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PPJ - Técnico em Agropecuária.

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ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA PE. EZEQUIEL RAMIN DE CACOAL
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
ÁREA ANIMAL
ERIC ALEXANDRE PEREIRA
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A IMPORTÂNCIA DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM FÊMEAS BOVINAS
Cacoal
2019
ERIC ALEXANDRE PEREIRA
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A IMPORTÂNCIA DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIALEM FÊMEAS BOVINAS 
Projeto de conclusão do Curso Apresentado à Escola Família Agrícola Pe. Ezequiel Ramin de Cacoal como requisito para conclusão do Curso Técnico em Agropecuária.
Sob a orientação da Equipe:
Cacoal
2019
Dedico este projeto a minha família, em especial a minha mãe Elida Lourenço Pereira, que me apoiou e me incentivou até o final dessa jornada e por abdicar dos seus sonhos para realizar os meus, além de me ajudar a ser uma pessoa melhor a cada dia. Minha gratidão, respeito e amor são para ela.
AGRADECIMENTOS
 
 Primeiramente agradeço a Deus, a quem devo a minha vida e foi o meu sustento durante essa caminhada.
 Agradeço a minha família, a base de tudo.
 Agradeço a Escola Pe. Ezequiel Ramin, a todo corpo docente desta, ao núcleo sociopedagógico e todos os funcionários. 
 Agradeço ainda, aos meus professores, em especial ao meu professor orientador que sempre esteve disponível para auxiliar no desenvolvimento do projeto.
 Por fim, agradeço imensamente a todos aqueles que, enviados por Deus em minha vida, me ajudaram de forma direta e indireta para que eu pudesse estar onde estou hoje. 
 A Deus, a minha família, aos meus amigos o meu muito obrigado.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
1.1	TEMA DO PROJETO	6
1.2	JUSTIFICATIVA	6
1.3	PROBLEMATIZAÇÃO	7
1.4	OBJETIVOS	7
2	REVISÃO DE LITERATURA	8
3	DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)	10
4	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA	10
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
6	REFERÊNCIAS	13
PEREIRA, Eric Alexandre. A Importância da Inseminação Artificial em Fêmeas Bovinas: projeto de conclusão de curso. 2019. 14p. Projeto de Ensino (Curso Técnico em Agropecuária) – Escola Família Agrícola Pe. Ezequiel Ramin, Cacoal, 2019.
APRESENTAÇÃO
A Inseminação Artificial em bovinos é técnica utilizada em quase 100% do rebanho em países desenvolvidos, enquanto no Brasil, este índice não chega a 10% do rebanho nacional. Esta ferramenta permite uma maior competitividade da cadeia produtiva dos bovinos por meio do melhoramento genético desta espécie, utilizando sêmen de touros testados e superiores, o que permite a efetividade do melhoramento genético animal. Esta ação de extensão justifica-se pela necessidade de transferência de tecnologias consolidadas como importante ferramenta para o melhoramento genético de bovinos de corte e de leite. A Inseminação Artificial é uma técnica que dispõe de facilidade em sua realização, visto que não necessita da presença do macho, não ocorre cópula. Este projeto tem por objetivo principal ressaltar a importância da Inseminação Artificial em fêmeas bovinas para o desenvolvimento rural otimizando a produção de leite, tendo como metodologia a pesquisa bibliográfica associada à experiência e vivência com bovinos na propriedade onde resido. Além disso, este projeto busca apresentar características da técnica de IA, suas potencialidades, ajustes no manejo do rebanho, além de estabelecer correlações entre a técnica de Inseminação Artificial e o desenvolvimento do rebanho. Por fim, a importância da IA como uma forma de desenvolvimento rural com a necessidade de associar o apoio de políticas públicas, orientação e suporte técnico adequado para a efetivação e sucesso das ações.
Palavras-chave: Inseminação Artificial. Desenvolvimento Rural. Reprodução. Bovinos.
1 INTRODUÇÃO
Este projeto de conclusão faz parte do procedimento final do Curso Técnico em Agropecuária da Escola Família Agrícola Pe. Ezequiel Ramin de Cacoal. Constitui-se como uma revisão bibliográfica sob o tema A Importância da Inseminação Artificial em Bovinos de Corte com base em pesquisas e vivências.
A Inseminação Artificial (IA) foi a primeira grande biotecnologia reprodutiva aplicada ao melhoramento genético dos animais domésticos (BARBOSA; MACHADO, 2008). 
