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Relações entre História e Sociologia - Eletiva

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Questão 1/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia a citação a seguir: 
“Foi somente neste momento que se deu a entrada de Braudel no debate. O historiador respondeu ao desafio da antropologia com a categoria da duração, ausente tanto na resposta de Lefort . Ao fazê-lo, apresentou o que pode ser tomado como a principal formulação teórica de todo o movimento dos Annales [...]”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DE BIVAR MARQUESE, Rafael; DA SILVA JÚNIOR, Waldomiro Lourenço. Tempos históricos plurais: Braudel, Koselleck e o problema da escravidão negra nas Américas. Ouro Preto, História e historiografia, 2018, p. 50. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a principal formulação teórica de todo o movimento dos Annales:
Nota: 0.0
	
	A
	A junção do tempo a partir da longa duração.
	
	B
	a decomposição do tempo histórico entre longa duração, conjuntura e evento.
Os conceitos de duração, permanência, ruptura, processo e evento ajudaram a expandir a percepção da apreensão do tempo histórico. Tais conceitos explorados pela escola francesa.  "Mas trata-se, neste caso, de verdadeiras evasões? Pessoalmente, no decurso de um cativeiro bastante moroso, muito lutei para escapar à crônica dêsses anos difíceis (1940-1945) . Recusar os acontecimentos e o tempo dos acontecimentos era colocar-se à margem, ao abrigo, para olhá-los de um pouco longe, julgá-los melhor e não acreditar muito nêles. Do tempo curto, passar ao tempo menos curto e ao tempo muito longo (se existe, êste último não pode ser senão o tempo dos avisados); depois, chegado a esta etapa, parar, considerar tudo de nôvo e reconstruir, ver tudo girar à sua volta: a operação tem com o que tentar um historiador.
Mas estas fugas sucessivas não o rejeitam, em definitivo, fora do tempo do mundo, do tempo da história, imperioso porque irreversível e porque corre ao mesmo ritmo em que a terra gira. De fato, as durações que distinguimos são solidárias umas das outras: não é a duração que é a tal ponto criação de nosso espírito, mas os fragmentos dessa duração. Ora, êstes fragmentos reunem-se no têrmo de nosso trabalho. Longa duração, conjuntura, acontecimento encaixam-se sem dificuldade, pois todos se medem por uma mesma escala. Tanto mais que participar em espírito num dêstes tempos, é participar em todos. O filósofo, atento ao aspecto subjetivo, interior da noção de tempo, nunca sente êste pêso do tempo da história, de um tempo concreto, universal, tal como êste tempo da conjuntura que Ernest Labrousse esboça, no início de seu livro (38), como um viajante sempre idêntico a si próprio, que corre o mundo, impõe as mesmas sujeições, qualquer que seja o país em que desembarque, o regime político ou a ordem social que adote.
Para o historiador, tudo começa, tudo acaba, pelo tempo, um tempo matemático e demiurgo, do qual seria fácil escarnecer, tempo como que exterior aos homens, "exógeno", diriam os economistas, que os impele, os constrange, leva seus tempos particulares às côres diversas: sim, o tempo imperioso do mundo.” (Artigo-base, p. 288-289)
	
	C
	Uma compreensão focada na descrição, sem o intuito de produzir analises.
	
	D
	Compreensão de que o tempo histórico da longa duração não seria  uma ferramenta analítica capaz de unificar os esforços de investigação da história aos da sociologia, da antropologia e da economia.
	
	E
	A Estrutura foi tomada como um conceito descritivo e não analítico, desse modo, pouco relacionada com o conceito de evento.
Questão 2/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o extrato de texto a seguir:
“Elias apresenta-nos uma teoria própria da civilização cuja ideia de processo, de evolução, é central, agrade-nos ou não. E não parece apropriado condená-la como se de uma motivação 'ideológica' ou meramente 'ética' se tratasse”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MALERBA, Jurandir. A influência intelectual de Norbert Elias. Mediações-Revista de Ciências Sociais, v. 9, n. 1, p. 59-68, 2004.
Considerando o extrato de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias sobre a noção de evolução em Elias, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Para Norbert Elias, pensar as relações humanas desvinculadas do processo de constituição histórica era essencial já que a historiografia sempre se repetia, e o progresso era inexistente.
	
	B
	Norbert Elias historicizou para dar solidez às articulações teóricas que ele sistematizou, por isso a ressignificação do termo evolução foi importante, buscando se afastar de um viés evolucionista, estando mais relacionado à noção de permanências e rupturas.
Evolução e progresso, na visão do autor, estavam atreladas a ação humana. Desse modo, a historiografia deveria tentar apreender as permanências ou rupturas de acordo com esse conceito, logo que: "acabou criando novos termos para expressar suas ideias, como sociogênese, hommo clausus, habitus, configuração social, etc. Algumas vezes Elias ressignificou palavras já saturadas de antigas significações, como, por exemplo, evolução, a qual, isolada de sua reflexão teórica, provocou mal entendidos, a ponto de sua teoria do processo civilizador ser considerada evolucionista ou teleológica. " (Artigo-base, p. 58).
	
	C
	A ideia de progresso e evolução apenas tangenciam as obras de Elias, pois ele evitava uma abordagem que pudesse ter proximidade com o marxismo.
	
	D
	Norbert Elias endossava a noção de indivíduo construída pela filosofia ocidental: um indivíduo abstrato, a-histórico e completamente isolado da realidade social.
	
	E
	A realidade social só poderia ser compreendida, de acordo com Elias, seguindo princípios fundamentais das análises positivistas.
Questão 3/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia a citação a seguir: 
“O Processo civilizador se constitui como uma obra marcada cronológica e espacialmente, isto é, inserida no desenvolvimento histórico e científico específicos da Europa e, mais precisamente do alemão”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA SILVA, Jefferson Alexandre. Norbert Elias. O Processo Civilizador: Uma História dos Costumes. Humanidades em diálogo, v. 4, n. 2, 2012, p. 196. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, assinale a alternativa que apresenta corretamente a perspectiva de sociedade e indivíduo de Norbert Elias:
Nota: 0.0
	
	A
	Em toda sua obra observa-se o emprego de categorias rígidas e dicotômicas para examinar seres humanos e sociedades.
	
