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METODOLOGIA ATIVA

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METODOLOGIA ATIVA
1) Ronaldo é proprietário de um terreno que se encontra cercado de imóveis edificados e decide vender metade dele para Abílio.
Dois anos após o negócio feito com Abílio, Ronaldo, dificuldades financeiras, descumpre o que havia sido acordado e constrói uma casa na parte da frente do terreno – sem deixar passagem aberta para Abílio – e a vende para José, que imediatamente passa a habitar o imóvel. 
Diante do exposto, assinale a afirmativa correta.
(A) Abílio tem direito real de servidão de passagem pelo imóvel de José mesmo contra a vontade deste, com base na usucapião.
(B) A venda realizada por Ronaldo é nula, tendo em vista que José não foi comunicado do direito real de servidão de passagem existente em favor de Abílio.
( C) Abílio tem direito a passagem forçada pelo imóvel de José, independentemente de registro, eis que seu imóvel ficou em situação de encravamento após a construção e venda feita por Ronaldo.
(D) Como não participou da avença entre Ronaldo e Abílio, José não está obrigado a conceder passagem ao segundo, em função do caráter personalíssimo d obrigação assumida. 
 2) (OAB/Exame Unificado – 2011.1) Acerca da servidão de aqueduto, assinale a alternativa correta.
(A) O proprietário do prédio serviente, ainda que devidamente indenizado pela passagem da servidão do aqueduto, poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios jardins ou quintais. 
(B) Se o uso das águas não se destinar à satisfação das exigências primárias, o proprietário do aqueduto não deverá ser indenizado pela retirada das águas supérfluas aos seus interesses de consumo. 
( C) O aqueduto deverá ser construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e às expensas do seu dono, mas a quem não incumbem as despesas de conservação. 
(D) Não se aplicam à servidão de aqueduto as regras pertinentes à passagem de cabos e tubulações. 
3) (OAB/Exame Unificado – 2006.2) Acerca do direito das coisas, assinale a opção correta.
(A) Um imóvel gravado com cláusula de inalienabilidade, por força da referida cláusula, não está sujeito a usucapião, nem pode ser objeto de posse.
(B) O dono de prédio sem acesso a via pública, nascente ou porto, pode exigir que seu vizinho lhe dê passagem. Trata-se de direito de vizinhança oneroso, pois inexiste, reciprocidade em prol do dono do prédio serviente, razão pela qual tem direito de ser indenizado dos prejuízos oriundos do trânsito.
(C ) Se o bem que constitui o único imóvel do espólio estiver hipotecado, cada herdeiro é responsável tão somente pelo pagamento da dívida relativa ao seu quinhão, podendo resgatar a dívida da parte que lhe cabe.
(D) A servidão é um direito real de uso. Trata-se de uma limitação recíproca ao direito de propriedade, imposta por alei a determinados prédios encravados, em razão de sua proximidade e da indivisibilidade destes com os prédios dominantes.
4) (FGV – 2010) Nero, residente na rua do Bispo, n. 95, é vizinho de Tício, que reside no n. 105, da mesma rua. Nero constrói uma área de lazer, com churrasqueira e sauna, com chaminé encostada à parede divisória de sua casa com a do seu vizinho Tício. Após, cerca de seis meses, de uso intenso, uma vez que Mero convidava os seus amigos para festividades todos os finais de semana, começaram a surgir infiltrações na parede divisória, com prejuízos para o prédio vizinho inclusive sob risco de desabamento não iminente, mas provável. Os fatos foram comprovados por engenheiro que visitou o local e forneceu a Tício laudo detalhado sobre o ocorrido. Nero foi comunicado dos fatos e quedou-se inerte na resolução do problema, continuando a realizar seus encontros etílicos, nos finais de semana. Diante do exposto acima e à luz das regras do direito de vizinhança, analise as afirmativas a seguir:
I – os atos praticados por Nero estão albergados pelas regras legais, dado o uso regular da sua propriedade.
II – segundo as regras civis não é lícito encostar à parede divisória chaminé, causando infiltrações, prejudicando o vizinho.
III – cabe a demolição da chaminé prejudicial.
