição, Legislação tributária, bem como, previdenciária é
necessário o cumprimento de certas obrigações acessórias ou mesmo o
preenchimento de requisitos para sua caracterização.
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Incentivo_fiscal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Legisla%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o_tribut%C3%83%C2%A1ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Previd%C3%83%C2%AAncia
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As entidades filantrópicas, no texto constitucional concernente à Ordem Social
(arts. 193 e 232), são destinatárias das seguintes referências:
 
estão isentas da contribuição para a seguridade social, as entidades
beneficentes de assistência social que atendam às exigências fixadas em
lei (art. 195, § 7º);
 
assistência à saúde é livre à iniciativa privada; entidades privadas
podem participar de forma complementar do sistema único de saúde,
tendo preferência entidades filantrópicas e entidades sem fins
lucrativos; é vedada destinação de recursos públicos para auxílios ou
subvenções às entidades privadas com fins lucrativos (art. 199, § 1º)
;
 
entidades de previdência privada, com fins lucrativos, não podem
receber subvenção ou auxílio do Poder Público (art. 201, § 8º);
 
entidades beneficentes e de assistência social podem participar da
execução dos programas governamentais no campo da assistência
social (art. 204 e I);
 
o ensino é livre à iniciativa privada; recursos públicos destinam-se a
escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias,
confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: comprovem
finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em
educação; assegurem destinação de seu patrimônio a outra escola
comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no
caso de encerramento de suas atividades (art. 213).
 
As entidades que podem ser caracterizadas como filantrópicas são fundações,
templos de qualquer culto, partidos políticos, Entidades Sindicais, associações,
entidades culturais, de proteção à saúde, instituições de ensino dentre outras. É
necessário que a Entidade tenha o certificado de Utilidade Pública Federal,Estadual e Municipal, além de ter o Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos.
 
4 – Compromisso Social das Empresas: Formação de Organização Não-
Governamentais - ONGs
 
As Organizações não governamentais (ONGs) atualmente significam um
grupo social organizado, sem fins lucrativos, constituído formal e autonomamente,
formada no seio da sociedade civil, caracterizado por ações de solidariedade no
http://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o_(institui%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_pol%C3%83%C2%ADtico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o
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campo das políticas públicas e pelo legítimo exercício de pressões políticas em
proveito de populações excluídas das condições da cidadania.
 
Essas entidades funcionam como intermediárias nas relações entre o Estado,
sociedade civil e indivíduos, razão pela qual fazem parte do chamado Terceiro
setor.
 
As ONGs surgiram da falência ou da inoperância do Estado no provimento de
serviços assistenciais e básicos para a parcela mais carente da população, e
tomou corpo e importância pelo aumento da conscientização sobre a necessidade
de proteção de recursos escassos como a água, o meio ambiente, direitos
humanos, etc.
 
Como reflexo da globalização, muitas das ONGs mais influentes e atuantes hoje
no Brasil são braços de entidades internacionais, como o CARE Brasil, que atua na
prestação de serviços comunitários no combate à pobreza (encerradas as
atividades em 2015); o Greenpeace, para proteção de direitos difusos e coletivos;
o Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS (GAPA), para campanhas de
conscientização da população; etc. 
 
É importante ressaltar que ONG não tem valor jurídico, pois não está definido na
legislação brasileira. O novo Código Civil dispõe existir apenas duas formas de
entidades revestidas de personalidade jurídica sem fins lucrativos: associação civil
e fundação. Assim, toda a ONG existe ou sob a forma de uma associação ou sob a
forma de uma fundação.
 
Portanto, para as ONGs adquirirem personalidade jurídica deve assumir ou a
forma de associação civil ou a forma de fundação. Adquirida uma das
personalidades jurídicas e preenchidos os requisitos, a entidade poderá receber do
Estado, por meio de ato oficial, a Declaração de Utilidade Pública ou de Interesse
Público, o que a credenciará para o recebimento de verbas públicas para seus
programas.
 