	B
	Em O processo civilizador, ao pesquisar as mudanças de hábitos e comportamentos que caracterizaram a história europeia do começo do período medieval.
	
	C
	O livro revela uma apropriação metodológica  a partir de de Marx, Weber e Simmel.
	
	D
	O sociólogo alemão enfrentou o desafio de pesquisar o ser humano apenas na dimensão psicológica restringindo a aspectos particulares da sua existência.
	
	E
	Elias aprofundou a ideia de sociedade como uma rede de relações humanas interdependentes e concretizou a aproximação entre a sociologia e a história.
O autor valorizava o método histórico para a compreensão e analises das relações sociais e do progresso da sociedade, logo que: "Segundo Elias, a condenação radical das teorias do século XIX excluiu a possibilidade de tratar processos sociais de longo prazo isentas de motivações ideológicas, como, por exemplo, o ideal de progresso. Além disso, não avançou no problema da relação entre o indivíduo e a sociedade. Para o sociólogo, era indispensável incluir o conceito de processo histórico-social nas teorias sociológicas, bem como enfrentar teoricamente a questão da relação entre indivíduo e sociedade." (Artigo-base, p. 59).
Questão 4/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Ao longo de sua trajetória,a ciência histórica tem operado com diferentes fixações de sentido para o significante “tempo histórico”. Desde os primórdios do fazer historiográfico, esses profissionais  se preocupam com o tempo”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em : Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 40. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que apresenta corretamente o conceito de tempo histórico pensando na interdisciplinaridade:
Nota: 0.0
	
	A
	Etnólogos e etnográficos derivam seu método de pesquisa do tempo histórico destituído do presente.
	
	B
	Dentre as disciplinas que constituem a área de Ciências Humanas, a Filosofia compreende o tempo histórico de maneira mais descritiva. 
	
	C
	A História, enquanto ciência, afirma sua diferença em relação a outros campos das ciências humanas pelo seu trato diferenciado com relação ao tempo.
Comentário: Esta é alternativa correta, pois “Entre os tempos diferentes da história, a longa duração apresenta-se, assim, como uma personagem embaraçosa, complicada, muitas vezes inédita. Admiti-la no coração de nosso trabalho não será um simples jogo, o habitual alargamento de estudos e curiosidades. [...] Todos os andares, todos os milhares de andares, todos os milhares de fragmentos do tempo da história são compreendidos a partir desta profundidade, desta semi-imobilidade; tudo gira em torno dela” (texto-base, p. 271). 
	
	D
	A compreensão do tempo histórico é de pouca importância para a história enquanto ciência.
	
	E
	As distintas disciplinas como Geografia, Filosofia, Sociologia, compreendem e abordam o tempo histórico de uma mesma perspectiva.  
Questão 5/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o trecho de texto a seguir: 
“[...] Elias aplica a metodologia de análises de processos de longa duração com resultados não previstos pelos agentes da ação inicial.  Na prática, Elias trabalha com documentação histórica referente à instituição de regras e padrões quanto a determinados comportamentos”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA SILVA, Jefferson Alexandre. Norbert Elias. O Processo Civilizador: Uma História dos Costumes. Humanidades em diálogo, v. 4, n. 2, 2012, p. 198. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, assinale a alternativa que informa corretamente as técnicas de pesquisa em Norbert Elias:
Nota: 0.0
	
	A
	Elias se apoiou apenas na descrição historiográfica descritiva, as análises das relações sociais e de cunho psicológica estão fora de suas obras.
	
	B
	Elias só utilizou o método quantitativo pois se apoiava nas técnicas de pesquisa que eram atreladas às ditas “ciências duras”.
	
	C
	Elias utilizou somente o método de pesquisa baseado na trajetória de vida, pois queria valorizar as condutas individuais que influenciaram as transformações identificadas no “Processo Civilizador.”
	
	D
	Norbert Elias construiu sua teoria a partir de pesquisa documental, empírica, e talvez essa seja uma das razões pelas quais tem atraído tanto a atenção dos historiadores.
Comentário: A alternativa está correta, pois: “A importância atribuída à história no pensamento sociológico de Norbert Elias” deve-se à “compreensão da relação indivíduo e sociedade em uma perspectiva histórica, tal como apresentada em algumas das suas obras teóricas, mas mais visível, sobretudo, nos seus estudos dedicados a processos históricos de longa duração temporal, mostra como a relação entre história e sociologia podem ser enriquecedoras, tanto para o sociólogo como para o historiador”. (Artigo-base, p. 62)
	
	E
	Entre as suas obras mais famosas, é possível citar Economia e Sociedade e O Capital.
Questão 6/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia a citação a seguir: 
“Para compreender o tempo histórico em toda sua complexidade, é necessário perceber que há diversos conceitos que contribuem para a sua apreensão. A Escola dos Analles foi importantíssima nesse movimento, e alguns dos seus principais nomes contribuíram para os debates em torno dessa temática”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em : Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 43. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, sobre a ideia da história ser metódica, identifique a alternativa correta: 
Nota: 0.0
	
	A
	A historiografia proposta pelos Annales era muito estabelecida a partir da forma como a Filosofia clássica estabelecia abordagens com o passado.
	
	B
	Uma nova "ciência" histórica nasceu, e continua a se interrogar e a se transformar , deixando de ser metódica. 
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois a apreensão da história deixou de ser metódica, ou presa a descrição do passado, considerando que: "E, no entanto, uma nova "ciência" histórica nasceu, e continua a se interrogar e a se transformar. Ela se anuncia, entre nós, desde 1900, com a Revue de Synthèse historique e com os Annales, a partir de 1929. O historiador quis estar atento a tôdas as ciências do homem. Eis o que deu a nosso trabalho estranhas fronteiras e estranhas curiosidades" (texto-base, p. 272).
	
