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7
Ilarina Andrade Rodrigues Vasconcelos
 Flavia Lombardi Da Silva Siqueira
1. INTRODUÇÃO
	 O presente trabalho tem por objetivo mostrar o impacto dos custos nas empresas com ênfase no setor de sustentabilidade. A medida que uma empresa se expande faz se necessário todo um trabalho em prol da redução do impacto ambiental causado pelas intervenções humanas no meio ambiente.
Esse setor é demandado principalmente nas grandes empresas, o que gera a criação de um setor específico no âmbito da sustentabilidade o que resulta em muitos gastos para a empresa, no entanto esse é um custo imprescindível para que a empresa atue em uma sociedade sem ferir a legislação ambiental e consequentemente cause o menor impacto possível no ecossistema em que está inserida.
Diante disso nota-se que:
É crescente a valorização das questões ambientais no segmento empresarial, atendendo às novas exigências legais, de mercado e da sociedade em geral. O enfoque econômico, antes preponderante no planejamento, vem sendo substituído por um conceito mais amplo de desenvolvimento sustentável, no qual as metas de crescimento estão associadas aos esforços de redução dos efeitos nocivos ao meio ambiente (Strobel et al., 2004).
Apesar da importância dos investimentos no setor ambiental SEGALA (2012) retrata que em uma pesquisa com presidentes de empresas constatou – se que ser sustentável sai caro e por isso esssa ainda é a principal barreira para fazer com que as empresas adotem práticas ambientalmente responsáveis. Nesse sentido entende-se que esse é um investimento alto, com um retorno tardio, por isso muitas vezes as empresas priorizam erroneamente o crescimento econômico em detrimento das questões ambientais.
No entanto, qual seria a solução? Haveria alguma maneira de atrair o consumidor por ser uma empresa consciente? Ou deveria haver uma benefício que auxilie a empresa que se enquadra numa produção sustentável? A resposta é sim para as duas perguntas, mesmo diante dos desafios as grandes empresas vem se conscientizando de que muitos dos seus consumidores já se informam se o seu produto foi produzido com o menor desgaste possível ao meio ambiente antes de compra-lo, e quanto as ações que motivam as empresas nesse sentido, um bom exemplo é Índice de sustentabilidade empresarial (ISE) que se trata de uma ferramenta que analisa e compara a performance das empresas listadas na BOVESPA no que diz respeito a sustentabilidade corporativa, e se baseia não somente na eficiência econômica, mas também na justiça social, na governança corporativa e no equilíbrio ambiental. 
Esse índice oferece aos investidores da bolsa uma opção de carteira em que as opções são as empresas que possue um compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial.
A metodologia utilizada nesse trabalho é a pesquisa bibliográfica que é uma forma de se reunir informações para uma melhor estruturação do tema.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	De acordo com MIKHAILOVA, 2004 apud Gouvea (2018, p. 63):
Até a década de 1970, os economistas estavam pouco preocupados com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, por acreditarem que a humanidade fosse entrar no século dourado por meio do progresso tecnológico. Entretanto, surge a consciência de que os problemas ambientais haviam atingido um grau de tensão, que representavam um grande desafio à sobrevivência da humanidade, contribuindo para o desenvolvimento mais rápido dos estudos relacionados com conceito da sustentabilidade e de medidas de desenvolvimento sustentável.
No Brasil, só em 1992 através da Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO) que o termo “sustentabilidade” ganhou repercussão, já mundialmente esse termo recebeu uma maior dimensão no ano de 1972 após a Conferência Das Nações Unidas Sobre O Meio Ambiente Humano, a partir disso é que se iniciou – se esse debate outrora não levantado. 
Segundo Strutz (2017, p. 29):
Os custos são gastos referentes a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. Custo é também gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
Portanto, é incontrovertível que o aumento de mais um custo é um fato que assusta aos administradores financeiros de qualquer empresa, no entanto, se tratando dos investimentos em sustentabilidade eles se mostram cada vez mais necessários, não somente para que a empresa esteja em dia com a legislação ambiental, mas por outros diversos fatores.
 Júnior e Gomes apud Gouvea (2018, p. 63) relatam que:
Muitas empresas perceberam que confrontar as questões ambientais é uma estratégia para fortalecer suas posições de mercado por meio da melhoria da imagem corporativa. Os autores reforçam que as questões ambientais se tornaram, para algumas empresas, um estímulo para a inovação tecnológica, mas outras ignoram, tanto quanto possível, as questões ambientais e apostam no prosseguimento dos negócios sem grandes alterações em seu comportamento ambiental, acreditando talvez que o investimento em produtos "verdes" e tecnologias ambientalmente menos prejudiciais não trará resultados financeiros satisfatórios.
