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Aulas 6 e 7 - Distribuição Residencial_1

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18/08/2019 
1 
DISTRIBUIÇÃO RESIDENCIAL 
 
 
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
PREDIAIS 
2019/2 
 
Eng. Civil, MSc. Danilo Gonçalves Batista 
 
- Projetos das Instalações 
Elétricas. 
. Simbologia 
. Iluminação e Tomadas 
. Dimensionamento de Condutores. 
. Fator de demanda e de 
diversidade. 
. Sistemas de aterramento. 
. Dispositivos de proteção dos 
circuitos 
. Dispositivos de comando dos 
circuitos 
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 
Prof. MSc. Danilo Gonçalves Batista 
FACULDADES OBJETIVO, CURSO DE ENGENHARIA CIVIL - 10º PERÍODO: 2019/2 
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 CONCEITOS INICIAIS PARA MELHOR ENTENDER O 
SISTEMA ELÉTRICO RESIDENCIAL 
 Nos fios, existem partículas invisíveis 
chamadas elétrons livres, que estão em 
constante movimento de forma 
desordenada. 
 
 Para que estes elétrons livres passem a 
se movimentar de forma ordenada nos 
fios (produção da corrente elétrica) , é 
necessário ter uma força que os empurre. 
A esta força é dado o nome de tensão 
elétrica (U). 
 
 Esse movimento ordenado dos elétrons 
livres nos fios, provocado pela ação da 
tensão, forma uma corrente de 
elétrons. Essa corrente de elétrons 
livres é chamada de corrente elétrica (I). 
Quando o metal é submetido a uma 
diferença de potencial elétrico (ddp), 
como quando ligado aos dois pólos de 
uma pilha ou bateria, os elétrons 
livres do metal adquirem um 
movimento ordenado. 
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CONCEITOS INICIAIS PARA MELHOR ENTENDER O 
SISTEMA ELÉTRICO RESIDENCIAL 
TENSÃO (V) => É a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Sua 
unidade de medida é o volt (V). 
 
CORRENTE ELÉTRICA (A) => É o movimento ordenado dos elétrons 
livres nos fios. Sua unidade de medida é o ampère (A). 
 
 A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando 
origem à corrente elétrica. 
 
 Como a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua 
unidade de medida é o volt-ampère (VA). Esta potência é conhecida 
como potência aparente. 
 
POTÊNCIA ELÉTRICA 
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 Em eletrodinâmica define-se como potência elétrica a quantidade de 
energia transformada por unidade de tempo 
(*) imagem extraída do Manual da 
Pirelli – Instalações Elétricas Prediais 
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POTÊNCIA ELÉTRICA 
A potência aparente (VA) é composta por duas parcelas: 
 Potência Ativa (W) 
 Potência Reativa (VAr) 
A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em: 
 
 Potência Mecânica; 
 Potência Térmica; 
 Potência Luminosa. 
 
A unidade de medida da potência ativa é o watt (W). 
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POTÊNCIA ELÉTRICA 
A potência reativa refere-se a parcela da energia elétrica que é 
transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de: 
 Motores 
 Transformadores 
 Reatores 
A unidade de medida da 
potência reativa é o volt-ampére 
reativo (VAr). 
Em projetos de instalação elétrica residencial os cálculos 
efetuados são baseados na potência aparente e potência ativa. 
Portanto, neste contexto, é de suma importância conhecer a 
relação entre elas para que se entenda o que é fator de potência. 
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FATOR DE POTÊNCIA 
 Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se 
dizer que ela representa uma porcentagem da potência aparente 
que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa. 
A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência. 
 
Quando o fator de potência é igual a 1, significa que toda 
potência aparente é transformada em potência ativa. Isto 
acontece nos equipamentos que só possuem resistência, tais 
como: chuveiro elétrico, torneira elétrica, lâmpadas 
incandescentes, fogão elétrico, etc. 
 
