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Sistema Circulatório e Anatomia do Coração

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FACULDADE ESTACIO DE SÁ
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
Clicia Rodrigues
LIVIA LORRANA DA SILVA DE OLIVEIRA
MATRICULA: 201902429702
 ATIVIDADE ESTRUTURADA- ATIVIDADE ASSISTIDA
 
 BELÉM-PA
 2019.1
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
LIVIA LORRANA DA SILVA OLIVEIRA
 Clicia Rodrigues
 ATIVIDADE ESTRUTURADA- ATIVIDADE ASSISTIDA
 TRABALHO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DE NOTA, REFERÊNTE AV2 NA DISCIPLINA BIOFISICAa DA, MINISTRADA PELA PROFESSOR RAMÔN DA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ.
BELÉM-PA 
2019.2
Sistema Circulatório: O sistema circulatório é o conjunto de órgãos responsáveis pela distribuição de nutrientes para as células e coleta de suas excretas metabólicas para serem eliminadas por órgãos excretores. Os órgãos que fazem parte do sistema circulatório são:
Coração: É um orgão que fuciona como uma bomba propulsora que faz o sangue circular por todo o corpo. Localiza-se na cavidade torácica entre os pulmões, no espaço mediastínico. Apresenta-se com a sua parte maior, voltada mais à esquerda do plano mediano.
Vasos sanguíneos: são as vias de transporte por onde o sangue circula. São divididos basicamente em artérias (vasos que saem do coração e conduzem o sangue para todo o corpo), veias (vasos que carregam sangue dos tecidos ao coração) e capilares (vasos sanguíneos microscópicos que se originam das ramificações das artérias e veias e tem como função irrigar as células).
Sangue: material liquido que transporta os nutrientes e oxigenação para o corpo.
Linfa: fluido produzido quando o sangue passa pelos capilares e vaza para os espaços entre as células.
Vasos linfáticos: são as vias de transporte da linfa. Drenam a linfa do espaço entre as células (espaço intersticial) para as veias subclávias.
Este sistema pode ser visto, estritamente, como uma rede de distribuição do sangue,[1] mas alguns consideram que o sistema circulatório é composto pelo sistema cardiovascular, que transporta o sangue, e pelo sistema linfático, que distribui a linfa.[2] Enquanto humanos, assim como outros vertebrados, apresentam sistemas cardiovasculares fechados (o que significa que o sangue nunca deixa a rede de artérias, veias e capilares, em situações fisiológicas), alguns grupos de invertebrados têm um sistema cardiovascular aberto. No filo animal mais primitivo o sistema cardiovascular é ausente. O sistema linfático, por outro lado, é um sistema aberto.
Dois tipos de fluidos se movem através do sistema cardiovascular: sangue e linfa. O sangue, o coração e os vasos sanguíneos formam o sistema cardiovascular. A linfa, os linfonodos e os vasos linfáticos formam o sistema linfático. O sistema cardiovascular e o sistema linfático, coletivamente, dão origem ao sistema circulatório.
coração humano, assim como o de todos os mamíferos, é um órgão musculoso formado por quatro cavidades e que apresenta como função primordial garantir que o sangue seja enviado para todas as partes do nosso corpo. Esse órgão, que apresenta o tamanho médio de um punho fechado, está localizado atrás do esterno e entre os pulmões, no mediastino médio. Ele garante o bombeamento graças a contrações rítmicas do músculo cardíaco.
Anatomia do coração
O coração, órgão do sistema cardiovascular, é uma câmara oca com quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Possui o formato de um cone invertido com o ápice voltado para baixo e apresenta o volume aproximado de uma mão fechada. Normalmente pesa cerca de 300 g.
Observe as principais partes do coração humano.
As paredes do coração são compostas por três túnicas:
Endocárdio: túnica formada por endotélio que repousa sobre uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a camada subendotelial. Essa última camada é conectada ao miocárdio pela camada subendocardial, a qual apresenta nervos, veias e ramos do sistema que conduz o impulso nervoso.
Miocárdio: camada mais espessa do coração e responsável pela capacidade de contração do órgão. Essa camada é formada por feixes de fibras musculares cardíacas, as quais estão orientadas em várias direções. O miocárdio envolve as câmeras do coração, sendo mais espesso nos ventrículos – em especial, no ventrículo esquerdo – e mais fino nas paredes dos átrios.