A Inseminação Artificial é a introdução mecânica do sêmen de forma in natura ou por meio de diluição no aparelho reprodutor da fêmea, permitindo assim que os espermatozoides fertilizem os ovócitos. Depois da introdução do sêmen na fêmea ocorrerá a fecundação. Outras atividades estão correlacionadas a Inseminação Artificial, tais como: avaliação dos reprodutores, tantos os machos como as fêmeas, o que irá garantir que eles estejam com saúde geral e reprodutiva adequadas à reprodução (MIES FILHO, 1987; ASBIA, 2008).
A primeira inseminação artificial (IA) bem sucedida foi realizada por um italiano chamado Lazzaro Spallanzani no ano de 1779, sendo que a inseminação foi feita em uma cadela que pariu três filhotes. (COSTA, 1990; FOOTE, 2002; BARBOSA et al, 2008; MARTINS et al., 2009, ASBIA, 2010).
Em 1890 franceses realizaram a inseminação em éguas, sendo efetivada pelo veterinário Repique. Passados sete anos o pesquisador Heape e outros pesquisadores da University of Cambridge fizeram relatos de que haviam sido utilizados em estudos separados em inseminação artificial em cães, coelhos e cavalos. Em 1922 o primeiro sucesso com as inseminações artificiais realizadas em bovinos e ovinos foi obtido pelo russo Elias Ivanoff. (COSTA, 1990; FOOTE, 2002; BARBOSA et al, 2008; MARTINS et al, 2009, ASBIA, 2010). Os programas de melhoramento genético usam várias ferramentas para caracterizar o ganho de melhoramento na genética, sendo que a mais utilizada é a medida do peso do animal. (BOLIGON et al., 2011; LAUREANO et al., 2011). Com base no exposto, pode se observar o quanto a inseminação artificial só trouxe melhoras para todas as áreas de reprodução de seres vivos, melhorando a genética dos animais e reproduzindo-os de maneira mais rápida e eficaz.
Atualmente a IA é uma das técnicas com maior possibilidade de atender a demanda de disseminação do potencial e da produtividade dos animais oriundos de programas de melhoramento genético. (YOKOO et al., 2010)
A Inseminação Artificial (IA) é uma técnica fácil de ser trabalhada, porém sua implantação exige procedimentos essenciais para que seja bem sucedida. Por essa razão, os produtores precisam estar atentos quanto a algumas práticas simples como o manejo, o controle zootécnico do rebanho, monta controlada, atenção com relação à produção, além de estar acompanhando sempre o manejo do solo e as pastagens. O sêmen do animal também precisa de avaliação quanto as suas características como o vigor, a morfologia espermática, a mobilidade, a concentração e o volume de ejaculação, desse modo essas características quando avaliadas e acompanhadas de perto são influenciadores no potencial de reprodução do touro.
Sabendo que a inseminação artificial vem proporcionando o melhoramento genético dos animais e a reprodução, esta pesquisa tem por objetivo apresentar os principais procedimentos para a realização da inseminação artificial, a sua importância e como esse processo de IA feito de forma correta possa influenciar numa maior produção de leite.
1.1 JUSTIFICATIVA
 Através de processos inovadores no aprimoramento e na utilização da inseminação artificial vem o aumento da produção do sêmen e sua utilização. A melhora na conservação do sêmen e o uso conjunto de métodos para identificar os melhores reprodutores favorecem o propósito de ganho de qualidade na produção e controle da sanidade alcançado com o equilíbrio genético do rebanho. (CASSOU, 1964).
 A eficiência reprodutiva tem muita importância econômica, a qual influência os níveis de produtividade do rebanho, que depende de valores nutricionais, genéticos, sanitários e de manejo (GUIMARÃES et al, 2002). A taxa de natalidade de um rebanho pode ser extremamentereduzida se a inseminação artificial não for feita corretamente. (VANZIN, 2002 a). Em razão disso, a inseminação tenta agir sobre estes dois aspectos: aproveitar ao máximo os cios da matriz, fazendo com que as crias tenham um potencial de reprodução maior, por conta do uso de sêmen de reprodutores melhoradores, a um custo relativamente baixo.
1.2 OBJETIVOS
Objetivo Geral: Promover aos criadores de baixa renda o acesso á tecnologia de inseminação artificial e o melhoramento animal;
Objetivos Específicos: Otimizar a produção de leite;
 Analisar a importância do melhoramento genético;
 Mostrar as vantagens da Inseminação Artificial em fêmeas bovinas.
METAS
 Ciente da importância da técnica de Inseminação Artificial e em todos os benefícios que sua aplicação correta pode trazer para o desenvolvimento rural da propriedade, o que também gera lucro para o município, tenho como meta principal nesse projeto aprender sobre a Inseminação Artificial e em como implantá-la para melhorar a genética dos animais e como consequência desse melhoramento a redução da taxa de mortalidade das vacas e suas crias, redução de doenças sexualmente transmissíveis, além de poder trabalhar com raças homogêneas, uma vez que o sêmen é escolhido e analisado facilitando no controle mais amplo do meu rebanho.
