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1 1. INTRODUÇÃO Um dos serviços públicos mais frágeis no Brasil ainda é a saúde. O nosso país é o único do mundo que se propõe a oferecer um sistema de saúde público integral e igualitário para mais de 200 milhões de habitantes. O presente trabalho vem apresentar um sucinto das dificuldades encontradas para colocar o Sistema Único de Saúde (SUS) assistindo plenamente a população brasileira. Juntamente com as políticas que foram implementadas durante o surgimento do SUS adotaram-se também sistemas de administração com as funções de gerência para que tivesse sucesso o novo conceito de administração pública. Para alcançar o seu principal objetivo, o SUS analisou todos os pontos de cada problema e suas possíveis soluções, para que pudesse oferecer a população brasileira condições de prevenção e tratamento de doenças de maneira igualitária e integral. Segundo a Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) entende que todos os cidadãos tem direito a saúde, ou seja, direito a própria vida. O Estado, no que se refere ao SUS, garante as ações de serviços de saúde como um direito social que deve ser garantido a todos os cidadãos. A responsabilidade por este direito compete às três esferas de governo (federal, estadual e municipal), conforme a CRFB/88. Após 30 anos o SUS ainda não conseguiu alcançar seus objetivos. Muitos avanços foram conquistados, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. É preciso estudar os entraves ao funcionamento do SUS para que se proponham soluções para cada um deles. 2 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 O SUS Nosso estudo quanto à adequação e ao funcionamento do SUS inicia com o entendimento da origem do sistema de saúde pública adotado no país e em seus princípios e diretrizes estruturadoras. A história da constituição do SUS no Brasil, conforme Gonçalves (2002) divide-se em três fases distintas: difusão, centralização e descentralização. A fase de difusão ocorreu antes de 1964 e se caracterizou por um momento no qual a sociedade rural sofreu mudanças importantes com o desenvolvimento industrial, gerando agravos na saúde da nossa população, como o aumento e a proliferação de doenças. O foco da atenção em saúde não era direcionado à população pobre, por isso irmandades assumiam essa função, por meio das denominadas Casas de Saúde. Nessa fase, os fundos de seguridade à saúde dos trabalhadores foram estabelecidos pelas companhias privadas. A segunda fase, denominada centralização (1964–1988), foi estabelecida no governo militar, com rígida centralização e repressão política. Os planos de segurança da saúde (Institutos de Aposentadorias e Pensões) passaram por uma fusão e foram agregados ao programa denominado Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) em 1967. Posteriormente, o INPS se fundiria ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS) e se tornaria o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INANPS) em 1978. A terceira fase, denominada descentralização, posterior a 1988, significou um momento de profundas transformações no sistema de saúde relacionadas à evolução política e institucional do Brasil. Tais transformações, como o fim do regime militar, deram início à elaboração da nova Carta Magna – a Constituição da República Federativa, de 05 de outubro de 1988. Essa Constituição, também conhecida como Constituição Cidadã, representou o direito ao acesso universal e igualitário aos serviços de saúde e o processo de democratização da saúde. “A CFRB/1988 estabelece em seu artigo 196 que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de 3 doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1988)”. A assistência médica brasileira, no início do século XX simplesmente curava as doenças pelos médicos particulares ou instituições de caridades. Depois da década de 20, algumas empresas resolveram oferecer aos seus empregados assistência médica e aposentadoria através das caixas de aposentadorias e pensões ou CAPs. Nesta época o Estado era responsável por medidas preventivas como vacinações. Caixas de aposentadorias e pensões foram substituídas pelos institutos de aposentadorias e pensões, ou IAPs, que foram unificados em 1966, formando o conhecido INPS. “A saúde, portanto, era serviço de quem pagava por ela, fosse o trabalhador formal através de descontos previdenciários em seu salário, fosse quem tivesse condições de pagar no setor privado. (PAIVA E TEIXEIRA, 2014)”. “Os trabalhadores formais perderam seu serviço na década seguinte, pois um problema novo surgiu: a Previdência quebrou. A disciplina militar não foi forte o bastante para conter uma doença crônica brasileira: gastos acima da arrecadação. Os militares usaram, entre outras fontes, os recursos da previdência para auxiliar no custeio de obras como Itaipu, a ponte Rio – Niterói, e a Transamazônica. (PAIVA E TEIXEIRA, 2014)”. 