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Educação no Brasil: História e Legislação

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
ÁREA DAS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CAMPUS DE CAPINZAL
DANIELA ZINI
VERA LUCIA FALAVIGNA
REFERENCIAL TEÓRICO ESTAGIO SUPERVISIONADO EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAENTAL E GESTÃO ESCOLAR
Capinzal
2016
Educação no Brasil 
Na história do Brasil a educação, sempre esteve presente. No começo a responsabilidade foi dada ao eclesiástico que fizeram as primeiras escolas jesuíticasque pretendia formar um modelo de homem, baseado nos princípios escolástico.Era coerente com as necessidades e aspirações de uma sociedade em formação na primeira fase do período colonial brasileiro.
O Projeto Educacional Jesuítico não era apenas um projeto de catequização, e sim um projeto bem mais amplo, de transformação social, que tinha como função propor e implementar mudanças radicais na cultura indígena brasileira. O regime Jesuítico teve fim por volta de 1760 com a vinda do Marques de Pombal ao Brasil, o qual expulsou os jesuítas, tirando o comando da educação das mãos destes e passando para as mãos do Estado.
A educação é processo pelo qual as gerações repassam para as gerações mais novas os conhecimentos historicamente adquiridos, bem como os valores e costumes de uma sociedade em um determinado momento histórico. Esse processo, principalmente o institucionalizado, sofreu inúmeras transformações ao longo do tempo e foi vista de diversas formas, com avanços e retrocessos, sofrendo influência do governo, difundindo ideologias e buscando o controle intelectual da massa, ou formando para o mercado de trabalho.
No dia 05 de outubro de 1988 foi promulgada a Constituição Federal que tinha como objetivo garantir os direitos sociais, econômicos, políticos e culturais que desde o período anterior haviam sido suspensos pelos governos no período da ditadura. A partir daí a Educação passou a ser tradada como um direito da criança e dever do Estado.
A Constituição Federal 1988 em seu Art. 205 define, 
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988)
Ressalta-se a responsabilidade do estado e da família quanto à educação, não omite a sociedade de sua parcela de colaboração e mostra que tipo de sujeito quer formar. 
Outro avanço que ocorreu, com o intuito de oferecer uma educação igualitária como direito de todos foi criado então o Projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que resultou, após longo processo de tramitação, na primeira Lei de Diretrizes e Bases nº 4.024/61, sancionada em 20 de dezembro de 1961. Esta foi modificada por emendas e artigos, sendo reformada pelas leis 5.540/68, 5.692/71 e posteriormente, substituída pela LDB 9.394/96. 
A LDB traz aspectos importantes para a condução das atividades pedagógicas, e gestão escolar. Segundo a LDB 9.394/96:
“A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhes meios para progredir no trabalho e estudos posteriores. (LBD 9.9394/96, Art.22.)”
Ela reforça os compromissos educacionais firmados na constituição federal, bem como orienta quais são as obrigações de cada esfera do poder e como organizar o processo educacional.
Todo o sistema de ensino é legitimo e garantido a todos pela constituição, e regulamentado pela LDB. Todas as escolas seguem um modelo parecido de estrutura, no que refere-se a sistema, visto que fazem parte da rede municipal, estadual ou federal de ensino, ou ainda à rede particular, mas tem inúmeras peculiaridades, como a clientela atendida, o contexto social em que está inserida, as concepções pedagógicas nas quais baseia seu trabalho, as expectativas e necessidades da comunidade.
A participação da comunidade escolar é de extrema importância etraz inúmeros benefícios ao processo de ensino e aprendizagem, como a troca e valorização de saberes, uma gestão mais democrática e a ampliação da visão de mundo dos alunos.
As escolas possuem alguma autonomia quanto aos aspectos administrativo, pedagógico e financeiro, desde que sigam as legislações vigentes. Como cada escola tem suas especificidades seria complicado que todas as decisões fossem tomadas por um governo que, muitas vezes, está distante ou nem mesmo conhece a realidade da instituição. Por isso, muitas decisões cabem aos gestores que, se buscam um processo democrático devem conversar com a comunidade escolar. Devem assegurar que o aluno tenha acesso a uma base de conteúdos que lhe auxiliarão nos estudos posteriores.
