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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
	PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL - PTI
Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar
	
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
UNIDERP - POLO: GUAXUPÉ
PEDAGOGIA
Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
Tutor à Distância: Ângela Maria Medeiros Ramos e Silva
Tutor Presencial: Claudineia
Nilson Fernando Antônio
Outubro 2019
Guaxupé/MG 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
UNIDERP - POLO: GUAXUPÉ
PEDAGOGIA
Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
Tutor à Distância: Ângela Maria Medeiros Ramos e Silva
Tutor Presencial: Claudineia
Nilson Fernando Antônio
Outubro 2019
Guaxupé/MG 
SUMÁRIO
	Página 
1. INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------05
2. DESENVOLVIMENTO ------------------------------------------------------05
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS-------------------------------------------------09
4. REFERÊNCIAS-----------------------------------------------------------------10
5. ANEXO ---------------------------------------------------------------------------11
INTRODUÇÃO
A desigualdade de gênero ocorre quando há discriminação e/ou preconceito contra alguém de gênero diferente ao seu (masculino ou feminino).
Hoje em dia essa discriminação vem ocorrendo frequentemente e principalmente na vida profissional, onde em vários cargos a mulher (gênero feminino) possui o salário menor do que o homem (gênero masculino), mesmo exercendo função igualitária. 
Até o início do século XX a justificativa para que as mulheres ficassem foram das eleições e que não tivessem direito ao voto era baseada na ideologia de que as mulheres possuíam o cérebro menor e menos desenvolvido que o dos homens. A pessoa considerada homossexual era considerada uma anomalia da natureza. Nas democracias modernas, apenas desigualdades naturais poderiam justificar o não acesso pleno à cidadania.
É na adolescência que ocorrem as várias transformações, seja biológica, psicológica. E são essas transformações que levam o adolescente a adquirir sua independência e sua autonomia.
DESENVOLVIMENTO
O papel do homem e mulher é constituído desde quanto ainda é feto dentro do ventre da mãe, onde quando é descoberto o sexo (gênero) os pais já começam a preparar o enxoval de acordo com o resultado, sendo a cor rosa para as meninas e azul para os meninos. Assim que o bebê é retirado de dentro do útero da mãe, a primeira coisa que os médicos fazem é identificar seu sexo “menino ou menina”. A partir daí começam a ser ensinada pelos pais, família, escola, mídia e todos em geral, diferentes formas de pensar, de sentir.
As meninas são ensinadas a serem mais meigas, gentis, dependentes, e quase todos os brinquedos e brincadeiras estimulam o seu papel de dona de casa, de mãe, induzindo a pensar que todo o cuidado e afazeres domésticos são de responsabilidades da mulher. Já os meninos podem brincar livres, em espaços abertos na rua, vindo a jogar bola, brincar de carrinho, de guerrinha, desde o início se dão conta que fazem parte de um grupo que possui que tem poder. Os meninos são sempre motivados a serem fortes, independentes, valentões.
As relações de gênero são consequências de um processo pedagógico, que vem desde o nascimento e vem percorrendo ao longo da vida, e sempre reforçando a desigualdade entre homens e mulheres, principalmente em relação a sexualidade, reprodução, divisão sexual do trabalho e no âmbito público/cidadania.
Na sexualidade a mulher apenas serve para reprodução e não para o prazer, a mulher desde seu nascimento é educada a ser mãe, para cuidar dos outros, para dar prazer ao outro. A mulher tem sua sexualidade reprimida e temida. O homem é preparado para viver o prazer da sexualidade através de seu corpo, socialmente o exercício da sexualidade é sinal de masculinidade.
A mulher pode gerar, ela dá a luz a um filho, e esse “poder” da mulher tem sido controlado, limitando a vida das mulheres em outros âmbitos, como no mercado de trabalho. Pelo fato que a mulher que fica grávida e dá de mamar, com isso é atribuído a ela a função de cuidar da casa, dos filhos, os afazeres domésticos, ficando assim desvaloriza pela sociedade, tendo menos acesso ao mundo fora de casa, a informações e também à formação profissional, porem, ultimamente isso vem mudando, sendo cada vez maior o número de mulheres que vem ingressando no mercado de trabalho. Mesmo as mulheres ganhando esse espaço no mercado de trabalho, ainda vem ocorrendo discriminação na hora de ser remunerada pelo seu trabalho, mesmo vindo a desempenhar as mesmas funções que de um homem, ela recebe valor inferior que aquele. Um exemplo que pode ser utilizado são as jogadoras de futebol feminino, que recebem salários bem menores que os jogadores de futebol masculino.