	C
	Tal mudança excluiu possibilidades de abertura da História à interdisciplinaridade com outras ciências.
	
	D
	Tal perspectiva reforçou a compreensão de tempo histórico da escola metódica, ou tradicional.
	
	E
	A Escola dos Annales foi um movimento intelectual de impacto no campo das ciências sociais, na da História.
Questão 7/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Percorrer a obra de Elias permite descortinar um pensamento original, ancorado em instrumentos conceituais e pressupostos teóricos próprios, que ajusta contas com toda uma tradição gnosiológica, ao mesmo tempo em que lança ao debate uma interpretação particular da história humana”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MALERBA, Jurandir. A influência intelectual de Norbert Elias. Mediações-Revista de Ciências Sociais, v. 9, n. 1, 2004, p. 59. 
Considerando o trecho acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, assinale a afirmativa que apresenta corretamente a contribuição intelectual de Norbert Elias:
Nota: 10.0
	
	A
	Elias deixou uma vasta produção intelectual sobre um mesmo tema: gênese do Estado ocidental.
	
	B
	Norbert Elias pensou o papel do inconsciente na atitude formadora da personalidade dos indivíduos, mas sempre um inconsciente vinculado a um estágio civilizacional - leia-se histórico - específico.
Você acertou!
O autor analisou o indivíduo e a sociedade valorizando aspectos sociais históricos e também as mudanças psicológicas, logo que: "Em vez de tentar definir ou classificar o pensamento de Elias, o que implicaria o risco de simplificá-lo, optou-se por acompanhar sua reflexão no diálogo que com outras disciplinas, como a filosofia, a história, e a psicologia: e a própria sociologia. " (Artigo-base, p.54).
	
	C
	O autor endossava  a noção de indivíduo construída pela filosofia ocidental: um indivíduo abstrato, a-histórico e completamente isolado da realidade social.
	
	D
	Em suas análises dos processos sociais, Elias reproduziu  métodos clássicos de pesquisa influenciados pelos cânones da época.
	
	E
	A ideia de progresso e evolução apenas tangenciam as obras de Elias, pois ele evitava uma abordagem que pudesse ter proximidade com o marxismo.
Questão 8/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir:
"A primeira vista, o passado é esta massa de pequenos fatos, uns bem claros, bemvisíveis, outros obscuros e indefinidarnente repetidos, estes mesmos dos quais a mirrosociologia ou a sociometria, na atualidade, fazem sua coleta diária [...] "
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAUDEL, F. História e Ciências Sociais: a longa duração. v. 30 n. 62, Revista de História: São Paulo. 1965. p. 265. <http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/123422>. 
Considerando o excerto de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que informa o conceito que Fernand Braudel indica como problemático para as ciências sociais:
Nota: 0.0
	
	A
	Micro história, por ser muito subjetiva.
	
	B
	Tempo curto, por ser enganador.
Esta é a alternativa correta, pois, "Mas esta massa constitui toda a realidade, toda a espessura da história, sobre qual pode trabalhar à vontade a reflexão científica. A ciência social tem quase horror ao acontecimento. Não sem razão: o tempo curto é a mais caprichosa, a mais enganadora das durações. " (Artigo-base, p. 265)
	
	C
	Historiografia, por se distanciar da Sociologia.
	
	D
	Interpretação do presente, por se distanciar da História.
	
	E
	Multiculturalismo, por desconsiderar a esfera política.
Questão 9/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o trecho a seguir: 
“O conjunto das obras dos diversos historiadores que compuseram a Escola dos Annales, notadamente Bloch, Febvre e Braudel, é responsável por grande avanço nas análises sobre o tempo histórico”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 46. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que apresenta corretamente os principais motivos de distanciamento dos historiadores e sociólogos:
Nota: 0.0
	
	A
	Objetos de pesquisas e estudos econômicos.
	
	B
	Recusa da teoria e multiculturalismo.
	
	C
	Experimentação, alteridade e docilidade dos corpos.
	
	D
	Interatividade digital e metodologias ativas.
	
	E
	O tempo do mundo e o tempo histórico.
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois "[...] O tempo do mundo, o tempo histórico aí se encontra, como o vento em Eolo, mas fechado numa pele de bode. Não é contra a história que estão, final e inconscientemente, os sociólogos, mas contra o tempo da história - esta realidade que permanece violenta, mesmo se se procura dominá-la, diversificá-la. Esta sujeição, à qual o historiador nunca escapa, os sociólogos, eles próprios, quase sempre escapam: evadem-se, Ou no instante, sempre atual, como que suspenso acima do tempo, ou nos fenômenos de repetição que não são de nenhuma idade; portanto, por uma conduta oposta do espírito, que os isola, seja no événementiel mais estrito, seja na duração mais longa" (texto-base, p. 291). 
Questão 10/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Norbert Elias pensou o papel do inconsciente na atitude formadora da personalidade dos indivíduos, mas sempre um inconsciente vinculado a um estágio civilizacional - leia-se histórico – específico”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MALERBA, Jurandir. A influência intelectual de Norbert Elias. Mediações-Revista de Ciências Sociais, v. 9, n. 1, 2004, p. 60.
Considerando o excerto de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias. De que modo Norbert Elias valorizou a psicologia em conjunção com o método histórico:
Nota: 10.0
	
	A
	Elias não teve influência dos estudos da psicanalise de Freud durante a formulação de suas teorias.
	
	B
	Elias referia-se ao mecanismo de repressão dos instintos e das emoções que acompanhou o processo civilizador ocidental. Ele reconheceu a importância do conceito freudiano de inconsciente, porém não o percebia como algo natural, mas, sim, cultural.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta, pois: “Elias referia-se ao mecanismo de repressão dos instintos e das emoções que acompanhou o processo civilizador ocidental. Ele reconheceu a importância do conceito freudiano de inconsciente, porém não o percebia como algo natural, mas, sim, cultural. O inconsciente pessoal “é criado ao longo do processo civilizador, que modera nos homens suas emoções espontâneas”. Freud teria naturalizado o que devia ser considerado resultado de um processo sócio-histórico não redutível a uma única causa: a libido sexual”. (Artigo-base, p. 58).
	