Noseu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. A educação vai se formando através de situações presenciadas e experiências vividas por cada indivíduo ao longo da sua vida. A cada dia que passa as pessoas se especializam em funções importantes para a sociedade e ao mesmo tempo transmite conhecimento e moral. 
Conforme diz Meksenas:
A educação consiste numa socialização metodológica das novas gerações. [...] pode-se dizer que existem dois seres. Um constituído de todos os estados mentais que não se relacionam senão conosco mesmos e com os acontecimentos da nossa vida pessoal; é o que poderia chamar de SER INDIVIDUAL. O outro é o sistema de ideias, sentimentos e hábitos, que exprime em nós não a nossa individualidade, mas o grupo ou os grupos diferentes de que fazemos parte; tais são as crenças religiosas, as crenças ou praticas morais, as tradições nacionais ou profissionais, as opiniões coletivas de toda a espécie. Seu conjuntoforma o ser social. Constituir esse ser social em cada um de nós – tal é o fim da educação. (Meksenas apud Durkheim, Émile, pg.40) 
Reforça-se a influência do outro na formação da pessoa, a importância das experiências vividas, da interação com os outros sujeitos. Neste momento, é válido lembrar o papel do professor no processo educativo que media a aprendizagem e gera as possibilidades para o aluno construir seu conhecimento.
Atualmente a educação básica brasileira divide-se em educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; E por sua vez, a educação infantil pode ser subdividida em creches e pré-escola, bem como o ensino fundamental em anos iniciais e finais.
Educação Infantil
No Brasil a parti da década de 80 começou os debates a respeito as funções das creches para a sociedade moderna passando assim o lugar de educação e cuidados coletivos das crianças de 0 a 6 anos de idade. Educar deixou de ser, apenas cuidar, assistir e higienizar. Foi na Constituição Federal de 1988 que pela vez na história do Brasil, definiu como direito das crianças de 0 a 6 anos de idade e dever do Estado o atendimento em creche do estado.
Em 1990, o Estatuto da Criança e o Adolescente – ECA, foi um grande avanço para garantir à criança o direito a ter escola e educação, à saúde e prevenção e direito à liberdade, respeito e dignidade.
Ele é considerado pacto nacional que trabalha em defesa dos direitos da infância e adolescência em nosso país. O ECA é um marco dos esforços de todos em tornar visível o que por tanto tempo foi esquecido. A responsabilidade da construção da rede de proteção à criança e ao adolescente é tarefa de todos e responsabilidade de cada um. O fortalecimento da rede de proteção começa com o apoio às famílias, ao núcleo familiar e sua rede de apoio aliado às instituições de proteção. O compromisso que se inicia no seio familiar deve também ser abraçado por todos. Compromisso prioritário da sociedade e do estado, que tem como objetivo a proteção dos menores de 18 anos, proporcionando a eles ser reconhecimento que os preparam para a vida adulta em sociedade, estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária para meninos e meninas,e também aborda questões de políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre outras providências. Trata-se de direitos diretamente relacionados à Constituição da República de 1988.
O ECA considera criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos. Entretanto, aplica-se o estatuto, excepcionalmente, às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
 Outro marco significativo no que se refere a criança e principalmente à educação foi a aprovação das leis de diretrizes e bases da educação nacional, sendo que a terceira delas, a Lei 9394/96 modificou a visão que era dada à educação infantilreconhecendo-a como parte da educação básica, o que mudou o olhar para esse período de educação tão importante e de enorme significado para a formação do indivíduo. Também foi a base para a criação de políticas, leis e diretrizes que organizaram esse período educacional, dando-lhe objetivos e visando o desenvolvimento integral do individuo. 
Com a LDB a educação infantil deixou de ser apenas um paliativo para ser um sistema de educação, que tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança, destacando a relação da família com a instituição infantil e a participação do poder público na concretização da mesma. 