Pericárdio: saco invaginado que envolve o coração e formado pelo pericárdio parietal e o pericárdio visceral. O pericárdio parietal é uma camada externa, enquanto o pericárdio visceral é uma camada mais interna. O pericárdio visceral forma o chamado epicárdio e reveste o coração externamente.
Câmaras do coração
O coração é formado por duas câmaras superiores, os átrios, e duas câmaras inferiores, os ventrículos. Os átrios estão separados pelo septo interatrial, e os ventrículos separam-se pelo septo interventricular.
Os átrios apresentam como função principal receber o sangue que vem de diversas partes do corpo, funcionando, portanto, como câmaras coletoras. Já os ventrículos são os responsáveis por garantir o bombeamento do sangue para outros locais, sendo, portanto, câmaras bombeadoras.
Tendo em vista o papel de cada câmera do coração, fica fácil compreender por que os ventrículos apresentam paredes mais desenvolvidas, e os átrios, paredes mais delgadas. As paredes espessas proporcionam uma contração com muito mais vigor do que as paredes delgadas, garantindo, assim, que o sangue seja enviado para diversas partes do corpo.
O átrio direito é uma câmera que recebe sangue de diversas partes do corpo, exceto os pulmões. Nele desembocam três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário. O ventrículo direito comunica-se com o átrio direito e dele parte a artéria pulmonar, que leva sangue aos pulmões.
O átrio esquerdo recebe sangue vindo dos pulmões por meio de quatro veias pulmonares. O ventrículo esquerdo recebe o sangue do átrio esquerdo e dele parte a artéria aorta, que é responsável por levar sangue para o restante do corpo, exceto os pulmões.
 Válvulas do coração
Observe as quatro válvulas encontradas no coração.
Entre os átrios e os ventrículos, encontramos as válvulas atrioventriculares. No coração, também estão presentes as válvulas semilunares pulmonar e aórtica, localizadas entre os ventrículos e a artéria pulmonar e aorta, respectivamente. Temos, portanto, quatro válvulas no coração, as quais impedem o refluxo do sangue, proporcionando, desse modo, uma movimentação do sangue em uma única direção.
O sopro cardíaco nada mais é que um som anormal ouvido entre um batimento e outro que é resultado de uma turbulência no fluxo sanguíneo. Nem sempre o sopro cardíaco determina uma patologia, sendo chamado de sopro cardíaco inocente aquele que ocorre mesmo sem alterações anatômicas e/ou funcionais do sistema cardiovascular. Em outras situações, o sopro pode ser resultado de alguns problemas, como a passagem do sangue por uma estrutura valvular anormal.
O caminho do sangue no coração
Observe atentamente as setas e perceba o caminho percorrido pelo sangue dentro do coração.
O sangue chega das diversas partes do corpo, exceto do pulmão, pelo átrio direito. Nessa cavidade desembocam as veias cavas superior e inferior, que trazem o sangue do corpo, e também o seio coronário, que é responsável por drenar o sangue presente no próprio coração.
Do átrio o sangue flui para o ventrículo direito e é levado para os pulmões pela artéria pulmonar. Após sofrer hematose nos pulmões, o sangue é levado por quatro veias pulmonares até o átrio esquerdo, de onde flui para o ventrículo esquerdo. Dessa última cavidade, o sangue é impulsionado a sair pela artéria aorta, que leva sangue para todas as partes do corpo, com exceção do pulmão, por meio de inúmeras ramificações.
Impulso do coração
O coração bate de maneira rítmica, alternando entrecontração e relaxamento. A contração é chamada de sístole, e o relaxamento é denominado de diástole. A sístole garante que o sangue seja bombeado, e a diástole, que é a fase de relaxamento, garante que as cavidades do coração encham-se de sangue.
A geração do batimento cardíaco é atribuída ao chamado nó sinoatrial, que é formado por uma massa de células especializadas, localizadas na parede do átrio direito, responsáveis por gerar espontaneamente um impulso elétrico. Esses impulsos elétricos são semelhantes aos gerados pelas células nervosas e propagam-se rapidamente pelo tecido muscular cardíaco.
