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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL NÚBIA LAFAIETE SOUZA MARQUES CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL Salinas 2019 NÚBIA LAFAIETE SOUZA MARQUES CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR,conforme solicitação da disciplina Estágio em Serviço Social I. Salinas 2019. SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO...................................................................................4 2-DESENVOLVIMENTO........................................................................5 3-CONCLUSÃO...................................................................................13 4-REFERÊNCIAS.................................................................................14 1– INTRODUÇÃO O estágio é fundamental para a formação do Profissional acadêmico, pois através dele é possível desenvolver atividades que permite associar o conhecimento teórico e prático, é uma forma de aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica desenvolvida. O objetivo da Caracterização socioinstitucional é descrever a instituição no campo de estágio, as políticas sociais que são desenvolvidas na unidade, suas demandas, os programas e projetos que são executados pelo profissional na instituição, como acontece os atendimentos e acompanhamento dos usuários, identificando os déficits presentes no território de atendimento, através do estágio é possível aproximar-se das questões sociais da população, conhecer suas vulnerabilidades e riscos sociais. Sua gestão e funcionamento compreendem um conjunto de aspectos, tais como: infraestrutura e recursos humanos compatíveis com os serviços ofertados, o trabalho em rede, articulação com as demais unidades e serviços da rede socioassistencial, das demais políticas públicas e órgãos de defesa de direitos, além da organização de registros de informações e o desenvolvimento de processos de monitoramento e avaliação das ações realizadas. Percebe-se que a finalidade do estágio é colaborar no processo de formação dos Assistentes Sociais, na compreensão e na análise dos espaços de atuação, para que os mesmos possam atuar como profissional de forma crítica, transformadora e criativa. 2- DESENVOLVIMENTO O Serviço Social surge no Brasil na década de 1930 e teve suas origens dentro da Igreja Católica, que buscava ocupar todas as frentes possíveis de inserção junto ao operariado. A burguesia não estava dando conta das diversas manifestações da classe trabalhadora, que reivindicava por melhores condições de trabalho e justiça social. Preocupada com essa situação, a fim de manter os seus interesses de exploração da força de trabalho, a classe dominante, juntamente com o Estado somaram forças para conter a classe operária mantendo a harmonia social, desta forma o campo de atuação do Assistente Social primordialmente desenvolve-se em instituições criadas para dar apoio e assistência aos mais necessitados. Com a chegada da Constituição Federal de 1988 a Assistência Social foi reconhecida como uma política pública, integrante da rede de Seguridade Social. Desde então, o Estado passou a assumir a responsabilidade por tal política pública e adotou medidas importantes e efetivas, o que certamente contribuiu na redução da desigualdade econômica e social de nosso país. Em 2005, é instituído o Sistema Único de Assistência Social - SUAS descentralizado e participativo, que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. As ações do SUAS são organizadas tendo como referência o território onde as pessoas moram, considerando suas demandas e necessidades, desenvolve ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social. [...] a consolidação da assistência social como política pública e direito social ainda exige o enfrentamento de importantes desafios. A IV Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em dezembro/2003, em Brasília/DF, apontou como principal deliberação a construção e implementação do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, requisito essencial da LOAS para dar efetividade à assistência social como política pública (PNAS-2004) O Centro de Referência da Assistência Social-CRAS é uma unidade de proteção social básica, que tem por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania. A oferta dos serviços no CRAS deve ser planejada e depende do conhecimento do território e das famílias que nele vivem, suas necessidades, potencialidades, bem como do mapeamento da ocorrência das situações de risco e de vulnerabilidade social e das ofertas já existentes. O principal serviço ofertado pelo CRAS é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, que de acordo descrição constante na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; [...] consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo [...] (MDS/2014) A existência do CRAS está necessariamente vinculada ao funcionamento do serviço do PAIF, que tem como principal foco de ação o trabalho com famílias ou indivíduos, em um espaço onde são desenvolvidas atividades de convívio, socialização, informações e acesso aos direitos socioassistenciais, é um serviço continuado que deve ser desenvolvido exclusivamente pelo CRAS. No município de Salinas possui duas unidades de atendimento do CRAS, em decorrência do número