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Geopolítica_04_UNIP - Universidade Paulista _ DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos_

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03/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/15
 
A evolução do pensamento em geopolítica
 
Com o fim da Guerra Fria, há um processo de globalização e multipolarização
política que fez com que o hiato no debate geopolítico decorrente do fim da
Segunda Guerra Mundial acabasse. Assim, teve início uma fase de compreensão
da conjuntura e de redefinição da política internacional. O processo de
descolonização de países africanos, as revoluções no Leste europeu, a entrada de
nações emergentes no contexto internacional e a mudança no paradigma das
relações internacionais alteraram o pensamento geopolítico contemporâneo. O
mundo não era mais regido somente pelo poderio econômico ou militar das
superpotências, mas por aproximações e afinidades culturais, sociais, étnicas e
regionais, ocasionando uma perspectiva ainda mais para a análise do sistema
internacional.
Podemos divir a evolução do pensamento geopolítico em grandes ondas. A atual,
seria a terceira onda, chamada de geopolítica crítica. Vejamos, pois, a primeira e a
segunda onda. Na 1a. onda há um predomínio da "ideologia geopolítica". E na 2a.
onda, um predomínio do "discurso geopolítico".
A Ideologia Geopolítica
A “primeira onda” (FERNANDES, 2010) da Geopolítica é extremamente ideológica.
Damos esse nome ao período que vai de seu surgimento até a chegada das
chamadas “novas Geopolíticas, que surgem, com certa imprecisão, entre os anos
1970-1990. Mas o auge da primeira onda da Geopolítica está no movimento que
se inicia com Kjellén e desemboca em Haushofer.
O sueco Rudolf Kjéllen (1864-1922), pioneiro na Geopolítica, era professor de
Direito Político nas Universidades de Gotemburgo e Upsala. Ao conceituar a
Geopolítica, apontava-a como ramo autônomo da ciência política, e
necessariamente distinto da Geografia Política, que para ele era um sub-ramo da
Geografia.
Pragmático, ele via na aplicabilidade da Geopolítica sua maior valia. Sua
concepção da “ciência Geopolítica” era aplicada aos Estados-Maiores, impérios
centrais da Europa, especialmente a Alemanha. Defendia que a Europa deveria se
unir sob o domínio do império germânico.
Sua “ideia de que os “Estados-Maiores deveriam transformar-se em ‘academias
científicas’, já que as situações de guerra eram as ideias para as análises dos
fenômenos geopolíticos”, contaminou os círculos de poder de diversos países.
Na Alemanha, isso ocorreu com as atividades do general-geógrafo Karl Haushofer.
Na Itália de Mussolini, no Centro de Geopolítica da Universidade de Trieste. Na
América Latina, com os estudos do coronel Benjamin Rattenbach, na Argentina, e
do general Augusto Pinochet, no Chile.
No caso do Brasil, os militares da época da Ditadura (1964-1985) estão entre os
maiores geopolíticos do país, casos dos generais Mario Travassos, Meira Mattos e
03/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/15
Golbery do Couto e Silva, do brigadeiro Lysias Rodrigues e do coronel Octavio
Tosta.
Ainda hoje, centros militares como a Escola Superior de Guerra (ESG) possuem
importante papel na produção e difusão do conhecimento geopolítico, embora a
Geopolítica volte a ter espaço crescente na academia.
Costa (2008, p. 58) chama a atenção para o fato de que todos esses estudos
convergem na evocação de Kjéllen como o gênio que teve o mérito de
operacionalizar os fundamentos criados por Ratzel, obtendo então uma “nova
ciência”, dinâmica (em contraposição à Geografia Política, que seria estática) e
mais adequada aos “homens de governo”. 
E o ponto onde essa adequação teve maior efeito foi com a Geopolitik alemã, que
teve como principal protagonista o supracitado militar Karl Haushofer (1869-
1946).
Haushofer nasceu em uma família de tradição militar da região alemã da Bavária.
Chegando a general na hierarquia militar, teve uma vida bastante movimentada, o
que lhe valeu a projeção e, segundo Font; Rufí (2006), “custou-lhe a vida”.
