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Dicas e orientaoes fono

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Dicas e orientaoes fono
Você Sabia?
 Que problemas de fala não tratados na infância podem persistir na idade adulta?
 Que gagueira tem tratamento?
 Que ao redor de três anos uma criança conhece mais de 500 palavras e é capaz de contar pequenas histórias?
 Que infecções de ouvido no bebê podem prejudicar a fala?
 Que respirar pela boca, pode causar problemas de fala e voz?
 Que a criança que falar errado pode ter dificuldades de aprender a ler e escrever? 
 Que quem lê bem escreve melhor?
 Que ler muito devagar pode ser sinal de um problema de aprendizagem?
 Que dificuldades com a matemática podem estar relacionadas com problemas de leitura?
 Que criança pode saber ler e não entender o que leu?
 Que falar certo é importante para aprender a ler e escrever bem?
 Que o uso contínuo de chupeta e mamadeira pode prejudicar a produção dos sons da fala? 
 Que problemas de fala e linguagem podem causar problemas de socialização e interação social? 
 Que pessoas com Deficiência Intelectual têm dificuldades na linguagem oral?
 Que quem se comunica melhor tem mais chance de sucesso na escola, no trabalho e na vida? 
 Que pessoas com problemas de comunicação podem ser injustamente julgadas como menos competentes?
 Que assim como na Medicina, na Fonoaudiologia existem áreas de especialidades? Procure sempre um Especialista!
Linguagem & Fala
Qual pai ou mãe não se emociona ao ouvir o primeiro “papá” ou “mamã” de seu bebê?
O aparecimento da fala e da linguagem, entre um e dois anos de idade, pode ser considerado um dos principais marcos do desenvolvimento infantil.
A comunicação e a linguagem iniciam-se desde o momento em que o bebê nasce. A seguir você irá conhecer quais são estes principais marcos:
Fase Pré-lingüística (antes das primeiras palavras)
Recém-nascido/1 mês: choro como reação biológica à dor e à fome. As vocalizações são esporádicas, reflexas. Acorda, assusta-se com sons intensos. Acalma-se com a voz da mãe.
 
2/3 meses: choro passa a ser diferenciado (choro de fome é diferente do choro de dor). Vocalizações apresentam variação quanto à altura e duração. Reage à fala humana: sorri, olha, vocaliza. Apresenta atenção ao som.
 
6 meses em diante: rápido aumento na quantidade de combinações de vogais e consoantes. “Jogos vocais” e “auto-balbucio”: o bebê parece brincar com os sons que emite. Balbucio diferenciado, com repetição de diferentes sílabas (padada/mamada). O balbucio é uma parte importante para a preparação para a linguagem falada. Nesta fase os bebês estão “experimentando” todos os tipos de sons.
 
9/10 meses: O repertório de sons dos bebês passa a ser aqueles da língua falada em casa. Nesta fase também começam a usar gestos (apontar) para o que desejam (combinação de sons e gestos). Repete sons emitidos pelos outros. Atende a imperativos rotineiros acompanhados de gestos (“joga beijo”, “dá tchau”).
E os sons da fala?
Com que idade uma criança deve falar todos os sons corretamente?
Todos os sons são aprendidos na mesma idade?
Uma criança finaliza a aquisição dos sons (para o Português-Brasileiro) por volta dos 5 / 6anos.
Existem sons mais simples, mais fáceis e outros mais complexos e por isso, são aprendidos mais tardiamente.
Em geral, a aquisição dos sons ocorre da seguinte forma:
2 anos:  M; P; T e D (nessa idade o vocabulário da criança é de aproximadamente 200 palavras
- 2 anos e 6 meses: K, G, N, F, V, S, e NH 
A partir de 3 anos:  Z; R forte ("Carro") R fraco” (“aRaRa”); L (“Lua, Leite”); “lha” (“paLHAço”)
4 anos e 6 meses: “cha” (“Chave”) “ja” (“Janela”) 
Entre 5 e 6anos: Encontros consonantais (“PRato”; “FLôr”; “CLasse”; “CRavo”, etc) e  consoantes "intercaladas" (por exemplo, poRco; paSta; eScola; amoR).
 
