Relatorio-de-Estagio-III

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MARIA GORETTI BIBAS DOS SANTOS – RA: 366919
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
TUCURUÍ-PARÁ
2015
MARIA GORETTI BIBAS DOS SANTOS – RA: 366919
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Relatório de estágio apresentado ao curso de Serviço Social do Centro de educação a distância- CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de estágio supervisionado III.
TUCURUÍ-PARÁ
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................5
2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO.............................................................5
2.1 Organograma do NASF..........................................................................7
3. DIVISÃO POR ETAPA:I,II,III.................................................................8
3.1. Etapa I: Observação............................................................................8
3.2. Etapa II: Visitas de campo...................................................................9
3.3. Etapa III: Intervenção de Estágio – Prática...........................................9
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................10
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................11 
IDENTIFICAÇÃO
Nome da Estagiária: Maria Goretti Bibas dos Santos
Curso: Serviço Social
Telefone: (94) 981452743. E-mail: bibas.gbibas.goretti@gmail.com
Nível do Estágio Supervisionado: III
Local de Estágio: Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF)
Endereço: AV: 07 DE SETEMBRO S/N Bairro COHAB
Supervisora Acadêmica: Vânia Miranda Barbosa Nº CRESS: 5450 1ª Região Supervisora de Campo: Eliana Da Silva Mendes Nº CRESS: 5490
Carga horária: 110 Horas Início: 05/05/2015 Término: 01/06/2015
1. 
INTRODUÇÃO
 O presente relatório refere-se a nossa experiência durante o estágio supervisionado I, II, III, realizado no NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) no município de Tucuruí. O Ministério da Saúde criou o NASF em 24 de Janeiro de 2008, republicada em 04 de Março de 2008, perante a portaria GM número 154. Tem como pressupostos políticas nacionais múltiplas, como Atenção Básica; de promoção da saúde; de Integração da Pessoa com Deficiência; de Alimentação e Nutrição; de Saúde do Adolescente; de Atenção Integral a Saúde da Mulher; de Práticas Integrativas e Complementares; da Pessoa Idosa; e Política Nacional de Assistência Social.
Iniciamos o Estágio Supervisionado em Serviço Social I, momento de aproximação junto a uma dada realidade profissional para a elaboração de estudo analítico acerca da instituição, além de compreender sobre a política setorial face às expressões da questão social e produzir registros técnicos. 
Na ação seguinte, o Estágio Supervisionado em Serviço Social II, a/o estagiária/o exercita as competências da profissão com vistas a elaborar seu projeto de intervenção, a partir das observações feitas no contato estabelecido com a instituição anteriormente, cuja proposta surge mediante demandas identificadas durante o momento inicial, dadas as observações registradas acerca do cotidiano institucional. 
A última etapa, o Estágio Supervisionado em Serviço Social III, corresponde à execução, à análise e à avaliação do projeto de intervenção que, em sua dimensão, deve ter relevância para o público a quem ele se destina. 
Durante as três etapas, tivemos evolução na pratica profissional exigidas pelo assistente social, nos oportunizando o conhecimento das demandas exigidas pelo profissional de serviço social. 
2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) localiza-se na Avenida 7 de setembro, Nº: 367, Bairro: Cohab CEP: 68455-005. Foi criado pelo Ministério da Saúde no ano de 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da atenção básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações.
Atualmente regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, configuram-se como equipe multidisciplinar que atuam de forma integrada como as equipes de Saúde da família (ESF), as equipes de atenção básica para populações especificas (consultório na rua, equipes ribeirinhas e fluviais), que com o programa Acadêmica de Saúde, esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais tanto da Unidade de Saúde como nas visitas domiciliares, permiti a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma de amplia e qualificar as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais. Essas ações de saúde também podem ser Inter setoriais, com o foco prioritário nas ações de prevenção e promoção de saúde.