2 REVISÃO LITERÁRIA
O russo Elias Ivanoff no ano de 1922 obteve sucesso com a inseminação artificial em bovinos e caprinos. Ele realizou estudos sobre a reprodução, e a conservação do sêmen refrigerado. Na Rússia se iniciou a inseminação em bovinos e ovinos, em 1928, durante este ano, foram inseminadas 1,2 milhões de vacas e 15 milhões de ovelhas. A vagina artificial para coleta de sêmen de bovino foi desenvolvida no ano de 1934 a 1938. (COSTA, 1990; FOOTE, 2002; BARBOSA et al, 2008; MARTINS et al., 2009, ASBIA, 2010).
Os veterinários dinamarqueses desenvolveram o método retovaginal do cérvix, fazendo com que o sêmen fosse depositado no cérvix ou na parede do útero. Essa é uma técnica bastante vantajosa, pois possibilita uma menor quantidade de sêmen na hora da inseminação em cada vaca. Outra invenção dinamarquesa foi à introdução do sêmen utilizando canudos (hastes de aveia). Essa ideia foi criada por Sorensen em 1940 e mais tarde foi esses canudos (hastes de aveia) foram trocados por canudos de celofane. Na França em 1964, passou-se a produziu canudos que foram utilizados mundialmente, e se tornaram as atuais palhetas. (COSTA, 1990; FOOTE, 2002; BARBOSA et al, 2008; MARTINS et al., 2009, ASBIA, 2010).
A inseminação artificial foi introduzida no Brasil no ano de 1938, sendo que a primeira demonstração foi realizada por Leovegildo Jordão e José G. Vieira. Os brasileiros Mascarenhas e Gomes em 1950 construíram um eletro-ejaculador para bovinos e no mesmo ano Smith, Parker e Polge conseguiram congelar o sêmen de bovinos e caprinos a -79ºC. Até então o sêmen era mantido conservado em refrigeração a uma temperatura 5ºC, isso fazia com que os espermatozoides ficassem 14 vivos por até 96 horas. Esta descoberta permitiu uma maior conservação do sêmen. No Brasil essa técnica ganhou impulso no ano de 1970, quando foram criadas as primeiras empresas especializadas. (COSTA, 1990; FOOTE, 2002; BARBOSA et al, 2008; MARTINS et al., 2009, ASBIA, 2010)
A eficiência reprodutiva tem muita importância econômica, a qual influência os níveis de produtividade do rebanho, que depende de valores nutricionais, genéticos, sanitários e de manejo (GUIMARÃES et al, 2002). A taxa de natalidade de um rebanho pode ser extremamente reduzida se a inseminação artificial não for feita corretamente. (VANZIN, 2002 a).
A gestação de uma fêmea bovina do ponto de vista fisiológico depende fundamentalmente de pelo menos dois eventos, são eles a manifestação de estro resultante de um processo fisiológico em que a torne apta a ovular, e a taxa de fecundação desse oócito ovulado, tendo em vista a importância da qualidade biológica dos gametas envolvidos e condições propicias para essa fusão (MORAES et al., 2008).
 As doenças mais importantes que influenciam a fertilidade, dentro dos aspectos econômicos, são: tricomonose bovina, a qual ocorre nas fêmeas causando 15 o aborto por volta do 4º mês de gestação; endometrites, causando repetição dos estros em períodos regulares e irregulares, em casos graves, ocorre o aborto por volta de 6º mês de gestação, onde tem a retenção da placenta (STYNEN et al, 2003). A brucelose e a leptospirose, que são importantes zoonoses, causam desordem reprodutiva como o aborto por volta do 5º ao 8º mês de gestação e retenção da placenta (JESUS e GABRIEL, 1998). Tendo conhecimento disso, o produtor precisa de uma mão-de-obra qualificada para trabalhar com a inseminação, ou seja, ter um inseminador habilitado e que saiba desempenhar o seu trabalho da melhor forma para que os resultados apareçam logo na primeira concepção.
O papel do inseminador é fundamental para se obter sucesso nessa técnica, e por esse motivo precisa estar sempre atento a tudo que envolve IA. Fazer uma revisão de todo o processo dentro do período de três a quatro anos, pois por meio dessa revisão podem ser descobertos novos meios de trabalho com a técnica, ainda que, o mercado está sempre inovando e os profissionais da área buscando novas possibilidades de procedimento. O inseminador deve estar atento a questões relacionadas como as condições de trabalho, o interesse, a responsabilidade e cuidados com o preparo e higiene do material a ser empregado. Não podendo esquecer-se da higiene pessoal do inseminador que também é essencial.