	C
	O inconsciente pessoal não sofre influência da sociedade e o processo civilizador se constitui a parte dele.
	
	D
	O autor endossava  a noção de indivíduo construída pela filosofia ocidental: um indivíduo abstrato, a-histórico e completamente isolado da realidade social.
	
	E
	O autor pensava que a teoria psicanalítica não deveria inserir a perspectiva histórica em sua abordagem, pois a psique não sofria mudanças das transformações sociais.
Questão 2/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“O conjunto das obras dos diversos historiadores que compuseram a Escola dos Annales, notadamente Bloch, Febvre e Braudel, é responsável por grande avanço nas análises sobre o tempo histórico. Tal conjunto é responsável por apresentar e desenvolver uma série de conceitos importantes ."
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em : Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 46. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que apresenta corretamente a maneira que a geração dos Annales passou a compreender o tempo histórico:
Nota: 0.0
	
	A
	O tempo histórico para os annalistas era compreendido como aquilo que estivesse presente em documentos oficiais.
	
	B
	A maior contribuição da escola dos Annales foi o desenvolvimento da História-problema.
A escola dos Annales também trouxe importante contribuição ao desenvolver a ideia de História-problema. Nessa concepção metodológica, a relação entre presente e passado é colocada em perspectiva, e passa a ser enxergada enquanto via de mão dupla: enxergar o presente através do passado, mas também enxergar o passado através do presente. Para os historiadores dos Annales, a relação entre passado e presente é dialética e construtiva. "Mais ainda, o pesquisador do tempo presente não chega às tramas "finas" das estruturas, a não ser sob a condição, êle também, de reconstruir, de avançar hipóteses e explicações, de recusar o real tal como êle se apresenta, de truncá-lo, de ultrapassá-lo, operações essas que permitem escapar ao dado para melhor dominá-lo, mas que são tôdas reconstruções. Duvido que a fotografia sociológica do presente seja mais "ver que o quadro histórico do passado, e tanto menos, quanto ela se afastará mais do reconstruído.
Philippe Ariês insistiu sôbre a importância do alheamento, da surprêsa na explicação histórica: aspira-se, no século XVI, a uma coisa estranha, estranha para nós, homens do século XX. Por que esta diferença? O problema está posto. Mas direi que a surprêsa, o alheamento, o afastamento — êsses grandes meios de conhecimento — não são menos necessários para compreender o que nos cerca, e de tão perto que nós não o vemos com nitidez. Se vivermos em Londres um ano, conheceremos muito mal a Inglaterra. Mas, por comparação, à luz de nosso espanto, compreenderemos bruscamente alguns dos traços mais profundos e originais da França, êstes que não conhecemos à fôrça de conhecê-los. Face ao atual, o passado, êle também, é alheamento.
Historiadores e social scientists poderiam, pois, eternamente, lançar mão do documento morto e do testemunho bastante vivo,(Ê passado longínqüo, a atualidade demasiado próxima. Não creio que êste problema seja essencial. Presente e passado iluminam-se com sua luz recíproca. E se observarmos exclusivamente a estreita atualidade, nossa atenção irá para a que se move rapidamente, grilha com razão ou sem ela, ou acaba de mudar, ou faz barulho, ou se revela sem dificuldade. Todo um événementiel, tão fastidioso quanto o das ciências históricas, surpreende o observador apressado, o etnógrafo que dá acolhida por três meses a uma povoação polinésia, o sociólogo industrial que exibe fotos de sua última pesquisa, ou que pensa, com questionários hábeis e as combinações das fichas perfuradas, dominar perfeitamente um mecanismo social. O social é uma prêsa enganadora.” (Artigo-base, p. 274-275)
	
	C
	A perspectiva de retomar as maneiras de abordagem ao passado na Antiguidade.
	
	D
	Os estudos históricos desenvolvidos a partir de perspectivas antropológicas.
	
	E
	A afirmação da História como uma ciência no século XXI.
Questão 9/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Passando a considerar às permanências, o historiador desloca o olhar dos objetos tradicionais da história para outros nos quais o papel do que resiste, do que muda somente a longo termo, se destacam." 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CRACCO, Rodrigo Bianchini. A Longa duração e as estruturas temporais em Fernand Braudel: de sua tese O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na Época de Felipe II até o artigo História e Ciências Sociais: A longa duração (1949-1958). São Paulo, UNESP, 2009, p 26. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que define corretamente a mudança que a Escola dos Annales propôs no modo de pensar a História:
Nota: 0.0
	
	A
	História descritiva continuou a ter maior relevância dentro da nova perspectiva de tempo histórico.
	
	B
	A geração dos Annales foi definidora para o estabelecimento dessa nova perspectiva na medida que comtemplou a interdisciplinaridade em suas análises.
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois a interdisciplinaridade permitiu uma abordagem histórica para além da descrição, do acontecimento ou biografia. Análises econômicas e sociais ganharam lugar nessa nova perspectiva histórica, segundo o texto-base: "[...] Assim, não imaginamos, entre o historiador e o observador das ciências sociais, as barreiras e as diferenças de antigamente. Todas as ciências do homem, com a história compreendida, são contaminadas umas pelas outras. Falam a mesma linguagem ou podem falá-la" (Artigo-base, p 272).
	
	C
	O tempo histórico dos historiadores é mesmo tempo dos físicos e astrônomos.
	
	D
	Mesmo com uma abertura para a interdisciplinaridade, a história enquanto ciência não mudou sua forma de apreensão da realidade permanecendo tradicional.
	
	E
	A História só pode existir como ciência se for pensada a partir da forma como as ciências da natureza abordam seus objetos.
Questão 2/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o trecho a seguir: 
“O conjunto das obras dos diversos historiadores que compuseram a Escola dos Annales, notadamente Bloch, Febvre e Braudel, é responsável por grande avanço nas análises sobre o tempo histórico”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 46. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que apresenta corretamente os principais motivos de distanciamento dos historiadores e sociólogos:
Nota: 10.0
	
	A
	Objetos de pesquisas e estudos econômicos.
	