Entre suas atividades destacam-se o magistério na Academia Militar, a criação do
Instituto de Geopolítica da Universidade de Munique, e, junto com Ernest Obts, a
fundação da Zeitschrift für Geopolitik (ZFG), ou, em português, Revista de
Geopolítica.
Dos seus livros destacam-se “O Desenvolvimento Geopolítico do Império Japonês
(1921)” e “Geopolítica das Panregiões (1931)”, de um total de seis obras escritas
entre o período de 1913 e 1939. Nessas obras e nos artigos da ZFG desenvolveu a
maior parte de suas ideias.
Em uma delas defendia que havia quatro grandes potências mundiais destinadas a
responsabilidades internas (satisfazer a necessidade de seus habitantes) e
externas – dominar e organizar o mundo. Essas quatro potências estavam
organizadas em “panregiões”: a Americana, sob responsabilidade dos EUA; a
Euro-Asiática, liderada pela Rússia; a Leste-Asiática, comandada pelo Japão, e a
Euro-Africana, obviamente regida pela Alemanha.
De Ratzel havia tomado como lei duas ideias: a do lebensraum (espaço vital) e o
organicismo, que vai aplicar na relação indissociável que cria entre território e
raça – é preciso ter nascido naquele território para ter o sentimento de
pertencimento. Por isso era contrário a migrações.
Nesses aspectos suas ideias também se aproximam da leitura que Kjellén fez de
Ratzel. Mas o pior já podemos imaginar: esse ideário também se aproxima
bastante da ideologia nazista. Haushofer tinha grande amizade com Rudolph Hess,
segundo homem de confiança de Hitler. Por intermédio de Hess, Haushofer
conheceu Hitler, em 1921, encontro que teve papel providencial no amálgama
entre a Geopolitik e o nazismo.
O final de vida de Haushofer e sua família foi extremamente trágico. Seu filho
Albrecht morreu aos 42 anos, assassinado pelos próprios nazistas, em uma prisão
de Berlim, suspeito de participar de uma conspiração para matar Adolf Hitler.
Haushofer foi acusado pela comunidade internacional de ser “o cérebro territorial
do nazismo, ou o primeiro dos ‘mil cientistas’ por trás de Hitler (FONT; RUFÍ, p.
03/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/15
64). Chegou a ser cogitada sua ida ao tribunal de Nuremberg, onde foram
julgados os nazistas. Terminou suicidando-se com a mulher em 1946, ela
envenenando-se, e ele praticando o seppuku (ou haraquiri), ritual suicida dos
guerreiros japoneses realizado enfiando uma espada em seu próprio ventre.
A ideologia se voltou contra o próprio Haushofer, e arrastou ainda, de roldão, o
nome de Ratzel e da Geografia Política. Que por conta disso ficaram, Ratzel,
Geografia Política e a Geopolítica, marginalizados na academia durante um bom
tempo, a partir do pós-2ª. Guerra Mundial.
Entretanto, analisando o discurso geopolítico dos outros países, como faremos a
seguir, perceberemos que os temas principais como nacionalismo e imperialismo
(presentes desde a Geografia Política de Ratzel), estavam presentes também na
Geopolítica realizada em outros países. O que diferenciou a Geopolitik foi a
violência: ideológica, terminológica e praticada.
 
O Discurso Geopolítico
 
O discurso geopolítico que emergiu na virada do século XIX para o século XX
tratava de buscar as justificativas teóricas para as estratégias das grandes
potências mundiais. 
Nesse momento histórico surge o imperialismo como forma de relacionamento
internacional. E as grandes potências históricas irão se dedicar à tarefa de tentar
dominar a maior parte possível do mundo, criando um discurso que justifique esse
expansionismo.
Como podemos perceber, Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália, Alemanha,
Rússia e Japão farão sua produção Geopolítica de modo a sustentarem suas
aspirações internacionais. Entretanto, a partir de 1890, essas aspirações passam a
estar menos ligadas às conquistas territoriais-militares, e mais a uma fase
específica do capitalismo, deconquistas econômico-territoriais.