O inseminador deve ser bastante responsável, sendo que terão que desenvolver funções na observação do estro, determinar o horário correto para inseminar uma vaca, ter cuidados com os materiais que utilizarão na hora da inseminação e ter bastante rapidez e precisão na hora da aplicação do sêmen. Outro aspecto importante é saber descongelar e aplicar o sêmen no local correto do trato genital da vaca e principalmente no momento correto. Caso o inseminador se atrasar, adia-se o processo de inseminação, então o trabalho e as doses de sêmen estarão totalmente perdidos (VANZIN, 2002 a).
 A observação do cio é feito no mínimo duas vezes por dia (pela manhã e no final da tarde) com o período de 30 minutos para cada observação. Esta tarefa de observação de cio deve ser feita por pessoas qualificadas, pois a observação correta poderá auxiliar na melhora dos índices de prenhes e quando for necessário podem se utilizar rufiões para a detecção de fêmeas em cio (DINIZ, 1996).
2.1 Aspectos da Inseminação Artificial Convencional
As inseminações artificiais são técnicas aplicadas na reprodução animal que contribui com o melhoramento genético. Tornou-se uma das principais biotecnologias reprodutivas com bastante impacto econômico na produção dos bovinos, que pode possibilitar a utilização de raças melhoradas, podendo ser possível o cruzamento de raças diferentes em regiões tropicais e aumentando a produção de carne por hectare. As principais limitações nessa biotecnologia são as falhas na detecção de estro, puberdade tardia e ao longo do período anestro pós-parto (SÁ FILHO et al, 2008). 
Relatos no mundo todo indicam a baixa taxa de bovinos inseminados artificialmente, devido os problemas de detecção do cio. Caso o cio de poucas vacas for detectado podem ocorrer perdas de eficiência na reprodução do rebanho, podendo afetar qualquer programa de inseminação artificial, se o cio apresenta curta duração, o percentual aumenta durante a noite (GALINA et al, 1996; PINHEIRO et al, 1998; BARUSELLI et al, 2004). 
A inseminação contém inúmeras vantagens, sendo elas: controlar as doenças sexualmente transmissíveis, padronização de rebanho, reduz custos com a reposição de touros. Tendo uma principal vantagem que é o melhoramento do rebanho em menor tempo e um baixo custo com a utilização do sêmen, comreprodutores com resultados superiores para a produção de leite e carne. Já na monta natural, doenças pode ser transmitida pelo touro e pela vaca, por isso que é recomendada a inseminação artificial, sendo que o sêmen é comprado de empresas especializadas (KOIVISTO et al, 2009). 
Normalmente um touro anualmente cobre, cerca de 30 vacas, em monta controlada pode servir até 100 fêmeas. Considerando que 4 anos é a vida reprodutiva de um touro, assim terá um total de 120 a 400 filhos por animal, durante a vida útil. Com a inseminação artificial o animal pode chegar a ter 100.000 filhos. Desta forma, 16 a inseminação contribui com o melhoramento do rebanho e possibilita a utilização de touros melhorados em vários rebanhos, em vários lugares do país e até mesmo o exterior, atingindo grande número de filhos (ASBIA, 2010).
2.2 Aspectos da Inseminação Artificial em Tempo Fixo
A inseminação artificial apresenta algumas limitações para alcance as produções, e tem algumas falhas como a detecção de cio, anestro pós-parto (sem sinais de cio) e puberdade tardia (BARUSELLI et al, 2006). Essas limitações geraram grande interesse econômico e para evitá-los foram desenvolvidos tratamentos que tinha com o objetivo induzir ou sincronizar o estro (cio) e a ovulação. Sendo assim, alguns medicamentos foram disponibilizados no mercado, os quais permitiram sincronizar o ciclo estral, luteólise e a ovulação em tempo determinado. Vários hormônios têm sido desenvolvidos para realizar as inseminações em tempo fixo com as taxas de concepções aceitáveis. (SÁ FILHO et al, 2008). 
A técnica de IATF controla o ciclo estral das fêmeas por meio de medicamentos desenvolvidos. Sendo assim, é possível controlado o momento de ovulação estabelecendo qual é o melhor horário para a inseminação artificial. (BARROS, 2007). A IATF tem limitações como custos não favoráveis, principalmente devido ao elevado custo dos hormônios utilizados (FERNANDES, 2005).
2.3 Hormônios reguladores da reprodução
 A regulação da atividade reprodutiva está diretamente sob controle do Sistema Nervoso Central e do sistema endócrino, que atuando de forma integrada e sinérgica, através de complexos mecanismos emanados do eixo hipotálamo – hipófise – gônadas, controla todas as atividades fisiológicas relacionadas às funções reprodutivas (GRUNERT; BIRGEL; VALE, 2005). 
