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Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) CARACTERÍSTICAS • Variação das incrustações Classe II (pré-molares e molares); • Retenção intra-coronária; • Restauração extra-coronária, pela cobertura oclusal. • A cobertura oclusal melhora a distribuição das forças mastiga- tórias, já que o istmo causa o aumento na altura da cúspide, o que leva ao desenvolvimento da ação de alavanca, podendo fratu- rar a estrutura dental remanes- cente. Legenda: aumento do tamanho da cúspide. Legenda: fratura da cúspide (A e B), e distribuição das forças em C com a cobertura oclusal. INDICAÇÕES • Dentes fraturados (trincas); • Dentes com istmo oclusal maior que ½ da distância entre as cúspides V e L; • Dentes com perda de estrutura proximal (MO, OD ou MOD); • Dentes posteriores tratados endo- donticamente. VANTAGENS • Reforço estrutura dental; • Alta resistência à fratura; • Anatomia e contorno; • Ponto de contato proximal; • Menor oxidação que o amálgama; • Mesmas ligas metálicas que a das incrustações. DESVANTAGENS • No mínimo, 2 sessões clínicas → maior tempo de execução; • Custo laboratorial. SEQUÊNCIA DE PREPARO Redução oclusal (PD 2136 ou 2215) • 1,0mm da cúspide de balanceio a 1,5mm da cúspide funcional: • Cúspides linguais dos dentes superiores; • Cúspides vestibulares dos dentes inferiores. • Sulco de orientação → realizar mensuração da quantidade de redução (o quanto reduziu): PREPARO MOD COM RECOBRIMENTO DE CÚSPIDE Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) • A aresta longitudinal (borda) da cúspide deve ficar intacta: ques- tão estética. Biselado da cúspide funcional (PD 2136, 3113 ou 4114) • Função: dar estabilidade estru- tural à restauração e resistência mecânica ao material restaurador; • O contra-ângulo tem ângulo de 45° em relação ao longo eixo do dente. Legenda: sulcos de orientação para bisel da cúspide funcional. Degrau oclusal (PD 1064 ou 2136) • Deve ser realizado no terço cervi- cal, seguindo a linha de término do biselado da cúspide funcional; • O degrau deve possuir 1,0mm de largura para permitir volume suficiente de metal que reforce a estrutura; • A ponta diamantada deve estar paralela ao longo eixo do dente; • Durabilidade estrutural. Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) Istmo oclusal (PD 1064) • Nas pré-clínicas utilizaremos as brocas carbide 170 e 702); • 1,0-1,5mm de profundidade; • A largura do istmo não deverá ser maior que ¼ da distância entre as cúspides V e L; • Paredes lisas e expulsivas para a oclusal; Caixa Proximal (PD 1064 ou 3195) • Nas pré-clínicas, utilizaremos Bro- cas carbide 169L ou 170; • Função: gerar resistência ao deslo- camento; • PD deve estar paralela ao longo eixo do dente; • 1mm de largura, 1,5 de profundidade do istmo e 1,5mm de profundidade da caixa pro- ximal; CARACTERÍSTICAS FINAIS • Paredes planas e lisas; • Parede pulpar paralela ao plano horizontal; • Paredes gengivais das caixas proximais planas e paralelas à parede oclusal; • Ângulos diedros e triedros nítidos. ACABAMENTO (PD 1064 e BC 957) • Planificação das paredes horizon- tais; • Degrau e parede pulpar com aproximadamente na mesma altura. BISÉIS (PD 3113, 4114 e 3203 e BC 170) Biselados proximais Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) • PD em forma de chama ou vela; • Pode-se utilizar um machado para esmalte largo ou disco de lixa para dar forma. Bisel gengival • Bisel estreito: 0,5-0,7mm de lar- gura ao longo de toda a parede gengival da caixa; • Esse bisel deve se unir aos biselados nas paredes vestibular e lingual da caixa, sem retenções; • Arredondamento dos ângulos. Bisel vestibular e lingual • Feito com uma ponta diamantada ou broca perpendicular ao longo eixo do dente; • Deve apresentar aproximada- mente 0,5mm de largura; • Arredondamento do bisel sobre o biselado vestibular. CARACTERÍSTICAS FINAIS REFERÊNCIAS Shillinburg: Fundamentos dos Preparos Dentários para Restaurações Metálicas e de Porcelana, Edição do Estudante, Capítulo 12. Shillinburg: Fundamentos da Prótese Fixa, 4ª Edição, Capítulo 12.
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