Contudo, quando olhamos para a sustentabilidade empresarial com uma visão micro que diverge da abrangência macro que sempre damos ao assunto, percebemos que trabalhando de forma ecologicamente correta muitos hábitos são transformados dentro de uma empresa, como por exemplo, no setor de produção aderindo a reciclagem de materiais utilizados, usando materiais ecológicos, implementando o descarte adequado de resíduos químicos, reutilizando sobras de matéria- prima etc, no ambiente de trabalho também é possível fazer essas mudanças ao aderir as lâmpadas de led, eliminando o uso de copos/talheres descartáveis, trocando documentos online como forma de evitar a impressão e economizando água e energia e por fim, no produto final também pode se atuar utilizando embalagens de material reciclável, reduzindo o volume de embalagem ao máximo e substituindo das sacolas plásticas por outro material ou por plástico biodegradável. Portanto nesse sentido a sustentabilidade empresarial atua sendo um investimento de baixo custo realizado com mudanças de pequenas atitudes em uma empresa que podem a longo prazo ter um impacto significativo na diminuição dos gastos e no meio ambiente, respectivamente.
 Para que empresas optem por investir na sustentabilidade empresarial é necessário que enxergue nela algumas vantagens além dos benéficios para o meio ambiente por si só, pois apesar da necessidade de preservação do meio ambiente é necessário olhar com uma visão técnica para o tema e compreender que o objetivo principal de uma empresa não é outro, senão o lucro, nesse sentido Seiffert (2014) fala que em uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Indústrias, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social constatou que metade dos investimentos ambientais nos últimos anos (dados de 2002) não foram feitos apenas pela legislação, mas, principalmente, por questões que poderiam estar ligadas à gestão ambiental como:
• amplificar a qualidade dos produtos;
 • amplificar a competitividade das exportações;
 • contemplar ao consumidor com preocupações ambientais; 
• contemplar à reivindicação da comunidade; 
• contemplar à pressão de organização não governamental ambientalista;
 • estar de acordo com a política social da empresa;
 • aperfeiçoar a imagem perante a sociedade.
E Por apresentar diversas vantagens, o conceito de desenvolvimento sustentável encontra-se em processo de aprimoramento e reavaliação da relação existente entre crescimento econômico , ao meio ambiente e a sociedade civil. O conceito de sustentabilidade se mostra ainda mais complexo quando se trata do meio corporativo.
 FIGURA 01 – ECONOMIA SUSTENTÁVEL
 
 FONTE: Disponível em: https://www.portaloaca.com/articulos/mundo-natural/9967-eco-capitalismo-lo-verde-esta-en-los-billetes.htmlAcesso em: 27 abr. 2020
A imagem acima descreve uma realidade muito recorrente no cenário empresarial, porém errada, o crescimento de capital em demérito da preservação do meio ambiente. O qual mostramos no decorrer de todo esse trabalho, apresentando os equívocos desse estilo que só visa o lucro para empreender e no quanto uma experiência de desenvolvimento sustentável poderá levar a empresa á uma evolução construindo um empreendimento digno e harmônico.
Ainda conforme Brauner e Graff apud Gouvea (2018, p. 144):
A mudança dos modos de produção, resultante da rápida evolução tecnológica, admitiu ao ser humano transformar a natureza com velocidade e magnitude sem precedentes. Embora os avanços tecnológicos proporcionem ao homem melhorias de suas condições em várias esferas, ressaltam os autores, não beneficiam a todos igualmente, restando no planeta um grande contingente de excluídos que não alcançam sequer a satisfação de suas necessidades diárias de alimentação.
Uma ferrramenta importantíssima nesse sentido é o Índice de sustentabilidade empresarial (ISE) que foi criado em 2005 e é uma importante ferramenta de incentivo as empresas que priorizam ter eficiência no equilíbrio ambiental. Se trata de uma iniciativa da Bovespa em conjunto com diversas outras instituições que criaram um referencial para investimentos socialmente responsáveis.
O ISE possui praticamente apenas dois principais objetivos que são: Prestar atendimento aos investidores que priorizam empresas que são comprometidas com conceitos éticos em sua administração e destacar o desempenho dessas empresas no mercado financeiro, sendo essa uma forma de promover, influenciar e aumentar essa prática no meio empresarial.
Diante disso, vê-se que empresas sustentáveis agregam valor para seus acionistas, visto que estão mais preparadas para riscos sociais, econômicos e ambientais.
 Ainda conforme Andrade et al. (2013, p. 3) a sustentabilidade empresarial (SE) vem sendo considerada um investimento ou uma estratégia de negócio que compreende a adocão de melhores práticas de gestão que vão ao encontro das necessidades atuais e futuras dos stakeholders.
FIGURA 2 – OS TRÊS PILARES DA SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
Fonte: Disponível em :< https://brasilescola.uol.com.br/educacao/sustentabilidade.htm > Acesso em 25 abr. 202
A imagem autoexplicativa acima nos mostra os três pilares da sustentabilidade empresarial, nela podemos entender que os três formam um conjunto que estrutura harmônicamente a empresa, vale
então ressaltar os pontos apresentados principalmente no tripé sustentabilidade empresarial que 
enfatiza os seus principais componentes, entre eles, os produtos ecologicamente corretos, atendimento a legislação, tecnologias limpas etc. Percebe-se que uma empresa da atualidade precisa estar firmada entre esses diversos pilares para alcançar uma maior competitividade frente a concorrência.