4 2.2 OS DESAFIOS A história da administração da saúde no Brasil é marcada por reflexos dos contextos sociais em que estão inseridas. O regime militar consolidou-se, através da lei n°6.439/77, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), o qual delimitava dois grupos e restringia o cuidado da saúde a parcelas da população: a 1°classe era formada pelos contribuintes da previdência e seus dependentes, logo beneficiários do tratamento; e a 2° classe, a dos não contribuintes, sujeitava-se às Santas Casas de Misericórdia. “O marco brasileiro da reforma do sistema de saúde foi a 8ª Conferência Nacional de Saúde, cujo lema era “Saúde, Direito de Todos, Dever do Estado”. As conferências de saúde foram instituídas pela Lei n. 378, de 13 de janeiro de 1937, e tinham como principal objetivo propiciar a articulação do governo federal com os governos estaduais, dotando-o de informações para a formulação de políticas, para a concessão de subvenções e auxílios financeiros (Noronha, Lima; Machado, 2008)”. A 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília, em 1986 , o termo “saúde” foi usado para definir como resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso a atendimento de saúde e posse da terra. “Tratava-se das bases para as discussões da Constituinte de 1987. Em outubro de 1988, o SUS foi criado constitucionalmente, sendo que a seção que trata da saúde na Constituição vai dos artigos 196 a 200, sendo entre eles a universalização do acesso e a descentralização da gestão. Foi uma das maiores conquistas da sociedade brasileira, pois a partir deste momento, a saúde não era somente um direito da população, mas uma obrigação do Estado. Membros da Constituinte filiados a partidos com visões ideológicas que favoreciam apenas uma classe em detrimento de toda a sociedade, rechaçaram a Constituição, numa tentativa de negar aos brasileiros um dos direitos mais elementares a um ser humano (PAIVA E TEIXEIRA, 2014)”. “O SUS foi da Constituição para a lei durante a gestão de Collor, começando com a Lei 8.080 que atribuía os objetivos e funções das esferas do poder no sistema de saúde. Caberia à União definir as prioridades e formular políticas públicas de saúde, às Unidades Federativas a coordenação e aos municípios a execução. Porém a municipalização ficou apenas no papel. A transferência das responsabilidades para o município iniciou-se no fim do 5 governo Itamar Franco, através do seu ministro Jamil Haddad com os planos de comissões gestoras, formadas por membros da esfera estadual e municipal. (PAIVA E TEIXEIRA, 2014)”. “A Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e, posteriormente, o Decreto n.7.508, de 28 de junho de 2011, também fundamentam os princípios definidos na CF/88, estabelecendo a organização do SUS, o planejamento da assistência à Saúde Pública no Brasil e a articulação interfederativa, com a criação das Regiões de Saúde. Cada região deve oferecer serviços de atenção primária, urgência e emergência, atendimento psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar, além de vigilância em saúde (BRASIL, 2011)”. Os princípios do Sistema Único de Saúde, regulamentados pela CFRB/88, são divididos em dois grupos: o primeiro é composto de três princípios doutrinários – que asseguram a identidade do Sistema Único de Saúde e seus objetivos, conforme determinado pela CF/88; e o segundo grupo é composto de quatro princípios organizativos. Os princípios doutrinários do SUS, como falado, asseguram a identidade do sistema e seus objetivos, conforme determinado pela CF/88. São eles: • Universalidade: prevê o acesso universal e igualitário a todos os cidadãos; • Integralidade: prevê que o Sistema Único de Saúde deve prover ações e serviços de acordo com a necessidade de cada usuário; • Equidade: prevê o oferecimento de igualdade de condições ao cidadão. Percebe-se que os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde são à base do seu