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NOVO Curso Completo de Legislação do SUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epidemiologia, Saúde Pública e SUS 
(TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
AULA – Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
Epidemiologia, Saúde Pública e SUS 
 
(TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
 
AULA nº 15 – Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Odélei Santana Belém Alves Leitão - 044.904.433-58
NOVO Curso Completo de Legislação do SUS 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
 
O Sistema Único de Saúde (SUS), em construção desde 1990, orienta os sistemas 
de saúde a se organizarem em bases territoriais. 
A organização em territórios reflete a riqueza e complexidade das relações 
humanas que neles interagem socialmente − e suas características políticas, econômicas 
e culturais − e significa mais do que uma população que vive dentro de determinados 
limites geográficos. Pressupõe, também, uma distribuição dos serviços de saúde que 
atendam a áreas de abrangência delimitadas. 
Esse tipo de organização facilita o acesso das pessoas aos serviços mais próximos 
de sua residência e faz com que os gestores desenvolvam uma responsabilização 
sanitária pela população local. 
A territorialização é a base do trabalho das equipes de atenção básica para a 
prática da vigilância em saúde, caracterizando-se por um conjunto de ações, no âmbito 
individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de 
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. 
A VIGILÂNCIA EM SAÚDE constitui-se de ações de promoção da saúde da 
população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde, 
abrangendo de FORMA ARTICULADA: (a) vigilância epidemiológica; (b) promoção 
da saúde; (c) vigilância da situação de saúde; (d) vigilância em saúde ambiental; (e) 
vigilância da saúde do trabalhador; (f) vigilância sanitária (Portaria do MS nº 3.252/20). 
 
 
Vigilância 
em Saúde
Vigilância 
Epidemiológica
Promoção da 
Saúde
Vigilância da 
Situação de 
saúde
Vigilância 
em Saúde 
Ambiental
Vigilância da 
Saúde do 
Trabalhador
Vigilância 
Sanitária 
Odélei Santana Belém Alves Leitão - 044.904.433-58
NOVO Curso Completo de Legislação do SUS 
De acordo com o Ministério da Saúde, a vigilância em saúde deve ser entendida 
como um modelo assistencial alternativo, que deve ser desenvolvido a partir de 
problemas reais de uma área delimitada, em uma perspectiva de intersetorialidade. Ela 
está fundamentada nos princípios da universalidade, integralidade e equidade das ações 
de promoção da saúde entre os indivíduos e grupos familiares, das ações das vigilâncias 
epidemiológica, ambiental e sanitária dirigidas à prevenção de riscos e danos; e da 
atenção primária, na moradia e nas unidades de saúde, com ênfase em grupos 
populacionais específicos e na reorientação da demanda a serviços, envolvendo vários 
programas. 
A VIGILÂNCIA em SAÚDE tem por objetivo a observação e análise 
permanente da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações 
destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem 
em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a 
abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. 
A Vigilância em Saúde é responsável por todas as ações de vigilância, prevenção 
e controle de agravos, prioritariamente com ações de promoção à saúde, com o 
monitoramento epidemiológico das doenças transmissíveis e não transmissíveis, de 
atividades sanitárias programáticas, de vigilância em saúde ambiental e saúde do 
trabalhador, elaboração e análise de perfis demográficos epidemiológicos, proposição 
de medidas de controle etc. 
A Vigilância encontra-se distribuída em patamares hierárquicos técnico-
administrativos, nas esferas federal, estadual, municipal e regional, sendo que a base de 
todas as informações é a região, mais precisamente a micro área. 
Diante da ampliação do conceito de Vigilância em Saúde e das inovadoras 
propostas administrativas para a área da saúde, focando a Saúde da Família e 
Comunidade, a equipe de profissionais da Vigilância desencadeou uma reforma na 
logística de seu processo de trabalho e fluxograma de informações com os 
equipamentos de prestação de serviços em saúde sob sua responsabilidade regional, 
mantendo como princípios norteadores: 
• a manutenção da qualidade na coleta de dados; 
• a consolidação desses dados em informações fidedignas; 
• a ampla disseminação dessas referidas informações a todos aqueles que 
as geraram e que delas necessitam tomar conhecimento, servindo de ferramenta 
para: 
Odélei Santana Belém Alves Leitão - 044.904.433-58
NOVO Curso Completo de Legislação do SUS 
-a elaboração de programas, a identificação de fatores de risco, a 
aplicação de medidas de controle; 
- a capacitação e o aprimoramento de pessoal; 
- a aquisição de equipamentos e tecnologias; 
- o desenvolvimento de produções científicas. 
 