A ação de formação [...] que opera esta construção social do corpo [...] é, em sua maior parte, o efeito automático, e sem agente, de uma ordem física e social inteiramente organizada segundo o princípio de divisão androcêntrico. Inscrita nas coisas, a ordem masculina se inscreve também nos corpos através de injunções tácitas, implícitas nas rotinas da divisão do trabalho ou dos rituais coletivos ou privados. As regularidades da ordem física e da ordem social impõem e inculcam as medidas que excluem as mulheres das tarefas mais nobres [...], assinalando-lhes lugares inferiores [...], ensinando-lhes a postura correta do corpo [...], atribuindo-lhes tarefas penosas, baixas e mesquinhas. (BOURDIEU, 1999, p. 34).
De acordo com Louro (2003), homens e mulheres se identificam na sociedade como masculinos e femininos assumindo identidades de gênero. No entanto, o processo de construção dessas identidades não é estável, ao contrário, apresenta significativa instabilidade uma vez que estão se transformando dialeticamente. E ainda:
Em suas relações sociais, atravessadas por diferentes discursos, símbolos, representações e práticas, os sujeitos vão se construindo como masculinos e femininos, arranjando e desarranjando seus lugares sociais, suas disposições, suas formas de ser e de estar no mundo (LOURO, 2003, p.28).
As construções não são estáveis, vão modificando junto de acordo com a sociedade, aonde ela vai mudando e também as formas como as pessoas se relacionam. 
Pode ser observado quem em praticamente todos os países da América Latina, inclusive no Brasil, ainda existe uma grande diferença entre homens e mulheres e que a falta de equidade vem desde sempre prejudicando as mulheres, uma vez que é muito difícil encontrar mulheres com altos cargos, como diretoras de empresas de hospitais, etc.·.
Devido a todo esse tabu, nós como educadores temos que tratar sobre o assunto sem reproduzir estereótipos e preconceitos dentro da escola. Devemos mostrar que dentro da sala de aula, da quadra e laboratórios não tem discriminação entre “coisa” de menino ou meninas, e caso haja algum embate temos que ser claros para que possam melhor compreender.
Mesmo sendo um desafio a ser cumprido, o educador deve sempre abordar a igualdade de gênero na escola e ser ativo no combate às desigualdades, evitando assim sua reprodução. O machismo e homofobia, e toda forma de preconceito e racismo levam estudantes a vivenciarem a escola com um espaço torturante, o que ocasiona um número expressivo de evasão. 
Na adolescência e juventude, as questões de identidade estão emergindo com força, com isso a escola deve incluir acolher, ensinar. É uma questão que diz respeito à construção da igualdade e à visibilidade da diversidade de não reproduzir desigualdades. A escola tem o poder de trabalhar na superação do combate ao machismo, à homofobia e à transfobia como outras formas de desigualdade e violência ou apenas perpetuá-los.
O ambiente escolar pode reproduzir imagens negativas e preconceituosas, por exemplo, quando professores relacionam o rendimento de suas alunas ao esforço e ao bom comportamento, ou quandoas tratam apenas como esforçadas e quase nunca como potencialmente brilhantes, capazes de ousadia e lideranças (AQUINO, 1998, p. 102-103).
A desigualdade de gênero na sala de aula é tão explícita que se anula tornando-se algo inexistente e naturalizado. As meninas continuam sendo enquadradas em atividades manuais que reforçam a antiga idéia da maternidade, cuidado com o lar, família, etc. Os meninos continuam representando o poder, liderança e inteligência. E continua:
O mesmo ocorre com os alunos quando estes não correspondem a um modelo masculino predeterminado. Essa situação pode ser ampliada para professores e professoras. Daqueles se espera um comportamento mais energético, fruto da qualificação positiva atribuída à relação entre masculinidade/agressividade; já as professoras são tidas como afetivas e ternas, e quando expressam agressividade são taxadas de pouco femininas ou com problemas hormonais. (AQUINO, 1998, p. 103).