Ao longo dos anos a educação infantil vem sofrendo transformações. As creches não são apenas como um espaço de cuidar, mas também para educar e ensinar, que tem como finalidade o desenvolvimento das crianças de acordo com a idade, em seus aspectos psicológico, intelectual e social tendo o acompanhamento da família e da sociedade.
 Com todo o avanço da educação infantil para sua implementação, não de cunho assistencial e sim com objetivos de educar e buscar novos conhecimentos para crianças de creches e pré-escolas, o sentido social da creche é muito novo no espaço educacional como uma modalidade de ensino.
 Como afirma a LDB9394/96 no seu artigo 30 define “A educação infantil será oferecida em:I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;II – pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) A 5 (cinco) anos de idade. ”(BRASIL, 1996)
Mesmo com tantas vitórias, ainda há muitas batalhas para que a educação infantil modifique a visão que muitos da sociedade ainda têm de que é apenas um local onde as crianças ficam no período em que os pais trabalham. É necessário vencer essa ideia assistencialista e ser reforçada a visão de processo indissociável entre educar e cuidar que ocorre nas instituições de educação infantil.
O processo de educar e cuidar é um dos pontos principais da educação infantil, visto que é indissociável, pois nessa fase a criança necessita de cuidados como alimentação, higiene e proteção. Mas, o direcionamento da educação infantil não se resume apenas aos cuidados, e também ao desenvolvimento integral da criança nos aspectos cognitivo, motor, afetivo e social. Nas instituições de ensino no decorrer das atividades esses processos estão sempre presentes, como na hora da alimentação, no qual o profissional alimenta a criança e no mesmo ato também ensina, poisa criança conhece o alimento, manipula-o, sente as diferentes texturas, cheiros e sabores, através da mediação do professor que utiliza-se dos diversos tipos de linguagens.
Craidy e Kaercher (2001) afirmam que:
Para dispor tais atividades no tempo é fundamental organiza-las tendo presentes as necessidades biológicas das crianças como as relacionadas ao repouso, à alimentação, à higiene e à sua faixa etária; as necessidades psicológicas, que se referem às diferenças individuais como, por exemplo, o tempo e o ritmo que cada uma necessita para realizar as tarefas propostas; as necessidades sociais e históricas que dizem respeito à cultura e ao estilo de vida, como as comemorações significativas para a comunidade onde se insere a escola e também as formas de organização institucional da escola infantil. (p.68) 
No decorrer das atividades, não há um momento especifico para que seja realizada higiene do educando, visto que é realizado no instante que for necessário, como uma troca de fralda, limpeza das mão e rosto ou nariz. O professor pode e deve usar estes momentos para ensinar a criança sobre a importância do cuidado e higiene com o corpo. Também pode ensinar a criança as partes do corpo já mostrando a importância de cada membro.
Deve ser criado um espaço adequado para a faixa etária atendida e rico em possibilidades para a construção do conhecimento, com a presença do lúdico tornando os momentos vivenciados mais prazerosos, que seja seguro, não oferecendo riscos a integridade física, que favoreça a autonomia da criança. Mas, também não deve ser um local com muita informação, visualmente poluído, com excesso de recursos que atrapalham no movimento da criança e que prejudica a concentração e a atenção em momentos que essas são necessárias.
De acordo com Palacios e Paniagua:
[...] não podemos pretender que as crianças permaneçamnas diversas áreas da classe sem se mover de um lado para o outro, inclusive é normal que a maioria das meninas e dos meninos tenda a se amontoar em torno do adulto, sobretudo no início do ano. À medida que ganham segurança e comprovam que sua referência adulta não apenas não desaparece como também é facilmente localizável, as crianças se aventuram nos diversos espaços de acordo com suas necessidades. (2007. p.161)
Ressalta-se então que os espaços devem ser cuidadosamente elaborados afim de suprir as necessidades do indivíduo, bem como a importância do adulto para que a criança sinta-se segura e explore o espaço ampliando o conhecimento existente.