Portanto, o que difere esse conjunto de países da Alemanha? Como já sugerido,
apenas a violência da ação alemã, que ao sustentar tão claramente uma forma de
eugenia (limpeza étnica) se posicionou muito claramente “contra tudo e contra
todos”. Ultrapassou o mero discurso, partindo para a ideologia.
Voltando ao discurso, cabe ressaltar de que forma se produziu em dois países:
Inglaterra e Estados Unidos. A escolha dos dois países para exemplificação não é
fortuita: a Inglaterra foi a potência hegemônica do século XIX, entrando em
decadência após a 1ª. Guerra Mundial (1914-1918) e passando o bastão para os
Estados Unidos, que manteve o posto do século XX aos dias atuais.
Nos Estados Unidos o discurso geopolítico aparece na obra do almirante Alfred
Thayer Mahan (1840-1914), autor de “A Influência do Poder Marítimo na História.
1660-1783”, livro publicado em 1890.
Nesse livro, Mahan tenta demonstrar historicamente o papel decisivo que o poder
naval exerceu para o domínio do mundo. Sua tese alcançou incrível projeção
internacional, “a ponto de se converter em uma das referências do próprio Ratzel
em seu apoio ao poder naval alemão” (FONT; RUFÍ, p. 67).
03/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/15
A relevância de Mahan se nota ainda na política norte-americana. Sob sua
influência os Estados Unidos abandonaram um preceito básico de sua política no
século XIX: o isolacionismo. O isolacionismo era de certa forma respaldado pela
Doutrina Monroe, de 1823, que propunha que os Estados Unidos deveriam limitar
seus interesses internacionais ao continente americano.
Para justificar o fim do isolamento americano, Mahan postula dois motivos: a
insegurança diante da expansão dos seus adversários e uma obrigação
civilizatória.
A possibilidade de expansão das outras potências fazia com que os Estados Unidos
tivessem que se posicionar, sob o risco de perder espaço. E a obrigação
civilizatória combinava perfeitamente com a ideologia norte-americana: os
Estados Unidos tinham que difundir seus valores e sua democracia pelo mundo,
para iluminar as sociedades bárbaras, como buscam fazer até os dias de hoje.
A proposta de Mahan de “uma nova política exterior norte-americana se fará
sentir durante a presidência de Theodore Roosevelt, e tomará corpo na guerra
contra a Espanha, de 1898” (FONT; RUFÍ, p. 68).
Além de ter influenciado o expansionismo americano, Mahan também teve
seguidores ao redor do mundo, como Ratzel e o grande geopolítico original,
Mackinder.
Halford John Mackinder (1861-1947) foi um dos responsáveis pela
institucionalização da Geografia na Inglaterra, criando a Royal Geographic Society
e fundando os estudos de Geografia na Universidade de Oxford e na London
School of Economics.
Em 1904 lançou “O Pivô Geográfico da História”, sua primeira importante obra.
Sua tese principal é a de que existe um espaço determinante para o domínio do
planeta, que o país que o conquistar, conquistará o mundo: a área pivô.
Essa área estaria situada no centro do continente asiático, na chamada world
island (ilha mundial), e quem detivesse seu controle, controlaria o mundo. O
balanço de poder se completaria com outras duas áreas: o innner of marginal
crescent (arco ou crescente interior) e as lands of outer or insular crescent (terras
ou ilhas do arco ou crescente exterior).
Em obra posterior, “Ideais Democráticos e Realidade”, de 1919, Mackinder
aprimora seu argumento, substituindo a noção de área pivô por “heartland”
(coração da Terra). Países não dotados dessa área continental deveria focar seus
esforços em se tornarem potências marítimas. Nesse ponto, Mackinder aclara seu
discurso, convergindo sua teoria com o status de potência marítima de que sua
Inglaterra já gozava.
Pela descrição de Mackinder, a Rússia seria o país a deter o controle da área pivô/
heartland. E a Inglaterra e as outras potências – Alemanha, França e Estados
Unidos – precisavam estabelecer alianças para deter o avanço da possível
potência do heartland. “As potências do mar” deveriam se unir contra “as
potências da terra”.