Vejamos algumas questões: 
1. (Prefeitura de Piripiri-PI/2012/LUDUS) Sobre as ações de Vigilância em Saúde, 
marque a resposta INCORRETA. 
a) Vigilância da saúde do trabalhador. 
b) Vigilância das doenças e agravos não transmissíveis. 
c) Vigilância ambiental em saúde. 
d) Vigilância e controle das doenças transmissíveis. 
e) Vigilância dos recursos do SUS. 
COMENTÁRIOS: 
A portaria Nº 1.378, de 9 de Julho de 2013, que regulamenta as 
responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de 
Vigilância em Saúde, aborda o seguinte: 
Art. 4º As ações de Vigilância em Saúde abrangem toda a população brasileira 
e envolvem práticas e processos de trabalho voltados para: 
I - a vigilância da situação de saúde da população, com a produção de análises 
que subsidiem o planejamento, estabelecimento de prioridades e estratégias, 
monitoramento e avaliação das ações de saúde pública; 
II - a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às 
emergências de saúde pública; 
III - a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; 
IV - a vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e 
violências; 
V - a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde; 
VI - a vigilância da saúde do trabalhador; 
VII - vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de 
produtos, serviços e tecnologias de interesse a saúde; e 
VIII - outras ações de vigilância que, de maneira rotineira e sistemática, podem 
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NOVO Curso Completo de Legislação do SUS 
ser desenvolvidas em serviços de saúde públicos e privados nos vários níveis de 
atenção, laboratórios, ambientes de estudo e trabalho e na própria comunidade. 
 Dessa forma, o item incorreto é a letra E. 
 
2. (Prefeitura de Valença-RJ/FUNCAB/2012) A Vigilância da Situação de Saúde é 
um dos componentes da Vigilância em Saúde e pode ser definida como: 
a) ações de monitoramento contínuo do país/estado/região/município/equipes, por meio 
de estudos e análises que revelem o comportamento dos principais indicadores de 
saúde, priorizando questões relevantes e contribuindo para um planejamento de saúde 
mais abrangente. 
b) conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos. 
c) ações centradas nos fatores não biológicos do meio ambiente que possam promover 
riscos à saúde humana: água para consumo humano, ar, solo, desastres naturais, 
substâncias químicas, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de 
trabalho. 
d) conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção, recuperação e reabilitação 
da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições detrabalho. 
e) conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de 
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, produção e circulação 
de bens e prestação de serviços de interesse da saúde. 
COMENTÁRIOS: 
Item A. A vigilância da situação de saúde desenvolve ações de monitoramento 
contínuo do país/estado/região/município/equipes, por meio de estudos e análises que 
revelem o comportamento dos principais indicadores de saúde, priorizando questões 
relevantes e contribuindo para um planejamento de saúde mais abrangente. 
Item B. A vigilância epidemiológica é o conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. 
Item C. As ações de vigilância em saúde ambiental estão centradas nos fatores 
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não-biológicos do meio ambiente que possam promover riscos à saúde humana: água 
para consumo humano, ar, solo, desastres naturais, substâncias químicas, acidentes 
com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de trabalho. 
Item D. A saúde do trabalhador pode ser entendida como o conjunto de 
atividades destinadas à promoção e proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos 
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. 
Item E. A vigilância sanitária é o conjunto de ações capazes de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes 
do meio ambiente, produção e circulação de bens e prestação de serviços de interesse 
da saúde. 
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 
Entende-se por VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA um conjunto de ações que 
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos 
fatores determinantes e condicionantes de saúde INDIVIDUAL ou COLETIVA, 
com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos (Lei nº 8.080/90, art. 6º, § 2º). 
 
 
A operacionalização da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA compreende um 
ciclo de funções específicas e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, 
permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo 
selecionado como alvo das ações, de forma que as medidas de intervenção pertinentes 
possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia. 
O propósito da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA é fornecer orientação 
técnica permanente para os que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de 
ações de controle de doenças e agravos. 
Tem como funções, dentre outras: 
 coleta e processamento de dados; 
 análise e interpretação dos dados processados; 
 divulgação das informações; 
 investigação epidemiológica de casos e surtos; 
 análise dos resultados obtidos; e 
 recomendações e promoção das medidas de controle indicadas. 
A manutenção em funcionamento de um sistema de vigilância envolve variadas 
e complexas atividades, que devem ser acompanhadas e avaliadas continuamente, com 
vistas a aprimorar a qualidade, eficácia, eficiência e efetividade das ações. 
VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA
é um conjunto de
ações que
proporcionam
o conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde INDIVIDUAL ou COLETIVA;
apresenta a FINALIDADE de recomendar e adotar as
medidas de PREVENÇÃO e CONTROLE das doenças ou
agravos.
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Avaliações periódicas devem ser realizadas em todos os níveis, com relação aos 
seguintes aspectos, entre outros: 
(i) atualidade da lista de doenças e agravos mantidos no sistema; 
(ii) pertinência das normas e instrumentos utilizados; 
(iii) cobertura da rede de notificação e participação das fontes que a integram; 
(iv) funcionamento do fluxo de informações; 
(v) abrangência dos tipos de dados e das bases informacionais utilizadas; 
(vi) organização da documentação coletada e produzida; 
(vii) investigações realizadas e sua qualidade; 
(viii) informes analíticos produzidos, em quantidade e qualidade; 
(ix) retroalimentação do sistema, quanto a iniciativas e instrumentos 
empregados; 
(x) composição e qualificação da equipe técnica responsável; 
(xi) interação com as instâncias responsáveis pelas ações de controle; 
(xii) interação com a comunidade científica e centros de referência; 
(xiii) condições administrativas de gestão do sistema; e 
(xiv) custos de operação e manutenção. 
As medidas quantitativas de avaliação de um sistema de vigilância 
epidemiológica incluem utilidade, sensibilidade, especificidade, representatividade e 
oportunidade, enquanto que simplicidade, flexibilidade e aceitabilidade são medidas 
qualitativas. 
 