Palacios e Paniagua afirmam:
As crianças pequenas são orientadas e apoiadas em seu crescimento pelos adultos de referência, e na escola infantil esse papel é assumido por seus educadores e professores. Por um lado, deve-se proporcionar a segurança afetiva necessária para que os pequenos possam explorar, brincar, relacionar-se com outras crianças. Por outro lado, é preciso colocar exigências, desafios, normas que orientem a aprendizagem e a socialização. (2007.p.132)
O professor torna-se referência para a criança, a qual precisa sentir-se segura e acolhida afetivamente, desta forma terá segurança para relacionar-se com outras crianças, brincar e explorar o ambiente e possibilidades que a cercam. Por outro lado, se faz necessário ter regras, normas a serem cumpridas, pois é crucial que a criança aprenda a compreender os seus limites. Dar um direcionamento as brincadeiras pode instigar desafios a serem vencidos, desenvolvendo a criança ainda mais para a aprendizagem e a socialização.
Para tanto, o professor precisa estar sempre inovando, buscando novos conhecimentos e formas de tornar sua aula atrativa e significativa, respeitando o espaço da criança e ao mesmo tempo despertando o interesse para novos conhecimentos e desafios. O professor é o mediador de conhecimentos, dessa forma deve manter uma postura horizontal com a criança, tornando assim a relação professor-aluno baseada na confiança e respeito, também deve tornar as atividades prazerosas e lúdicas.
A ludicidade é um fazer humano mais amplo, que se relaciona não apenas à presença das brincadeiras ou jogos, mas também a um sentimento, atitude do sujeito envolvido na ação, que se refere a um prazer de celebração em função do envolvimento genuíno com a atividade, a sensação de plenitude que acompanha as coisas significativas e verdadeiras. (LUCKESI, 2000, p.52)
Trabalhar de forma lúdica com as crianças possibilita a mediação dos conhecimentos de formas mais simples e significativas, pois através da interação e manipulação do objeto fica mais fácil aprender. Também podemos dizer que ao aprender com prazer e satisfação, mesmo que seja através de um texto ou história, estamos fazendo uso do lúdico.
Como aponta Luckesi (1998, p. 27) 
Comumente se pensa que uma atividade lúdica é uma atividade divertida. Poderá sê-la ou não. O que mais caracteriza a ludicidade é a experiência de plenitude que ela possibilitaa quem a vivencia em seus atos.[...] Dançar, com entrega da totalidade do nosso ser, sem pensamentos críticos, sem julgamentos, conduz a uma plenitude, a um prazer expandido e sem limites. [...] Produzir um bom texto, com tudo o que ele tem de direito, de metáforas, alegorias, poesia, argumentação clara, etc. dá ao seu autor um prazer muito grande, na medida em que vivencia a completude de sua obra.[...] Brincar dá prazer a quem se dispõe a vivenciar essa experiência. Esses e muitos outros exemplos poderiam ser lembrados, como atos que trazem em si a plenitude da experiência e que não necessariamente são divertidos
O brincar também faz parte do educar, e proporcionar a criança brincar sozinha ou com outras, oportuniza a ela novos conhecimentos, que associados aos existentes, são interiorizados, apropriados, tornando assim uma aprendizagem significativa e desperta a autonomia.
Segundo Antunes:
Brincar favorece a autoestima, a interação com seus pares e, sobretudo, a linguagem interrogativa, propiciando situações de aprendizagem que desafiam seus saberes estabelecidos e destes fazem elementos para novos esquemas de cognição. Através do jogo simbólico a criança aprende a agir e desenvolve autonomia que possibilita descobertas e anima a exploração, a experiência e a criatividade. (2005.p.32/33)
Somente jogos e brincadeiras lançadas aleatoriamente às crianças não trará desenvolvimento ou aprendizagem alguma, para que estes ocorram se faz necessário um planejamento e que as atividades desenvolvidas estejam de alguma forma relacionadas e complementando uma a outra. Pequenos projetos podem resgatar o melhor dos centros de interesse: a abrangência de conteúdos e o desenvolvimento de atividades variadas em torno de um tema que motiva as crianças. Além disso, na proposta de pequenos projetos, os interesses genuínos das crianças, suas ideias e iniciativas passam ao primeiro plano. Não apenas os temas, como também as propostas de atividade devem vir das meninas e dos meninos, mas em parte com a mediação e a ajuda adulta.