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FATOR DE POTÊNCIA 
 Num circuito resistivo alimentado por corrente 
alternada a potência que visualizamos no 
Wattímetro é igual ao produto da tensão (V) pela 
corrente (A). Se acoplarmos a esse circuito um 
solenoide a potência visualizada no Wattímetro será 
menor que o produto da tensão (medida pelo 
voltímetro) pela corrente (medida no amperímetro), 
pois a bobina (solenoide) atrasa a corrente em 
relação à tensão. 
 Figura: Wattímetro 
 No caso do solenoide (bobina) a potência ativa 
(potência real, aquela mostrada no wattímetro) é 
menor que a potência nominal (aquela obtida pelo 
produto da tensão pela corrente, também conhecida 
como potência aparente). A potência real é medida 
em Watts, a potência aparente (Pa) é medida em 
Volt-Amperes (VA). 
Figura: Voltímetro 
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FATOR DE POTÊNCIA 
 O fator de potência é a razão entre a potência ativa / potência aparente. 
 Nos circuitos puramente resistivos não há atraso na corrente, sendo o fator de 
potência = cosφ=1. 
 Entretanto, nos circuitos com indutância o fator de potência cosφ<1. 
 Quando o fator de potência é inferior a um, existe um consumo de energia 
(Potência Reativa - VAr) que não é mensurado pelo wattímetro, consumo este 
incorrido na produção da indução magnética. Nas instalações em que o fator de 
potencia é baixo, para produzir potência ativa (W) é necessário uma elevada 
potência aparente (VA), o que encarece as instalações. 
 O estudo do fator de potência é essencial no combate ao desperdício de energia 
elétrica. Em função do importuno ocasionado pelo baixo fator de potência a 
ANEEL, por meio de sua Resolução Normativa n° 414 de 9 de setembro de 
2010, estabeleceu: 
 Art. 95. “O fator de potência de referência “fR”, indutivo ou capacitivo, tem 
como limite mínimo permitido, para as unidades consumidoras ...o valor de 
0,92.” 
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O projeto é a previsão gráfica da instalação, 
com todos os seus detalhes, localização dos 
pontos de utilização de energia elétrica, 
comandos, trajeto dos condutores, divisão dos 
circuitos, seção dos condutores, dispositivos de 
manobra ou seccionamento, carga de cada 
circuito, carga total da instalação, demanda e 
etc. 
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  Projetar uma instalação elétrica de uma edificação consiste em: 
 Quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de utilização deenergia elétrica; 
 Dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e condutos; 
 Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, de 
comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios. 
 A prática indica a sequência de dimensionamento, que é a seguinte: 
1 – Estabelecer a quantidade de pontos de iluminação 
2 – Dimensionar da potência de iluminação. 
3 – Estabelecer a quantidade de tomadas, de uso geral e específico. 
4 – Dimensionar da potência das tomadas de uso geral e específico. 
5 – Dividir a instalação em circuitos terminais. 
6 – Calcular a corrente dos circuitos. 
7 – Dimensionar os condutores. 
8 – Dimensionar os eletrodutos. 
9 – Dimensionar os dispositivos de proteção dos circuitos. 
10 – Dimensionar o quadro de distribuição de acordo com a quantidade 
de circuitos da instalação e tipo de alimentação conforme NTC 04. 
Cálculo 
da 
potência 
elétrica 
instalada 
Dimensi-
onamento 
das 
instalações 
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• DIAGRAMAS 
Os diagramas representam a instalação elétrica 
como um todo. Possuem diversos modelos. Os mais 
utilizados são: Unifilar e a Multifilar. 
• DIAGRAMA UNIFILAR 
É o que comumente vimos nas plantas de 
instalações elétricas prediais. Define as principais 
partes do sistema elétrico permitindo identificar o 
tipo de instalação, sua dimensão, ligação, o número 
de condutores, modelo do interruptor, e 
dimensionamento de eletrodutos, condutores, 
lâmpadas e tomadas. Esse tipo de diagrama localiza 
todos os componentes da instalação. O diagrama a 
abaixo indica a ligação de um ponto de luz no teto 
com 1 lâmpada de 100 watts ligado por um 
interruptor simples e pertencente ao circuito 2. 
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• DIAGRAMA MULTIFILAR 
 