Portanto, investir em sustentabilidade é enxergar além, é trabalhar com inteligência, pensando nas próximas gerações, na consciência na produção, no social e na visão ecológica que se sobressai ao olhar apenas para o produzir sem responsabilidade, visando apenas o lucro.
3. METODOLOGIA
	O procedimento técnico utilizado para a realização desse trabalho foi a pesquisa bibliográfica, a qual, conforme BAZZANELLA et al. (2013, p. 96) é uma pesquisa que faz uso de um material já publicado constituído basicamente de livros, artigos de periódicos e, atualmente, de informações disponibilizadas na internet.
A realização dos objetivos foi de natureza descritiva , ou seja, ao longo do trabalho descritos alguns acontecimentos e correlacionadas as opiniões de diversos .
A abordagem do problema e a forma com que os resultados serão apresentados é na forma qualitativa, a qual “[...] não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados, e o pesquisador é o instrumento chave”. (GIL, 1999 apud BAZZANELLA et al, 2013 p. 96)
E por fim, o presente trabalho pode ser considerado uma pesquisa básica, que ocorre quando se “objetifica gerar conhecimentos novos , úteis para o avanço da ciência, sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.” (GIL, 1999 apud BAZZANELLA et al, 2013 p. 96).
 FIGURA 3 – CAPA DO LIVRO DIDÁTICO DE GESTÃO E ANÁLISE DE CUSTOS
 
 FONTE: Strutz (2017)
A figura 2 acima ilustra uma das fontes que auxiliou na construção desse trabalho, bem com diversos autores de outros livros , artigos e sites respectivamente citados que juntos corroboraram na construção desse trabalho e serviram como base do mesmo, ademais, o trabalho não possui aplicação prática através de visitas á empresas ou ONGS, pois no período em que está sendo produzido ocorre a pandemia do Covid – 19.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Por fim, concluo que o presente trabalho contribui para enriquecer o debate em torno do tabu da sustentabilidade atrelada ao meio empresarial, e tenta mostrar a sustentabilidade não sendo somente um setor a parte, mas sim, um dos pilares em que uma empresa deve ser constituída , tendo consciência do seu valor também no âmbito ecológicoe por que não social? Uma vez que uma empresa é instituída em uma cidade, por exemplo, seja ela pequena ou uma capital, ela passa a fazer parte da história daquele lugar, dos funcionários que ali trabalharam e automaticamente daquela sociedade como um todo, portanto, não é aceitável que uma empres destrua ecossistemas ou a qualidade de vida de pessoas, pelo contrário, empreender sem destruir, desmatar ou poluir é uma forma relativamente nova no meio empresarial, mas que precisa ser expandida, estudada e defendida, o que foi um dos objetivos alcançados nesse trabalho ao apresentar vantagens a empresas que optam pelo desenvolvimento sustentável possuem vantagens através da visão de diversos autores.
Também foi apresentada a visão de que investir no setor de sustentabilidade pode ser um investimento alto e com retorno tardio, porém, confirma-se ao final diante da visão de autores como Seiffert e Andrade que se trata de um investimento vantajoso para as empresas optar pela sustentabilidade empresarial. Ressalto ainda que pesquisas posteriores ao redor do tema aqui proposto, poderão obter resultados ainda melhores utilizando o método de pesquisa empírica.
REFERÊNCIAS
	ANDRADE, Lélis Pedro et al. Determinantes de adesão ao Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBOVESPA e sua relação com o valor da empresa. Sociedade Brasileira de Finanças, Rio de Janeiro, vol. 11, núm. 2, pp. 181-213, 2013.
BAZZANELLA, André et al. Metodologia Científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
GOUVEA, Regina Luiza. Recursos naturais, meio ambiente e desenvolvimento. Indaial: Uniasselvi, 2018.
SEGALA, Mariana. Sustentabilidade:custo imediato, retorno mais demorado. Exame. São Paulo. 13 jun 2012. Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/sustentabilidade-custo-imediato-retorno/ 
SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2014.
STROBEL, J. S.; CORAL, E.; SELIG, P. M. Indicadores de sustentabilidade corporativa: uma análise comparativa. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 28., Curitiba, 2004, Anais...Curitiba: ANPAD, 2004. CD-ROM.
STRUTZ, Emerson. Gestão e analise de custos. Indaial: Uniasselvi, 2017.
O impacto dos custos nas empresas no setor da sustentabilidade.
1Ilarina Andrade Rodrigues Vasconcelos
2 Flávia Lombardi Da Silva Siqueira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX0429) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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