IV – somente cabe a composição em perdas e danos.
V. nenhuma indenização é devida e a chaminé indicada é tida como ordinária, assim não passível de demolição. 
Assinale:
(A) se somente as afirmativas III, IV e V forme verdadeiras.
(B) se somente as afirmativas I e IV forem verdadeiras.
( C) se somente as afirmativas II e III forem verdadeiras.
(D) se somente as afirmativas I, II e V forem verdadeiras.
(E) se somente a afirmativa III for verdadeira. 
5) (OAB/Exame Unificado – 2010.3) Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há 5 (cinco) anos e, de comum acordo, haviam regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de um singela cerca viva. Recentemente, Félix adquiriu um cachorro, e por essa razão, o seu vizinho, Joaquim, solicitou-lhe que substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a entrada do cachorro em sua propriedade. Surpreso Félix negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o seu cachorro era adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe causaria qualquer dano. Com base na situação narrada, é correto afirmar que Joaquim:
(A) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse na sua propriedade, contanto que arque com metade das despesas de instalação, cabendo a Félix arcar com a outra parte das despesas. 
(B) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, cabendo Félix arcar com as despesas de instalação, deduzindo-se desse montante metade do valor, devidamente corrigido, correspondente à cerca viva inicialmente instalada por ambos os vizinhos.
( C) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de instalação. 
(D) não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora instalada de comum acordo e demarca corretamente os limites de ambas as propriedade, cumprindo, pois, com a sua função, bem como não há indícios de que o cachorro possa vir a lhe causar danos. 
6) (OAB/Exame Unificado – 2017.1) George vende para Marília um terreno não edificado de sua propriedade, enfatizando a existência de uma “vista eterna para a praia” que se encontra muito próxima do imóvel, mesmo sem qualquer documento comprovando o fato.
Marília adquire o bem, mas, dez anos após a compra, é surpreendida com a construção de um edifício de vinte andares exatamente entre o seu terreno e o mar, impossibilitando totalmente a vista que George havia prometido ser eterna.
Diante do exposto e considerando que a construção do edifício ocorreu em um terreno de terceiro, assinale a afirmativa correta.
(A) Uma vez transcorrido o prazo de 10 anos, Marília pode pleitear o reconhecimento da usucapião da servidão de vista.
(B) Mesmo sem registro, Marília pode ser considerada titular de uma servidão de vista por destinação de George, o antigo proprietário do terreno.
( C) Mesmo sendo uma servidão aparente, as circunstâncias do caso não permitem a usucapião de vista.
(D) Sem que tenha sido formalmente constituída, não é possível reconhecer servidão de vista em favor de Marília.
7) (OAB/Exame Unificado – 2015) Mateus é proprietário de um terreno situado em área rural do estado de Minas Gerais. Por meio de escritura pública levada ao cartório do registro de imóveis, Mateus concede, pelo prazo de vinte anos, em favor de Francisco, direito real de superfície sobre o aludido terreno. A escritura prevê que Francisco deverá ali construir um edifício que servirá de escola para a população local. A escritura ainda prevê que, em contrapartida à concessão da superfície, Francisco deverá pagar a Mateus a quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). A escritura também prevê que, em caso de alienação do direito de superfície por Francisco, Mateus terá direito a receber quantia equivalente a 3% do valor da transação. Nesse caso, é correto afirmar que
(A) é nula a concessãode direito de superfície por prazo determinado, haja vista só se admitir, no direito brasileiro, a concessão perpétua.
(B) é nula a cláusula que prevê o pagamento de remuneração em contrapartida à concessão do direito de superfície, haja vista ser a concessão ato essencialmente gratuito.
( C) é nula a cláusula que estipula em favor de Mateus o pagamento de determinada quantia em caso de alienação do direito de superfície.
(D) é nula a cláusula que obriga Francisco a construir um edifício no terreno. 
8) (OAB/Exame Unificado – 2015.2) Angélica concede a Otávia, pelo prazo de vinte anos, direito real de usufruto sobre imóvel de que é proprietária. O direito real é constituído por meio de escritura pública, que é registrada no competente Cartório de Registro de Imóveis. Cinco anos depois da constituição do usufruto, Otávia falece, deixando como única herdeira sua filha Patrícia. Sobre esse caso, assinale a afirmativa correta.