Representa todo o sistema elétrico, indicando todos os condutores detalhadamente. Cada 
condutor é representado por um traço que será utilizado na ligação dos componentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura – Ilustração de Representação do Diagrama Multifilar. 
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• DIAGRAMA FUNCIONAL. 
É mais utilizado para fins didáticos pois representa o esquema funcional de forma clara e 
acessível. 
Figura – Ilustração de Representação do Diagrama Funcional. 
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(*) imagens retiradas do Manual da Pirelli – Instalações Elétricas Prediais 
EXEMPLO DE 
DIAGRAMA 
FUNCIONAL 
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(*) imagens retiradas do Manual da Pirelli – Instalações Elétricas Prediais 
EXEMPLO DE 
DIAGRAMA 
FUNCIONAL 
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(*) imagens retiradas do Manual da Pirelli – Instalações Elétricas Prediais 
EXEMPLO DE 
DIAGRAMA 
FUNCIONAL 
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(*) imagens retiradas do Manual da Pirelli – Instalações Elétricas Prediais 
EXEMPLO DE 
DIAGRAMA 
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(*) imagens retiradas do Manual da Pirelli – Instalações Elétricas Prediais 
EXEMPLO DE 
DIAGRAMA 
FUNCIONAL 
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(*) imagens retiradas do Manual da Pirelli – Instalações Elétricas Prediais 
EXEMPLO DE 
DIAGRAMA 
FUNCIONAL 
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(*) imagens retiradas do Manual da Pirelli – Instalações Elétricas Prediais 
EXEMPLO DE 
DIAGRAMA 
FUNCIONAL 
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A previsão de carga deve obedecer às prescrições 
da NBR 5410, item 4.2.1.2 
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DEFINIÇÃO: 
“CARGA: Qualquer equipamento ou conjunto de equipamentos ligados a um sistema 
elétrico e que absorve potência desse sistema.” 
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 A determinação da potência de alimentação é essencial para a concepção 
econômica e segura de uma instalação nos limites adequados de temperatura e 
de queda de tensão. 
 
 Na determinação da potência de alimentação de uma instalação ou de parte de 
uma instalação, devem-se prever os equipamentos de utilização a serem 
instalados, com suas respectivas potências nominais e, após isso, considerar as 
possibilidades de não simultaneidade de funcionamento destes equipamentos, 
bem como capacidade de reserva para futuras ampliações. 
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 A previsão de carga de uma instalação deve ser feita obedecendo-se às 
prescrições citadas a seguir. 
1 Os equipamentos de utilização de uma instalação podem ser alimentados 
diretamente (caso de equipamentos, de uso industrial ou análogo), através 
de tomadas de corrente de uso específico ou através de tomadas de corrente 
de uso não específico (tomadas de uso geral). 
 
2 As caixas de derivação utilizadas para a ligação de equipamentos de 
utilização são consideradas, para os efeitos normativos (Norma NBR 5410), 
como tomadas de uso específico. 
 
3 Os flats e as unidades de apart-hotéis e similares são considerados como 
unidades residenciais. 
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...Antes de iniciar o estudo do levantamento da carga instalada em uma edificação 
é necessário entender o que é potência instada e demanda! 
 
POTÊNCIA INSTALADA X POTÊNCIA DEMANDADA 
 Entende-se por potência instalada (Pinst) ou potência nominal (Pn) o 
somatório das potências nominais de todos os aparelhos, incluindo neste 
cálculo as potências estimadas para as tomadas. 
 Não é econômico dimensionar as instalações elétricas com base somente na 
potência nominal (ou potência total instalada), pois a potência demandada 
(Pd) sempre é inferior à potência nominal. Para encontrar a potência 
demandada é necessário multiplicar a potência nominal por um fator de 
demanda (fd). 
 