Com a publicação da portaria nº 3.124 de 28 de dezembro de 2012, o Ministério da Saúde criou uma terceira modalidade de conformação de equipe: o NASF abrindo a possibilidade de qualquer município do Brasil de que se faça a implantação de equipes NASF, desde que tenha ao menos uma equipe de Saúde da Família. O NASF foi criado com objetivo de ampliar e apoiar as ações já existentes do PSF – Programa da Família. Conforme Constitui o Ministério o NASF deve ser composto por profissionais das diversas áreas da saúde, como fisioterapeutas, educadores físicos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogo, farmacêuticos, nutricionista e psicólogos, sendo tal composição definida pelos próprios gestores universitários, levando em conta as necessidades locais e a disponibilidade dos profissionais. O Núcleo deve atuar dentro de algumas diretrizes normativas, como ação interdisciplinar e Intersetorial, a educação permanente em saúde dos profissionais e da população, desenvolvimento da noção de território, Integralidade, participação social, educação popular, promoção da saúde e humanização. É importante ressaltar que o NASF não constitui como porta de entrada ao sistema de saúde.
Dentro desta perspectiva profissional se responsabilizam pelo acompanhamento dos casos clínicos planejando, orientando e avaliando os resultados em trabalho compartilhado com as equipes dos ESF. A partir disso as equipes devem estabelecer vínculos com as unidades de reabilitação, a fim de permitir a atenção secundaria necessária, proporcionando ao usuário em atendimento adequado a sua condição clinica.
As atividades do NASF são aplicadas dentro das nove áreas estratégicas dos ESAF: saúde da criança/do adolescente e do jovem; reabilitação/saúde integral da pessoa idosa; alimentação e nutrição; sérvio social; saúde da mulher; assistência farmacêutica; atividades físicas; práticas corporais; práticas integrativas e complementares. O NASF tem sido um projeto governamental bem sucedido no que concede a prevenção de doenças e promoção de saúde.
- Finalidade: Atender a população da área da saúde 
- Objetivo: Atender toda a demanda da população que procura os profissionais com agendamento/visitas onde encontra com o apoio de outras secretarias ( Ação social, Educação, Administração entre outras).
- Demandas Atendidas pela Instituição: A Instituição tem como propósito de promover o acompanhamento sócio - assistenciais das famílias realizados com a unidade de referência fortalecendo vínculos internos e externos de solidariedade.
-Principais características da População Atendida pela Instituição: Destina- se à população que vive em situação de fragilidade de vínculos afetivos discriminados por vários motivos: gêneros, idade, etnia, deficiência etc. Visando promover a emancipação social.
- Estrutura e Funcionamento da Organização: Hierarquia, organograma, departamentalização, politicas sócio – administrativas, entre outros.
2.1. ORGANOGRAMA DO NASF
- Recursos Humanos, Financeiros e outros necessários para o alcance dos objetivos da instituição: É um órgão do governo federal vinculado a secretaria de saúde municipal, com apoio das demais secretarias.- Parcerias e Relações interinstitucionais: É um órgão do governo federal em parceria a secretaria de saúde municipal, com apoio das demais secretarias.
ESTAGIO EM 3 ETAPAS
1º OBSERVAÇÃO
 
 2º VISITA DE CAMPO
 
 3º INTERVENÇÃO
3. DIVISÃO POR ETAPAS I, II e III
3.1. Etapa I: Observação
O primeiro momento em que se começa o estágio é importante conhecer o real papel do assistente social, qual sua função dentro da instituição, como este profissional exerce sua atividade, quais seus métodos de trabalho, quais os instrumentos que são usados por ele. Esses são os principais objetivos deste primeiro contato que o aluno terá ao ver a aplicação prática profissional.
Pesquisas de aperfeiçoamento são de suma importância para o crescimento de um novo profissional, conhecimentos de novas metodologias de trabalho podem ser encontrados e testados por aqueles que ainda irão ingressar na prática profissional, conhecer como melhor atender as demandas das comunidades, idosos e crianças pode ser aprendidas pelo simples fato de observar.
Tivemos a oportunidade de esclarecer muitas coisas com o auxilio da nossa supervisora de campo a assistente social Eliana da Silva Mendes (CRESS: 5490 1ª Região – PA ) no decorrer do estágio, onde foram esclarecidas diversas duvidas, que nos ajudou a compreender o agir correto do profissional dessa área.
3.2. Etapa II Visitas de Campo
 Nessa etapa é que se sai um pouco dos conhecimentos teóricos para se começar as experiências práticas, é quando o aluno realmente vai para o campo ficar cara a cara com seu publico alvo, que são aquelas pessoas que necessitam de atendimento social especializado, para assim obterem a preservação dos seus direitos.