(A) Patrícia herda o direito real de usufruto sobre o imóvel. 
(B) Patrícia adquire somente o direito de uso sobre o imóvel.
( C) O direito real de usufruto extingue-se com o falecimento de Otávia.
(D) Patrícia deve ingressar em juízo para obter sentença constitutiva do seu direito real de usufruto sobre o imóvel.
9) A Companhia GAMA e o Banco RENDA celebraram entre si contrato de mútuo, por meio do qual a companhia recebeu do banco a quantia de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), obrigando-se a restituí-la, acrescida dos juros convencionados, no prazo de três anos, contados da entrega do numerário. Em garantia do pagamento do débito, a Companhia GAMA constituiu, em favor do Banco RENDA, por meio de escritura pública levada ao cartório do registro de imóveis, direito real de hipoteca sobre determinado imóvel de sua propriedade. Companhia GAMA, dois meses depois, celebrou outro contrato de mútuo com o Banco BETA, no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), obrigando-se a restituir a quantia, acrescida dos juros convencionados, no prazo de dois anos, contados da entrega do numerário. Em garantia do pagamento do débito, a Companhia GAMA constituiu, em favor do Banco BETA, por meio de escritura pública levada ao cartório do registro de imóveis, uma segunda hipoteca sobre o mesmo imóvel gravado pela hipoteca do Banco RENDA. Chegado o dia do vencimento do mútuo celebrado com o Banco BETA, a Companhia GAMA não reembolsou a quantia devida ao banco, muito embora tivesse bens suficientes para honrar todas as suas dívidas. 
Nesse caso, é correto afirmar que
(A) o Banco BETA tem direito a promover imediatamente a execução judicial da hipoteca que lhe foi conferida.
(B) a hipoteca constituída pela companhia GAMA em favor do Banco BETA é nula, uma vez que o bem objeto da garantia já se encontrava gravado por outra hipoteca.
( C) a hipoteca constituída pela GAMA em favor do Banco BETA é nula, uma vez que tal hipoteca garante dívida cujo vencimento é inferior ao da dívida garantida pela primeira hipoteca, constituída em favor do Banco RENDA.
(D) o Banco BETA não poderá promover a execução judicial da hipoteca que lhe foi conferida antes de vencida a dívida contraída pela Companhia GAMA junto ao Banco RENDA.
10) (OAB/Exame Unificado – 2013.3) Alexandre, pai de Bruno, celebrou contrato com Carlos, o qual lhe concedeu o direito de superfície para realizar construção de um albergue em seu terreno e explorá-lo por 10 anos, mediante o pagamento da quantia de R$ 100.000,00. Passados quatro anos, Alexandre veio a falecer. Diante do negócio jurídico celebrado, assinale a afirmativa incorreta.
(A) O superficiário pode realizar obra no subsolo, de modo a ampliar sua atividade.
(B) O superficiário responde pelos encargos e tributos que incidirem sobre o imóvel.
( C) O direito de superfície será transferido a Bruno, em razão da morte de Alexandre.
(D) O superficiário terá direito de preferência, caso Carlos decida vender o imóvel. 
11) (OAB/Exame Unificado – 2014.2 Sara e Bernardo doaram o imóvel que lhes pertencia a Miguel, ficando o imóvel gravado com usufruto em favor dos doadores. Dessa forma, quanto aos deveres dos usufrutuários, assinale a afirmativa incorreta:
(A) Não devem pagar as deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto.
(B) Devem arcar com as despesas ordinárias de conservação do bem no estado em que o receberam.
( C) devem arcar com os tributos inerentes à posse da coisa usufruída.
(D) Não devem comunicar ao dono a ocorrência de lesão produzida contra a posse da coisa.