Nós como educadores também devemos orientar aos pais e familiares para que não cometam tais erros com os filhos em casa, pois de nada adianta a escolar trabalhar de uma forma e os pais de forma contrária. Nesta situação os pais e escola devem caminhar lado a lado. A função dos pais para se tenha igualdade de gênero é tão grande quanto da escola, este tema deve ser tratado desde a infância para que quando cheguem à adolescência eles não sejam preconceituosos, racistas com seus colegas e professores e sim possam tornar agentes de mudança para um mundo igualitário.
É preciso tentar explicitar novas formas de relação entre os sexos dentro de novas formas de relações sociais. E este é o momento de educarmos a pessoa como sujeita de si, capaz de reconhecer-se como tal diante da responsabilidade de sua existência e dos conflitos sociais de cuja realidade participa sem opção. (NUNES, 2002).
Para que os jovens se tornem agentes de mudança, é necessário que, desde cedo aprendam sobre o significado de consentimento e respeito nas abordagens e nas relações sexuais. Devem separar o que é paquera e assédio, ter segurança de falar quando estão sendo tocados de forma desconfortável ou sofrendo alguma agressão. Judy Y. Chu, pesquisadora e professora de Stanford alega que “muito dos problemas que adolescentes enfrentam se devem ao fato de que eles têm dúvidas e se não podem falar sobre isso, eles ficam suscetíveis a um grande risco”.
As escolas devem ser locais onde os estereótipos são eliminados e não reforçados, o que significa oferecer a alunos e alunas as mesmas oportunidades de acesso a métodos de ensino e currículos livres de estereótipos, bem como de orientações acadêmicas sem influência de preconceitos. (UNESCO, 2004).
Discutir sobre sexualidade na escola causa dois sentimentos, o de fascinação e também de apavoramento, mas tratar sobre esse assunto nos dias de hoje está mais favorável uma vez que a política educacional oficial estimula e recomenda; a demanda infanto-juvenil “obriga”; pais e mães a dividem-se entre a objeção, a indiferença e a manifestação favorável; professores e professoras definem-na como projeto político pessoal e imergem na Educação Sexual. A sexualidade viva, no contexto cultural, é cada vez mais assunto obrigatório na Escola, em todos os seus níveis. Quer queiramos ou não. 
Na adolescência, devemos dar abertura para que possam vivenciar seus desejos sem serem julgados, e também não pré-definir a orientação sexual escolhida por ele. A adolescência é uma fase complexa, é o momento da experimentação, segundo Célia Regina Rossi, professora da Universidade Estadual Paulista e especialista em educação e sexualidade. E, segundo Rossi, a demonstração de interesse por um menino ou por uma menina nessa fase não necessariamente é fixa. “Eles estão ainda em descoberta e é muito importante que a família acolha a descoberta”, deixando o jovem “trazer pra casa a possibilidade dessas escolhas que ele (ela) está fazendo. E orientar sempre, estar junto, estar do lado”.
O papel da escola[footnoteRef:1], mais precisamente do professor, uma vez que neste, figura a responsabilidade fundamental do discurso[footnoteRef:2] e sua capacidade de produzir, reproduzir e sustentar as formas de dominação ou de enfatizar os desafios e as possibilidades de resistência do discurso marginalizado em relação às questões de gênero. (JAKIMIU, 2011). [1: O propósito neste texto é, então, voltar o olhar para o espaço escolar propriamente dito, uma vez que a instituição escola que conhecemos (e na qual muitos/as de nós trabalhamos) esteve, ao longo do tempo e nas diferentes sociedades e culturas ocidentais modernas, envolvida com projetos de formação de determinados tipos de pessoas ou de identidades sociais: bons cristãos; bons trabalhadores, bons cidadãos e estes termos não significavam exatamente as mesmas coisas quando essa educação escolar era dirigida para homens ou mulheres ou era desenvolvida em tempos e espaços diversos. Esta função “formativa” da escola parece ter sido bem mais importante do que a mera transmissão de determinados conhecimentos em sentido estrito, e é esse seu envolvimento com a produção de identidades sociais que faz com ela continue sendo, ainda hoje, um espaço institucional constantemente disputado pelas mais diferentes vertentes políticas e por distintos movimentos sociais. (MEYER, 2008)] [2: Priore (2001) ressalta que é preciso compreender que os discursos são representações e que podem ser distorcidas, e enfatiza que são essas representações que produzem um determinado ideal.] 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode concluir que a igualdade de gênero vão além da escolha de roupas rosa para menina ou azul para menino. O tema não é nada fácil, porém não pode deixar ser tratado no âmbito escolar. Se a escola evita tratar de tal assunto ela estará reforçando e propagando os estereótipos. A escola deve conceder a meninas e meninos os mesmos espaços, os mesmos direitos e também deveres. A diferenciação no tratamento entre homens e mulheres causam várias consequências, que se dão desde a mulher receber menos do que o homem pela mesma função até pela expectativa de aprendizagem diferente para meninos e meninas na escolta até o feminicídio. Phumzile Mlambo-Ngcuka, diretora-executiva da ONU Mulheres em 2015, alertou que a violência contra mulheres, endêmica no Brasil, é a pior manifestação da desigualdade de gênero.