É de suma importância o planejamento das atividades propostas às crianças, de forma que envolva o grande grupo e desenvolva o interesse de todos. Pode ser planejado atividades de acordo com o interesse das crianças, observando o tema principal, utilizando formas diferentes e gostosas ao aprender. A utilização de espaços diferentes tematizados pode ser uma ótima sugestão. Com as crianças, a utilização de cantinhos, pelo menos uma parte do tempo, está muito difundida. Nessa metodologia, é imprescindível dispor de um ambiente físico organizado, assim como respeitar a iniciativa e a brincadeira de meninos e meninas. O adulto deve desempenhar um papel potencializador, com muito acompanhamento, também com muito trabalho na adequação dos caninhos, regulação do clima da classe, acompanhamento e com intervenções não-invasivas. 
Proporcionar cantinhos diferenciados estimulam a criatividade das crianças, já que o desenrolar da brincadeira será de autoria delas mesmas, desenvolvendo nelas o raciocínio e a socialização de ideias, que possibilitará a criança tornar-se mais independente e autônoma.
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, os objetivos educacionais estão regularizados nos processos de alfabetização e letramento, o que torna a aprendizagem da leitura e da escrita um instrumento que permitirá o indivíduo ter acesso à informação e a criar novos conhecimentos. No desenvolvimento das diversas formas de demonstração e nos conhecimentos que constituem os componentes curriculares obrigatórios para os anos iniciais do ensino fundamental. 
O ensino fundamental é obrigatório e se revela como um direito público pessoal de cada um, sendo este um dever do estado e da família ofertá-lo a todos. É um dos níveis de Educação Básica no Brasil, gratuita em escolas públicas, e atende crianças a partir dos seis anos de idade. 
A responsabilidade pela matrícula das crianças, obrigatoriamente aos seis anos de idade, é dos pais. É dever da escola, tornar público o período de matrícula. 
É no ensino fundamental, aos seis anos de idade, e nos anos seguintes que a criança começa a aprender a ler, escrever e realizar operações matemáticas simples. Aos poucos, ela forma os fundamentos que compõem o conhecimento, a capacidade de interpretação e raciocínio, e a facilidade para a leitura e a escrita. Constrói os conhecimentos básicos para os próximos níveis de ensino e descobre um mundo novo de possibilidades que a escola oferece através da sua organização, estrutura e das relações entre os indivíduos, processo esse rico em aprendizagem, tanto no aspecto cognitivo como no relacional, visto que a escola forma um indivíduo para conviver e realizar ações em uma sociedade e não uma máquina que lê, escreve e calcula.
O estímulo, o despertar para a aprendizagem é feito através dos cinco sentidos da criança: expondo a criança à música, leitura, sabores, cheiros, texturas. Tudo isso deve ser realizado sempre de forma lúdica nas brincadeiras, jogos, teatro, entre outros, traz melhor resultado na infância. 
 Um momento importante do início desta fase é o processo de alfabetização quenão se obtém por meio da simples atividade de junção de letras pelas crianças. Segundo Barbosa (2002), há uma alfabetização cultural sem a qual a letra pouco significa. É a leitura social, cultural e estética do meio ambiente que é responsável por atribuir sentido ao mundo da leitura verbal. 
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais a escola deve assegurar aos estudantes o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis para a vida em sociedade e os benefícios de uma formação comum, independentemente da grande diversidade da população escolar.
É importante que o professor esteja consciente de que o acesso ao mundo da escrita é grande parte responsabilidade da escola, que através das práticas em sala de aula serão orientadas de modo que se promova a alfabetização e que proporcione a construção de habilidades para o exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita. 