	B
	Recusa da teoria e multiculturalismo.
	
	C
	Experimentação, alteridade e docilidade dos corpos.
	
	D
	Interatividade digital e metodologias ativas.
	
	E
	O tempo do mundo e o tempo histórico.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois "[...] O tempo do mundo, o tempo histórico aí se encontra, como o vento em Eolo, mas fechado numa pele de bode. Não é contra a história que estão, final e inconscientemente, os sociólogos, mas contra o tempo da história - esta realidade que permanece violenta, mesmo se se procura dominá-la, diversificá-la. Esta sujeição, à qual o historiador nunca escapa, os sociólogos, eles próprios, quase sempre escapam: evadem-se, Ou no instante, sempre atual, como que suspenso acima do tempo, ou nos fenômenos de repetição que não são de nenhuma idade; portanto, por uma conduta oposta do espírito, que os isola, seja no événementiel mais estrito, seja na duração mais longa" (texto-base, p. 291). 
Questão 5/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Os Annales “desaceleraram” o tempo histórico, apostando principalmente na longa duração”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 48. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que contextualiza as principais contribuições de se pensar em “longa duração” na História proposta pela Escola dos Annales:
Nota: 0.0
	
	A
	Os Annales apostaram  na construção de um mundo mais fluído e pouco durável.
	
	B
	Sofrendo grande influência das Ciências Sociais, os olhares dos historiadores filiados à revista francesa ofertaram à comunidade historiadora a compreensão do tempo enquanto “estrutura social”.
Essa escola francesa por meio de uma abordagem interdisciplinar e dos conceitos de duração, permanência e estrutura, pode produzir analises das transformações daquilo que permanecia no tempo histórico, logo que: "[...] a palavra 'estrutura'. Boa ou má, é a que domina os problemas da longa duração. Por 'estrutura', os observadores do social entendem uma organização, uma coerência, relações bastante fixas entre realidades e massas sociais. Para nós, historiadores, uma estrutura é, sem dúvida, um conjunto, uma arquitetura, mas é mais ainda uma realidade que o tempo usa mal e veicula demoradamente. Certas estruturas, por viverem muito tempo, tornam-se elementos estáveis de urna infinidade de gerações: embaraçam a história, incomodam-na, e assim comandam seu fluxo. Outras estão mais prontas a serem destruídas. Mas todas são, por sua vez, sustentáculos e obstáculos. Como obstáculos, elas se marcam como limites (envoltórios no sentido matemático), dos quais o homem e experiências não podem libertar-se." (Artigo-base, p. 272)
	
	C
	Os conceitos de estrutura e duração foram  pouco explorados pelos autores envolvidos com os Annales, que tinham como objetivo o tempo curto.
	
	D
	A perspectiva dos Annales  permitiu a transição de uma História focada em eventos políticos,  para uma história focada em datas e rupturas totais.
	
	E
	A rejeição a estrutura social, para o segmento de uma tradição de pensamento alemã, foi fundamental para a Escola dos Annales.
Questão 6/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“O conjunto das obras dos diversos historiadores que compuseram a Escola dos Annales, notadamente Bloch, Febvre e Braudel, é responsável por grande avanço nas análises sobre o tempo histórico. Tal conjunto é responsável por apresentar e desenvolver uma série de conceitos importantes ."
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em : Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 46. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinalea alternativa que apresenta corretamente a maneira que a geração dos Annales passou a compreender o tempo histórico:
Nota: 0.0
	
	A
	O tempo histórico para os annalistas era compreendido como aquilo que estivesse presente em documentos oficiais.
	
	B
	A maior contribuição da escola dos Annales foi o desenvolvimento da História-problema.
A escola dos Annales também trouxe importante contribuição ao desenvolver a ideia de História-problema. Nessa concepção metodológica, a relação entre presente e passado é colocada em perspectiva, e passa a ser enxergada enquanto via de mão dupla: enxergar o presente através do passado, mas também enxergar o passado através do presente. Para os historiadores dos Annales, a relação entre passado e presente é dialética e construtiva. "Mais ainda, o pesquisador do tempo presente não chega às tramas "finas" das estruturas, a não ser sob a condição, êle também, de reconstruir, de avançar hipóteses e explicações, de recusar o real tal como êle se apresenta, de truncá-lo, de ultrapassá-lo, operações essas que permitem escapar ao dado para melhor dominá-lo, mas que são tôdas reconstruções. Duvido que a fotografia sociológica do presente seja mais "ver que o quadro histórico do passado, e tanto menos, quanto ela se afastará mais do reconstruído.
Philippe Ariês insistiu sôbre a importância do alheamento, da surprêsa na explicação histórica: aspira-se, no século XVI, a uma coisa estranha, estranha para nós, homens do século XX. Por que esta diferença? O problema está posto. Mas direi que a surprêsa, o alheamento, o afastamento — êsses grandes meios de conhecimento — não são menos necessários para compreender o que nos cerca, e de tão perto que nós não o vemos com nitidez. Se vivermos em Londres um ano, conheceremos muito mal a Inglaterra. Mas, por comparação, à luz de nosso espanto, compreenderemos bruscamente alguns dos traços mais profundos e originais da França, êstes que não conhecemos à fôrça de conhecê-los. Face ao atual, o passado, êle também, é alheamento.
Historiadores e social scientists poderiam, pois, eternamente, lançar mão do documento morto e do testemunho bastante vivo, (Ê passado longínqüo, a atualidade demasiado próxima. Não creio que êste problema seja essencial. Presente e passado iluminam-se com sua luz recíproca. E se observarmos exclusivamente a estreita atualidade, nossa atenção irá para a que se move rapidamente, grilha com razão ou sem ela, ou acaba de mudar, ou faz barulho, ou se revela sem dificuldade. Todo um événementiel, tão fastidioso quanto o das ciências históricas, surpreende o observador apressado, o etnógrafo que dá acolhida por três meses a uma povoação polinésia, o sociólogo industrial que exibe fotos de sua última pesquisa, ou que pensa, com questionários hábeis e as combinações das fichas perfuradas, dominar perfeitamente um mecanismo social. O social é uma prêsa enganadora.” (Artigo-base, p. 274-275)
	
	C
	A perspectiva de retomar as maneiras de abordagem ao passado na Antiguidade.
	