extenso de famílias em situação de vulnerabilidade, a fim de atender com qualidade todo o território, de acordo com as necessidades de proteção de cada uma. O CRAS (Família em Ação) em Salinas, está situada na Rua Águas Formosas134, Bairro: Casa Blanca, o horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira das 07h às 17h, inaugurado em 03/05/2010 na gestão do prefeito Sr. José Antônio Prates, atende em média 1.420,00 famílias referenciadas na Zona Urbana, e as famílias referenciadas residentes na zona rural nos povoados de Canela Dema, Pavão, Tabuleiro, Bananal, Caiçara, Pinhãozeiro, Córrego do Sucesso, Curral Velho, Água Preta,Baixa de Areia, São José, Caraíbas, Maribondo, Vereda, Cantinho, Curralinho, Sucesso, Nova Fátima, Baixa Grande, Lage Bonita, Barra da Lage, Boqueirão Alto, Barra da Itinga, são atendidas por uma equipe volante ligada diretamente ao CRAS Família em Ação. A instituição surgiu com a proposta de prestar atendimento socioassistenciais a todos os indivíduos, possibilitando o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social básica. Possui uma infraestrutura que acomoda a equipe técnica e possibilita o atendimento aos usuários, formada por 3 salas, 2 banheiros coletivo, 1 cozinha, recepção, sala exclusiva da coordenadora geral, no entanto as atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento do Vínculos são ofertados em uma unidade de apoio localizada próximo ao CRAS, possuindo um salão onde é realizado as oficinas, reuniões e palestras. O CRAS (Famílias em Ação) conta com os Seguintes profissionais, a coordenadora Geral, 3 Assistentes Sociais, 3 psicólogas, 1 recepcionista, 3 agentes cadastradores, 1 orientadora social, 2 visitadoras, 1 motorista e 1 auxiliar de serventegeral. O principal serviço do CRAS (Famílias em Ação) é a oferta do PAIF, através dos atendimentos, que é na maioria das vezes, o primeiro contato do indivíduo ou família com a equipe técnica do CRAS, consiste no processo inicial de escuta das necessidades e demandas trazidas pelas famílias, é o momento em que o profissional deve buscar compreender os múltiplos significados das demandas, as necessidades apresentadas, buscando identificar seus recursos, auxiliando na construção do conhecimento sobre sua realidade, e consequentemente o seu fortalecimento. Desenvolve também ações comunitárias, que consiste em encontros realizados uma vez ao mês, onde é realizado palestras, campanhas e eventos comunitários, a fim de fortalecer os vínculos entre as diversas famílias do território, existem também as oficinas com as famílias que são organizados com antecedência, constitui um espaço de construção coletiva do conhecimento, de troca de experiências, utiliza-se músicas, relatos de vida, desenhos, cartazes, fotografias que falem da vida cotidiana das crianças e adolescentes, facilitando a aprendizagem, a troca de saberes e o fortalecimento dos laços comunitários. Realizam Ações Particularizadas, que é um processo de acolhida de uma família, ou algum de seus membros, de modo particularizado, podendo ocorrer no próprio CRAS, em uma sala de atendimento, resguardando o sigilo das informações que são expostas e assegurando o bem-estar das famílias, ou na própria residência daquelas famílias que são notificadas do descumprimento de condicionalidades, podendo significar situações de vulnerabilidade ou risco social, as crianças, adolescentes ou jovens de até 18 anos de idade, com deficiência, beneficiários do BPC e faltas na escola. É através do PAIF que famílias consideradas em situação de extrema pobreza, tem acesso aos serviços ofertados pela instituição. O CRAS (Famílias em Ação) desenvolve atividades de atendimento a toda população em situação de vulnerabilidade, não só da área urbana, como também dos povoados, oferece um conjunto de serviços para garantir que o cidadão não fique desamparado quando ocorram situações inesperadas, nas quais a sua capacidade de acessar os direitos sociais fica comprometida. Os programas desenvolvidos no CRAS são organizados por faixa etária sendo eles: O programa Criança Feliz, lançado em outubro de 2016, tem como ponto central a visita semanal de técnicos às casas das famílias de baixa renda para acompanhar e estimular o desenvolvimento das crianças até os 3 anos de idade. O público-alvo é formado por gestantes e crianças de 0 a 3 anos de idade beneficiárias do Bolsa Família, e até os 6 anos aquelas crianças com algum tipo de deficiência e que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ainda são acompanhadas as crianças de até 6 anos que estão afastadas do convívio familiar em função de medidas protetivas. Os objetivos desse programa consiste em promover o desenvolvimento humano a partir do apoio e acompanhamento infantil integral na primeira infância, apoiar a gestante e a família na preparação para o nascimento da criança, estimular o desenvolvimento das famílias, na proteção e na educação das crianças na primeira infância, de modo que os vínculos afetivos sejam fortalecidos, facilitar o acesso às políticas e serviços públicos. O Serviço de Proteção e Atendimento integral a família-PAIF, consiste no trabalho social com famílias em prol da promoção de suas potencialidades e identificando as necessidades e vulnerabilidades vivenciadas, esse programa é desenvolvido através do