Sensibilidade é a capacidade do sistema detectar casos; e especificidade 
expressa a capacidade de excluir os “não casos”. 
Medidas Quantitativas de 
Avaliação 
• utilidade;
• sensibilidade;
• especificidade;
• representatividade; 
• oportunidade; 
Medidas Qualitativas de 
Avaliação 
• simplicidade;
• flexibilidade; e
• aceitabilidade.
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A representatividade diz respeito à possibilidade de o sistema identificar todos 
os subgrupos da população onde ocorrem os casos. 
A oportunidade refere-se à agilidade do fluxo do sistema de informação. 
A simplicidade deve ser utilizada como um princípio orientador dos sistemas de 
vigilância, tendo em vista facilitar a operacionalização e reduzir os custos. A utilidade 
expressa se o sistema está alcançando seus objetivos. 
A flexibilidade se traduz pela capacidade de adaptação do sistema a novas 
situações epidemiológicas ou operacionais (inserção de outras doenças, atuação em 
casos emergenciais, implantação de normas atualizadas, incorporação de novos fatores 
de risco, etc.), com pequeno custo adicional. 
A aceitabilidade se refere à disposição de indivíduos, profissionais ou 
organizações de participarem e utilizarem o sistema. Em geral, a aceitação está 
vinculada à importância do problema e à interação do sistema com os órgãos de saúde e 
a sociedade em geral (participação das fontes notificantes e retroalimentação). 
 
Passemos para a resolução de questões: 
3. (Universidade Federal Fluminense-RJ/UFF/2012) Ao se observarem os aspectos 
epidemiológicos relacionados à hanseníase, algumas estratégias estão descritas. Uma 
delas deve ser organizada em todos os níveis e propiciar o acompanhamento rotineiro 
das principais ações para eliminação da hanseníase enquanto problema de saúde 
pública e sua sustentabilidade. Essa definição corresponde à: 
a) definição de caso; 
b) descoberta de caso; 
c) notificação compulsória; 
d) atualização de ações; 
e) vigilância epidemiológica. 
COMENTÁRIOS: 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA é um conjunto de ações que 
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos 
fatores determinantes e condicionantes de saúde INDIVIDUAL ou COLETIVA, 
com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos (Lei nº 8.080/90, art. 6º, § 2º). 
O gabarito da questão, portanto, é a letra E. 
 
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4. (Prefeitura de Carangola-MG/IDECAN/2012) São funções da vigilância 
epidemiológica, EXCETO: 
a) Coleta de dados. 
b) Processamento de dados coletados. 
c) Recomendação das medidas decontrole apropriadas. 
d) Emissão de licença para estabelecimentos. 
e) Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas. 
COMENTÁRIOS: 
A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo de 
funções específicas e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, 
permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo 
selecionado como alvo das ações, para que as medidas de intervenção pertinentes 
possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia. São funções da vigilância 
epidemiológica: 
• coleta de dados; 
• processamento de dados coletados; 
• análise e interpretação dos dados processados; 
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; 
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas; 
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; 
• divulgação de informações pertinentes. 
A letra D descreve uma ação da vigilância sanitária. Logo, é a alternativa 
incorreta. 
 
5. (Prefeitura de Manaus-AM/CETRO/2012) É a ocorrência em uma comunidade ou 
região de casos de natureza semelhante claramente excessiva em relação ao esperado. É 
a ocorrência de doença em grande número de pessoas ao mesmo tempo. Trata-se de 
a) Epidemiologia. 
b) Epidemia. 
c) Pandemia. 
d) Surto Epidêmico. 
e) Endemia. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos visualizar, na tabela abaixo, os conceitos apresentados nas alternativas. 
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Conceitos de Epidemiologia 
Epidemiologia 
A Associação Internacional de Epidemiologia (IEA) define 
epidemiologia como “o estudo dos fatores que determinam a 
frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas. 
Enquanto a clínica dedica-se ao estudo da doença no indivíduo, 
analisando caso a caso, a epidemiologia debruça-se sobre os 
problemas de saúde em grupos de pessoas, às vezes grupos 
pequenos, na maioria das vezes envolvendo populações 
numerosas”. 
Epidemia 
É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de 
natureza semelhante, claramente excessiva em relação ao 
esperado. O conceito operativo usado na epidemiologia é: uma 
alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de 
saúde-doença de uma população, caracterizada por uma elevação 
inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de 
determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico 
preestabelecido para aquela circunstância e doença. Ex.: epidemia 
da dengue ocorrida na cidade do Rio de Janeiro em 2008. 
Endemia 
É a ocorrência de determinada doença que acomete 
sistematicamente populações em espaços característicos e 
determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente 
ilimitada), e que mantém uma de incidência relativamente 
constante, permitindo variações cíclicas e sazonais. Ex.: A Doença 
de Chagas é uma endemia em várias regiões brasileiras. 
Pandemia 
Caracterizada por uma epidemia com larga distribuição 
geográfica, atingindo mais de um país ou de um continente. Ex.: A 
pandemia da gripe A (suína), ocorrida em 2009. 
Surto Epidêmico 
É a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente 
relacionados. 
Diante do exposto, constatamos que o gabarito é a letra B. 
 