	D
	Os estudos históricos desenvolvidos a partir de perspectivas antropológicas.
	
	E
	A afirmação da História como uma ciência no século XXI.
Questão 10/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o extrato de texto a seguir: 
“O tempo é algo invisível, um conceito quase indefinível, múltiplo. O que é então, o tempo para a História, se mesmo sua apreciação já é difícil? A primeira premissa para compreender essa relação é a interpretação do tempo não enquanto “ser” metafísico inalcançável."  
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 42. 
Considerando o extrato de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que apresenta corretamente a compreensão de tempo histórico para os historiadores:
Nota: 10.0
	
	A
	O tempo histórico dos historiadores é o do calendário, da cronologia.
	
	B
	O tempo histórico dos historiadores é mesmo tempo dos físicos e astrônomos.
	
	C
	O tempo histórico está relacionado ao tempo humano, pois considera a sensibilidade de grandes personagens da história apenas.
	
	D
	O tempo histórico é essencialmente humano, mesmo em sua manifestação aparentemente mais descolada de nossa ação.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois o tempo histórico é uma categoria analítica, portanto a compreensão do tempo não pode estar descolada da ação humana, como visto em: “O tempo do mundo, o tempo histórico aí se encontra, como o vento em Eolo, mas fechado numa pele de bode. Não é contra a história que estão, final e inconscientemente, os sociólogos, mas contra o tempo da história - esta realidade que permanece violenta, mesmo se se procura dominá-la, diversificá-la. Esta sujeição, à qual o historiador nunca escapa, os sociólogos, eles próprios, quase sempre escapam: evadem-se, ou no instante, sempre atual, como que suspenso acima do tempo, ou nos fenômenos de repetição que não são de nenhuma idade; portanto, por uma conduta oposta do espírito, que os isola, seja no événementiel mais estrito, seja na duração mais longa. E' esta evasão lícita? Aqui está o verdadeiro debate entre historiadores e sociólogos, mesmo entre historiadores de opiniões diferentes” (texto-base, p 291).
	
	E
	O tempo histórico não é social pois é definido segundo transformações naturais.
Questão 1/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o extrato de texto a seguir: 
“O impacto "revolucionário" de Casa Grande e Senzala, especialmente se tivermos em conta o momento de sua publicação (1933), explica-se pela inversão radical operada por Gilberto Freyre tanto na metodologia quanto no sentido político que dominava a investigação social no Brasil ”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em : COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque. Lua Nova,  São Paulo,  n. 26, p. 219-248,  Aug.  1992, p. 228. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451992000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 mar. 2020.   
Considerando o extrato de texto acima e os conteúdos do texto-base A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, assinale a alternativa que apresenta corretamente o impacto da obra Casa-Grande e Senzala:
Nota: 10.0
	
	A
	Gilberto Freyre produziu uma análise focado na representação política e na influência desta para a democracia brasileira.
	
	B
	Freyre produziu uma análise afinada do livro, que demostrava a impossibilidade democrática do país devido as questões raciais.
	
	C
	Gilberto Freyre usou um método de pesquisa externo para ler a organização social do País, as quais foram citadas na obra. 
	
	D
	O livro valorizou a mistura racial que, até então, era vista como algo negativo para o desenvolvimento do país. 
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois o livro valorizou a mistura racial, que até então era vista como algo negativo para o desenvolvimento do país. (Texto-base, p. 18-19).
	
	E
	A obra em questão tirava o foco das estruturas familiares, segundo Gilberto Freyre. 
Questão 2/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Mais importante, ainda, é que o argumento central de Freyre contrapõe-se radicalmente ao mito da inferioridade social dos "nossos mestiços [...]’”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque. Lua Nova, São Paulo, n. 26, p. 219-248, Aug.  1992. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451992000200008&lng=en&nrm=iso>. access on  24  Nov.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64451992000200008.
Considerando o excerto de texto acima e os conteúdos do texto-base A democracia em GilbertoFreyre e Sergio Buarque de Holanda, assinale a alternativa que define corretamente a compreensão de mestiçagem, segundo Gilberto Freyre:
Nota: 10.0
	
	A
	A miscigenação, para Gilberto Freyre, seria superada à medida em que as políticas eugenistas fossem mais rígidas.
	
	B
	Para o autor, a potencialidade do país vem da mistura racial.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois, para o autor a potencialidade do país vem da mistura racial. (texto-base, p. 20-21).
	
	C
	A inferioridade racial dos mestiços foi endossada por autores como Nina Rodrigues, Oliveira Viana, e Sergio Buarque de Holanda.
	
	D
	A mestiçagem não configurava inferioridade Racial.  
	
	E
	Freyre acreditava que essa população "não-branca" seria incapaz de se auto-governar dentro das regras abstratas e "complexas" do regime representativo. 
Questão 3/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o extrato de texto a seguir:
“O autor de Casa Grande e Senzala afirmava, no prefácio à 1ª edição desta obra, que a miscigenação corrigia os efeitos aristocratizantes que a monocultura latifundiária e escravocrata tendia a provocar”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REZENDE, Maria Jose de. A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda. v.3, Revista Plural: São Paulo, 1996, p. 19.
Considerando o extrato de texto acima e os conteúdos do texto-base A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, assinale a alternativa que indica corretamente a relação entre miscigenação e democracia no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	Vertentes historiográficas indicam um caminho próximo das organizações europeias para uma democracia no Brasil.
	
	B
	A democracia, no Brasil, seria possível pela positividade da miscigenação que Freyre observou na formação do país.
Você acertou!
A alternativa está correta uma vez que: “A democracia no Brasil, para ele, era possível devido à democracia racial e a uma forma de domínio que se cristalizou na nossa tradição pautada no senso de autoridade e de dever e não no autoritarismo [...] No entanto, esse processo não se dava de forma tranquila, ou seja, havia uma tensão latente entre essa aristocratização e os efeitos sociais da miscigenação” (texto-base, p. 19-20). 
	