 
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 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5410 PARA 
O LEVANTAMENTO DA CARGA DE 
ILUMINAÇÃO 
1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz. 
2. Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação. 
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 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5410 PARA O 
LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS 
Tem-se dois tipos de tomadas, em termos de projeto: 
 Tomadas de Uso Específico (TUE); 
 Tomadas de Uso Geral (TUG). 
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A NBR 5410 estabelece que as tomadas dividem-se em dois tipos: 
 TUG -Tomadas de Uso Geral - podem ser ligados os aparelhos móveis ou portáteis que 
funcionam algum tempo e depois são removidos: carregador de celular, liquidificador, 
batedeira, .... 
 TUE - Tomada de Uso Específico – destinadas a alimentar os equipamentos fixos: 
chuveiro, torneira elétrica, geladeira, maquina de lavar roupa, e outros. 
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TOMADAS DE USO GERAL (TUG) 
1. Condições 
para se 
estabelecer a 
quantidade 
mínima de 
tomadas de 
uso geral 
(TUG’s). 
Previsão da Quantidade! 
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RECOMENDAÇÕES DA NBR 5410 PARA O 
LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS 
NOTA: em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de 
tomadas de uso geral maior do que o mínimo calculado, evitando-se, 
assim, o emprego de extensões e benjamins (tês) que, além de 
desperdiçarem energia, podem comprometer a segurança da instalação. 
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ATENÇÃO: No caso de tomadas sempre que houver 
sobra de perímetro deve ser adicionado mais uma 
tomada (diferente do cálculo de iluminação). 
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TOMADAS DE USO GERAL (TUG’S) 
 As Tomadas de 
Uso Geral 
(TUG’s) não se 
destinam à ligação 
de equipamentos 
específicos e nelas 
são sempre 
ligados: aparelhos 
móveis ou 
aparelhos 
portáteis. 
 Condições para 
se estabelecer a 
potência mínima 
de tomadas de 
uso geral 
(TUG’s). 
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Previsão da Potência mínima das TUG’s! 
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 As condições para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico 
(TUE’s) são estabelecidas de acordo com o número de aparelhos de 
utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no 
ambiente. 
TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’s) 
São destinadas à ligação de equipamentos 
fixos e estacionários, como é o caso de: 
 Chuveiro; 
 Ar condicionado; 
 Aquecedores 
 
NOTA: quando usamos o termo “tomada” de uso 
específico, não necessariamente reporta o fato de que a 
ligação do equipamento à instalação elétrica irá ocorrer 
por meio de uma tomada elétrica. Em alguns casos, a 
ligação poderá ser feita, por exemplo, por ligação direta 
(emenda) de fios ou por uso de conectores. 
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TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’S) 
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 Quantidade: 
 De acordo com o número 
de aparelhos. 
 Potência: 
 A nominal do aparelho. 
 Localização: 
 No máximo a 1,5m do 
equipamento. ATENÇÃO: no caso de tomadas sempre que houver sobra de 
perímetro deve se adicionar mais uma tomada (diferente do 
cálculo de iluminação). 
Observação: Sempre que possível, deve-se instalar uma quantidade maior de 
pontos de tomada de uso geral. Assim, evita-se a utilização de extensões e 
benjamins, reduzindo o desperdício de energia e evitando comprometer a 
segurança da instalação. 
A carga a considerar para um equipamento de 
utilização é a sua potência nominal absorvida, 
dada pelo fabricante ou calculada a partir da 
tensão nominal, da corrente nominal e do fator 
de potência; 
Nos casos em que for dada a potência 
nominal fornecida pelo equipamento (potência 
de saída), e não a absorvida, devem ser 
considerados o rendimento e o fator de 
potência. 
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TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’S) 
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O dimensionamento e a quantidade de aparelhos que necessitam de 
tomadas de uso específico têm relação direta com o numero de aparelhos 
que serão instalados em cada ambiente. A potência nominal é a potência 
indicada na identificação do aparelho, ou em sua especificação contida no 
manual de instalação. 
Em geral no mínimo tem-se: 
 Um chuveiro: 5.600W a 6.500W 
 Uma torneira elétrica: 3.000W a 5000W 
 Uma geladeira: 500W a 800W 
 Máquina de Lavar: 600W a 2.000W 
 Ferro de passar roupa: 400W a 1.600W 
VER TABELAS 
CONTIDAS NA 
NBR 5410 
INDICANDO 
POTÊNCIA MÉDIA 
DOS 
APARELHOS!!! 
Observação: Os aparelhos específicos já possuem locais pré-determinado, e suas tomadas 
devem ser instaladas a, no máximo, 1,5 m de cada equipamento. Devemos sempre deixar 
uma potência maior (folga) para equipamentos com potência alta por que constantemente 
são lançados novos modelos com maior potência e os usuários tendem a trocá-los. 
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 Previsão de carga – Recomendações Normativas (NBR 5410) 
 A previsão de carga de uma instalação deve ser feita obedecendo-se às prescrições de 
4.2.1.2.1 a 4.2.1.2.3 da NBR 5410, conforme transcrito abaixo. 
4.2.1.2.1 Geral: 
a) a carga a considerar para um equipamento de utilização é a potência nominal por ele 
absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente 
nominal e do fator de potência; 
b) nos casos em que for dada a potência nominal fornecida pelo equipamento (potência 
de saída), e não a absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de potência. 
 
