Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) TRANSPORTE FERROVIÁRIO Prof. Dr. Marcelo Augusto Amancio COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria da Via • Ferrovias apresentam exigências mais severas em curvas, que as rodovias. • Raios mínimos maiores, devido: aderência nas rampas; solidariedade rodas-eixos; paralelismo dos eixos de mesmo truque 2 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias 3 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias 4 Grau da Curva: para facilitar a lcação, define-se grau da curva como o ângulo central correspondente a uma corda de 20m. COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) 5 Geometria das Vias Deflexão: Deflexão do ponto B em relação ao ponto A COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) 6 Geometria das Vias COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) 7 Geometria das Vias Tangentes Exteriores COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) 8 Geometria das Vias Raio da Curva: pode ser calculado em função da corda e da flecha da curva. COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) 9 Geometria das Vias Cálculo do Desenvolvimento: obtido da relação entre ângulo central, desenvolvimento e comprimento da circunferência. COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias Superelevação Teórica: Superelevação teórica é aquela que permitiria equilibrar toda a aceleração centrífuga (m/s2 ) decorrente do deslocamento de um trem a uma velocidade “v” (m/s), em uma curva de raio “r” (m). COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias Pelas normas da RFFSA (DNIT), para a bitola métrica: COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias Superelevação Prática Máxima: é aquela que não provoca o tombamento do trem para o lado interno da curva, quando em velocidade menor ou totalmente parado. COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias Observação: Como um veículo parado ou em baixa velocidade não deve tombar, para o seu interior, e a diversidade de veículos que utilizam a ferrovia são variados (carga, manutenção, passageiros), deve-se calcular a superelevação para cada um deles e adotar o menor dos resultados. COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias Método Empírico (normas ferroviárias DNIT): COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias Método Racional: 1 - Critério de Segurança ou de Estabilidade nas Curvas: Parte da Fc não é equilibrada, mas a estabilidade fica garantida por um coeficiente de segurança, definido em função da altura do centro de gravidade da composição (G), em ralação aos trilhos. 2 - Critério do Conforto: É a superelevação prática que é dada de modo que a aceleração centrífuga não cause desconforto aos passageiros. Assim, a parcela de redução da superelevação devida à aceleração descompensada será: COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Geometria das Vias B – bitola métrica; g – aceleração da gravidade; - aceleração descompensada; Logo: Observações: - O DNIT adota, para a bitola métrica, os seguintes valores: -trens de passageiros: = 0,55 m/s2; - trens de cargas vazios: = 0,429 m/s2; - trens de carga carregado = = 0 Sp = St COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA) Supondo que você foi designado para calcular a superelevação de uma curva horizontal do projeto geométrico da Ferrovia Transoceânica da VALEC, destinado exclusivamente ao Transporte de Carga, e que a mesma será cons truıd́a com trilhos padrão AREMA TR-57. Sabendo que o raio da curva horizontal, como também a velocidade diretriz da ferrovia e outros parâmetros encontram-se indicados abaixo, calcule a superelevação para a referida ferrovia. OBS: Sabendo que a VALEC adota no seu cálculo da superelevação ferroviária apenas o Critério Teórico Exercício COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS (CEA)
Compartilhar