	C
	Existe uma possibilidade democrática que está na retomada do modo de vida dos povos nativos brasileiros.
	
	D
	A miscigenação não oferece relações entre os processos democráticos, uma vez que não faz parte da formação do Brasil.
	
	E
	A democracia só seria possível no Brasil, com uma higienização de branqueamento racial da população. 
Questão 4/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir: 
“[...] norma impessoal e impulso afetivo" são pares dinâmicos que Sérgio Buarque abstrai do complexo social para apresentar como o nosso "modo-de-ser", procurando derivar dessa análise "contrapontística" as perspectivas democráticas da sociedade brasileira [...]”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque. Lua Nova, São Paulo, n. 26, p. 219-248, Aug.  1992. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451992000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 10 mar. 2020. 
Considerando o excerto de texto acima e os conteúdos do texto-base A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, assinale a alternativa que aborda corretamente a construção do conceito de homem cordial, por Sérgio Buarque de Holanda:
Nota: 0.0
	
	A
	As relações de cordialidade, para Sergio Buarque, possibilitaria a consolidação democrática.
	
	B
	Está relacionado ao comportamento originado dentro das famílias patriarcais, mas que também penetrava a esfera pública.
Comentário: Está é a alternativa correta, pois "No 'home cordial', a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em conviver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência" (texto-base, p. 35). 
	
	C
	Seria um comportamento diferente do Homem plural. 
	
	D
	Os domínios público e privado, exclusivamente, estão relacionados ao conceito de homem cordial.
	
	E
	Seria a forma como os homens se comportavam perante as mulheres. 
Questão 5/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia a citação a seguir: 
“O pessimismo generalizado em nossa elite política quanto à viabilidade não apenas política, mas até mesmo cultural e social do país, em fim quanto à nossa capacidade de "autodeterminação" como Nação, apoiava-se em larga medida num sentimento fatalista de que éramos "geneticamente inferiores [...]". 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em : COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque. Lua Nova, São Paulo, n. 26, p. 219-248, Aug. 1992, p. 228. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451992000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 mar. 2020. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do texto-base A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, assinale a alternativa que indica corretamente os motivos pelos quais o livro Casa-Grande e Senzala se tornou um marco:
Nota: 0.0
	
	A
	Pois Gilberto Freyre indica possibilidades de como superar a inferioridade racial brasileira.
	
	B
	Pelo fato da miscigenação aparecer no Livro Casa Grande e Senzala como algo que não influencia a identidade nacional.
	
	C
	Pois o autor colocou uma centralidade nas relações familiares patriarcais enquanto definidoras da estrutura social.
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois, além de Freyre positivar a mistura racial, o autor colocou uma centralidade nas relações familiares patriarcais enquanto definidoras da estrutura social. (texto-base, p. 19).
	
	D
	Porque a A família patriarcal, a monocultura exportadora e a escravidão, eram fatores de pouca relevância na formação sociocultural do país, segundo a obra. 
	
	E
	Pois o livro aborda as diferenças estruturais entre os modelos de família no Brasil e na França.
Questão 6/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A criação de uma  nova  estrutura de comportamento decorre de um longo processo no qual o indivíduo, através de coação externa, internaliza todas as maneiras e os comportamentos considerados “civilizados”, passando a fazer parte da própria constituição do ser [...]".
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA SILVA, Jefferson Alexandre. Norbert Elias. O Processo Civilizador: Uma História dos Costumes. Humanidades em diálogo, v. 4, n. 2, p. 195-200, 2012, p. 199. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, assinale a alternativa que define corretamente a qual processo estudado por Norbert Elias o trecho acima faz menção:
Nota: 0.0
	
	A
	Ao modernismo, que foi chamado por Norbert Elias de processo civilizante.
	
	B
	Aos comportamentos do século XII, que foram estimulados em grande parte pela Igreja Católica.
	
	C
	Aos costumes que eram impostos nesse período. 
	
	D
	Às mudanças de hábitos e comportamentos que caracterizaram a história européia do final do período medieval até o século XVIII.
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois "Em O processo civilizador, ao pesquisar as mudanças de hábitos e comportamentos que caracterizaram a história européia do final do período medieval até o século XVIII, Elias integrou psicologia, sociologia e história, fundamentando suas reflexões teóricas em dados empíricos" (texto-base, p. 57). 
	
	E
	Ao ideal de civilização que nunca seria alcançado.
Questão 7/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Uma característica evidente na análise de Freyre é sua recusa sistemática em ver no conflito,político e social, o fundamento de uma ordem democrática, e neste ponto seu pensamento tangencia outra vez o argumento autoritário". 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque. Lua Nova, São Paulo, n. 26,p. 219-248, Aug. 1992, p. 232. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451992000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 mar. 2020. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos do texto-base A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, na visão de Gilberto Freyre, é correto afirmar que a família é tomada como: 
Nota: 0.0
	
	A
	o núcleo gerador e organizador da sociedade brasileira, desde sua "origem colonial". 
	
	B
	o caráter original e positivo do ser humano. 
	
	C
	a unidade social básica. 
Comentário: Está é a alternativa correta, pois "A família é tomada 'como unidade social básica e, a partir desta consideração, (ele) pretende demonstrar a permanência do sistema social" (texto-base, p. 21). 
	
	D
	uma via na organização patriarcal, estagnação econômica e autoritarismo social. 
	
	E
	o centro de coesão patriarcal. 
Questão 8/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Empenhado em revelar nossa "potencialidade democrática", Sérgio Buarque de Holanda procura, em todos os níveis da sociedade, sinais de transformação social e política quer no sentido de maior igualdade de direitos civis, políticos e sociais, quer no da "modernização" econômica e social”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque. Lua Nova, São Paulo, n. 26, p. 219-248, Aug.  1992. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451992000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 mar. 2020. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, identifique a alternativa que apresenta corretamente a ideia da obra Raízes do Brasil:
Nota: 0.0
	
	A
	Apontar também para a possibilidade de transformações políticas atreladas a um Estado autoritário.
	