 A hipófise anterior secreta duas gonadotrofinas, FSH e LH, sob o controle primário do Hormônio Liberador de Gonadotrofina (GnRH) o qual é regulado por sistemas aminérgicos e de neuromodulação. Essas duas gonadotrofinas são secretadas de maneira distinta. O LH é secretado de forma pulsátil, enquanto o FSH é secretado de maneira 20 constitutiva, ou seja, a maior parte do hormônio é liberada na mesma velocidade em que é produzida, mesmo que uma pequena fração possa ser armazenada para ser liberada em resposta ao GnRH (MORAES et al., 2008).
 A secreção de FSH, embora controlada por GnRH, parece ser contínua e não agudamente responsiva aos pulsos de GnRH, resultando em um padrão não pulsátil de secreção. A secreção tônica de FSH está sob controle de feedback negativo dos hormônios gonadais estradiol e inibina, que diminuem a transcrição de Ácido Ribonucléico mensageiro (mRNA) na glândula hipófise. A secreção de FSH exibe variações cíclicas durante o ciclo estral relacionadas ao desenvolvimento e à involução de folículos dominantes (HAFEZ; JAINYDEEN; ROSNINA, 2004). 
 A secreção de LH é imediatamente regulada pela liberação pulsátil do GnRH hipotalâmico na circulação porta, que resulta em um pulso de LH liberado pela hipófise anterior. A regulação da secreção de LH pelo feedback ovariano decorre da ação da progesterona e estradiol. Em vacas ciclando, durante a fase folicular, na ausência de progesterona, o estradiol aumenta a frequência dos pulsos de LH e diminui sua amplitude, desencadeando o pico de LH. Na fase luteal precoce, a progesterona age sinergicamente com o estradiol no controle da frequência dos pulsos de LH, enquanto na fase luteal a progesterona é capaz de regular sozinha a frequência dos pulsos de LH (DAY; PIRES, 2010).
 A fase luteal se caracteriza pela presença do corpo lúteo, que se formou do rompimento de um folículo ovulatório. Com a progressão da fase luteal, o corpo lúteo produz um volume crescente de progesterona até chegar a um platô por volta do sexto dia, mantendose até a luteólise. No início da fase luteal a secreção de LH tem pulsos de alta frequência e baixa amplitude, e tende a aumentar a amplitude e diminuir a frequência de acordo com o aumento das concentrações plasmáticas de progesterona produzida pelo corpo lúteo. No caso da secreção de FSH, não é afetada pela presença da progesterona, mas é regulada por estradiol e inibina produzidos pelos folículos que maturam (dominantes) durante essa fase do ciclo (DAY; PIRES, 2010).
2.4 Ciclo Estral
 As fêmeas bovinas são poliéstricas, com característica de ciclo estral em intervalos de aproximadamente 21 dias. Nesse ciclo estral, enquanto não ocorre a gestação, segue uma cadeia que após a ovulação tem-se a luteinização, o desenvolvimento do corpo lúteo, a função 21 plena desse corpo lúteo, aí vem a luteólise, o desenvolvimento folicular, estro, até ocorrer novamente a ovulação e assim sucessivamente (MORAES et al., 2008). 
 O estro em ruminantes é um complexo de sinais fisiológicos e comportamentais que ocorre um pouco antes da ovulação. As características de uma vaca em estro são: imobilidade quando montada, vulva edemaciada, mucosa vaginal hiperêmica, descarga de muco vaginal claro e elástico, inserção da cauda arrepiada, inquietude, formação de grupo, lordose e algumas vezes redução no consumo de alimento e produção de leite. Alguns desses eventos podem ocorrer também na fase de proestro, sendo que o sinal da fêmea ficar imóvel quando montada é o mais confiável da ocorrência do estro. Esses sinais são decorrentes da alta concentração de estradiol na circulação, proveniente do folículo pré-ovulatório (BALL; PETERS, 2006). 
 O pico de LH, que ocorre aproximadamente uma hora após o início do estro, resulta em dois fenômenos independentes, a luteinização das camadas celulares da parede folicular (granulosa e teca) e a ruptura do folículo ovulatório, dominante e maturado, ocorrendo a ovulação e a formação do corpo lúteo (MORAES et al., 2008). 
 O corpo lúteo começa a se organizar em seguida à ovulação, mas nos ruminantes começa a funcionar apenas após um ou dois dias, com função plena após cinco dias. As variações das concentrações de progesterona durante a fase luteal condizem com os estádios de crescimento, manutenção e regressão do corpo lúteo (BALL; PETERS, 2006). 
