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resenha do filme as vantagens de ser invisível

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INSTITUTO TAQUARITINGUENSE DE ENSINO SUPERIOR
“DR. ARISTIDES DE CARVALHO SCHLOBACH” - ITES
CURSO DE PSICOLOGIA
Nome: Andreza Galdini Ramos
Psicologia do Desenvolvimento II
Resenha do Filme “As Vantagens de ser Invisível”. 
Charlie é um menino tímido e sem amigos. Depois de um tempo em um hospital psiquiátrico, o garoto está prestes a entrar no primeiro ano do colegial. Contudo, dessa vez ele quer que as coisas sejam diferentes. Isto é, ele quer fazer amizades. A única pessoa com quem Charlie conversa, ou melhor, escreve, é um amigo para quem manda cartas contando sobre seus dias na escola e as coisas que vai descobrindo, conforme vai vivendo a complicada época da vida, chamada adolescência. Diferente de obras de ficção, “As Vantagens de Ser Invisível” não pinta a adolescência como uma etapa da vida que é só de diversão, rebeldia e sexo. Pelo menos, não é só isso.
Não é para Charlie, que carrega em si muitos traumas depois da morte de sua tia Helen e do suicídio de seu melhor amigo. Essas perdas marcam a vida do menino, que cresce sentindo-se solitário e inadequado, o que interfere totalmente na sua forma de lidar com outras pessoas. Porém, as coisas começam a mudar quando ele conhece Patrick e Sam, os quais são meio-irmãos. Pela primeira vez em muito tempo, Charlie finalmente se sente parte de algo e é levado a experimentar coisas que nunca havia vivenciado antes: o primeiro amor, a primeira namorada, as festas, drogas e o primeiro coração partido. É nesse convívio com os amigos que Charlie percebe que é preciso abandonar a postura de observador – ou de ‘invisível’ – para poder se descobrir e amadurecer.
 “As Vantagens de Ser Invisível” é a construção dos personagens, especialmente o trio principal, que em nenhum momento são uma coisa só: não são apenas bonzinhos ou ruins, mas pessoas complexas, que por ora buscam o amor e ser aceitos, como também machucam e buscam entender quem são e para onde querem ir. Afinal de contas, isso é a adolescência: um furacão de emoções e de busca constante pela sua própria identidade.
Há muitas e muitas lições no livro, mas a que eu julgo mais importante vem perto do final, quando Charlie precisa enfrentar as dores do passado, para enfim seguir em frente: “Acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas”.

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