Fase Lingüística (aparecimento das primeiras palavras)
12 meses/1 ano: Aparecem as primeiras palavras (“papá”; “mamã” “da”, “qué”). Apresenta intenção comunicativa, mesmo com limitada estrutura lingüística. Produz onomatopéias (auau, miau, bibi). Demonstra-se atento para as situações de comunicação. 
 
Entre 12 /18 meses: Há um aumento rápido da compreensão e da expressão. A partir de 18 meses começam a combinar duas palavras (“mã au-au”: como se a criança dissesse “mamãe olha o cachorro” ou “may leti” : dá mais leite). Compreende ordens simples rotineiras e situacionais com duas ações.
 
2 anos: Aparecem as primeiras frases, com 2 a 3 palavras. A gramática começa a se desenvolver. Identifica as partes do corpo. Nomeia figuras. Compreende ordens situacionais. Com 2 anos e meio produzem frases com 3 a 4 palavras, com desvios de flexionamento nominal e verbal. Por exemplo: “esse meu bola” ou “eu comeu tudo bolacha”. No final do segundo ano, ocorre a chamada explosão do vocabulário (aquisição de novas palavras). Com 2 anos, o vocabulário de uma criança é de aproximadamente 200 palavras. 
 
3 anos: Consegue repetir  partes de uma história que lhe foi contada, produz frases com 4 a 5 palavras, com períodos de coordenados (“essa boneca chóia e fazi xixi” ). Inicia, mantém uma conversação, mas não por muitos turnos, pode se dispersar.
Canta canções/músicas infantis. Também nessa idade é a fase dos “por quês ?”. Aprende a falar “eu”.
4 anos: Elabora frases com 5 a 6 palavras; faz perguntas “quem?/ por que?”; fala de situações imaginárias. Narra uma história conhecida sem ajuda do outro. Reconhece cores, formas geométricas.
 
5 anos: Define objetos, conhece relações espaciais, conta histórias, usa corretamente os principais tempos verbais (passado, presente e futuro), pede informações, utiliza orações com períodos simples e compostos. Léxico: mais de 6000 palavras.
 
6 anos: Possui uma articulação correta da maioria dos sons da fala. Relata fatos com frases gramaticalmente estruturadas. Narra com detalhes histórias conhecidas, inventa propositalmente histórias com coerência entre os fatos. Léxico acima de 10.000 palavras
Consegue manter uma “conversa” com o adulto. Reconhece letras, escreve palavras simples.
DICAS GERAIS
Os primeiros anos de vida das crianças são os mais importantes para o desenvolvimento da linguagem. Os profissionais da saúde e educadores que têm contato com a criança nessa fase devem orientar os pais quanto:
1. Manter sempre os olhos no nível dos olhos da criança, isso fará com que se torne menos intimidador para ela.
2. Não perguntar demais nem criar situações de muita pressão para a criança, por exemplo, exigindo que a mesma responda de forma correta na presença de outras pessoas.
3. Verificar o nível de linguagem que a criança consegue compreender e simplificar as frases, mas nunca falar de forma errada. Com crianças pequenas evite usar conceitos abstratos, sempre tente selecionar assuntos do cotidiano.
4. Os pais devem saber respeitar o tempo da criança, dando o tempo necessário para que a ela responda, e esperar com que conclua o que estava dizendo antes de mudar de assunto. Interrompê-las pode dificultar a comunicação.
5. Em determinadas idades é normal a criança apresentar algum problema de pronúncia ou troca de letras na fala; quando isso ocorrer os pais devem ser orientados apenas a repetir a palavra de forma natural, fornecendo-lhe o modelo correto, sem obrigá-la a repetir o que disse.
6. Fornecer retroalimentação, ou seja, um retorno na conversação, como  contato visual, sorrisos e movimentos afirmativos que as encorajam e lhes dão mais confiança.
  Ao longo do primeiro ano de vida, a criança escuta os sons de sua língua e começa a produzir parte deles, os primeiros sons da fala produzidos são as vogais, em seguida a criança inicia a produção de sons com os lábios (como o mamá, papá, babá) e os outros sons vão surgindo.
                      As primeiras palavras surgem aos 12 meses e espera-se que com cinco anos (aproximadamente), as crianças já consigam falar todos os sons da sua língua. Crianças a partir de quatro anos já utilizam frases com muitas palavras, contam fatos que já ocorreram, contam histórias, definem palavras - dizendo a cor/forma/função, fazem perguntas, compreendem e dão ordens, reconhecem tamanho/forma/cor eseparam os objetos de acordo com essas características; reconhecem e nomeiam animais/pessoas/objetos/partes do corpo.
                      Com relação à estimulação da linguagem infantil, vale ressaltar:
-Conversar diariamente com a criança;
-Contar histórias e cantar músicas;
-Compartilhar atividades diárias com a criança, narrando o que está sendo feito;
-Dar preferência e compartilhar brincadeiras e jogos adequados à idade da criança;
-Incentivar a leitura de livros com frases menores e figuras.
 