[...] implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos para informar ou informarse, para interagir com os outros, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimentos, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...: habilidades de interpretar e produzir diferentes tipos e gêneros de textos; habilidades de orientar-se pelos protocolos de leitura que marcam o texto ou de lançar mão desses protocolos, ao escrever: atitudes de inserção efetiva no mundo da escrita, tendo interesse e informações e conhecimentos, escrevendo ou lendo de forma diferenciada, segundo as circunstâncias, os objetivos, o interlocutor [...] (Soares, 2001, p. 92). 
O professor ciente da complexidade do ato de alfabetizar e letrar, é desafiado a assumir uma postura política que envolve o conhecimento e o domínio do que vai ensinar. 
	O objetivo do Ensino Fundamental é a formação básica do cidadão. Para isso, segundo o artigo 32º da LDB, é necessário:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
II - a compreensão do ambiente natural esocial, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagemtendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 
O Ensino Fundamental a partir de 2006 passou a ser de nove anos, até então era de oito. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9395/96) foi alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, e ampliou a duração do Ensino Fundamental para nove anos, estabelecendo como prazo para implementação da Lei pelossistemas de ensino até o ano de 2010. 
O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma: Anos Iniciais compreende de primeiro a quinto ano, sendo que a criança ingressa no primeiro ano aos seis anos de idade. Anos finais compreende do sexto ao nono ano. 
A implantação do Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade, objetiva, segundo o MEC, primeiramente oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória, assegura que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade. 
As propostas educacionais, para as crianças de seis anos, devem prever em suas práticas de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos, linguísticos e sociais da criança, entendendo a como um ser total, completo e indivisível, para então promover a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã como conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores.
A educação infantil e o ensino fundamental devem ser tomados a partir do olhar para a criança não havendo a comum fragmentação que muitos consideram existir. Tanto em um como em outro ocorre uma formação humana, cognitiva, cultural e moral. Para tanto, deve-se levar em conta todas as características da infância, respeitando as singularidades a fim de garantir o direito de educação a todos. 
A justificativa para implantar o ensino fundamental de nove anos no referido documento apontou a necessidade de se aumentar o número de crianças incluídas no sistema educacional. Acredita-se que a adoção de um ensino obrigatório de nove anos iniciando aos seis anos de idade poderá contribuir também para uma mudança na estrutura e na cultura escolar
Os sistemas de ensino têm autonomia para desdobrar o Ensino Fundamental em ciclos, desde que respeitem a carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídos em, no mínimo, 200 dias letivos efetivos. 
Além da LDB, o Ensino Fundamental é regrado por outros documentos, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de ensino.
O currículo para o Ensino Fundamental brasileiro tem uma base nacional comum, que deve ser complementada por cada sistema de ensino, de acordo com as características regionais e sociais, desde que obedeçam as seguintes diretrizes: 
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; 
II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; 
III - orientação para o trabalho; 
IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. (Art. 27º, LDB 9394/96) 
Os primeiros anos de escolaridade da criança são voltados para o seu desenvolvimento integral, desenvolvendo suas habilidades e competências necessárias para a aprendizagem e ao uso de diversas linguagens em especial a verbal, leitura, interpretação e produção. 
O trabalho pedagógico nos anos iniciais do ensino fundamental está voltado para a formação do aluno como sujeito de direitos e deveres, cabe ao o professor ter bem claro em suas estratégias de estudo o que cabe a criança nessa faixa etária a fim de possa eleger estratégias didáticas que levem o aluno a construir valores, habilidades e atitudes ligados ao exercício da cidadania.
Por fim, acredita-se que as crianças não formam uma comunidade independente, mas que pertencem a uma classe social, que são sujeitos sociais que nascem inseridas num contexto, de uma etnia, de um grupo social. Logo, os costumes, valores, hábitos, as práticas sociais, as experiências interferem em suas ações e nos significados que atribuem às pessoas, às coisas e às relações.
Gestão Escolar
A democratização da gestão escolar a muitos anos busca superar procedimentos tradicionais e tem significativos avanços envolvendo a comunidade escolar desde a eleição de diretores, implantação de conselhos escolares, os quais possuem qualidade deliberativa e decisória quanto ao controle de recursos financeiros e demais ações no âmbito escolar, bem como Associação de Pais e Professores (APP), Grêmios estudantis.