6. (Prefeitura de Maceió-AL/UFAL/2012) Quando tratamos de Vigilância 
Epidemiológica, devemos considerar: 
a) para auxiliar as atividades da pessoa que venha a sofrer de uma endemia, deve tornar 
disponíveis informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças. 
b) tanto o Ministério da Saúde quanto as Secretarias de Saúde Municipais têm 
autonomia para realizarem campanhas federais de combate a uma epidemia ou endemia. 
c) a vigilância epidemiológica constitui-se um importante instrumento para o 
planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como também 
para a normatização de atividades técnicas correlatas. 
d) de acordo com o manual de Vigilância Epidemiológica, toda pessoa que se sentir 
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ameaçada por uma epidemia provocada por qualquer doença, poderá solicitar ações 
federais para que o problema sanitário seja eliminado. 
e) a vigilância epidemiológica tem como meta fornecer orientação técnica permanente 
para as pessoas que venham a sofrer de uma endemia para que atuem na execução de 
ações de controle de doenças. 
COMENTÁRIOS: 
Meus amigos, vamos ver quais são os propósitos e funções do Sistema Nacional 
de Vigilância Epidemiológica do Brasil (SNVE). 
A vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica 
permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre 
a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse 
fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como 
dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida. 
Subsidiariamente, a vigilância epidemiológica constitui-se em importante 
instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços 
de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas. 
A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo de 
funções específicas e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, 
permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo 
selecionado como alvo das ações, para que as medidas de intervenção pertinentes 
possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia. 
São funções da vigilância epidemiológica: 
• coleta de dados; 
• processamento de dados coletados; 
• análise e interpretação dos dados processados; 
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; 
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas; 
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; 
• divulgação de informações pertinentes. 
As competências de cada um dos níveis do sistema de saúde (municipal, estadual 
e federal) abarcam todo o espectro das funções de vigilância epidemiológica, porém 
com graus de especificidade variáveis. As ações executivas são inerentes ao nível 
municipal e seu exercício exige conhecimento analítico da situação de saúde local. Por 
sua vez, cabe aos níveis nacional e estadual conduzirem ações de caráter estratégico, de 
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coordenação em seu âmbito de ação e de longo alcance, além da atuação de forma 
complementar ou suplementar aos demais níveis. 
A eficiência do SNVE depende do desenvolvimento harmônico das funções 
realizadas nos diferentes níveis. Quanto mais capacitada e eficiente a instância local, 
mais oportunamente poderão ser executadas as medidas de controle. Os dados e 
informações aí produzidos serão, também, mais consistentes, possibilitando melhor 
compreensão do quadro sanitário estadual e nacional e, consequentemente, o 
planejamento adequado da ação governamental. 
Nesse contexto, as intervenções oriundas do nível estadual e, com maior razão, do 
federal tenderão a tornar-se seletivas, voltadas para questões emergenciais ou que, pela 
sua transcendência, requerem avaliação complexa e abrangente, com participação de 
especialistas e centros de referência, inclusive internacionais. Com o desenvolvimento 
do SUS, os sistemas municipais de vigilância epidemiológica vêm sendo dotados de 
autonomia técnico-gerencial e ampliando o enfoque, para além dos problemas definidos 
como de prioridade nacional, que inclui os problemas de saúde mais importantes de 
suas respectivas áreas de abrangência. 
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra C. 
 
