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FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
BACHARELADO EM DIREITO
- Curadoria dos Bens do Ausente
- Sucessão Provisória
- Retorno do Ausente
- Ausência e dissolução do Casamento
TAIENE PASSOS LAURE
TEÓFILO OTONI
2020
TAIENE PASSOS LAURE
- Curadoria dos Bens do Ausente
- Sucessão Provisória
- Retorno do Ausente
- Ausência e dissolução do Casamento
 Entrega de trabalho acadêmico ao curso bacharelado em como requisito parcial para avaliação de aprendizagem na disciplina de Direito Civil I. 
 Pessoa orientadora: Emerson Barrack Cavalcanti
TEÓFILO OTONI
2020
AGRADECIMENTOS
 Agradeço primeiramente a Deus, por todas as coisas que vivencio e tenho vivenciado.
 Agradeço também à minha família que decorre graciosidade e sentido a minha vida, bem como, também, por todo apoio que me da.
 Agradeço à Faculdade Presidente Antônio Carlos pela oportunidade de crescimento pessoal que estame proporcionando, tão quanto pela iniciativa em prol da educação brasileira. 
Meus sincero agradecimentos! 
FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
BACHARELADO EM DIREITO
	
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai senão por mim.
João;13,6
INTRODUÇÃO 
A ausência já era assunto no código civil, de 1916, mas só ganhou importância e destaque em 2002, com um capitulo só seu no novo código civil. Sofreu alterações importantes, saindo do direito de família e passando a passar a parte geral do novo código. A ausência limitar-se a regular a sucessão dos bens do ausente, e abrangia toda a repercussão gerada pelo desaparecimento do ausente em um só artigo. Ausente e o desparecimento de uma pessoa do seu domicilio sem mais ter notícias. 
CONSEITOS E DESTINÇOES 
Curadoria dos Bens do Ausente
Para Pablo Stolze (2017 pag 76) a ausência, ê antes de tudo, um estado de fato, em que a pessoa desaparece de seu domicilio, sem deixar qualquer notícia. O domicílio, de acordo com o artigo 70 do Código Civil, é o “lugar em que uma pessoa se estabelece com o ânimo definitivo de permanecer”. Para que este seja considerado ausente somente ê requisito indispensável a declaração judicial deste estado de ausente. O interessado ou o Ministério Publico ajuizou a ação de ausente. E depois de muitos anos desaparecida e declarada a morte dessa pessoa. No CC/ art.22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicilio sem dela haver notícias, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a quem a requerimento de qualquer interessado ou do ministério público, declarara a ausência e nomear-lhe-a curador. Este artigo cuida da pessoa ausente que não deixa um curador para cuidar dos seus bens, sendo assim havendo um interessado o juiz nomeara um curador para administrar os bens do ausente. Já o art.23 diz. Também se declarar a ausência, e se nomeara curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes. Ou seja se a pessoa deixou um procurador o juiz só poderá deixar um curador se o procurador não quiser exercer o mandato, ou se o procurador não poder exercer o mandato ou os poderes do procurador serem insuficientes. Os da ordem de preferencias para ser o curador ê primeiramente o cônjuge, em falta do cônjuge a curadoria dos bens incumbe aos pais ou aos descendentes. Já o art.25 do CC. § 2°- Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. Assim sendo os filhos, netos e bisnetos. Mas o art.25 §3º Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz escolher o curador. Podendo ser irmão; sócio; amigo; tio etc.