4.2.1.2.2 Iluminação: 
a) as cargas de iluminação devem ser determinadas como resultado da aplicação da 
ABNT NBR 5413; 
b) para os aparelhos fixos de iluminação a descarga, a potência nominal a ser considerada 
deve incluir a potência das lâmpadas, asperdas e o fator de potência dos equipamentos 
auxiliares. 
NOTA : Em 9.5.2.1 são fixados critérios mínimos para pontos de iluminação em locais de 
habitação. 
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TABELA - POTÊNCIAS MÉDIAS DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E 
ELETRODOMÉSTICO (Extraído da ABNT NBR 5410) 
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TABELA - POTÊNCIAS MÉDIAS DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E 
ELETRODOMÉSTICO (Extraído da ABNT NBR 5410) 
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TABELA - POTÊNCIAS NOMINAIS MÉDIAS DE CONDICIONADORES 
DE AR TIPO JANELA/SPLIT (Extraído da ABNT NBR 5410) 
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 No funcionamento de uma instalação elétrica residencial, comercial ou 
industrial, pode-se constatar que a potência elétrica consumida é variável 
a cada instante. Isto ocorre porque nem todas as cargas instaladas estão 
em funcionamento simultâneo. 
 A potência total solicitada (observem que não é a instalada, é a 
solicitada! ou seja, é a requerida pela unidade consumidora!) pela 
instalação da rede a cada instante será, portanto, função das cargas em 
operação e da potência elétrica absorvida por cada uma delas a cada 
instante. 
 Para realizar o dimensionamento dos condutores elétricos que alimentam 
os quadros de distribuição, os quadros terminais e seus respectivos 
dispositivos de proteção, não seria razoável, nem técnica, nem 
economicamente, a consideração da demanda como sendo a soma de 
todas as potências instaladas. 
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 DEFINIÇÕES IMPORTANTES PARA O ENTENDIMENTO DA POTÊNCIA 
INSTALADA E POTÊNCIA DEMANDADA ... 
 
 CARGA OU POTÊNCIA INSTALADA 
É a soma de todas as potências nominais de todos os aparelhos elétricos pertencentes a 
uma instalação ou sistema. 
 
 DEMANDA 
É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por um 
aparelho ou por um sistema. 
 
 DEMANDA PROVÁVEL ( Dmáx ) 
É a demanda máxima da instalação. Este é o valor que será utilizado para o 
dimensionamento dos condutores alimentadores e dos respectivos dispositivos de 
proteção; será utilizado também para classificar o tipo de consumidor e seu padrão de 
atendimento pela concessionária local. 
 
 FATOR DE DEMANDA 
 É a razão entre a Demanda Máxima e a Potência Instalada FD = Dmáx / Pinst 
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 No geral, tem-se dois tipos de cargas, a saber: 
 
I) Industriais: Motores, fornos, caldeiras, máquinas de solda e etc. 
II) Não Industriais: Iluminação, aquecimento, ventilação , ar condicionado, 
equipamentos de cozinha e lavanderia e etc. 
 