 A regressão do corpo lúteo nos ruminantes é atribuída à presença de um fator luteolítico, a Prostaglandina F2α (PGF2α). Este é produzido pelo endométrio durante todo o ciclo estral, mas sua concentração máxima é atingida no momento da luteólise. Nesse período, a secreção de PGF2α é pulsátil na razão de três a quatro pulsos por dia e está estabelecido que são necessários cerca de cinco pulsos para que ocorra a luteólise completa. A luteólise pode ser induzida por fonte exógena de prostaglandina, com uma aplicação única de análogos da PGF2α, porém apenas a partir do quinto dia do ciclo (HAFEZ; HAFEZ, 2004a).
3 DESCRIÇÃO DO MUNICÍPIO
A cidade de Machadinho d´Oeste surgiu em 15 de fevereiro de 1982 por meio de um Projeto de Assentamento da reforma agrária criado pela Resolução nº 25 do Conselho de Diretores do INCRA, idealizado pelos engenheiros Paulo Botelho Martins, Fábio Costa Marques, Nestor Carlos dos Santos e Cézar Alberto Carneiro Soares, que foram os principais responsáveis. Pertenceu inicialmente ao município de Ariquemes, com a denominação de "Projeto de Assentamento Machadinho". Situada na bacia do Vale do Jamari,tem todo o seu território atravessado do sul ao norte pelos rios Ji-Paraná e Machado.
O rápido crescimento populacional e desenvolvimento econômico decorrentes das atividades agrícolas exigiram a sua autonomia política e administrativa. A área do Projeto de Assentamento (PA) Machadinho foi elevada à categoria de município, com o nome alterado para Machadinho d'Oeste e sede no povoado do mesmo nome, elevado então à categoria de cidade. O seu nome é em homenagem ao rio Machadinho, afluente da margem esquerda do rio Ji-Paraná.
O município foi criado em 11 de maio de 1988, pela Lei Nº 198, assinada pelo então governador Jerônimo Garcia de Santana, que empossou José Carlos de Souza Freitas como primeiro prefeito. Machadinho foi formado com áreas desmembradas dos municípios de Ariquemes, Jaru e Ji-Paraná. O município tem vários projetos de assentamento, influenciando diretamente na economia da cidade, por meio da produção rural.
Localiza-se entre os municípios de Ariquemes e Jaru. Sua sede dista aproximadamente 400 km da capital do estado e está localizada na latitude 09º26'38”sul e na longitude 61º58'53" oeste, a uma altitude de 102 metros. Segundo o Censo, a população total do município pode estar acima de 40 mil habitantes. Possui uma área de 8.509 quilômetros quadrados.
4 DESCRIÇÃO, POTENCIALIDADE DA PROPRIEDADE E CROQUI
Este projeto será executado na propriedade Sítio Alvorada, localizada na Linha MA 43 quilômetro 23, em Machadinho D’Oeste – Rondônia. Os donos dessa propriedade são o Sr. João Alves Pereira e Sra. Alvina Lourenço Pereira. É uma propriedade de pequeno porte contendo uma área de 34 hectares. As atividades desenvolvidas nesse sítio é a criação de gado mestiço para produção de leite, criação de suínos e de aves. Além destes, há uma pequena plantação de café clonal na propriedade, mas este ainda não está gerando lucros, pois sua produção ainda está no início. Conta com um curral com uma parte coberta e outra parte fechada, mas não coberta. É uma propriedade com uma boa potencialidade, porém é utilizada somente para geração de renda para os gastos mensais, sem uma meta maior. Como por exemplo, compra e venda de gado de corte. Esta propriedade conta com um total de 24 vacas, sendo 22 da raça girolando e 2 da raça holandesa, conseguindo abrigar quatro até quatro animais por hectare.
5 ANÁLISE COMERCIAL
Considerando a terceirização total do serviço (com a escolha dos animais, protocolo de sincronização e IA), o custo médio por vaca, sem o custo do sêmen, é de R$ 33,00 variando de R$ 30,00 a R$ 35,00. 
Onde o proprietário faz a escolha do sêmen dos reprodutores que serão utilizados e disponibilizam a infraestrutura da propriedade. De acordo com os protocolos, as fêmeas são avaliadas, sendo selecionadas as aptas ao processo de IATF. Profissionais habilitados fazem a introdução e remoção dos implantes e a administração dos hormônios e por fim realizam a IA. Este processo da uma garantia de no mínimo 50% de prenhes. Todas as fêmeas são submetidas ao repasse com touros e aos diagnósticos de gestação com ultrassonografias após 30 dias da IA.