funcionamento; porém, muito ainda deve ser feito para que seja efetivamente uma realidade para o cidadão brasileiro. Princípios Organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS) Os princípios organizativos se referem aos meios utilizados para atingir os fins determinados pelos princípios doutrinários. O segundo grupo de princípios diz respeito à organização do sistema de saúde (CARVALHO, 2007): 6 • Regionalização e hierarquização: “os serviços de saúde devem estar organizados em níveis crescentes de complexidade, planejados com base nas necessidades dos diversos usuários (MINAS GERAIS, 2009)”; • Descentralização e comando único: o Sistema Único de Saúde deve ser descentralizado, porém prevê a divisão de responsabilidades entre as três esferas do governo – gestores federais, estaduais e municipais. Assim, cabe geralmente ao município a administração direta dos serviços de saúde, enquanto os outros níveis (estadual e municipal) ficam responsáveis por outras funções, como formular e executar políticas e definir normas; • Municipalização: o fortalecimento da gestão municipalizada do Sistema Único de Saúde está fundamentado na gestão dos municípios e não centrado no Governo Federal, trata-se de uma estratégia fundamental para o acesso integral à promoção, proteção e recuperação da saúde por parte da população; e • Participação social: “a participação da comunidade está garantida nas questões do Sistema Único de Saúde por meio dos Conselhos e das Conferências de Saúde, divididos em segmentos de acordo com a natureza de sua inserção no sistema de saúde (usuários, gestores e trabalhadores). A participação da comunidade é uma diretriz do Sistema Único de Saúde assegurada pelo artigo 198 da CFRB/88 e regulamentada pela Lei n. 8.142/90”. 7 2.3 OS OBSTÁCULOS PARA FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 2.3.1 1º Obstáculo: O subfinanciamento federal. O governo federal, em 1980, participava do financiamento público da saúde com 75%, e 25% ficavam a cargo dos Estados e dos Municípios. Logo após o novo pacto federativo constitucional de 1988 quem assume as maiores responsabilidades quanto ao financiamento público da saúde são os municípios e os estados, com um total de 54% e a união que participava com o maior percentual que era de 75%, passou a financiar apenas 46%. Em 1993 ocorreu à supressão da contribuição previdenciária, e em 1996 foi criada a CPMF, e já em 2000 houve o cálculo da parcela federal do PIB que estruturaram o subfinanciamento federal. O governo federal em 1999 obriga os estados e municípios a limitarem os seus gastos na área da saúde devido às altas taxas de juros. O governo federal obrigou os estados e municípios de maior porte a reservarem pelo menos 13% dos orçamentos para renegociação de dívidas respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal. Está Lei obriga os municípios e os estados a limitarem os seus gastos com pessoal, adequando à realidade fiscal e financeira, contratando empresas terceirizadas para executar os serviços. Com as imposições da união o Brasil foi classificado como um dos países que menos recursos públicos destinavam por habitante a cada ano investia menor porcentagem de recursos públicos na saúde e no PIB. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os países que programam os sistemas públicos de saúde de qualidade e universais, a média de investimento para a saúde é de 71% do valor do PIB. No Brasil são investidos 3,7% do PIB de recursos para a saúde. O Brasil está perdendo para a Argentina, Chile, Uruguai e Costa Rica. Entre 1981 e 2008, os atendimentos de saúde no Brasil que tinham financiamento público caíram de 70% para 60% em 2008, apesar da vigência do SUS a partir de 1990. Este subfinanciamento gerou desigualdades regionais, agravadas durante a ditadura e a saúde foi a mais prejudicada. 