Esses impulsos chegam a outro ponto que garante a transmissão de impulsos: o nó atrioventricular, que está localizado entre a parede dos dois átrios. Os sinais então partem do nó atrioventricular e seguem em direção a todas as partes dos ventrículos e ao ápice do coração por meio de estruturas especializadas denominadas de sistema de Purkinje.
Você sabia que o ritmo cardíaco médio normal é de, aproximadamente, 70 batimentos por minuto. Quando esse ritmo está muito aumentado, há taquicardia e, quando está muito baixo, braquicardiaca. 
O sistema circulatório ou cardiovascular, formado pelo coração e vasos sanguíneos, é responsável pelo transporte de nutrientes e oxigênio para as diversas partes do corpo.
A circulação sanguínea corresponde a todo o percurso do sistema circulatório que o sangue realiza no corpo humano, de modo que no percurso completo, o sangue passa duas vezes pelo coração.
Esses circuitos são chamados de pequena circulação e grande circulação. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um deles:
Pequena circulação
A pequena circulação ou circulação pulmonar consiste no caminho que o sangue percorre do coração aos pulmões, e dos pulmões ao coração.
Sistema Circulatório
Esquema da pequena circulação
Assim, o sangue venoso é bombeado do ventrículo direito para a artéria pulmonar, que se ramifica de maneira que uma segue para o pulmão direito e outra para o pulmão esquerdo.
Já nos pulmões, o sangue presente nos capilares dos alvéolos libera o gás carbônico e absorve o gás oxigênio. Por fim, o sangue arterial (oxigenado) é levado dos pulmões ao coração, através das veias pulmonares, que se conectam no átrio esquerdo.
Grande circulação
A grande circulação ou circulação sistêmica é o caminho do sangue, que sai do coração até as demais células do corpo e vice-versa.
No coração, o sangue arterial vindo dos pulmões, é bombeado do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Do ventrículo passa para a artéria aorta, que é responsável por transportar esse sangue para os diversos tecidos do corpo.
Assim, quando esse sangue oxigenado chega aos tecidos, os vasos capilares refazem as trocas dos gases: absorvem o gás oxigênio e liberam o gás carbônico, tornando o sangue venoso.
Por fim, o sangue venoso faz o caminho de volta ao coração e chega ao átrio direito pelas veias cavas superiores e inferiores, completando o sistema circulatório.
A pressão arterial (PA) é aquela que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos sanguíneos, gerada através da contração cardíaca que bombeia sangue para todos o corpo pelo sistema circulatório. Ela é denominada arterial porque se refere a pressão específica das grandes artérias, que é inferida quando um médico avalia a pressão sanguínea de um paciente. Ela é um dos 4 parâmetros básicos dos sinais vitais humanos, juntamente com a temperatura corporal, a saturação de oxigênio e a taxa respiratória.
Utilizada muitas vezes como parâmetro da condição de saúde, a pressão arterial se refere a momentos específicos do ritmo cardíaco. Medida em milímetros de mercúrio (mmHg) em referência a pressão atmosférica, a mais alta pressão é chamada de sistólica, sendo medida durante a contração do músculo cardíaco em um único batimento. A pressão diastólica representa aquela detectada no repouso muscular do coração entre duas batidas e tem um valor, quase sempre, menor.
Espera-se que a pressão arterial de um adulto saudável em repouso seja de 120 mmHg na sístole e 80 mmHg na diástole. Popularmente, esses valores são expressos como 120/80 ou 12 por 8. Crianças abaixo dos 10 anos possuem PA média inferior a isto e idosos (acima de 60 anos) costumam apresentar flutuações nestes valores que não estão necessariamente associadas a doenças. A pressão pode ser medida através do uso de um esfigmomanômetro, que é uma cinta aderida a uma coluna de mercúrio e a um dispositivo de bombeamento. A cinta é presa no braço da pessoa sentada, ar é bombeado nela e a pressão é inferida através de auscultação da artéria braquial com um estetoscópio. Existem dispositivos eletrônicos que medem a pressão de modo similar porém sem conter mercúrio, o que é positivo uma vez que este metal é toxico. Todavia, é importante lembrar que tais aparelhos precisam ser constantemente calibrados para evitar leituras errôneas.