7. (Prefeitura de Ronda Alta-RS/ASSCON-PP/2014) Um dos objetivos da vigilância 
epidemiológica é a notificação de doenças e agravos que afetam os seres humanos. 
Analise as afirmações abaixo: 
I. Toda e qualquertipo doença que acomete o ser humano deve ser notificada; 
II. É obrigação de médicos e outros profissionais da saúde, no exercício da profissão, 
emitir notificações de doenças; 
III. Somente deve ser notificado quando o caso for confirmado; 
IV. A notificação deve ser feita em caso suspeito e/ou confirmado; 
V. Toda a comunidade deve ser informada sobre o nome do paciente e onde mora, para 
se cuidarem e evitar contato com essa doença. 
Estão corretas as alternativas: 
a) II e IV. 
b) I, III e IV. 
c) I, II e V. 
d) III e V. 
COMENTÁRIOS: 
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NOVO Curso Completo de Legislação do SUS 
Vamos analisar os itens incorretos: 
Item I. Incorreto. A Portaria n° 104, de 25 de janeiro de 2011 do Ministério da 
Saúde apresenta a relação vigente de doenças, agravos e eventos em saúde pública de 
notificação compulsória, devendo ser notificados todos os casos suspeitos ou 
confirmados. 
Item III. Incorreto. Todos os casos suspeitos e confirmados devem ser 
notificados. 
Item V. Incorreto. A notificação tem que ser sigilosa, só podendo ser divulgada 
no caso de risco para a comunidade respeitando o anonimato dos cidadãos. 
Visto isto, concluímos os itens II e IV estão corretos. Portanto, gabarito letra A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
A VIGILÂNCIA SANITÁRIA é um conjunto de ações CAPAZ de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de INTERVIR nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de 
serviços de interesse da saúde (Lei nº 8.080/90, art. 6º, § 1º) 
 
 
Essa definição amplia o seu campo de atuação, pois, ao ganhar a condição de 
prática capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos decorrentes do meio ambiente, da 
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, torna-se 
uma prática com poder de interferir em toda a reprodução das condições econômico-
sociais e de vida, isto é, em todos os fatores determinantes do processo saúde–doença. 
A vigilância sanitária constitui também um privilegiado espaço de comunicação 
e promoção da saúde, pelo fato de lidar com produtos e serviços presentes no cotidiano 
dos indivíduos – e relacionados com suas necessidades básicas -, e pela necessária 
interação com a sociedade, função que é exigida para o adequado gerenciamento do 
risco sanitário. Há um grande espaço, precariamente explorado, para a ação educativa 
no âmbito da vigilância sanitária, tanto no que se refere ao entendimento do risco à 
saúde, envolvido nos atos e nas situações cotidianas, quanto no que se relaciona com os 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA é um conjunto de ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir RISCOS à saúde e de intervir nos problemas
sanitários decorrentes
do conjunto meio ambiente;
da produção e circulação 
de bens;
da prestação de serviços 
de interesse da saúde.
A Vigilância 
Sanitária abrange
o controle de bens de consumo que, 
direta ou indiretamente, se 
relacionem com a saúde, 
compreendidas todas as etapas e 
processos, da produção ao consumo;
o controle da prestação de serviços
que se relacionam direta ou 
indiretamente com a saúde.
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direitos da cidadania. A vigilância sanitária acopla a necessidade da dimensão educativa 
à possibilidade da ação punitiva formal. 
Vista dessa forma, a vigilância sanitária é um dos braços executivos que 
estruturam e operacionalizam o SUS na busca da concretização do direito social à 
saúde, por meio de sua função principal de eliminar ou minimizar o risco sanitário 
envolvido na produção, circulação e no consumo de certos produtos, processos e 
serviços. Em síntese, a vigilância sanitária tem um papel importante para a estruturação 
do SUS, principalmente devido à : 
- ação normativa e fiscalizatória sobre os serviços prestados, produtos e insumos 
terapêuticos de interesse para a saúde; 
- permanente avaliação da necessidade de prevenção do risco; 
- possibilidade de interação constante com a sociedade, em termos de promoção 
da saúde, da ética e dos direitos de cidadania. 
Explorar e utilizar tais atributos e possibilidades da vigilância sanitária constitui 
um dos maiores desafios para os gestores da saúde – federais, estaduais e municipais – 
tendo em vista a necessidade de desenvolver e qualificar as possibilidades de 
intervenção preventiva no campo da saúde. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária 
(SNVS), recentemente formalizado em lei, é um dos principais instrumentos do SUS 
para a realização deste objetivo da prevenção. 
Destacam-se quatro dimensões inerentes à prática de vigilância sanitária: 
I. A dimensão política: como uma prática de saúde coletiva, de vigilância da 
saúde, instrumento de defesa do cidadão, no bojo do Estado e voltada para responder 
por problemas, situa-se em campo de conflito de interesses, pois prevenir ou eliminar 
riscos significa interferir no modo de produção econômico-social. Essa é sua dimensão 
política, relacionada ao propósito de transformação ou mudança desses processos em 
benefício, a priori, da população. Contudo, os entraves serão maiores ou menores 
dependendo, de um lado, do grau de desenvolvimento tecnológico dos setores 
produtores e prestadores, de suas consciências sanitárias ou mercantilistas, e, de outro, 
da concreta atuação e consciência dos consumidores. 
II. A dimensão ideológica, que significa que a vigilância deverá responder às 
necessidades determinadas pela população, mas enfrenta os atores sociais com 
diferentes projetos e interesses. 
III. A dimensão tecnológica, referente à necessidade de suporte de várias áreas 
do conhecimento científico, métodos, técnicas, que requerem uma clara fundamentação 
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epidemiológica para seu exercício. Nessa dimensão está incluída sua função de 
avaliadora de processos, de situações, de eventos ou agravos, expressa através de 
julgamentos, a partir da observação ou cumprimento de normas e padrões técnicos e de 
uma consequente tomada de decisão. 
IV. A dimensão jurídica, que a distingue das demais práticas coletivas de saúde, 
conferindo-lhe importantes prerrogativas expressas pelo seu papel de polícia e pela sua 
função normatizadora. A atuação da Vigilância Sanitária tem implicações legais na 
proteção à saúde da população, desde sua ação educativa e normativa, estabelecendo 
obrigatoriedades ou recomendações, até seu papel de polícia, na aplicação de medidas 
que podem representar algum tipo de punição. Assentada no Direito Sanitário, sua 
atuação se faz no plano do jurídico, o que significa que qualquer tomada de decisão 
afeta esse plano. Para isso suas ações devem estar corretamente embasadas em leis. 
Torna-se imprescindível para aquele que exerce a ação o conhecimento dos 
instrumentos processuais, das atribuições legais e responsabilidades. 
 