atendimento realizado pelos assistentes sociais e outros profissionais no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), os usuários do PAIF são famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou não acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos sociais e de pertencimento ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social no território de abrangência da instituição. Dentre os objetivos do programa, destacam-se: o fortalecimento da função protetiva da família; a prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários; a promoção do acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais; e o apoio a famílias com indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares, contribuindo assim para o protagonismo e autonomia dos usuários e a superação das vulnerabilidades. O Serviço de convivência e fortalecimentos de vínculos-SCFV, oferta atendimentos em grupo, para crianças a partir de 06 anos, adolescentes, idosos, e as famílias participantes do PAIF conforme as necessidades dos participantes e demanda local, constitui-se como uma forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares. Serviço de proteção básica para pessoas com Deficiência e idosas, tem como finalidade prevenir os agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários, visa a garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão, a equiparação de oportunidades, a participação e o desenvolvimento das pessoas com deficiência e pessoas idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades individuais. No CRAS (Família em Ação) os usuários são incluídos no Cadastro Único, instrumento que identifica e caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de três salários mínimos no total. Através do Cadastro Único as famílias têm acesso a diversos benefícios sociais, incluindo o Programa Bolsa Família, ID Jovem (Identidade Jovem), Benefício Prestação Continuada, matricula escolar (CRECHE), desconto na conta de energia e água, isenção da taxa de inscrição em concursos e vestibulares. Os benefícios e serviços devem ser oferecidos nas seguintes situações: Nascimento: para atender as necessidades do bebê que vai nascer; apoiar a mãe nos casos em que o bebê nasce morto ou morre logo após o nascimento e apoiar a família em caso de morte da mãe; Morte: para atender as necessidades urgentes da família após a morte de um de seus provedores ou membros; atender as despesas de urna funerária, velório e sepultamento, desde que não haja no município outro benefício que garanta o atendimento a estas despesas. Bem como, o benefício de Vulnerabilidade Temporária: para o enfrentamento de situações de riscos, perdas e danos à integridade da pessoa e/ou de sua família e outras situações sociais que comprometam a sobrevivência; Calamidade Pública: para garantir os meios necessários à sobrevivência da família e do indivíduo, com o objetivo de assegurar a dignidade e a reconstrução da autonomia das pessoas e famílias atingidas. Também são ofertados alguns serviços, como a Isenção da Taxas da segunda via de Certidão de Nascimento, Identidade e Casamento no Civil. Carteira de Sindpasse que garante gratuidade nas viagens intermunicipais para maiores de 65 anos e pessoas com deficiência, com renda individual inferior a 2 salários mínimos. O Passe Livre, que é um transporte interestadual gratuito para pessoas com deficiência, com renda mensal per capita de até 01 salário mínimo. Carteira do idoso para pessoas acima de 60 anos de idade que não tenham como comprovar renda individual de até dois salários mínimos. Benefício de prestação continuada BPC para idosos com idade igual ou superior a 65 anos de idade, sem que precisem ter contribuído para a previdência social, que possuem renda per capita menor que ¼ do salário mínimo, a pessoa que possua algum tipo de deficiência ,de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ousensorial, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção nem tê-la provida por sua família. A oferta desses benefícios e serviços ocorre por meio de identificação de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e/ou risco social, através dos atendimentos realizados pela equipe do Centro de Referência de Assistência Social-CRAS. O município de Salinas possui gestão plena no atendimento e oferta dos serviços socioassistenciais, o que significa, ser responsável pela gestão de recursos oriundos do Governo Federal, Estadual e Municipal, Conforme a LOAS. Art. 28. O financiamento dos benefícios, serviços, programas e projetos estabelecidos nesta lei far-se-á com os recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das demais contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). (LOAS/1993) Os usuários que utilizam os serviços da instituição (CRAS) são em sua maioria mulheres chefes de família, e que são referenciadas e inseridas nos atendimentos e serviços do PAIF, pessoas com deficiência, idosos beneficiários do BPC, beneficiários do Programa Bolsa Família. O número de atendimento diário é de 10 a 12 pessoas, que são atendidas e participam dos programas e projetos, são pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social, como a pobreza, ausência de renda, privação, fragilidade do vínculo familiar afetivo. Os princípios éticos que orientam a intervenção dos profissionais