Emoções e atividades físicas alteram a PA de maneira temporária, causando leve desconforto, tontura ou desmaios. Uma série de pesquisas cientificas mostram que atletas (adultos que realizam exercícios físicos com intensidade moderada de maneira regular por um período igual ou superior a 5 anos) apresentam uma pressão arterial mais baixa no repouso e durante atividades do que pessoas sedentárias ou que se exercitam sem frequência. Além disso, atletas também retornam a uma PA de repouso mais rapidamente após o exercício do que não-atletas. Isso está relacionado a capacidade funcional cardíaca aprimorada pelo exercício físico.
As principais alterações patológicas da PA são a hipertensão e a hipotensão. A pressão alta, como é popularmente chamada a hipertensão, é uma doença crônica genética ou adquirida que pode ser agravada pelo consumo excessivo de sal e de bebidas alcoólicas, pelo tabagismo, obesidade, estresse, sedentarismo e colesterol alto. Com o tempo, a pressão mais alta que o normal leva a um desgaste do coração e vasos sanguíneos, podendo causar enfartes isquêmicos do miocárdio, aneurismas arteriais e complicações renais. A hipotensão, ou pressão baixa, ocorre quando há perda de sangue em hemorragias, contato com toxinas, alterações hormonais e em transtornos alimentares causando tontura, desmaios e, em casos extremos, choque circulatório. O tratamento de ambas envolve nutrição balanceada aliada a atividades físicas e o uso de medicamentos que mantem a PA estável. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece esses remédios de graça através do programa Farmácia Popular.
•A resistência vascular periférica, ou seja, a oposição dos vasos sanguíneos, que podem estar mais ou menos contraídos ou dilatados, à circulação do sangue.
Mecanismos de regulaçãoTopo 
Existem complexos mecanismos de regulação que permitem adaptar a pressão arterial às necessidades fisiológicas de cada momento, assegurando assim os valores mais correctos para que o fluxo sanguíneo chegue a todos os territórios do organismo. Basicamente, estes mecanismos modificam, de uma forma ou de outra, os dois parâmetros básicos que mantêm a pressão arterial, o débito cardíaco e a resistência vascular periférica. Deste modo, a pressão arterial sobe perante um aumento do débito cardíaco ou quando se produz uma vasoconstrição periférica (contracção das pequenas artérias) e desce quando o débito cardíaco diminui ou quando se produz uma vasodilatação periférica (dilatação das pequenas artérias).
Tipos. Existem alguns mecanismos reguladores de acção rápida, que se activam em poucos segundos e em poucos minutos tentam normalizar a situação. É o caso dos barorreceptores, terminações nervosas especialmente sensíveis às variações de pressão no interior da aorta e das artérias carótidas. Próximo dos anteriores, existem outros receptores especiais, os quimiorreceptores, estimulados caso detectem urna redução da concentração de oxigénio ou volume de sangue circulante, provocando indirectamente o aumento da força contráctil e frequência cardíaca.
Existem outros mecanismos reguladores que têm, por outro lado, uma acção mais lenta, embora com efeitos mais prolongados.Os principais rodeiam o rim, órgão encarregue de filtrar o sangue e, por isso, muito sensível perante a diminuição do fluxo sanguíneo que lhe chega. Caso se produza uma grande descida da pressão arterial, que leve a uma diminuição da perfusão, as células especializadas do rim segregam para o sangue uma hormona denominada renina. Esta hormona activa um precursor denominado angiotensinogénio, que se transforma, após reacções bioquímicas catalizadas pela enzima de conversão, em angiotensina II, um potente vasoconstritor periférico, que provoca a contracção das pequenas arteríolas e o aumento da pressão arterial. Para além disso, a angiotensina II estimula as glândulas supra-renais a produzir outra hormona, denominada aldosterona.
Todos estes mecanismos resumidos previamente interagem entre si e constituem um complexo sistema de regulação da pressão arterial, um sistema que, infelizmente, falha muitas vezes, dando origem a desvios dos valores normais da pressão arterial, quer seja a sua persistente subida (a hipertensão arterial) ou a sua considerável diminuição (a hipotensão arterial).
REFERENCIAS:
Brennan, P. J., Greenberg, G., Miall, W. E., & Thompson, S. G. (1982). Seasonal variation in arterial blood pressure. Br Med J (Clin Res Ed), 285(6346), 919-923.
Medição da pressão arterial. Foto: kurhan / Shutterstock.com

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