Vejamos algumas questões: 
8. (Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP/2014/CAIPIMES) Entende-se por vigilância 
sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. É correto afirmar: 
a) Na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, não estão previstas as ações de 
vigilância sanitária. 
b) A vigilância sanitária é responsável pelo controle de bens de consumo que, direta ou 
indiretamente, se relacionem com a saúde. 
c) O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a 
saúde, não são de competência da vigilância sanitária. 
d) A participação na normatização, fiscalizaçãoe controle dos serviços de saúde do 
trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas, não são de competência da 
vigilância sanitária. 
COMENTÁRIOS: 
 Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes 
do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de 
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interesse da saúde, abrangendo: 
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com 
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e 
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com 
a saúde. 
Neste sentido a alternativa correta é a letra B. 
 
9. (Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais/FUMARC/2014) De acordo 
com o Art. 6º da LEI 9.782, de 26 de janeiro de 1999, a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária - ANVISA tem finalidade institucional de promover a proteção da 
saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da 
comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive 
dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionadas, bem 
como o controle de portos, aeroportos e de fronteiras. Cabe à ANVISA, no âmbito de 
suas atribuições, EXCETO: 
a) Coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
b) Fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições. 
c) Obedecer às normas e às ações de vigilância sanitária estabelecidas pelo Executivo. 
d) Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos, 
desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a letra C, pois de acordo com o Art. 7º da LEI 9.782, de 
26 de janeiro de, compete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária proceder à 
implementação e à execução do disposto nos incisos II a VII do art. 2º desta Lei, 
devendo: 
I - coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; 
II - fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições; 
III - estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as 
diretrizes e as ações de vigilância sanitária; 
IV - estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos 
tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde; entre 
outras competências 
Portanto, gabarito letra C. 
 
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VIGILÂNCIA AMBIENTAL 
 
A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que proporciona o 
conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de 
identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais 
relacionados às doenças ou outros agravos à saúde. 
A Vigilância Ambiental em Saúde constitui-se no conjunto de ações e serviços 
que proporcionam o conhecimento e a detecção de fatores de risco do meio ambiente 
que interferem na saúde humana. O sistema integra informações e ações de diferentes 
setores com o objetivo de prevenir e controlar os fatores de risco de doenças e de outros 
agravos à saúde, decorrentes do ambiente e das atividades produtivas. Tais ações e 
serviços são prestados por órgãos e entidades públicas e privadas. 
Destacam-se os seguintes objetivos da Vigilância Ambiental em Saúde: 
I. produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando a disponibilizar 
ao SUS instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às 
atividades de promoção da saúde e de prevenção e controle de doenças 
relacionadas ao meio ambiente 
II. estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações 
relacionadas à vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de 
competência; 
III. identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais 
condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde; 
IV. intervir com ações diretas de responsabilidade do setor ou demandando para 
outros setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à 
saúde humana; 
V. promover, junto aos órgãos afins ações de proteção da saúde humana 
relacionadas ao controle e recuperação do meio ambiente; e 
VI. conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento 
visando ao fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e 
qualidade de vida. 
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A Vigilância Ambiental em Saúde tem como universo de atuação todos os fatores 
ambientais de riscos que interferem na saúde humana; as interrelações entre o homem e 
o ambiente e vice-versa. 
 