da área de assistência social deverão ser considerados ao se elaborar, implantar e implementar padrões, rotinas e protocolos específicos, para normatizar e regulamentar a atuação profissional por tipo de serviço socioassistencial. [...] é fundamental que o profissional tenha um posicionamento político frente às questões que aparecem na realidade social, para que possa ter clareza de qual é a direção social da sua prática. Isso implica em assumir valores ético-morais que sustentam a sua prática (Charles, 212) Os usuários que procuram o CRAS geralmente são famílias que tiveram o Programa Bolsa Família bloqueado por excesso de faltas dos filhos, algumas pessoas buscam informações e orientação sobre programas e benefícios assistenciais. As atividades são programadas para cada dia da semana, são estabelecidas metas para serem cumpridas, através da aproximação do Assistente Social com os indivíduos e com a realidade em que ele vive, que também se dá por meio das entrevistas, relatórios e parecer técnico, visitas domiciliares, da avaliação que é feita a respeito da família, e da forma como o profissional e a instituição (CRAS) o acolhe de modo que se possa entender e valorizar o interesse do usuário .É importante levar em conta que os serviços socioassistenciais e os programas de transferência de renda são direito dos usuários, embora tenham critérios de acesso e resultados diferentes. Essa compreensão é fundamental para que no cotidiano profissional não sejam feitas discriminações entre beneficiários de programas de transferência de renda condicionada e usuários dos serviços, como se o profissional pudesse estabelecer uma hierarquia das necessidades das famílias. Os processos de trabalho referente a rotina da instituição são discutidos através de reuniões internas entre a equipe técnica do CRAS, podendo ter a participação dos funcionários, quando as questões a serem discutidas são de menor impacto ou complexidade e estiver relacionada com o convívio de todos, em casos mais complexos a reunião é feita apenas entre a equipe técnica do CRAS e os profissionais da Secretaria Municipal de Assistência Social. A satisfação das necessidades de proteção de assistência social é complementar e não excludente: o fortalecimento do caráter protetivo das famílias e a expansão do campo das relações sociais são, do ponto de vista das famílias, tão importantes quanto o acesso à renda. O assistente social dar prioridade a uma nova forma de relacionar com os usuários, onde demonstram uma postura ética, comprometendo-se em garantir a qualidade dos serviços prestados, reconhecendo a liberdade de escolha de cada indivíduo. Além das situações articuladas entre profissionais do próprio CRAS, existe a inter-relação com os demais setores que podem ajudar no desenvolvimento das ações, incluindo: Secretária de educação, Secretária de Saúde e conselho Tutelar. 3 - CONCLUSÃO O CRAS, como campo de estágio, possibilita ao acadêmico uma ampla compreensão sobre a política de assistência social, bem como os instrumentos que são utilizados pelo profissional, como, por exemplo, a escuta qualificada, as visitas domiciliares, o encaminhamento dos beneficiários, permite que o aluno tenha contato com os usuários da política, observando e auxiliando o supervisor de campo em pequenas intervenções. Podemos perceber a incansável luta dos profissionais de garantir o direito dos usuários, desde o acolhimento em que é feito com cada um deles na instituição, até a resolução do caso. É de extrema importância que o aluno conheça sua área de trabalho, pois é a oportunidade de entrada do acadêmico para o mercado de trabalho. Durante o estágio foi possível observar e participar, dos atendimentos internos, das visitas domiciliares, das campanhas sobre abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, das reuniões internas para estudo dos casos, das campanhas que foram organizadas, dos registros de informações de cada usuário, de modo que proporcionará um melhor conhecimento e desenvolvimento do projeto no campo de estágio II.Foi de grande importância o estágio supervisionado, onde foi possível visualizar um fortalecimento diante da profissão do Assistente Social no CRAS. REFERÊNCIAS: MDS.GOV.BR. Política nacional de assistência social pnas 2004 norma operacional básica nob/suas. Disponível em: <https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativa s/PNAS2004.pdf>. Acesso em: 01 mai. 2019. MDS. Nob-rh/suas. Disponível em: <https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/normativas /nob-rh_suas_anotada_comentada.pdf>. Acesso em: 08 mai. 2019. MDS. Tipificação nacional de serviços socioassistenciais. Disponível em: <https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativa s/tipificacao.pdf>. Acesso em: 10 mai. 2019. CRAS. Cras em salinas. Disponível em: <https://cras.site/cras-em-salinas-mg- casa-das-familias/>. Acesso em: 14 mai. 2019. PLANALTO. Lei orgânica da assistência social. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742compilado.htm>. Acesso em: 17 mai. 2019. MDS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Sistema Único de Assistência Social Proteção Social Básica. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/o rientacoes_Cras.pdf>. Acesso em: 24 mai. 2019.
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