6 IMPACTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS
Segundo Viana e Camargo (2008), a inseminação artificial é a tecnologia reprodutiva mais amplamente utilizada em rebanhos bovinos em todo o mundo. Sua importância na pecuária leiteira pode ser avaliada pelo fato de que todo o ganho em produção de leite, nos últimos 50 anos, deve-se ao seu uso. No Brasil, o percentual de produtores que adotam a inseminação artificial em seus rebanhos ainda é limitado, observando-se consideráveis diferenças entre regiões e sistemas de produção de leite. Isso reflete, além de conjunturas econômicas, diferenças na percepção que os produtores têm sobre a viabilidade ou não da técnica (VIANA e CAMARGO, 2008).
Os autores ainda apontam as vantagens do uso da inseminação artificial, entre elas, estão: evitar os custos e riscos da manutenção de touros na propriedade, assim como os gastos periódicos na aquisição de novos reprodutores; permitir o uso de material genético de melhor qualidade e até importado; possibilitar a realização de acasalamentos direcionados e a escolha do melhor reprodutor para cada fêmea; eliminar o risco de transmissão de doenças venéreas; permitir melhor controle da reprodução, agregando assim valor ao rebanho. Esses fatores são relevantes para que se dedique importância à técnica em questão. Percebe-se que vale a pena investir no melhoramento genético dos animais para que a produção deles traga lucros, que irão aparecer com o tempo (VIANA e CAMARGO, 2008).
De acordo com Dorazi (2009), o mercado demonstrou uma demanda maior pela carne e pelo leite, o que estimulou os produtores a buscarem tecnologia para aumentar a produtividade. Isso significa que o mercado da pecuária abriu as portas para a inseminação artificial de vez. Antigamente tida como uma técnica incerta e fonte de prováveis prejuízos, a inseminação artificial é agora vista como uma realidade positiva para a pecuária brasileira, resultando em um enorme crescimento do setor. Esses resultados benéficos são demonstrados pelo avanço da comercialização de sêmen e da produtividade da pecuária no país.
Contudo, o fator de maior expressão para o crescimento da produtividade no país com a utilização da inseminação artificial foi no ramo leiteiro, que, após o uso da técnica analisada, pôde-se ver que a qualidade do leite era melhor, com menor possibilidade de transmissão de doenças venéreas e de extrema importância para um salto do mercado bovino. 
7 RECURSOS PARA IMPLANTAÇÃO
Apesar de a propriedade ser de pequeno porte há possíveis meios de ajuda que o produtor pode procurar para iniciar o projeto de inseminação artificial do seu rebanho, como por exemplo, custeios através de instituições financeiras que estão diretamente ligadas e disponíveis para esse tipo de serviço, os conhecidos projetos de assessoria rural. Nesse ramo, o produtor pode contar com profissionais especializados que disponibilizarão todas as informações precisas para o êxito do projeto.
Para a implantação da inseminação artificial (IA) é necessário observar alguns fatores que levarão ao sucesso do uso da técnica. O desenvolvimento reprodutivo do rebanho dependerá da sanidade, nutrição, manejo da propriedade e preparo ou adaptação das instalações.
No manejo sanitário é necessário que sejam adotadas ações que diagnostique e controle possíveis doenças, que possam a vir afetar o desempenho reprodutivo do rebanho. Por meio do manejo sanitário também é necessário o controle de ecto e endoparasitas.
O rebanho deve ser bem alimentado, com nutrição balanceada, os alimentos devem ser fornecidos em quantidades adequadas e com qualidade. Para suprir as necessidades dos animais em épocas de más pastagens, deve ser oferecido feno ou silagem ou utilizar também cana-ureia. A mineralização deve ser feita com rigor, garantindo o acesso diário dos animais à mistura mineral, assim como o acesso a água de boa qualidade.
Também faz parte do manejo eficiente as anotações referentes às fichas individuais dos animais destinados a IA, sendo os registros fáceis de serem captados e organizados, permitindo informações importantes para a seleção dos animais. No rebanho os animais precisam ser separados por lotes, pois isso facilita a observação de cios e condução das vacas até o local em que ocorre a IA.
O inseminador deve estar preparado para identificar os animais em cio, fazer o procedimento da inseminação e também realizar as anotações necessárias, dessa forma o sucesso da inseminação artificial ficará garantido. Para que haja sucesso nesse processo o produtor deve estar buscando sempre informações inovadoras através de participações em palestras e conversas com profissionais do ramo.
8 ANÁLISE DE RENTABILIDADE
 
9 CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO DO PROJETO
 
10 CRONGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
Para iniciar este projeto de implantação da inseminação artificialem bovinos de corte será feito um estudo da propriedade, dos animais, da pastagem, do solo e tudo que possa interferir ou ajudar para melhorar a produção. A rotina será planejada com um cronograma de atividades pré-agendadas. 