Sucessão Provisória 
 Decorrente de um ano da arrecadação dos bens temos a segunda faze do procedimento de declaração de ausência em caso do ausente não ter deixado um procurador ê três anos se houver deixado um procurador art. 26. Os considerados interessados para a sucessão provisória ê o conjugue não separado judicialmente, os herdeiros presumidos ou seja tios, sobrinhos ou irmãos, os testamentários ou legítimos que são os ascendentes e descendentes, os que já estiverem sobre os bens do ausente direito dependente da sua morte, credores de obrigações vencidas e não pagas. A sentença so produzira efeito depois de 180 dias depois de publicada pela imprensa, logo que passe em julgado ira proceder a abertura do testamento a partilha de bens, se houver, como se o ausente estivesse falecido. Mas para isso o art. 30, trata das garantias que serão prestadas pelos herdeiros para entrar na posse do bem do ausente, mas para que aconteça isso, ele precisa prestar uma garantia no mesmo valor do bem que ele vai ter posse, para ter uma garantia que se acontecer alguma coisa com o bem do ausente, ele possa responder com seu próprio bem. Caso ele não tenha nada para dar essa garantia, ele será excluído e será colocado outro no seu lugar. Mas conforme consta o § 2º do CC, o conjugue, ascendentes e os descontentes, não precisão prestar garantias, conseguindo assim uma vez provar a sua qualidade de herdeiro, poderão independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. Os herdeiros não podem alienar os bens do ausente, ou seja não pode doar, vender, permutar eles só podem exercer a posse. No entanto o art 31 diz que se for para evitar a ruina do bem, o juiz pode determinar que se aliene os bens do ausente. Os frutos e rendimentos dos bens do ausente (ex; uma casa de aluguem um apartamento etc.) sendo o conjugue, ascendentes e descontentes poderão ficar com cem por cento (100%) do rendimento desses bens. Porem os outros sucessores, deverão capitalizar metade ou seja 50% desses frutos e rendimentos.
Retorno do Ausente
Art.36 se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos ficando, toda via, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrada dos bens a seu dono. No entanto se o ausente retornar na primeira fase da curadoria do bens, nada terá acontecido com os seu bens, mas se regressar na segunda fase durante a sucessão provisória recebera seus bens na forma que deixou podendo levantar a caução prestadas pelos seus sucessores, em caso se houver depreciação dos bens ou até melhorias ira indenizar os possuidores de boa fé. Se regressar quando já aberto a sucessão definitiva recebera os bens no estado em que se encontrarem ou os sub-rogados em seu lugar. Caso contrário o ausente retorne no prazo de 10 anos que declarou aberta a sucessão definitiva não terá mais direito no recebimento do seus bens.
Ausência e dissolução do Casamento
O casamento civil quando valido, dissolvia-se somente pela morte de um dos conjugues, ou pelo divórcio. Uma realidade que foi figurada até janeiro de 2003. Assim com a novo código Código Civil, foi inserida uma nova modalidade de dissolução do vínculo conjugal: a declaração da ausência. No seu bojo vem descrito no parágrafo 1º do art. 1.571 que o “casamento valido só se dissolve pela morte de um dos conjugues ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste código quanto ao ausente”. Assim, uma vez reconhecida por decisão judicial a morte presumida, restará dissolvido, automaticamente, o casamento do ausente, como efeito anexo natural da sentença declaratória. E se o ausente retornar já nesta fase? A melhor solução seria o reconhecimento da irreversibilidade dos efeitos da dissolução do casamento do ausente, independentemente de seu ex-consorte contrair, ou não, novas núpcias.
Conclusão 
A personalidade jurídica se da com a morte da pessoa natural. Essa morte pode ser registrada como óbito, atestado por medico, ou por testemunhas, ou podem também serjustificadas pelo juiz, nos casos que a lei considera a pessoa presumidamente morta sem declaração de ausência. Entendemos que mudanças sociais são por si mesmas gradativas e lentas; e é possível que tenha chegado a era das mudanças desejosas, que os novos tempos tanto almejam, como, por exemplo, as revisões quanto aos padrões familiares vigentes e insurgentes. Por fim, percebe-se que o legislador procurou proteger o patrimônio do ausente e os direitos dos sucessores. O instituto da ausência ainda possui pouca visibilidade no Direito Civil, mas estudos mais aprofundados vêm enriquecendo os entendimentos deste fenômeno no ordenamento jurídico.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5039/Ausencia
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/o-instituto-da-ausencia-no-codigo-civil-brasileiro/
https://www.migalhas.com.br/depeso/318512/dissolucao-de-casamento-por-ausencia

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