 No projeto elétrico, a Carga Instalada refere-se ao somatório das potências 
nominais de todos os equipamentos elétricos e dos pontos de luz instalados na 
unidade consumidora. 
 
 
  A Demanda elétrica é o valor médio 
 da carga em um intervalo de tempo 
especificado, geralmente 15 minutos. 
 
Gráfico que expressa a demanda elétrica 
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 CONFORME REGULAMENTADO PELA NTC 04 
 
 Edificações Individuais e Agrupamentos com até Quatro Unidades 
Consumidoras 
a) Unidades consumidoras tipo M1, M2, M3, B1 e B2 serão 
dimensionadas pela Tabela 1 da NTC 04. 
b) Unidades consumidoras tipo T1, T2, T3 e T4 serão 
dimensionadas pela Tabela 1, calculando-se o valor da demanda 
provável (D) através da expressão fornecida na NTC 04 
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TABELA 1 - LIMITAÇÕES DE FORNECIMENTO E DIMENSIONAMENTOS – 
EDIFICAÇÕES INDIVIDUAIS (Tabela Extraída da NTC 04) 
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NOTAS SOBRE A TABELA 1 DA NTC 04 - LIMITAÇÕES DE FORNECIMENTO ... 
1) As seções dos condutores, indicadas na tabela, são as mínimas admissíveis. 
2) Todos os condutores com seção igual ou superior a 16 mm² deverão ser cabos, classe de 
encordoamento 2. 
3) Os disjuntores foram dimensionados com base na sua capacidade nominal definida para 
uma temperatura ambiente de 40°C. Nos casos em que ocorrerem temperaturas superiores à 
anteriormente referida deve-se fazer a correção das correntes nominais em conformidade com 
as recomendações das normas da ABNT e/ou fabricante. 
4) As temperaturas dos condutores referem-se às máximas admissíveis pelas suas isolações e 
coberturas conforme previsto nas respectivas normas da ABNT. 
5) Especificar condutores fase e neutro de modo a constituir sempre um circuito trifásico 
completo. Os comprimentos, conexões e forma de instalação dos condutores deverão ser 
idênticos de modo a assegurar perfeita distribuição de corrente. 
6) Todos os condutores vivos inclusive o neutro do mesmo circuito devem ser agrupados em um 
único eletroduto. 
7) A especificação e o dimensionamento dos condutores de BT deverão obedecer ao 
estabelecido na ABNT NBR 5410. 
8) Os condutores do ramal de ligação foram dimensionados para uma temperatura ambiente 
de 40°C. 
9) As potências de motores indicadas referem-se ao maior motor ou à soma das potências dos 
motores com partidas simultâneas. 
10) O valor de "D" refere-se à demanda calculada conforme item 13. 
11) A categoria T5 é utilizada apenas para os consumidores do grupo B, atendidos por rede de 
distribuição subterrânea, ramal de ligação com condutores de 50 mm² e medição indireta. 
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A demanda da unidade consumidora ou do edifício de uso coletivo, 
para efeito de dimensionamento dos condutores do ramal de 
entrada e ligação, eletrodutos, proteção geral e aterramento da 
entrada em baixa tensão, bem como dos diversos trechos comuns 
das instalações, deverá ser determinada pela expressão: 
 
D = a + (b1 + b2 + b3 + b4 + b5 + b6 + b7 + b 8) + c + d + e 
 
Cada uma das demandas citadas deve ser calculada com base nas 
tabelas indicadas na NTC 04 – CELG (apresentadas na sequência dos 
slides). 
 