Talvez o medo das potências ocidentais tivesse relação com a ideia de Mackinder,
pois, para ele, “Quem domina o a Europa oriental comando o heartland, quem
domina o herartland comanda o world-island, quem domina o world island
comanda o mundo” (COSTA, 2008, p. 89).
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É interessante notarmos que o arranjo concebido por Mackinder acabou se
concretizando na Guerra Fria, período em que houve uma “aliança atlântica”
(Estados Unidos e Europa Ocidental) se contrapondo à potência do heartland, a
União Soviética.
Nesse texto buscamos debater o que se fez com a Geopolítica, que evolui de um
discurso aplicado à estratégia internacional de alguns países para a justificação
teórica de uma ideologia terrível, que foi o nazismo.
Se a Geopolítica pode servir naquele momento para "causar a guerra", nada
impede que utilizemos nossos conhecimentos com sabedoria para também evitá-
la.
Lacoste, Haushofer, Mahan e Mackinder foram os principais nomes citados. Tente
lembrar a contribuição de cada um deles. Assim, estamos convictos de que irá,
por associação, recordar a diversidade de conteúdos que vimos.
Lembre-se de como o conhecimento foi utilizado para dominar e absorva
conhecimento para ser dono do seu próprio mundo!
 
Fontes:
COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e Geopolítica: discursos sobre o
território e o poder. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. 2ª.
Ed.
FERNANDES, José Pedro Teixeira. Da Geopolítica Clássica à Geopolítica Pós-
Moderna: entre a ruptura e a continuidade. In: PENNAFORTE, Charles; LUIGI;
Ricardo (orgs.). Perspectivas Geopolíticas: uma abordagem contemporânea. Rio
de Janeiro: Cenegri, 2010.
FONT, Joan Nogué; RUFÍ, Joan Vicente. Geopolítica, identidade e globalização. São
Paulo: Annablume, 2006.
LACOSTE, Yves. A Geografia – isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
PENNAFORTE, Charles (org.). Panorama Contemporâneo: Geopolítica e Relações
Internacionais. Rio de Janeiro: Cenegri, 2008.
PENNAFORTE, Charles; LUIGI; Ricardo (orgs.). Perspectivas Geopolíticas: uma
abordagem contemporânea. Rio de Janeiro: Cenegri, 2010.
Exercício 1:
As diferenças ideológicas entre os dois blocos - o capitalista, liderado pelos EUA, e o socialista, liderado
pela União Soviética, determinaram a eclosão de uma nova geopolítica do mundo: a Guerra Fria. 
Sobre a Guerra Fria, assinale a afirmativa incorreta:
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/15
A)
A disputa entre os dois blocos pela hegemonia planetária provocou vários conflitos no mundo.
B)
Durante mais de 40 anos, as duas superpotências mantiveram-se em clima de confronto permanente,
chegando mesmo a um conflito armado direto.
C)
A Guerra Fria assinalou a decadência geopolítica da Europa, bipartida em zonas de influência submetidas
aos EUA e à União Soviética.
D)
A disputa entre os dois blocos pela hegemonia planetária provocou uma corrida por avanços militares e
científicos.
E)
Nas áreas coloniais da África e da Ásia ocorreu um processo de descolonização decorrente da relativa
perda do domínio europeu no mundo.
Comentários:
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Exercício 2:
Concurso da Prefeitura do Município de Biguaçu/SC - 2007) 
A preocupação da Geografia com a Guerra Fria se deve aos impactos geopolíticos e aos desdobramentos
geoestratégicos. 
Sobre a Guerra Fria, pode-se afirmar que 
I a grande dificuldade em estabelecer os marcos da Guerra Fria consiste no fato de que não estamos
lidando com um simples acontecimento, de verificação imediata que possa ser isoladorigidamente como
objeto histórico. Ao contrário, trata-se de um processo global extremamente complexo sujeito a múltiplas
interpretações.