Os principais locais visitados durante o período de estágio II foram à casa dos idosos de Tucuruí-PA, o CRAS Aida Damasceno, o centro de reabilitação e ESF da jaqueira onde é realizado o acompanhamento de mais de 50 idosos com idade de 50 a 85 anos, as reuniões ocorrem cinco vezes por semana, onde desenvolvem atividades diversificadas. Escolhemos o grupo de idosos da jaqueira para desenvolver nosso projeto de intervenção que tem como tema “Vida e Movimento”, com o objetivo de conscientizar o idoso a viver com mais qualidade de vida, levando uma vida mais ativa.
O instrumental técnico utilizado para o desenvolvimento foi um questionário, que ocorreu em lugar previamente marcado de acordo com a conveniência dos sujeitos analisados estatisticamente e demonstrados no breve relatório, juntamente com a ideia da intervenção.
3.3 Etapa III: Intervenção de Estágio – Prática
No estágio III é uma fase muito importante, pois é nele que os alunos colocam em prática o conhecimento aprendido nas etapas anteriores de observação e visita de campo, onde o mesmo deve porta-se de maneira profissional.
Como prática profissional demos assistência em planejamento familiar, onde o assistente social respeita, prioriza e o prevalece no Artigo 226, Parágrafo 7 da Constituição da República Federativa do Brasil, portanto, no princípio de paternidade, responsabilidade e no direito de livre escolha dos indivíduos e/ou casais.
Durante a execução do nosso projeto fizemos acompanhamento dos idosos que também participam do projeto viva idade, realizado no centro de reabilitação de Tucuruí, onde os participantes praticam atividades físicas e fazem acompanhamento dos índices de glicemia, controle de PA e fazem acompanhamento nutricional.
Realizamos reuniões com os idosos do grupo de idosos da jaqueira, participantes do nosso projeto, e finalizamos apresentando nosso projeto para a equipe do ESF – jaqueira e para nosso publico alvo do projeto.
Em nosso projeto de intervenção VIDA E MOVIMENTO nos propomos avaliar o conceito de qualidade de vida, na qual é subjetivo, pois o mesmo pode variar de pessoa para pessoa, dependendo dos seguintes fatores: autoestima, bem-estar pessoal, nível socioeconômico, estado emocional, interação social, atividade intelectual, autonomia, suporte familiar, satisfação com atividades diárias e/ou emprego, saúde e religiosidade. Formas de lazer como viajar, passear, dançar, jogar baralho, cultivar plantas, cuidar de animais, praticarem exercícios e fazer artesanato proporcionam prazer e também melhoram a disposição. 
A grande relevância do nosso projeto foi ver a progressão social dos nossos idosos tendo o espaço garantido na sociedade, ter o prazer de conscientiza-los em ter uma alimentação saudável, vê-los resgatarem os vínculos familiares. Hoje eles têm a consciência dos seus direitos e buscam qualidade de vida através da pratica de exercício, elevando assim sua auto estima ou seja uma total mudança de vida, aproveitando a melhor idade com VIDA e MOVIMENTO.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui neste estágio que o envelhecimento é algo inevitável em nossas vidas, muitos indivíduos procuram retardar essa fase da vida por meio de cirurgias plásticas e até mesmo atitudes mais joviais devido à crença que esta etapa significa ser incapaz se tornando apenas um peso para a sociedade e família. 
O Estudo do Estatuto do Idoso e conceitos de alguns autores forneceu-me uma visão abrangente e integradora dos fatores que contribuem de forma significativa para uma qualidade de vida na velhice.
5. REFERÊNCIAS
Portal da Saúde. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_nasf.php> Acesso em: 30 maio. 2015
ENFERMEIRO
TECNICO DE EMFERMAGEM
SECRETARIA ADMINISTRATIVA
ESTAGIÁRIO
ZELADOR
ASSISTÊNTE SOCIAL
MÉDICO
NUTRICIONISTA
FISIOTERAPEUTA
PSICÓLOGO
ACUMPUTURISTA
GOVERNO FEDERAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
NASF
COORDENAÇÃO
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