Bebês:
 Converse com seu bebê nas atividades de vida diária, como no momento do banho, da alimentação, da troca de fraldas;
 Use uma fala simples, concreta, com bastante entonação e expressão facial; 
 Pronuncie adequadamente as palavras, não fale errado, seu bebê precisa de modelos corretos de fala; 
 Responda às vocalizações e balbucios (converse, olhe, toque, sorria); 
 Mostre prazer e interesse pela comunicação com ele; 
 Ensine o nome dos objetos, pessoas familiares e ações; 
 Comente o que está fazendo, nomeando, descrevendo; 
 Cante canções infantis;
Lactentes de 12 a 18 meses (1 ano e meio):
 Imite os movimentos e as produções verbais;
 Fale do que está fazendo quando estiver com ele ou ela; 
 Descreva as ações do dia-a-dia: banho, vestir-se, comer, andar de carro, viajar; 
 Estimule jogos de imitação; 
 Leia livros ilustrados para seu filho; 
 Imite sons conhecidos, como o latido do cachorro, pássaros, gato, carros; 
 Elogie as tentativas de comunicação;
Crianças de 2 anos:
 Leia livros ilustrados e chamativos;
 Fale das situações novas antes de sair;
 Repita palavras novas várias vezes;
 Ensine-o a seguir instruções (ex: "pegue a bola!") 
 Ouça músicas, cante juntos;
 Escute-o com atenção (evitar: “não te entendo”);
 Faça perguntas para estimular o pensamento e linguagem:
por que você está tomando banho?
 Enfatize características dos objetos
(cor, forma, tamanho) (“nossa que carro grande!”)
 Dê a oportunidade de usar palavras novas (deixe-o completar uma frase (vamos comprar uma....);
Crianças de 3 anos:
 Estenda a comunicação (mantenha uma “conversa”);
 Comente sobre semelhanças e diferenças de objetos, pessoas e eventos;
 Estimule seu filho a contar histórias;
 Leia para ele histórias cada vez mais longas;
 Preste atenção quando ele falar alguma coisa, retomando os sons que ele tiver dificuldade;
 Dê um tempo para ele responder;
 Utilize brinquedos ensinar preposições: em cima, atrás, ao lado;
 Exagere, repita, enfatize palavras para chamar a atenção;
 Conte sobre as atividades do dia;
 Pronuncie as palavras de forma correta, não use diminutivos;
 Ensine o “brincar” (organizar uma brincadeira de faz-conta, crie personagens).
 
