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Diagnósticos laboratoriais das hiperglicemias

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Diagnósticos laboratoriais das hiperglicemias 
 
São alterações nas funções do 
pâncreas.Quando a hiperglicemia é constante, 
é desenvolvido alterações no metabolismo 
como: 
● Diabetes Mellitus tipo 1 
● Diabetes Mellitus tipo 2 
● Outros tipos de diabetes 
 
DIABETES MELLITUS TIPO 1 
 
Doença auto imune, independente do estilo de 
vida, onde as células betas sofrem destruição 
total, é progressiva, seus sintomas muitas 
vezes não é percebido na infância, porque a 
destruição das células ainda não está em 
estado avançado, os sintomas maioria das 
vezes é percebido na adolescência e na fase 
adulta, onde as células já estão bem 
destruídas. A destruição das células pode 
chegar a 90%, é uma doença inflamatória, 
caracterizada pela redução nos níveis de 
insulina dentro da célula, e muito concentrada 
na corrente sanguínea. 
 
MEDIAÇÃO IMUNE 
 
Anticorpos direcionados para proteínas das 
células beta do sangue, usado para diagnóstico 
em sorologia onde é contado anticorpos para a 
dosagem de insulina. Esses anticorpos 
aumentam quando há um quadro de DM1. 
De acordo com a idade a concentração de 
anticorpos vai caindo. 
 
 
 
SINTOMAS 
 
● Cetonúria: presença de corpos cetônicos 
na urina 
● hálito cetônico 
 
PREVENÇÃO 
 
Não existe por ser uma doença auto imune. 
Hipótese da higiene:​ criança até dois anos de 
idade tem que ter uma vida normal, brincar 
com terra, andar descalço, com a finalidade de 
diminuir a incidência de doenças auto-imune. 
 
TRATAMENTO 
 
A insulina exógena é produzida em laboratório, 
impede a ação auto imune, impedindo a 
destruição das células beta, diminuindo a 
resposta imune e o avanço da doença. 
 
DIABETES MELLITUS TIPO 2 
 
Está relacionada a fatores genéticos, estilo de 
vida, síndrome metabólica, resistência à 
insulina, insulina deficiente para a demanda. 
 
TRATAMENTO 
 
A mudança no estilo de vida que inclui dieta, 
exercícios físicos, é bastante eficaz como 
tratamento para a DM2, sendo muitas vezes 
dispensável o uso de insulina. 
Em alguns casos é preciso associar a mudança 
do estilo de vida ao uso de medicamentos 
como metformina (diminui requerimento) e 
sulfonilureia (aumenta a secreção), a insulina 
também faz parte do tratamento em alguns 
casos. 
Pessoas que passaram por cirurgia bariátrica 
podem se curar da DM2, porque em função da 
 
 
cirurgia acabam obtendo novos hábitos 
alimentares e fazendo exercícios físicos. 
 
SINTOMAS DE DIABETES 
 
● catabolismo aumentado, ácidos graxos 
(tipo 1) 
● hiperosmolaridade 
● eliminação de glicose na urina 
● cansaço 
● muita sede 
● aumento do apetite 
● urina aumentada 
 
COMPLICAÇÕES 
 
Coma: 
● hipoglicemia grave 
● hiperglicemia hiperosmolar 
● cetoacidose diabética (tipo 1) 
Problemas circulatórios e de cicatrização, pé 
diabético, retinopatia diabética, hipertensão 
arterial, dislipidemia e aterosclerose (tipo 2), 
neuropatia diabética, doença renal. 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 
Métodos: 
● glicose em jejum de 8 a 14hrs 
● glicose aleatória 
● glicose pós-prandial 
● teste de tolerância oral á glicose (TTGO) 
● auto-anticorpos 
● peptídeo C 
 
pré-proinsulina=​ não é semelhante com a 
insulina. 
pró-insulina= ​é mais semelhante com a insulina 
Peptídeo-C ou peptídeo C é um peptídeo que é 
obtido quando a pró-insulina é clivada em 
insulina e peptídeo-c aquando do seu 
processamento. Pode ser usado para dosar a 
produção endógena de insulina, não sofrendo 
efeito das administrações de insulina 
subcutânea. 
● insulina (teste de tolerância à glicose 
intravenosa) 
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA 
DIABETES MELLITUS 
 
● glicemia de jejum >126mg/dL 
● glicemia casual (aleatória) >200 mg/dL 
● glicemia de 2hrs após dextrosol >200 
mg/dL 
Interpretação dos resultados da glicemia de 
jejum: 
● glicose entre 65 e 99 mg/dL: glicemia 
normal 
● glicose entre 100 e 125 mg/dL: glicemia 
alterada (pré-diabetes) 
● glicose > 126 mg/dL: diagnóstico 
provisório de DM 
Interpretação dos resultados do TTOG: 
● glicemia de 2hrs após 75g de dextrosol: 
glicose <140 mg/dL TTGO normal, 
glicose entre 140 e 200 mg/dL TTGO 
alterado pré- diabetes, glicose >126 
mg/dL diagnóstico provisório de DM 
Pesquisa de auto-anticorpos: 
● diagnóstico de DM tipo 1 
Dosagem de peptídeo C: 
● basal: DM1 (0,35ng/ml), DM2 (2,1ng/ml) 
● após 6 minutos de glucagon 
endovenoso (1mg): DM1 (0,5ng/ml), 
DM2 (3,3ng/ml) 
Dosagem de insulina (DM1) 
● o teste deve ser realizado após 3 dias 
de ingestão liberada de pelo menos 
150g/dia de carboidratos e após jejum 
de 10-16hrs 
● 0,5g/kg de glicose (máximo de 35g) 
infundida como solução a 25% (diluída 
em salina) em 3min 
 
● 10 a 5 minutos da infusão 
● 1 a 3 minutos depois da infusão 
● os valores de insulina acima do basal 
em 1 a 3 minutos são somados e o valor 
da soma abaixo de 48U/ml sugere 
insuficiência de células beta. 
 
DIABETES GESTACIONAL 
 
24 a 28º semana 
 
 
 
Curva glicêmica após 75g de dextrosol 
● jejum= 105 mg/dL 
● 2h= 190 mg/dL 
● 3h= 145 mg/dL 
 
ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL DA 
GLICEMIA 
 
Hemoglobina glicada ou glicosilada (Hb A1c) 
● não é interessante em 
hemoglobinopatias 
● controle do diabetes nos últimos 120 
dias 
Frutosamina 
● albumina glicada: controle glicêmico em 
1 a 2 semanas (tempo de vida média da 
albumina 14 a 20 dias) 
● doenças hepáticas e agudas sistêmicas 
variam a quantidade de albumina

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