8 2.3.2 2º Obstáculo: Subvenção Crescente com Recursos Federais ao Mercado dos Planos Privados de Saúde. Esta subvenção vem sendo realizada por meio de: a) renúncia fiscal ou gastos tributários (isenções e deduções no recolhimento de tributos de empresas, indústria farmacêutica e consumidores na saúde), b) cofinanciamento público de planos privados de saúde aos servidores federais do Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo as Estatais, c) não ressarcimento obrigado pela Lei 9656/1.998. O valor desses auxílios que o governo federal dá a esses planos de saúde corresponde a 30% do faturamento anual das empresas de planos privados da saúde, o que esta perto da metade dos gastos anuais do Ministério da Saúde. É o que se pode chamar de privatização por fora do SUS, isto é, o sistema privado externo ao SUS, que fatura nas mensalidades dos consumidores e nas subvenções públicas, e que falsamente proclama que alivia o SUS. 2.3.3 3º Obstáculo: Grande Rigidez da Estrutura Administrativa e Burocrática do Estado. Este obstáculo mostra a distorção na execução e aplicação dos gastos públicos com saúde, sem as desastrosas esperas e com qualidade e eficiência voltada para as necessidades da população. É imposto pela política de Estado, de impedir a demonstração de que o Estado deve e pode organizar sua estrutura administrativa, orçamentária e financeira para atender com qualidade e presteza as demandas sociais básicas, lembrando que essa demonstração se choca com a 2º consequência do subfinanciamento federal. 9 2.3.4 4º Obstáculo: Privatização da Gestão Pública. O estado assume a privatização pública junto aos estabelecimentos públicos de saúde privada, insistindo que o setor público é incompetente para gerar os serviços públicos de saúde e que o setor privado é naturalmente o mais competente. Assim nasceram no período da ditadura as Fundações Privadas de Apoio a hospitais universitários públicos, e sociedades privadas para o desenvolvimento da Medicina, em 1.998, as OSs e OSCIPs e após, as PPP-parcerias público-privadas. Esta seria a privatização por fora e por dentro do SUS, que vai reduzindo o Estado, segundo Sônia Fleury, a financiadora de investimentos privados na capacidade instalada de saúde, por meio do BNDES e outras agências, e comprador de serviços privados. A omissão deste obstáculo e dos anteriores acaba por esconder que, sem eles o setor público ganharia força, mais competência e condições para identificar com transparência, situações especiais e excepcionais. Também iria poder possibilitar a realização de parcerias público-privada com entidades filantrópicas, de comprovada finalidade e controle públicos, sem qualquer proibiçãode negócios no mercado, como ocorre em sociedade mais civilizadas. 10 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES O Sistema Único de Saúde desde a sua implantação enfrenta inúmeros problemas, os quais já foram relatados. A falta de recursos é uma das maiores dificuldades enfrentadas na atualidade pelo Sistema Único de Saúde. A debilitação da saúde por falta de recursos financeiros se da pela falta do repasse destes recursos aos municípios pelo Governo Federal, desvios de recursos e má aplicação dos mesmos. Ao longo desses anos foram alcançados diversos avanços na área da saúde, principalmente na área da Saúde da Família, no cuidado com a pessoa idosa, gestantes e crianças, na prevenção das doenças crônicas, na criação e elaboração de programas de prevenção e combate ao tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, no combate de uso as drogas, o controle nutricional e a oferta de vacinações, incluindo a vacina contra o HPV. 11 4. CONCLUSÕES A efetivação da saúde como direito universal é um desafio que só pode ser alcançado por meio de políticas sociais e econômicas que reduzam as desigualdades sociais e regionais em nosso país, assegurando a cidadania e o fortalecimento da democracia. A saúde precisa ser uma prioridade real nas políticas nacionais. Contudo, depois da pesquisa, pôde-se perceber que a precariedade dos recursos financeiros é o que mais vem atrasando o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde, os recursos são escassos, desviados e mal aplicados. Precisamos de uma gestão mais profissional e menos política. O SUS também enfrenta problemas com os recursos humanos. Faz-se necessária a ampliação do quadro de funcionários, qualificação e reciclagem dos que se encontram ativos. 12 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, C. e cols. – “A situação atual do mercado na saúde suplementar no Brasil e apontamentos para o futuro” - Rev. Ciência e Saúde Coletiva – v. 13, n. 5 – 2008 BAHIA, L. – “As contradições entre o SUS universal e as transferências de recursos públicos para os planos e seguros privados de saúde”. - Rev. Ciência e Saúde Coletiva – v. 13, n. 5 – 2008 BRASIL. Constituição, 1988. Constituição da República Federativa Brasileira. Disponível em: . Acesso em 18 de set de 2018. 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