II a Guerra Fria foi mais que uma disputa armamentista ou geopolítica. Ela teve uma importante dimensão
cultural, que colocou em movimento um jogo simbólico do Bem contra o Mal. Ela mexeu com a imaginação
das pessoas, criou e reforçou preconceitos, ódios e ansiedades.
III dois marcos parecem ser adequados para marcar o início e o fim da Guerra Fria: seu início teria sido a
conquista de um novo poder pelo homem – a bomba atômica – e seu fim, a Guerra do Golfo, quando os
Estados Unidos escolheram outros símbolos para ocupar o lugar que antes pertencia ao comunismo, como
o assim chamado fanatismo islâmico ou o narcotráfico.
IV a Guerra Fria não degenerou em conflito mundial porque impôs uma nova forma de paz, a paz pelo
medo (...) o efeito mais visível dos armamentos termonucleares foi o de dissuadir as duas grandes nações
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de fazer a guerra total: o esforço no sentido de não pôr em prática as ameaças que eram manifestadas e
que se explicam pela enormidade de armas disponíveis; modificou o jogo diplomático, uma vez que, mais
do que nunca, não existe uma proporcionalidade entre os meios de poder de um Estado e sua capacidade
de impor aos outros sua vontade.
V dentre os vários conflitos que ocorreram no âmbito da Guerra Fria, destacaram-se a Guerra da Coreia, a
construção do muro de Berlim, a crise dos mísseis em Cuba, a Guerra do Vietnã e o conflito entre as duas
Chinas.
Está correto o afirmado em
A)
II e IV.
B)
I, III e V.
C)
I, II, III, IV e V.
D)
I, III, IV e V. 
E)
(Nenhuma das afirmativas está correta)
Comentários:
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Exercício 3:
Considere as afirmativas abaixo e assinale a incorreta.
A)
A Segunda Guerra Mundial foi um prolongamento da Primeira Guerra: disputas das potências industriais
por mercados e matérias-primas, não resolvidas na Primeira Guerra, foram acirradas na Alemanha, Itália e
Japão.
B)
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/15
O Tratado de Versalhes, imposto à Alemanha pelos vencedores da Primeira Guerra, foi um dos motivos
que levaram a Alemanha para a guerra. Em suas cláusulas mais importantes a Alemanha foi a única
responsável pela eclosão da Guerra. Por outro lado, perdeu todas as suas colônias e vários territórios
alemães na Europa, além de ser obrigada a enfrentar limitações militares e ter que realizar pesadíssimas
reparações econômicas do destruído durante a guerra.
C)
As duras condições do Tratado de Versalhes geraram, entre os alemães, um profundo ressentimento,
responsável em grande parte pela ascensão de Hitler ao poder, o que acabou desencadeando a Segunda
Guerra Mundial.
D)
Alemanha, Japão e Rússia foram os principais países associados em uma aliança denominada Eixo.
E)
O Dia D ocorreu em junho de 1944, quando as tropas americanas-canadenses desembarcaram na
Normandia, acelerando o processo que culminaria no fim da Segunda Guerra Mundial.
Comentários:
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Exercício 4:
As diferenças ideológicas entre os dois blocos - o capitalista, liderado pelos EUA, e o socialista, liderado
pela União Soviética, determinaram a eclosão de uma nova geopolítica do mundo: a Guerra Fria. 
Sobre a Guerra Fria, assinale a afirmativa incorreta:
A)
A disputa entre os dois blocos pela hegemonia planetária provocaria vários conflitos pelo mundo.
B)
Durante mais de 40 anos, as duas superpotências mantiveram-se em clima de confronto permanente,
chegando a um conflito armado direto.
C)
A Guerra Fria assinalou a decadência geopolítica da Europa, sendo que este território foi bipartido em
zonas de influência submetido aos EUA e à União Soviética.
D)
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/15
A disputa entre os dois blocos pela hegemonia planetária provocou uma corrida aos avanços militares e
científicos.
E)
Nas áreas coloniais da África e da Ásia ocorreu um processo de descolonização decorrente da relativa
perda do domínio europeu no mundo.