Exercício 1:
 O Estado brasileiro adotou um novo modelo gerencial de Administração, assinalar a alternativa que
explica qual foi o objetivo da reforma do aparelho do Estado:
A)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_setor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Judici%C3%83%C2%A1rio
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/18
 O objetivo foi fomentar a eficiência das entidades privadas, com fins lucrativos.
B)
 O objetivo foi tornar mais eficientes as atividades exclusivas do Estado, por meio da transformação de
autarquias em agências autônomas e também mais eficientes os serviços sociais competitivos, ao
transformá-los em organizações públicas não estatais de um tipo especial, que são as organizações
sociais.
C)
O objetivo foi proceder à terceirização dos serviços sociais para o setor privado, diante da
complexidade da área da educação, pesquisa científica, cultural e saúde.
D)
O objetivo foi excluir a responsabilidade do Estado das áreas da educação, pesquisa científica, cultural
e saúde.
E)
O objetivo foi excluir a responsabilidade do Estado dos serviços sociais de uma maneira geral.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) O Estado brasileiro abandonou o modelo de Administração Pública burocrática,
para a dotar o modelo gerencial de Administração, que visa atingir valores de
eficiência e qualidade na prestação dos serviços públicos . O objetivo da reforma
do aparelho do Est a do foi tornar mais eficientes as atividades exclusivas do
Estado , por me i o da transformação de autarquias em agências autônomas
também mais eficientes o s serviços sociais competitivos , a o transforma -l o s e
m organizações públicas não estatais de um tipo especial , que sã o as
organizações sociais . Os principais objetivos práticos do referi do plano de
reforma : No plano econômico : a diminuição do déficit público e ampliação da
capa cidade financeira do Estado, para concentrar recursos na áreas que exigem a
indispensável intervenção direta ; No plano social : o aumento da eficiência dos
serviços ofereci dos ou financia dos pelo Estado, atendendo mel horo cidadão,
chama do de cidadão -cliente ou cidadã o -usuário; No plano político: a ampliação
da participação dos cidadãos na gestão da coisa pública .
Exercício 2:
Qual alternativa abaixo não corresponde a forma de financiamento estatal para as atividades
desenvolvidas pelo terceiro setor?
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A)
Auxílios que derivam da Lei de Orçamento e contribuições definidas por lei específica.
B)
Subvenções sociais destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades públicas ou privadas, sem fins
lucrativos, para a prestação de serviços de assistência social, médica ou educacional.
C)
Somente benefícios previdenciários, mantendo-se a cobrança fiscal.
D)
Contratos de gestão, envolvendo recursos do Estado destinados às organizações sociais, sem licitação,
para execução de atividades públicas.
E)
Termos de parceria, prevendo a transferência de recursos públicos do Estado para as organizações da
sociedade civil de interesse público.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Convênios, acordos ou ajustes: meio jurídico adequado para a execução, em
regime de mútua cooperação, de serviços de interesse recíproco. Benefícios
fiscais: meio da imunidade tributária e isenções fiscais.
Exercício 3:
Qual foi o objetivo da criação das organizações sociais?
A)
instrumento que permitisse a transferência de atividades sociais até então de incumbência do Estado
para o setor privado, mediante a obtenção de lucro.
B)
instrumento que permitisse a transferência de atividades sociais até então de incumbência do Estado
para o setor privado, mediante a instalação de sociedades empresariais, sem obtenção de lucro.
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C)
instrumento que permitisse a transferência de atividades sociais até então de incumbência do Estado
para o setor público, mediante a instalação de sociedades de economia mista.
D)
que permitisse a transferência de atividades sociais até então de incumbência do Estado para o setor
privado, mediante a instalação de empresa pública, sem obtenção de lucro.
E)
instrumento que permitisse a transferência para as mesmas de certas atividades ou serviços, nas áreas de
ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente,
cultura e saúde, que vinham sendo exercidas pelo Poder Público, como executor direto, e que melhor o
seriam pelo setor privado, sem necessidade de concessão ou permissão.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) A criação da figura das organizações sociais possibilitou encontrar umins