Vejamos algumas questões: 
10. (ES/DF/2014/IDECAN) “O campo tático da saúde coletiva deveria centrar‐se na 
promoção da saúde ambiental, que contemplaria tanto a saúde humana quanto a dos 
ecossistemas, de maneira uníssona, visto que, em uma realidade globalizada e 
complexa, tornou‐se impossível pensar essas duas dimensões em separado.” (Machado, 
C. J. S.; Ramos, R. R. Ciência, saúde coletiva, meio ambiente e sociedade. Jornal da 
Ciência, n. 13 (2010).) 
Sobre saúde ambiental, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) Desenvolve e aplica medidas de controle da disseminação de vetores, seus 
reservatórios e fontes de contaminação. 
b) Tem como objetivo detectar e prevenir a alteração de fatores ambientais que venham 
a influenciar na saúde humana. 
c) Visa avaliar contaminantes ambientais e a presença de agentes no meio ambiente 
que possam acarretar riscos à saúde humana. 
d) Analisa a influência do ser humano na degradação do meio ambiente, aplicando 
medidas de controle e prevenção de intemperismo ambiental. 
e) Objetiva a criação e implementação de medidas que minimizem riscos ambientais 
com a finalidade de prevenir e controlar fatores de risco à saúde. 
COMENTÁRIOS: 
 Essa questão pode ser resolvida por eliminação e como vimos acima a única 
alternativa que não se encaixa é a letra D, sendo, portanto, o gabarito. 
 
11. (Prefeitura de Lagoa Seca/PB/2012/ÁPICE) A vigilância ambiental em saúde se 
configura como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção 
de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que 
interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle dos fatores de riscos e das doenças ou agravos relacionados à 
variável ambiental. Portanto assinale a questão das quais são tarefas fundamentais da 
vigilância ambiental em saúde. 
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a) Direcionar apenas as ações subordinadas das secretarias de governo relacionadas a 
saúde. 
b) Informar as populações os riscos que devem evitar para não ocuparem áreas de 
riscos ambientais. 
c) Encaminhar para os órgãos competentes os relatórios de impactos ambientais e 
gestão de riscos ambientais. 
d) Despachar apenas quando for destacado para ocorrência em locais sem fiscalização 
ambiental. 
e) Integração, processamento e interpretação de informações visando o conhecimento 
dos problemas de saúde existentes, relacionados aos fatores ambientais. 
COMENTÁRIOS: 
 Um dos objetivos da Vigilância Ambiental é produzir, integrar, processar e 
interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS instrumentos para o 
planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da saúde e de 
prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente. Nesse sentido o 
gabarito da questão é a letra E.Odélei Santana Belém Alves Leitão - 044.904.433-58
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Lista de Questões 
 
1. (Prefeitura de Piripiri-PI/2012/LUDUS) Sobre as ações de Vigilância em Saúde, 
marque a resposta INCORRETA. 
a) Vigilância da saúde do trabalhador. 
b) Vigilância das doenças e agravos não transmissíveis. 
c) Vigilância ambiental em saúde. 
d) Vigilância e controle das doenças transmissíveis. 
e) Vigilância dos recursos do SUS. 
 
2. (Prefeitura de Valença-RJ/FUNCAB/2012) A Vigilância da Situação de Saúde é 
um dos componentes da Vigilância em Saúde e pode ser definida como: 
a) ações de monitoramento contínuo do país/estado/região/município/equipes, por meio 
de estudos e análises que revelem o comportamento dos principais indicadores de saúde, 
priorizando questões relevantes e contribuindo para um planejamento de saúde mais 
abrangente. 
b) conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos. 
c) ações centradas nos fatores não biológicos do meio ambiente que possam promover 
riscos à saúde humana: água para consumo humano, ar, solo, desastres naturais, 
substâncias químicas, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de 
trabalho. 
d) conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção, recuperação e reabilitação 
da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de 
trabalho. 
e) conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de 
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, produção e circulação 
de bens e prestação de serviços de interesse da saúde. 
 
 
 
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3. (Universidade Federal Fluminense-RJ/UFF/2012) Ao se observarem os aspectos 
epidemiológicos relacionados à hanseníase, algumas estratégias estão descritas. Uma 
delas deve ser organizada em todos os níveis e propiciar o acompanhamento rotineiro 
das principais ações para eliminação da hanseníase enquanto problema de saúde 
pública e sua sustentabilidade. Essa definição corresponde à: 
a) definição de caso; 
b) descoberta de caso; 
c) notificação compulsória; 
d) atualização de ações; 
e) vigilância epidemiológica. 
 
4. (Prefeitura de Carangola-MG/IDECAN/2012) São funções da vigilância 
epidemiológica, EXCETO: 
a) Coleta de dados. 
b) Processamento de dados coletados. 
c) Recomendação das medidas de controle apropriadas. 
d) Emissão de licença para estabelecimentos. 
e) Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas. 
 
5. (Prefeitura de Manaus-AM/CETRO/2012) É a ocorrência em uma comunidade ou 
região de casos de natureza semelhante claramente excessiva em relação ao esperado. É 
a ocorrência de doença em grande número de pessoas ao mesmo tempo. Trata-se de 
a) Epidemiologia. 
b) Epidemia. 
c) Pandemia. 
d) Surto Epidêmico. 
e) Endemia. 
 