Comentários:
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Exercício 5:
Sobre o continente africano, considere as afirmativas abaixo.
 
I No início da Primeira Guerra Mundial, 90% do território africano estava sob o domínio da Europa.
II Com o processo de descolonização da África, após o longo período conturbado da colonização, os
países tornaram-se independentes e tiveram condições de resgatar suas identidades nacionais e
ingressarem em um período de paz.
III O processo de descolonização da África decorreu do enfraquecimento político e econômico da Europa
no pós-guerra, o que fragilizou seu poder sobre as colônias.
IV O processo de colonização da África foi iniciado no século XV e o processo de descolonização foi
iniciado após a Segunda Guerra Mundial.
V A partilha da África ocorreu de forma arbitrária, desrespeitando as características socioculturais de
centenas de grupos étnicos, o que contribuiu para a ocorrência de muitos conflitos durante a colonização e
após a emancipação políticas das colônias.
 
Está correto o afirmado em
A)
IV, somente.
B)
II, somente.
C)
III, somente.
D)
 I, somente.
E)
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V, somente.
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Exercício 6:
O conflito entre o Irã e o Iraque possui determinantes de ordem econômica (petróleo) e religiosa. A
respeito desse conflito, assinale a afirmativa correta:
A)
Os EUA apoiaram o Irã no conflito contra o Iraque na época em que o Irã era governado pelo líder sunita
Xá Reza Pahlevi.
B)
Sadam Russein, presidente do Iraque desde 1979, tinha por objetivo lutar contra o Irã, principalmente por
ser o Irã aliado dos EUA.
C)
O Iraque, governado por Sadam Russein, e apoiado pelos EUA, atacou o Irã, governado pelo Aiatolá e
beneficiário do apoio da URSS.
D)
O Iraque venceu a guerra graças ao apoio dos EUA. Durante a guerra o Irã perdeu o território de Kirkuk,
rico em petróleo.
E)
Em 1980, o Iraque, presidido por Saddan Hussein, atacou o Irã. Apesar do poderio bélico do Iraque, o Irã
conseguiu conter a invasão iraquiana. A guerra perdurou por 8 anos e foi suspensa com o cessar-fogo
proposto pela ONU.
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Exercício 7:
A Coreia permaneceu sob o domínio japonês de 1910 a 1945. A cerca disso, considere as afirmativas
abaixo:
 
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I Após a Segunda Guerra Mundial os japoneses foram expulsos da Coreia.
II A guerra da Coreia iniciou quando a Coreia do Sul invadiu a Coreia do Norte. 
III A Coreia foi repartida entre os EUA e a URSS, ficando os EUA com o território sul da Coreia e a URSS
com o território norte.
IV A China lutou juntamente com a Coreia do Norte.
V A ONU realizou várias tentativas de redimir o conflito e conseguiu o cessar fogo em 1953. A Coreia do
Sul, porém, expandiu seu território.
Está incorreto o afirmado em
A)
I e IV.
B)
I e V.
C)
I e III.
D)
II e V.
E)
II e IV.
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Exercício 8:
Sobre o Japão, é incorreto afirmar que
A)
na década 60 esse país já estava consolidado com uma potência exportadora, com saldos positivos junto
aos EUA em seu balanço de pagamentos.
B)
a estratégia de reconstrução do Japão envolveu a formaçãode poupança interna e a conquista de
mercados externos.
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C)
a conquista de mercados externos teve como política a desvalorização do iene, ou seja, mostrou-se mais
barato exportar produtos japoneses do que importar produtos estrangeiros.
D)
a crise do Petróleo deslocou a produção japonesa para a periferia do Japão (Coreia do Sul, Hong-Kong,
Formosa, Cingapura, Indonésia, Malásia, Tailândia).
E)
assim como na Europa, a reconstrução do Japão ocorreu inteiramente com a participação americana em
troca de apoio militar e permissão para construir bases militares americanas no Japão.