 A gestão escolar desenvolve-se num período crítico onde a marginalidade vem crescendo em todo o país, criando desigualdades sociais e as escolas públicas democráticas muitas vezes se vem diante de impasses, de como lidar com tudo isso sem estrutura humana para orientá-las, causando muitas vezes o fracasso escolar.
 Por todas as situações adversas que envolvem a escola, o bom gestor precisa ter consciência de que a realidade local pode ser mudada. Segundo Luck, o conceito de gestão educacional, abrange uma série de concepções.
 Pode-se citar a democratização do processo de determinação dos destinos do estabelecimento de ensino e seu PPP, a compreensão da questão dinâmica e conflitiva das relações interpessoais da organização. O entendimento dessa organização como uma entidade viva e dinâmica, demandando uma atuação especial de liderança, o entendimento de que a mudança dos processos pedagógicos envolve alterações nas relações sociais da organização (Lück, Heloisa. 1997.p.16).
Gestar uma escola é dividir responsabilidades, permitir que a comunidade escolar participe das decisões. Porém, não basta a comunidade é preciso que em conjunto (governo, escola, sociedade) criem viabilidades de comunicação e com isso a participação se efetue. Sendo a Gestão democrática ela deve privilegiar a instância colegiada onde o envolvimento de todos, trabalhando em prol da aprendizagem, respeitando as decisões dos envolvidos.
Não se pode deixar de lado o que consta na Lei de Diretrizes Básicas (LDB), pois os envolvidos devem estar amparados legalmente em suas decisões. Assim o Conselho escolar é onde se legitima todas as ações da escola sendo este deliberativo e fiscalizador das ações pedagógicas. Enquanto a APP prima pelo bom ambiente escolar, olhando pelas melhorias e acompanhando o financeiro, sugerindo e ajudando nos gastos escolares. Ainda deve-se lembrar aqui da responsabilidade da rede de proteção da criança e adolescente, pois este tem obrigação de defender possíveis agressões e outros direitos que por ventura sejam violados.
Para efetivar a legalidade o gestor precisa estar aberto a críticas, sugestões, tenha um bom discernimento e sempre atualizado, somente assim poderá administrar bem.
Não temos dúvida que o ser humano e os sistemas sociais não são simples e de que os gestores escolares e os profissionais da educação não tem tarefa fácil, pois pensar em uma proposta em gestão escolar implica mencionar as contradições no âmbito escolar entre pessoa e sociedade; unidade; igualdade e diferenças; dependência e autonomia, invariância e mudança; abertura e fechamento; harmonia e conflito; e cada uma delas opera em diferentes níveis da organização escolar na sala de aula, mas ações com o pedagógico, no estabelecimento ou no sistema educativo em seu conjunto.
O diretor como líder necessita saber lidar com toda a complexidade, exercendo autoridade sobre adultos e crianças, sabendo tomar decisões, dividir responsabilidades, criar regras, fazer pessoas diferentes trabalharem juntas, estimular o corpo docente a buscar a cooperação dos pais e tê-los como parceiros, respeitando e conhecendo seu papel e detendo o saber legal que rege a educação, bem como estimular o uso das mídias e usar de forma equitativa (tempo, espaço, liberdade, tecnologia e financeiro) tudo isso mantendo o processo democrático.
Sabe-se que as responsabilidades são muitas, descentralizar o trabalho, buscar mais cooperação, ser flexível, coerente e compartilhar decisões, dialogando com os iguais e principalmente com os que pensam diferente para juntos encontrar mais qualidade e consequentemente melhorar a aprendizagem e o papel da gestão na escola.Todo o sistema de ensino é legitimo e garantido a todos pela constituição, e regulamentado pela LDB. Todas as escolas seguem um modelo parecido de estrutura, o que muda é a participação da comunidade no cotidiano da escola, formando uma ação de caráter coletivo, formando a esfera da gestão, onde se encontram os alunos, professores, funcionários, direção e conselho. O gestor escolar deve seguir os aspectos legais, buscando informações e aprendendo sua importância.