12) (OAB/Exame Unificado – 2011.1) Noêmia, proprietária de uma casa litorânea, regularmente constituiu usufruto sobre o aludido imóvel em favor de Luísa, mantendo, contudo, a sua propriedade. Inesperadamente, sobreveio uma severa ressaca marítima, que destruiu por completo o imóvel. Ciente do ocorrido, Noêmia decidiu reconstruir integralmente a casa às suas expensas, tendo em vista que o imóvel não se encontrava segurado. A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta. 
(A) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, independentemente do pagamento de indenização a Luísa, tendo em vista que Noêmia arcou com as despesas de reconstrução do imóvel.
(B) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, desde que esta indenize Luísa em valor equivalente a um ano de aluguel do imóvel.
( C) O usufruto Será mantido em favor de Luísa, independentemente do pagamento de qualquer quantia por ela, tendo em vista que Noêmia somente poderia ter reconstruído o imóvel mediante autorização expressa de Luísa, por escritura pública ou instrumento particular.
(D) O usufruto será mantido em favor de Luísa, tendo em vista que o imóvel não foi destruído por culpa sua.
13) (Juiz de Direito – TJ/SP 182º) Assinale a alternativa correta.
(A) A existência de outro acesso não impede a passagem forçada.
(B) Passagem forçada e servidão de trânsito destinam-se a tornar mais fácil o acesso a via pública.
( C) Servidão de passagem está relacionada a prédio encravado e é presumida.
(D) Passagem forçada e servidão de trânsito implicam restrição ao direito de propriedade e decorrem a primeira, da lei, a segunda, de manifestação de vontade. 
14) (Magistratura/MG – VUNESP – 2012) Assinale a alternativa correta quanto ao direito de propriedade.
(A) Fixadas por decisão judicial devem ser toleradas as interferências, não podendo o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, ainda que estas se tornem possíveis.
(B) Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.
( C) Somente os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.
(D) A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, abrangendo as jazidas. 
15) (Procurador/Recife/PE – FCC/2014) Para levar água potável a seu imóvel, Sílvio necessariamente tem que passar tubulação subterrânea pelo imóvel de seu vizinho, Mateus, o qual:
(A) é obrigado a permitir a passagem da tubulação e não poderá postular indenização, pois a obra visa à instalação de serviço de utilidade pública.
(B) é obrigado a permitir a passagem da tubulação apenas se as obras não causarem danos ao seu imóvel.
( C) poderá se opor à passagem da tubulação, com base no direito de propriedade.
(D) é obrigado a permitir a passagem da tubulação, mediante recebimento de indenização que abranja os danos diretos ao imóvel e a desvalorização da área remanescente.
(E) é obrigado a permitir a passagem da tubulação que levará água potável ao imóvel de Silvio, mediante o recebimento de indenização que ab4naja os danos diretos do imóvel. 
16) (TJMG – CONSULPLAN – Titular de Serviços de Notas e de Registro – Provimento – 2017). José da Silva, morador e possuidor do imóvel da Rua Espinosa, 55 é vizinho de muro de Pedro Souza, que é dono /proprietário de imóvel na mesma rua no nº 57. A casa de Pedro está sem cuidados, com escoras na parede e na laje, e ele de lá mudou-se por recomendaçãodo corpo de bombeiros, que fez vistoria e concluiu não ter o imóvel segurança para moradia. Ocorre que não deu nenhuma satisfação ao vizinho José da Silva e simplesmente afastou-se do endereço. Nesse caso, é correto afirmar:
(A) José da Silva não tem direito de exigir de Pedro a demolição, ou a reparação do imóvel vizinho e nem que lhe preste caução pelo dano iminente, já que são imóveis separados por muro, cada um tem a sua escritura e respectiva matrícula, não se comunicando as propriedades.
(B) José da Silva tem direito apenas de exigir a reparação do imóvel vizinho, já que não lhe é dado juridicamente interferir sobre demolição de bem alheio e somente o Poder Público Municipal tem Poder de polícia para impor essa sanção.
( C) José da Silva tem direito de exigir de Pedro a demolição, ou a reparação do imóvel vizinho ou, então, que lhe preste caução pelo dano iminente.