· Seleção das vacas que estão no cio;
· Estudo da propriedade e da alimentação do rebanho selecionado (pastagem, solo e etc);
· Realização de exames rotineiros nas vacas para detectar possíveis doenças, como exames de brucelose, tuberculose, ginecológicos e etc. 
· Exames rotineiros com os touros doadores;
· Coleta de sêmen;
· Realização da Inseminação Artificial;
· Acompanhamento de um veterinário, pelo menos uma vez ao mês;
	Atividades
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGOS
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Seleção das vacas.
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	Estudo da propriedade e etc.
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	Exames rotineiros nas receptoras.
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	Exames rotineiros nos doadores.
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	Coleta de sêmen.
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	Realização da IA.
	
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	Diagnóstico de Prenhez.
	
	
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	Acompanhamento do Veterinário.
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	X
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ciente do quanto o desenvolvimento rural vem crescendo e se modernizando ao longo dos anos a técnica de Inseminação Artificial trouxe benefícios importantíssimos para os produtores de uma forma geral. A Inseminação Artificial em bovinos é uma das biotecnologias reprodutivas que trouxe mais condições de melhoramento genético e qualidade para o rebanho. Além disso, a indústria bovina está cada vez mais dependente desse tipo de técnica onde o seu sucesso está ligado ao grande impulso que gera na cadeia produtiva.
Sabendo das diversas vantagens que a Inseminação Artificial traz para o rebanho e para o produtor como o melhoramento genético, facilidade de monta, cruzamento de raças e maior controle de doenças sexualmente transmissíveis, o produtor deve sempre estar atento ao longo do processo da IA, desde o seu início estudando seu rebanho e tudo que o envolve até o momento do parto. Observou-se que um dos fatores principais de emprego da IA é que a mesma também proporciona para o produtor a obtenção de lotes homogêneos o que gera um valor melhor de comercialização dos animais. Entretanto, para que esse processo ocorra de forma correta para ser bem sucedido para ambos os lados é preciso o acompanhamento de mão de obra especializada e qualificada.
Portanto, conclui-se que a prática da técnica da Inseminação Artificial em bovinos de corte é de grande valia e só vem crescendo entre os produtores que, visam além do lucro real, mas também querem trabalhar de forma correta buscando sempre o melhor para os animais e o desenvolvimento rural, e mesmo com todas as dificuldades que possam surgir durante o caminho estão sempre buscando aperfeiçoamento, conhecimento e meios para utilizar a tecnologia a favor do campo o que gera renda e sustentabilidade para todo o país.
5 REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Inseminação Artificial - ASBIA. Relatório estatístico de produção, importação e comercialização de sêmen, 2008. Disponível em: http://www.asbia.org.br/novo/upload/mercado/relatorio2008.pdf 
BARUSELLI, P. S.; AYRES, H.; SOUZA, A. H.; MARTINS, C. M.; GIMENES, L. U.; TORRES JUNIOR, J. R. S. Impacto da IATF na eficiência reprodutiva em bovinos de 23 corte. SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE REPRODUÇÃO ANIMAL APLICADA, 2, 2006, Londrina. Anais... São Paulo: VRA-FMVZ, 2006. p. 113-132.
FERNANDES, C. A. C. Inseminação em tempo pré-fixado: princípios básicos. Postado em 04/03/2005 Disponível em: http://www.beefpoint.com.br/radares-tecnicos/reproducao/inseminacao-em-tempoprefixado-principios-basicos
JESUS, V. L. T.; GABRIEL, A. M. A. Fatores que interferem na inseminação artificial: buscando soluções. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 22, n. 2, p. 66-70, 1998.
MIES FILHO, A. Inseminação artificial. 6. ed. Sulina: Porto Alegre. v. 2, 1987. 750p.
TECNOLOGIA E PRODUÇÃO. Inseminação Artificial para o Melhoramento do Rebanho | Rebanho. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uPxxqgM3iEc&t=12s
CANAL RURAL. Aprenda a criar bovinos - Aula 3: inseminação artificial. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=S6YtGDGM-I8 
BARUSELLI, Pietro Sampaio; MARQUES, M. O.; CARVALHO, N. A. T.; MADUREIRA, Ed Hoffmann; CAMPOS FILHO, E. P. Efeito de diferentes protocolos de inseminação artificial em tempo fixo na eficiência reprodutiva de vacas de corte lactantes. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 26, n. 3, p. 218-221, 2002.
ALTA GENETICS. Melhoramento genético: mercado de inseminação artificial cresce em ritmo acelerado no país. 12 de fevereiro de 2013. Disponível em: https://canalrural.uol.com.br/noticias/mercado-inseminacao-artificial-cresce-ritmo-acelerado-pais-32702/

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