REFERÊNCIA:
JAKIMIU, Vanessa Campos de Lara: A construção dos papéis de gênero no ambiente escolar e suas implicações na constituição das identidades masculinas e femininas: uma dinâmica de relação de poder. I Seminário Nacional de Educação – EDUCERE – PUC/PR 2011. Disponível em https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5289_2773.pdf (acesso em 13/10/2019).
Garanta o direito de todos os alunos a promover igualdade de gênero. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/16418/garanta-o-direito-de-todos-os-alunos-ao-promover-igualdade-de-genero (acesso em 14/10/2019).
Educação em Revista. Belo Horizonte. n. 46. p. 269-285. dez 2007. 
ANEXO
EDUCAÇÃO SEM DESIGUALDADE DE GÊNERO
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	Faz de conta 
Promova com as crianças brincadeiras como limpar a casa, trabalhar ou dirigir. Todos devem assumir o papel que quiserem.
Amizade para todos
Reforce que os amigos podem ser de qualquer sexo. Se surgir a frase “são namoradinhos”, explique que crianças não namoram. Crianças brincam e têm amigos.
Sem barreiras 
Disponibilize todos os tipos de brinquedos para as crianças e amplie o repertório com jogos, instrumentos e outras opções menos marcadas pela questão de gênero.
ORIENTAÇÕES PARA O FUNDAMENTAL I
	Sem estereótipos 
Discuta características associadas às mulheres (como a fragilidade) e aos homens (como a força). Debata: essa forma de julgar as pessoas limita a vivência delas? Por quê?
Papel de todos 
Dialogue sobre a responsabilidade de todos para superar a desigualdade de gênero: o que é possível fazer na escola? Os estudantes enxergam desigualdades em quais situações?
Meninos e meninas
Converse com as crianças sobre a existência dediferentes formas de ser menina e menino. As regras sobre isso podem e devem ser mudadas.
ORIENTAÇÕES PARA O FUNDAMENTAL II
	Amor desigual
Questione como os relacionamentos podem ser afetados por desigualdades de gênero. Por exemplo: meninas podem ser proibidas de usar determinadas roupas?
Na minha família 
Como a cultura e os papéis de gênero impactam a criação de filhos e filhas? Como é na família de cada um? Há diferenças de responsabilidade para meninos e meninas?
Valores e instituições
Incentive os estudantes a refletir sobre seus valores pessoais e a analisar criticamente a atuação de instituições para a desconstrução da desigualdade.
Fontes: Caderno Orientações técnicas de Educação em Sexualidade para o Cenário Brasileiro: tópicos e objetivos de aprendizagem, da Unesco, Vanessa Leite (CLAM) e César Nunes (Unicamp e Abrades)
	ORIENTAÇÃO SEXUAL
Diz respeito ao gênero pelo qual a pessoa tem atração sexual e laços românticos - heterossexual (alguém de outro gênero), homossexual (alguém do mesmo gênero) e bissexual (ambos).
IDEOLOGIA DE GÊNERO
Nome usado por pensadores conservadores para abarcar qualquer discussão sobre as diferenças nas identidades sexuais, orientações sexuais etc. Esse movimento tem início em 1975, numa campanha iniciada pelo Vaticano quando a ONU marca o ano internacional da luta pelos direitos das mulheres.
FEMINISMO
Movimento social e político organizado em prol dos direitos da mulher. Tem como foco a tomada de consciência das mulheres como um coletivo humano e da opressão e exploração a que elas são submetidas pela sociedade patriarcal. Não se trata de uma inversão de poder, mas da luta por direitos iguais, pelo respeito à diferença, à singularidade e à igualdade entre os gêneros.
Fontes: Carla Cristina Garcia e Miriam Pillar Grossi
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