(D) José da Silva somente teria direito a exigir de Pedro a demolição, ou a reparação do imóvel vizinho ou então que lhe preste caução pelo dano iminente do bem, se comprovasse que o vizinho agiu como dolo ou culpa nos danos e avarias que o imóvel apresenta.
17) OAB/Exame unificado – 2008.1) Quanto aos direitos reais, assinale a opção correta.
(A) É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado; contudo, podem os contratantes validamente firmar convenção acessória que autorize o vencimento antecipado do crédito hipotecário, se o imóvel for alienado.
(B) O penhor é um contrato real que, para se aperfeiçoar, depende da traição do bem, ou seja, não dispensa a transferência efetiva da posse da coisa empenhada para o credor, ainda que se trate de penhor mercantil ou de veículos.
( C) Se for constituído o usufruto em favor de duas pessoas, o direito de usufruto da que vier a falecer acrescerá automaticamente à parte do sobrevivente.
(D) O titular de um direito real de habitação pode alugar o imóvel gravado e, com isso, obter renda para a sua subsistência ou de sua família.
A: correta (art. 1.475. caput e parágrafo único, do CC); B: incorreta (art. 1.431., parágrafo único, do CC); C: incorreta (art. 1.411 do CC); D: incorreta (art. 1.414 do CC). 
18) (OAB/Exame Unificado – 2008.1) A anticrese constitui:
(A) modo de aquisição da propriedade imóvel.
(B) direito real de garantia.
( C) direito do promitente comprador.
(D) direito ao uso de bem móvel de propriedade do devedor. 
B: correta, art. 1.419 do CC. 
19) Assinale V (Verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações:
a) O atual Código Civil consagra a positivação do princípio de que os direitos reais são numerus clasus, somente podendo ser criados por lei. V
b)Aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas, considera-se detentor. V
c)Fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio. F
 d) a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do qual cada possuidor conta com uma fração ideal sobre a pose. F
e) o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. V
f) Induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, mas não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade. F
g) por se tratar de direito personalíssimo, a posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor. F
h) aquele que possuir, como sua, área urbana ou rural, de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. V
20) (DPE/AM – FCC – 2013) A posse
(A) é de má-fé mesmo que o possuidor ignore o vício.
(B) é adquirida quando se detém a coisa a mando de outrem.
( C) pode ser oposta ao proprietário.
(D) não pode ser defendida, em juízo, pelo possuidor indireto.
(E) quando turbada, autoriza o ajuizamento de ação de reintegração. 
21) (Magistratura Pe – FCC/2011) O possuidor, objetivando adquirir um imóvel pela usucapião extraordinária, para atingir o prazo exigido por lei.
(A) pode acrescentar à sua posse a dos seus antecessores, facultativamente na sucessão singular, sendo que isto se dá, de pleno direito, na sucessão universal.
(B) não pode acrescentar à sua posse a dos seus antecessores, seja a sucessão a título singular, seja universal.
( c) acrescerá de pleno direito á sua posse apenas a de seus antecessores a título universal, mas em nenhuma hipótese a de seus antecessores a título singular.
(D) pode acrescentar à sua posse apenas a de seus antecessores a título singular. 
22) (TRF 4ª Região – Juiz Federal Substituto – 2016) Assinale a alternativa incorreta. Acerca da usucapião de bens imóveis:
(A) O prazo da usucapião extraordinária é de 10 anos, podendo ser reduzido para 5 anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel sua moradia habitual ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
(B) O prazo da usucapião especial por abandono do lar, também conhecida como conjugal, é de 2 anos.
( C) O prazo da usucapião pro labore, também conhecida como especial rural, é de 5 anos.
(D) O prazo da usucapião especial coletiva de bem imóvel, previsto no Estatuto das Cidades, é de 5 anos. 
23) (TJSP – VUNESP – Juiz Substituto – 2017) Não sendo proprietário de imóvel, Nelson passa a ocupar como seu, no ano de 2005, imóvel localizado em área urbana de Brasília, com 450 metros quadrados. Ali estabelece sua moradia habitual, tornando pública a posse. O imóvel é de propriedade de Fábio, embaixador brasileiro em atividade na Bélgica desde o ano de 2000. Quando retorna ao Brasil no ano de 2008, Fábio se aposenta e fixa residência em Santa Catarina. No ano de 2016, Nelson propõe ação de usucapião contra Fábio.