Crianças de 4 anos:
· Ajude a criança a classificar os objetos e coisas, explicando porque pertencem a tais categorias (ex. animais, frutas, meios de transporte);
 Ensine-o a usar o telefone;
 Permita que a criança a participar das atividades da casa; 
 Utilize conceitos de espaço e posição enquanto brinca ("coloque o carro embaixo da ponte!")
 Delegue responsabilidades; 
 Leia histórias cada vez mais longas;
 Permita que ele invente histórias; crie novas histórias; 
 Continue demonstrando satisfação no desenvolvimento da fala dele;
 Não espere perfeição absoluta na maneira como ele fala (nesta idade, algumas trocas ainda são esperadas!);
Crianças de 5 anos:
 Escute a criança quando ela estiver falando; 
 Incentive a criança a expressar seus sentimentos, idéias, sonhos, desejos e medos; 
 Estimule brincadeiras criativas (faz-conta), jogos com regras; 
 Estimule o relato de experiências vividas na escola, na casa de amigos, etc. 
 Proporcione oportunidades de aprender canções, versos, rimas; 
 Continue lendo histórias; 
 Fale como se falaria com um adulto (mantenha uma “conversa” com a criança).
Crianças de 6 anos:
 Ter um momento tranqüilo todo dia que permita uma conversa;
 Começar com leitura de palavras simples, números; 
 Inventar histórias ou jogos; “criar” um livro de histórias; 
 Permita que participe que a criança participe das tarefas da cozinha (livro de receitas com instruções simples); 
 Ver filmes ou programas na tv e depois conversar sobre o que viu; 
 Participar das discussões familiares; 
 Definir palavras e conceitos novos; 
 “Escrever” (com letras magnéticas, alfabeto móvel, por exemplo)
Como é o trabalho do fonoaudiólogo no processo de aprendizagem?
A resposta da pergunta que norteia este artigo não é difícil, mas requer um espaço para que o passo-a-passo seja devidamente exposto. Vale adiantar, no entanto, que a função exercida pelo fonoaudiólogo é completamente multidisciplinar, sendo que ele é responsável por dar as coordenadas aos demais especialistas (principalmente por estar por dentro da demanda do paciente).
O fono é responsável por traçar, junto com as diretrizes da equipe pedagógica, exercícios que trabalhem a oralidade. Sendo assim, o profissional utiliza materiais gráficos para estimular a leitura e, assim, analisar os problemas apresentados pela criança.
Outro fator importante é a associação das funções do fonoaudiólogo ao planejamento escolar, sendo que a comunicação do estudante é um detalhe primordial de todo o processo pedagógico. Contudo, esses profissionais não pertencem à área pedagógica, mas representam uma importante parceria na proposição de soluções que visem dar à criança melhores resultados em sua linguagem.
O fonoaudiólogo procura exercer suas atividades por meio de técnicas que envolvem o aspecto lúdico, como textos próprios para a infância e até jogos que estimulem a fala do pequeno. Vale ressaltar que o profissional de fono também pode utilizar exercícios que ajam diretamente na musculatura que estejam ligados à fala e à audição.
Quando o fonoaudiólogo estabelece uma determinada comunicação com a escola, o trabalho tende a ficar completo. Isso acontece, pois, junto com a equipe pedagógica, ambas as partes podem desempenhar metodologias que compreendam aspectos importantes no processo de aprendizagem, como a alfabetização. Cada um em sua devida área de atuação.
Em casos mais extremos, é de grande relevância que o profissional conte também a ajuda de psicólogos para ajudar na identificação dos problemas que afligem a criança. Esses episódios podem envolver gagueira, bloqueio de comunicação ou qualquer outra alteração na fala.
Há que se ressaltar outras funções que o profissional de fonoaudiologia também exerce junto a escolas:
· Promover análises no contexto escolar para proporcionar sondagens na escrita em grupo e observar estratégias junto aos professores;
· Atuar no processo de inclusão escolar de alunos que apresentem necessidades pedagógicas especiais;
· Ajudar na elaboração de técnicas que ofereçam ao estudante uma experiência satisfatória diante do medo de se comunicar de forma efetiva.
Falta justificada, pandemia covid-19.
Aguardando reunião com a diretora (educação-tecnico) para definir estratégias de trabalho remoto e formação de grupos com pais e responsáveis dos alunos para contato e atendimento por whatssap.

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