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esquizofrenia estudo de caso

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Unieuro
Curso de Psicologia
Saúde Mental e Psicossomática – Noturno
Nome do (a) Aluno (a): Beatriz Fialho e Daniele Gomes 
Data: 29/04/2019
Estudo de caso – Filme Uma mente brilhante
	O filme aborda a história de John Nash, um brilhante matemático que mesmo sendo renomado em sua carreira e possuindo uma vida pessoal satisfatória, começa a ser acometido por um transtorno que muda toda a sua dinâmica com o mundo: a esquizofrenia. A partir daí ele tenta encarar a linha tênue entre o que é real e imaginário enquanto tenta salvar suas relações e sanidade. 
	O termo esquizofrenia, segundo Bleuler (1911) diz respeito a perda de associação entre as diferentes funções psíquicas, ambivalência afetiva, embotamento afetivo e autismo. Essa doença pode se dividir em tipologias, e por mais que John Nash possa aparentar ter o tipo de esquizofrenia paranoide (O portador enfrenta problemas como falas confusas e acredita estar sendo perseguido por pessoas ou espíritos) uma das características mais latentes desta esquizofrenia é o isolamento social, além da falta de emoção, algo que não se observa tanto no caso de John, devido à quantidade de características afetivas que ele possui e a preocupação para com os outros, então seria mais adequado dizer que ele enfrentava a esquizofrenia indiferenciada (pacientes que não se enquadram perfeitamente em nenhuma das tipologias, mas podem apresentar um misto de características das mesmas).
	Ele apresentava muitas vezes dificuldade de interação e convívio social, diversos delírios paranoicos - criou seu próprio mundo, acreditando que trabalhava para o governo afim de decifrar códigos secretos - um possível delírio de grandeza (pois achava que não necessitava de aulas para embasar suas teorias), alucinações auditivas e visuais(ouvia zumbidos, pessoas chamando seu nome e chegou a visualizar pessoas e acontecimentos) e apresentava um comportamento excêntrico (comportamento motor anormal).
	Dentro do transtorno existem o que são considerados sintomas negativos e sintomas positivos. Sendo que os negativos podem incluir a apatia, discurso pobre, embotamento social e isolamento social, enquanto os positivos incluem as desordens, delírios e alucinações, que trazem uma gama enorme de detalhes e produção.
	Como sintomas positivos para John pode se dizer que seus delírios o levaram criar uma história extremamente rica, que ele replicava para sua esposa em alguns momentos. Ele acreditava ajudar o personagem William a impedir a invasão russa, conseguiu realizar um trabalho primoroso com algoritmos numéricos; o fato dele sempre dar explicações a sua esposa sobre seu colega de quarto durante o doutorado, Jonas nunca aparecer e nem conviver com seus amigos reias; além da garotinha (que seria sobrinha do seu colega de quarto) ter o semblante infantil em todas as aparições. Entre outras coisas que Nash relata em seu livro. 
	Já os sintomas negativos estão centrados justamente no isolamento social a qual este se prestava, vindo de uma falta de interesse de se relacionar com os outros e que provavelmente gerou angustia em seus entes próximos, sendo assim considerado prejudicial.

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