As leis brasileiras trazem aspectos importantes para a condução das atividades pedagógicas, e gestão escolar. Segundo a LDB 9.394/96: “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhes meios para progredir no trabalho e estudos posteriores. ” (LBD 9.9394/96, Art.22.)
Com base na LDB percebe-se que a educação nos dias atuais deve possibilitar o desenvolvimento da autonomia nas propostas pedagógicas e na gestão escolar. Vemos também que todas as escolas devem dar continuidade ao aprender e que este aprendizado deve estar na vida profissional, seja em sala de aula, na gestão de uma instituição, na administração de redes escolares ou particulares. 
A Administração Escolar tem relação direta com a administração geral da escola, é decorrente da evolução da organização social, é normal que a gestão escolar carregue diversos aspectos da administração de empresas, pois estas envolvem diretamente o meio social e a comunidade. É uma tarefa complexa e exige um esforço conjunto de intervenientes que fazem parte de uma organização. 
 A democratização na gestão administrativa está associada à participação dos colaboradores, professores e pais nas decisões a respeito do processo de ensino-aprendizagem.
No processo de gestão escolar o diretor tem o papel de garantir o funcionamento da escola. Por outro lado, a gestão democrática está fundamentada na Constituição Federal de 1988, apresentada enquanto um princípio constitucional no Art 206: “Gestão democrática do Ensino Público, na forma de lei”, reafirmado na LDB de 1996, ficando sob a responsabilidade dos sistemas de ensino (federal, estadual e municipal) regulamentar a efetivação da gestão democrática.
Desenvolver continuamente a competência profissional constitui-se em desafio parte a ser assumido pelos profissionais, pelas escolas e pelos sistemas de ensino, pois essa se constitui em condição fundamental da qualidade de ensino.
A gestão administrativa tem por finalidade zelar pela física da escola, da parte burocrática da instituição, dos direitos e deveres de todos os agentes da unidade, bem como no cumprimento do regimento interno escolar. Estas três áreas apresentadas, a gestão pedagógica, gestão dos recursos humanos e a gestão administrativa caminham juntas, integradas, com o objetivo de garantir o processo educativo das unidades escolares. Sendo o gestor escolar o agente responsável direto por todas as áreas.
Do mesmo modo, gestão financeira tem uma importância extrema, pois ela é crucial para o crescimento e amadurecimento da instituição. Uma gestão financeira bem feita permite que a escola consiga controlar suas contas a pagar e a receber, possa administrar seus custos fixos e, principalmente, possa controlar o número de inadimplentes para tomar medidas corretivas antes que o problema se agrave.
Cabe ao diretor juntamente com a APP e Conselho Escolar a decisão da aplicabilidade e o direcionamento dos recursos financeiros, sejam provenientes de promoções e/ou provenientes de órgãos públicos. Lembrando que administrar dinheiro público deve sempre ser realizado através de pesquisa de preços. 
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar e metas a cumprir. O conjunto de tudo isso, bem como os meios para torná-los real, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico, o PPP.
Projeto Político Pedagógico é o documento máximo da instituição que rege para si, os planos, as propostas de ações e demais documentos pertinentes da realidade escolar, é a base para o aperfeiçoamento da escola frente a educação, onde deve ser construído no dia a dia, juntamente com seus profissionais, alunos e comunidade, para que juntos definam as responsabilidades a serem assumidas e objetivos a serem alcançados.
Este projeto reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. Considerando a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir, porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
O Projeto Político Pedagógico indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas e ser flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. 
O planejamento deve ser flexível, ou seja, deve permitir ajustes nos objetivos e nas estratégias durante a sua execução. Ou seja, as ações definidas nos planos devem estar sujeitas a um processo de avaliação constante, para as retificações necessárias nos percursos definidos.
Segundo a LDB 9394/96 art. 13,os docentes se encarregarão de participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino que irá trabalhar; elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; zelar pela aprendizagem dos alunos que ali estarão inseridos; estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliaçãoe ao desenvolvimento profissional; colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. 
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