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 D = a + (b1 + b2 + b3 + b4 + b5 + b6 + b7 + b 8) + c + d + e 
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TABELA 2 - CARGA MÍNIMA E FATORES DE DEMANDA PARA INSTALAÇÕES DE 
ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL 
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TABELA 2 - CARGA MÍNIMA E FATORES DE DEMANDA PARA INSTALAÇÕES DE 
ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL (Continuação) 
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TABELA 3 - FATORES DE DEMANDAPARA EQUIPAMENTOS DE USO RESIDENCIAL 
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TABELA 4 - FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AR CONDICIONADO 
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TABELA 5 - FATORES DE DEMANDA DE FORNOS E FOGÕES ELÉTRICOS 
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 Pode-se considerar circuito elétrico como o conjunto de componentes, 
condutores e cabos, ligados ao mesmo equipamento de proteção (por 
exemplo: disjuntor). Então, cada circuito será composto pôr todos os 
condutores, eletrodutos, tomadas, luminárias ligados a um mesmo 
disjuntor. 
 Tem-se dois tipos básicos de circuito: 
 Circuito de Distribuição – liga o quadro do medidor ao quadro de 
distribuição. 
 Circuito Terminal – é aquele que parte do quadro de distribuição e 
alimenta diretamente lâmpadas, tomadas de uso geral (TUG) e tomadas 
de uso específico (TUE). 
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 É importante que toda instalação elétrica seja dividida, de acordo com as 
necessidades, em vários circuitos. 
 Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos de modo a: 
 facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção; 
 evitar os perigos que possam resultar da falha de um único circuito, 
como, por exemplo, no caso da iluminação; 
 facilitar a passagem dos condutores nos eletrodutos e as ligações dos 
mesmos aos terminais dos aparelhos de utilização (interruptores, 
tomadas e aparelhos). 
 diminuir a corrente nominal, possibilitando o dimensionamento de 
condutores com menor seção e dispositivos de proteção com 
capacidade nominal inferior; 
 limitar as consequências de uma falta, a qual provocará apenas o 
seccionamento do circuito defeituoso; 
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Critérios para a divisão das instalações em circuitos, conforme 
NBR 5410 
 
 Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos 
equipamentos alimentados. Em particular, devem ser previstos circuitos 
terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente. 
 Em unidades residenciais e acomodações (quartos ou apartamentos) de 
hotéis, motéis e similares devem ser previstos circuitos independentes para 
equipamentos de corrente nominal superior a 10 A. 
 Nas instalações alimentadas com duas ou três fases, as cargas devem ser 
distribuídas entre as fases de modo a obter-se um maior equilíbrio 
possível. 
 Cada circuito deve ser concebido de forma a poder ser seccionado sem 
risco de realimentação inadvertida, através de outro circuito. 
 Quando houver alimentação a partir de vários sistemas (subestação, 
gerador, etc.), o conjunto de circuitos alimentado por cada sistema 
constitui uma instalação. 
 
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 Critérios para a divisão das instalações em circuitos, conforme 
NBR 5410 
 
 Cada uma das instalações deve ser claramente diferenciada das outras, 
observando-se que: 
 
 Um quadro de distribuição só deve possuir componentes pertencentes 
a uma única instalação, com exceção dos circuitos de sinalização e 
comando e de conjuntos de manobra especialmente projetados para 
efetuar o intercâmbio das fontes de alimentação; 
 Os condutos fechados só devem conter condutores de uma única 
instalação; 
 Nos condutos abertos, bem como nas linhas constituídas por cabos 
fixados diretamente em paredes ou tetos, podem ser instalados 
condutores de instalações diferentes, desde que adequadamente 
identificados. 
 
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A simbologia é definida por normas da 
ABNT, dentre as quais pode-se citar: 
 NBR- 5446: Símbolos gráficos para 
execução de esquemas; 
 NBR-5444: Símbolos gráficos para 
instalações elétricas prediais; 
 NBR-5443: Sinais e símbolos para 
eletricidade; 
VEJAM COMO EXEMPLOS AS TABELAS A SEGUIR EXTRAÍDAS DA NBR 5444 
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DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 
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EXERCÍCIO – VER PLANTA ENCAMINHADA. 
 
1. FAZER O LANÇAMENTO DA ILUMINAÇÃO; 
2. FAZER O LANÇAMENTO DAS TOMADAS; 
3. FAZER O LANÇAMENTO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE 
CARGAS; 
4. REALIZAR O LEVANTAMENTO DA POTÊNCIA TOTAL DA 
EDIFICAÇÃO. 
 
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