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Teoria King

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A contribuição da Teoria de King para a assistência de enfermagem: uma
reflexão teórica
Autores
Lara Mabelle Milfont Boeckmann*, Manuela Costa Melo**, Alexandra Isabel de
Amorim Lino***, Ivone Kamada****
Apresentadores
Lara Mabelle Milfont Boeckmann*
Introdução: O modelo conceitual de Imogene King é a base para o desenvolvimento de sua teoria de
consecução dos objetivos que estabelece metas comuns na relação enfermeira-paciente, ou seja, as transações
humanas e a determinação de meios que viabilizem seu alcance. King desenvolveu a estrutura dos sistemas de
interação e estabeleceu que a única forma de estudar os seres humanos em interação com o ambiente é
conceber uma estrutura conceitual de variáveis interdependentes e conceitos inter-relacionados. (Tomey &
Alligood, 2004).
Objectivos: Realizar uma reflexão teórica oriunda de uma revisão literária sobre a contribuição da teoria de King
para a assistência de enfermagem e discutir o significado de tais abordagens no contexto do conhecimento
científico. A seleção dos estudos deu-se a partir da pesquisa em banco de dados online nas bases Scielo e
Bedenf e em literatura relevante sobre o assunto. Foram encontradas 23 publicações, das quais seis foram
analisadas.
Metodologia: Trata-se de revisão de literatura, oriunda das bases de dados online: Scielo e Bedenf. O critério de
inclusão consistiu em pesquisar artigos, dissertações e teses disponíveis na Internet e na íntegra em língua
portuguesa e inglesa que relacionassem a teoria de King e sua aplicabilidade na assistência de enfermagem e
assim, inferir dos resultados a contribuição da teoria para a prática de enfermagem. Esse artigo foi elaborado no
ano de 2013, ao final da disciplina de doutorado em enfermagem: Cuidados de Enfermagem e Desenvolvimento
Humano da Universidade de Brasília-Brasil.
Resultados: Os estudos analisados nessa reflexão destacaram as proposições da Teoria de King de que o
enfermeiro e o paciente são sistemas que interagem de forma proposital em que as percepções, os julgamentos
e as ações deles, se congruentes, produzem transações dirigidas às metas. Se por sua vez as metas forem
atingidas haverá a satisfação e o cuidado de enfermagem efetivo (Tomey & Alligood, 2004). É importante
ressaltar que o significado da contribuição da Teoria de Imogene King para a enfermagem, especialmente o
cuidado com a saúde do indivíduo. Moura & Pagliuca (2004) e Bezerra, S. T. F. et al (2010), é pautada no caráter
investigativo e promove não somente sua aplicabilidade nos dias atuais, como também inspiram novas teorias
que favorecem a busca pela excelência da assistência e a consolidação da enfermagem enquanto ciência. De
acordo com os pressupostos, conceitos e proposições, tem-se a base para a reflexão e transformação da
realidade diante dos cuidados realizados (Mcewen & Wills, 2009).
Conclusões: A Teoria de Imogene King lida com escolhas, alternativas e participação de todos os indivíduos
na tomada de decisão em enfermagem, assim, é importante destacar que as percepções individuais são
valiosas. Em todos os trabalhos científicos, constatou-se que a essência do cuidado esteve amparada nas
relações entre indivíduos e esses com grupos e com a sociedade, sendo o resultado dessas interações, as
transações fundamentais para o cumprimento das metas que se resumem à saúde das pessoas.
Palavras-chave: Teoria de Imogene King, teorias de enfermagem, Kings’theory.
Entidade(s) financiadoras: FAP-DF (Fundação de Apoio ao Pesquisador do Distrito Federal).
Referências bibliográficas (max. 4 - Norma APA): Bezerra, S. T. F., Silva, L. F., Guedes, M. V. C., Freitas,
M. C. (2010) Percepção de pessoas sobre a hipertensão arterial e conceitos de Imogene King. Revista Gaúcha
de Enfermagem, 31(3), 499-507. Retirado de
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-14472010000300013&script=sci_arttextMcewen, M., & Wills, E. M.
 * UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 ** Universidade de Brasilia, Pos-Graduacao em Enfermagem [melomanuela91@gmail.com]
 *** Universidade de Brasília, Pós-graduação em Enfemagem 
**** Universidade de Brasília, Pós-graduação em Enfermagem 
(2009). Bases teóricas para enfermagem (p. 576). Porto Alegre, Brasil: Artmed. Moura, I. E. R. F. & Pagliuca, L.
M. F. (2004). A Teoria de King e sua interface com o programa Saúde da Família. Revista de Enfermagem da
Universidade de São Paulo, (383),270-279. Retirado de
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342004000300005&script=sci_arttextTomey, A. M. & Alligood, M.
R. (2004). Teóricas de enfermagem e sua obra: Modelos e teorias de enfermagem (5ª ed.)(p. 766). Loures,
Portugal: Lusodidacta.
 * UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 ** Universidade de Brasilia, Pos-Graduacao em Enfermagem [melomanuela91@gmail.com]
 *** Universidade de Brasília, Pós-graduação em Enfemagem 
**** Universidade de Brasília, Pós-graduação em Enfermagem

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