6. (Prefeitura de Maceió-AL/UFAL/2012) Quando tratamos de Vigilância 
Epidemiológica, devemos considerar: 
a) para auxiliar as atividades da pessoa que venha a sofrer de uma endemia, deve tornar 
disponíveis informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças. 
b) tanto o Ministério da Saúde quanto as Secretarias de Saúde Municipais têm 
autonomia para realizarem campanhas federais de combate a uma epidemia ou endemia. 
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c) a vigilância epidemiológica constitui-se um importante instrumento para o 
planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como também 
para a normatização de atividades técnicas correlatas. 
d) de acordo com o manual de Vigilância Epidemiológica, toda pessoa que se sentir 
ameaçada por uma epidemia provocada por qualquer doença, poderá solicitar ações 
federais para que o problema sanitário seja eliminado. 
e) a vigilância epidemiológica tem como meta fornecer orientação técnica permanente 
para as pessoas que venham a sofrer de uma endemia para que atuem na execução de 
ações de controle de doenças. 
 
7. (Prefeitura de Ronda Alta-RS/ASSCON-PP/2014) Um dos objetivos da vigilância 
epidemiológica é a notificação de doenças e agravos que afetam os seres humanos. 
Analise as afirmações abaixo: 
I. Toda e qualquer tipo doença que acomete o ser humano deve ser notificada; 
II. É obrigação de médicos e outros profissionais da saúde, no exercício da profissão, 
emitir notificações de doenças; 
III. Somente deve ser notificado quando o caso for confirmado; 
IV. A notificação deve ser feita em caso suspeito e/ou confirmado; 
V. Toda a comunidade deve ser informada sobre o nome do paciente e onde mora, para 
se cuidarem e evitar contato com essa doença. 
Estão corretas as alternativas: 
a) II e IV. 
b) I, III e IV. 
c) I, II e V. 
d) III e V. 
 
8. (Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP/2014/CAIPIMES) Entende-se por vigilância 
sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. É correto afirmar: 
a) Na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, não estão previstas as ações de 
vigilância sanitária. 
b) A vigilância sanitária é responsável pelo controle de bens de consumo que, direta ou 
indiretamente, se relacionem com a saúde. 
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c) O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a 
saúde, não são de competência da vigilância sanitária. 
d) A participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do 
trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas, não são de competência da 
vigilância sanitária. 
 
9. (Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais/FUMARC/2014) De acordo 
com o Art. 6º da LEI 9.782, de 26 de janeiro de 1999, a Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária - ANVISA tem finalidade institucional de promover a proteção da saúde da 
população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de 
produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos 
processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionadas, bem como o controle de 
portos, aeroportos e de fronteiras. Cabe à ANVISA, no âmbito de suas atribuições, 
EXCETO: 
a) Coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
b) Fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições. 
c) Obedecer às normas e às ações de vigilância sanitária estabelecidas pelo Executivo. 
d) Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos, 
desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde. 
 
10. (ES/DF/2014/IDECAN) “O campo tático da saúde coletiva deveria centrar‐se na 
promoção da saúde ambiental, que contemplaria tanto a saúde humana quanto a dos 
ecossistemas, de maneira uníssona, visto que, em uma realidade globalizada e 
complexa, tornou‐se impossível pensar essas duas dimensões em separado.” (Machado, 
C. J. S.; Ramos, R. R. Ciência, saúde coletiva, meio ambiente e sociedade. Jornal da 
Ciência, n. 13 (2010).) 
Sobre saúde ambiental, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) Desenvolve e aplica medidas de controle da disseminação de vetores, seus 
reservatórios e fontes de contaminação. 
b) Tem como objetivo detectar e prevenir a alteração de fatores ambientais que venham 
a influenciar na saúde humana. 
c) Visa avaliar contaminantes ambientais e a presença de agentes no meio ambiente que 
possam acarretar riscos à saúde humana. 
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d) Analisa a influência do ser humano na degradação do meio ambiente, aplicando 
medidas de controle e prevenção de intemperismo ambiental. 
e) Objetiva a criação e implementação de medidas que minimizem riscos ambientais 
com a finalidade de prevenir e controlar fatores de risco à saúde. 
 
11. (Prefeitura de Lagoa Seca/PB/2012/ÁPICE) A vigilância ambiental em saúde se 
configura como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção 
de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que 
interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle dos fatores de riscos e das doenças ou agravos relacionados à 
variável ambiental. Portanto assinale a questão das quais são tarefas fundamentais da 
vigilância ambiental em saúde. 
a) Direcionar apenas as ações subordinadas das secretarias de governo relacionadas a 
saúde. 
b) Informar as populações os riscos que devem evitar para não ocuparem áreas de riscos 
ambientais. 
c) Encaminhar para os órgãos competentes os relatórios de impactos ambientais e gestão 
de riscos ambientais. 
d) Despachar apenas quando for destacado para ocorrência em locais sem fiscalização 
ambiental. 
e) Integração, processamento e interpretação de informações visando o conhecimento 
dos problemas de saúde existentes, relacionados aos fatores ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
 
1. E 
2. A 
3. E 
4. D 
5. B 
6. C 
7. A 
8. B 
9. C 
10. D 
11. E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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