Considerando ser incontroverso que Nelson exerce a posse ,sem quaisquer vícios, assinale a alternativa correta.
(A) A ação é procedente, pois foram preenchidos todos os requisitos legais da usucapião especial urbana: posse com animus domini, por 5 (cinco) anos, já que Nelson estabeleceu no imóvel sua moradia habitual, sem interrupção e oposição, não sendo proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
(B) A ação é procedente, pois foram preenchidos todos os requisitos legais da usucapião extraordinária: posse com animus domini por 10 (dez) anos, já que Nelson estabeleceu no imóvel sua moradia habitual, sem interrupção ou oposição.
( C) A ação é improcedente, pois, embora dispensados o justo título e a boa-fé. e tendo a posse sido contínua e pacífica, não foi preenchido o pressuposto temporal de 15 (quinze) anos.
(D) A ação é improcedente, pois, embora a posse tenha sido exercida com animus domini, de forma contínua e pacífica, faltou o preenchimento do requisito temporal de 10 (dez) anos, em razão da existência de causa impeditiva, atinente à ausência de Fábio do país, o que impediu a contagem do prazo da prescrição aquisitiva entre 2005 e 2008. 
24) (Câmara de Sumaré/SP – VUNESP – Procurador Jurídico – 2017) Assinale a alternativa correta sobre a propriedade e sua utilização.
(A) O direito do proprietário de não ter prejudicado o seu sossego prevalece sobre o interesse público que poderia justificar determinada poluição sonora.
(B) É lícito privar o proprietário de sua faculdade de usar o bem por requisição decorrente de perigo público iminente. 
( C) No direito brasileiro o abandono pelo proprietário, não é causa de perda da propriedade.
(D) O proprietário não tem o direito de exigir do dono do prédio vizinho a sua demolição, ainda que este ameace ruína. 
25) (MPE/RR – CESPE – Promotor de Justiça Substituto – 2017) Pedro reside com a sua família, por mais de quinze anos, sem interrupção nem oposição, em um imóvel, de trezentos metros quadrados, de propriedade de João. Mesmo sem comprovar boa-fé quanto à posse, Pedro ajuizou ação por meio da qual pleiteia que seja julgado procedente seu pedido de propriedade do imóvel. 
Nessa situação hipotética, observa-se um aso de usucapião:(A) pró-família.
(B) habitacional
( C) extraordinária
(D) pró-labore
26) (Procurador da República – PGR – 2017) Ao deslocamento de uma porção de terra, por força natural violenta, desprendendo-se de um prédio para se juntar a outro, dá-se o nome de:
(A) Aluvião
(B) Álveo.
( C) Achado
(D) Avulsão. 
27) (Juiz de Direito/TJ-SP – 177º Conc.) Relativamente a direitos reais, assinale a alternativa correta.
(A) No caso do penhor agrícola e do penhor industrial, os bens empenhados terão a posse direta passada ao credor pignoratício, mas o penhor só se consolida uma vez levado ao Registro de Imóveis.
(B) a posse de boa-fé constitui direito real, a fim de garantir a prescrição aquisitiva, isto é, o usucapião, após o decurso do tempo exigível na lei civil. 
( C) O usufruto pode recair sobre bens móveis e imóveis, mas em qualquer caso é necessário o Registro Imobiliário para a sua constituição e validade erga omnes.
(D) Nas servidões de trânsito, havendo objeção do prédio serviente, é admissível a proteção possessória em prol do prédio dominante, ainda quando houver alienação ou divisão deste. 
28) (Analista Judiciário) – Área Judiciária/TRT2-FCC/2014) Após pagar um terço de empréstimo garantido por hipoteca de seu imóvel, Bento Francisco procura aliená-lo a Kelly Joyce, mas ao notificar o credor hipotecário – o banco que lhe emprestou o dinheiro –este não consente com a venda, alegando haver no contrato cláusula que a proíbe expressamente. O posicionamento do banco credor é:
(A) juridicamente equivocado, já que a lei civil prevê ser nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.