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Exercício 9:
A escolha do caminho socialista não foi resultado da opção da maioria
dos povos do leste Europeu, mas fruto da imposição proposta pela União
Soviética, cujo modelo econômico e político deveria ser seguido por estes
países. Depois da queda do regime stalinista (1923-53) começou a surgir
crises - Revolução Húngara (1956); Primavera de Praga na
Tchecoslováquia (1968) e a crise da Polônia (1980/81) - que colocaram
desafios à hegemonia soviética.
Sobre estas crises não é correto afirmar: 
A)
Todas queriam reformas no interior do sistema socialista, sendo estas reformas
parte do grupo da elite da sociedade (exceção da Polônia).
B)
A União Soviética nunca partiu para o conflito armado contra as suas repúblicas
socialistas.
C)
Retirada destes países do Pacto de Varsóvia.
D)
Formação de um governo que representasse todas as tendências políticas do país.
E)
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As reivindicações eram por reformas liberalizantes.
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Exercício 10:
Sobre os fatos que antecederam o fim da Guerra Fria é incorreto afirmar que
A)
o Governo Reagan (1980-88) desempenhou um papel importante na crise socialista ao expandir projetos
bélicos, como o “Guerra nas Estrelas”, programa de armamento baseado em satélites. A União Soviética
não teve condições para competir nessa corrida devido a sérios problemas econômicos.
B)
o governo de Brejnev, anterior ao de Gorbatchev, foi caracterizado por atos de corrupção, o que fragilizou o
poder político na União Soviética.
C)
a União Soviética estava em crise política - teve vários presidentes em curto período de tempo.
D)
no governo de Gorbatchev foram iniciadas as reformas que resultariam no fim do Império Soviético e da
Guerra Fria.
E)
somente em 1988 uma nova legislação partidária passou a permitir que novos partidos políticos fossem
organizados. Era o fim da hegemonia absoluta do Partido Comunista, que havia vigorado desde a
Revolução de 1929, com a tomada de poder pelos bolcheviques.
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Exercício 11:
A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais ocorreram, fundamentalmente, devido
A)
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ao Tratado de Versalhes, que impedia o Japão e a Alemanha de se industrializarem.
B)
a disputas estimuladas pela forte concorrência entre os países industrializados por mercados
internacionais e territoriais durante uma fase do capitalismo imperialista. 
C)
à perda do poder político da Inglaterra e ascensão da Alemanha como o maior centro político do mundo.
D)
nazistas e fascistas que, ao atacaram os aliados, desencadearam as guerras.
E)
à fase do capitalismo em que a estimulação de concorrências acirrou disputas entre os países
industrializados.
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Exercício 12:
Teoria Neoliberal - O subdesenvolvimento como fase.
Surgidos após a década de 30, os neoliberais mantiveram a mesma base lógica do liberalismo:
crescimento e progresso. (...) Assim, diante da crescente concentração de capital, os neoliberais
relativizaram a possibilidade de crescimento constante e ilimitado e introduziram a ideia de que o
desenvolvimento é um processo gradual, que obedece a diferentes etapas e estratégias. Seus defensores
definem o subdesenvolvimento como um estágio ou fase anterior ao desenvolvimento. (SCALZARETTO,
R. Geografia Geral - Nova Geopolítica. São Paulo: Scipione)
De acordo com os seus conhecimentos sobre esse assunto, a teoria acima está correta? Por que?
A)
Sim. Porque o subdesenvolvimento é estágio de um processo que culminará necessariamente em
desenvolvimento.
B)
Não. Porque o subdesenvolvimento não é estágio de um processo que culminará necessariamente em
desenvolvimento.
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C)
Não. Porque há contradição entre a realidade do desenvolvimento e a do subdesenvolvimento. Países subdesenvolvidos
são o oposto de países desenvolvidos.
D)
Não. Porque no passado toda a humanidade era subdesenvolvida. O desenvolvimento ou "processo" é
uma ocorrência normal na passagem do tempo.
E)
Sim. Porque no passado toda a humanidade era subdesenvolvida. O desenvolvimento ou "processo" é
uma ocorrência normal na passagem do tempo.
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