trumento que permitisse a transferência para as mesmas de certas atividade sou
serviços, nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico,
proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde, quevinham sendo
exercidas pelo Poder Público, como executor direto, e que melhor oseriam pelo
setor privado, sem necessidadede concessão ou permissão. Trata-sede uma nova
forma de parceria, com a valorização do chamado terceiro setor, ouseja, serviços
de interesse público, mas que não são prestados pelos órgãos e entidades
governamentais, que agora passam a ser incentivador, fornecedor de recursos e
fiscal da execução
Exercício 4:
Qual disciplina estuda um conjunto de organismos, organizações ou instituições dotadas de autonomia e
administração própria que desempenham atividades voluntárias, desenvolvidas por organizações
privadas não-governamentais e sem ânimo de lucro (associação ou fundação), realizadas em prol da
sociedade, independentemente dos demais setores (Estado e mercado), embora com eles possa firmar
parcerias e deles possa receber investimentos (públicos ou privados)?
A)
direito civil.
B)
direito do terceiro setor.
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C)
direito social.
D)
direito público.
E)
direito administrativo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Há inúmeros entes com situação peculiar, dotados de características que não
se enquadram exatamente nos moldes previstos legalmente para identificar as
entidades componentes da Administração indireta, nem permitem situá-los como
órgãos da Administração direta. Tais entes não integram a Administração
indireta.Em geral, têm personalidade jurídica própria. Os vínculos que mantêm
com o poder público apresentam-se diversificados. Uns desempenham algumas
atribuições típicas do poder público; outros recebem recursos públicos; outros
colaboram, realizando atividades que beneficiam a população; outros cooperam
com entidades do poder público.
Exercício 5:
Qual é o conceito de organizações sociais?
A)
pessoas jurídicas de direito público, sem fins lucrativos, assim qualificadas pelo Poder Público, às quais
são outorgados poderes para o exercício de atividades direcionadas ao ensino, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
B)
pessoas jurídicas de direito privado, com fins lucrativos, assim qualificadas pelo Poder Público, às quais
são outorgados poderes para o exercício de atividades direcionadas ao ensino, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
C)
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, assim qualificadas pelo Poder Público, às quais
são outorgados poderes para o exercício de atividades direcionadas ao ensino, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
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D)
pessoas jurídicas de direito público ou privado, sem fins lucrativos, assim qualificadas pelo Poder
Público, às quais são outorgados poderes para o exercício de atividades direcionadas ao ensino,
pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e
saúde.
E)
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, assim qualificadas pelo Poder Público, às quais
são outorgados poderes somente para o exercício de atividades direcionadas ao ensino e pesquisa
científica.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Daí extrai-se o conceito de organizações sociais, que são pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, assim qualificadas pelo Poder Público, às quais
são outorgados poderes para o exercício de atividades direcionadas ao
ensino,pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação
do meio ambiente, cultura e saúde
Exercício 6:
Assinale em qual área as organizações sociais não podem atuar.
A)
ensino e pesquisa.
B)
proteção e preservação do meio ambiente.
C)
saúde.
D)
cinema e rádio.
E)
desenvolvimento tecnológico.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A criação da figura das organizações sociais possibilitou encontrar um
instrumento que permitisse a transferência para as mesmas de certas atividades
ou serviços, nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento
tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde, que
vinham sendo exercidas pelo Poder Público, como executor direto, e que melhor o
seriam pelo setor privado, sem necessidade de concessão ou permissão. Trata-se
de uma nova forma de parceria, com a valorização do chamado terceiro setor, ou
seja, serviços de interesse público, mas que não são prestados pelos órgãos e
entidades governamentais, que agora passam a ser incentivador, fornecedor de
recursos e fiscal da execução.

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