(B) juridicamente equivocado, pois, embora não se possa alienar a coisa antes de pago um determinado montante, a partir de um terço do pagamento do empréstimo já é possível vender o imóvel dado em garantia hipotecária. 
( C) válido juridicamente, pois a alienação do imóvel só é possível pelo tomador do empréstimo após o pagamento de dois terços da dívida.
(D) válido juridicamente, já que o contrato faz lei entre as parte e Bento Francisco o celebrou livre e espontaneamente. 
29) (TJMG – CONSULPLAN – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento – 2017) Os contratos de penhor, anticrese ou hipoteca declararão, sob pena de não terem eficácia, os requisitos abaixo, exceto:
(A) O valor do crédito, sua estimação, ou valor máximo. 
(B) Cláusula expressa de impenhorabilidade e inalienabilidade.
( C) O prazo fixado para pagamento e a taxa dos juros, se houver.
 (D) O bem dado em garantia com as suas especificações. 
30) (UECE – FUNECE – Advogado – 2017) Atente ao seguinte dispositivo legal: “Pode o devedor ou outrem por ele, com a entrega do imóvel ao credor, ceder-lhe o direito de perceber, em compensação da dívida, os frutos e rendimentos”. O instituto a que se refere esse dispositivo legal é o (a):
(A) penhor.
(B) anticrese.
( C) hipoteca.
(D) penhora. 
31) (TJ-SP – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento – VUNESP – 2018) No âmbito dos Direitos Reais de Garantia previstos no Código Civil, é correto afirmar que o direito de preferência.
(A) é absoluto, não sofrendo exceções por outras leis.
(B) não é uma característica presente em todos os direitos reais de garantia.
( C) é extingo, caso o devedor venha a cair em insolvência ou falir.
(D) encerra a noção do vinculo real a que se prende. 
32) (Magistratura/TJ/AP – FCC/2014) Na alienação fiduciária em garantia.
(A) o fiduciante transfere ao fiduciário a nua-propriedade e conserva o direito real de uso do bem oferecido em garantia da dívida.
(B) o fiduciário automaticamente adquire a propriedade plena do bem oferecido em garantia se a dívida não for paga no vencimento.
( C) o fiduciário transfere ao fiduciante a propriedade resolúvel do bem oferecido em garantia.
(D) o fiduciante transfere ao fiduciário a propriedade resolúvel do bem oferecido em garantia. 
Em 20 de novembro 1997, foi criada a lei 9.514 que dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário.
33) XXX EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 20/10/2019 Lucas, um grande industrial do ramo de couro, decidiu ajudar Pablo, seu amigo de infância, na abertura do seu primeiro negócio: uma pequena fábrica de sapatos. Lucas doou 50 prensas para a fábrica, mas Pablo achou pouco e passou a constantemente importunar o amigo com novas solicitações. Após sucessivos e infrutíferos pedidos de empréstimos de toda ordem, a relação entre os dois se desgasta a tal ponto que Pablo, totalmente fora de controle, atenta contra a vida de Lucas. Este, porém, sobrevive ao atentado e decide revogar a doação feita a Pablo. Ocorre que Pablo havia constituído penhor sobre as prensas, doadas por Lucas, para obter um empréstimo junto ao Banco XPTO, mas para não interromper a produção, manteve as prensas em sua fábrica. 
Diante do exposto, assinale a afirmativa correta.
A) Para a constituição válida do penhor, é necessário que as coisas empenhadas estejam em poder do credor. Como isso não ocorreu, o penhor realizado por Pablo é nulo.
B) Tendo em vista que o Banco XPTO figura como terceiro de má-fé, a realização do penhor é causa impeditiva da revogação da doação feita por Lucas.
C) Como causa superveniente da resolução da propriedade de Pablo, a revogação da doação operada por Lucas não interfere no direito de garantia dado ao Banco XPTO.
D) Em razão da tentativa de homicídio, a revogação da doação é automática, razão pela qual os direitos adquiridos pelo Banco XPTO resolvem-se junto com a propriedade de Pablo. 
 
 
 
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