	B
	Demostrar que nunca teria havido democracia no Brasil, e de que necessitávamos de uma revolução vertical. 
Comentário: Esta é a alternativa correta pois "O autor de Raízes do Brasil afirma que 'a ideia básica (naquele texto) era a de que nunca teria havido democracia no Brasil, e de que necessitávamos de uma revolução vertical, que realmente implicasse a participação das camadas populares" (texto-base, p. 32). 
	
	C
	O autor investiu a favor da tese que procurava vincular os fundamentos da estrutura agrária e patriarcal da sociedade das transformações econômicas e sociais.
	
	D
	Confirmar que em todos os momentos da história do país prevaleciam relações políticas de caráter público.
	
	E
	Para o autor, o grupo familiar não conhecia restrição, o pátrio tinha poder ilimitado e a entidade privada cedia lugar a esfera pública. 
Questão 9/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia a citação a seguir: 
“A  síntese  desse  trabalho  de  Norbert  Elias  poderia  ser  caracterizada  pela evolução  conceitual  de  determinados  tipos  de  estruturas  desenvolvidos  pelo autor:  comportamento,  mental  e  emocional  e,  finalmente,  de  personalidade”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA SILVA, Jefferson Alexandre. Norbert Elias. O Processo Civilizador: Uma História dos Costumes. Humanidades em diálogo, v. 4, n. 2, p. 195-200, 2012, p. 198. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, sobre a análise do indivíduo e sociedade, feita por Norbert Elias, identifique a alternativa correta: 
Nota: 10.0
	
	A
	Usou as áreas de história e biologia para compreender os indivíduos a partir de uma dimensão histórico biológica.
	
	B
	Utilizou apenas das análises sociológicas em suas obras.
	
	C
	Elias mesclou a matemática e a história durante a produção de suas análises.
	
	D
	Fez uso apenas da história descritiva para pensar no indivíduo e sociedade como um conjunto. 
	
	E
	Em suas análise, Elias usou as áreas de história, sociologia e psicologia para compreender os indivíduos a partir de uma dimensão global.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois o autor analisou o indivíduo e a sociedade valorizando aspectos sociais, históricos e, também, as mudanças psicológicas. (texto-base, p. 58.). 
Questão 10/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o extrato de texto a seguir:
“Comparadas às 'baronias' autárquicas e aristocráticas, que se formavam em torno dos engenhos de açúcar, as fazendas de café do oeste paulista poderiam ser consideradas 'centros de exploração industrial". 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque. Lua Nova, São Paulo, n.26, p. 219-248, Aug. 1992. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451992000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 mar. 2020. 
Considerando o extrato de texto acima e os conteúdos do texto-base A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, sobre a modernização em relação ao trabalho escravo, Sergio Buarque de Holanda compreende que: 
Nota: 10.0
	
	A
	O trabalho escravo não precisava ser abolido para que as transformações sociais se consolidassem.
	
	B
	O processo de modernização estava invadindo impiedosamente e desagregando as estruturas econômicas daquele mundo rural. 
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois para o estabelecimento de uma sociedade moderna e democrática, o trabalho escravo deveria perder centralidade na economia pois assim a influência de fazendeiros e suas vontades privadas também perderia lugar favorecendo o bem comum. (texto-base, p.31).
	
	C
	A inferioridade racial dos mestiços foi endossada por autores como Nina Rodrigues, Oliveira Viana, e Sergio Buarque de Holanda.
	
	D
	O trabalho escravo era um problema, no entanto, não precisava ser anulado. 
	
	E
	A democracia, para o autor, seria alcançada no momento em que a Oligarquia se fortalecesse mantendo uma economia escravocrata.
Questão 7/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Antônio Cândido, relembrando o impacto da publicação de Casa Grande e Senzala e Raízes do Brasil entre os intelectuais de meados dos anos 30, enfatizou a "radicalidade" política e, acrescentaria, o empenho ideológico, com que Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda se lançaram na aventura de produzir uma reinterpretação "democratizante" do processo de formação da sociedade brasileira”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque. Lua Nova,  São Paulo ,  n. 26, p. 219-248,  Aug.  1992 .Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451992000200008&lng=en&nrm=iso>. acesso em: 24  Nov.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64451992000200008.
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base A democracia em Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, assinale a alternativa que apresenta corretamente os destaques nas contribuições de Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda:
Nota: 10.0
	
	A
	Visaram recuperar uma visão conservadora da formação do Brasil com a intenção de aproximar a Europa do contexto nacional.
	
	B
	Dissertaram de maneiras diferentes sobre: democracia, mestiçagem e cultura brasileira.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois esses eram os temas desenvolvidos pelos autores em questão, quepensavam a formação do país e a identidade nacional de cada um ao seu modo. (texto-base, p. 14-15).
	
	C
	Transmitiam um discurso eugenista sobre a população brasileira com o objetivo de estimular o branqueamento da raça.
	
	D
	Dialogavam com Nina Rodrigues e Silvio Romero no tocante a inferioridade do povo brasileiro devido a miscigenação da raça.
	
	E
	Desenvolveram um projeto político de integração entre democracias na América Latina.
Questão 8/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Percorrer a obra de Elias permite descortinar um pensamento original, ancorado em instrumentos conceituais e pressupostos teóricos próprios, que ajusta contas com toda uma tradição gnosiológica, ao mesmo tempo em que lança ao debate uma interpretação particular da história humana”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MALERBA, Jurandir. A influência intelectual de Norbert Elias. Mediações-Revista de Ciências Sociais, v. 9, n. 1, p. 59-68, 2004, p. 59. 
Considerando o excerto de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, assinale a alternativa que indica corretamente as associações de Norbert Elias entre a História, Sociologia e Psicologia:
Nota: 10.0
	
	A
	A relação entre essas áreas do conhecimento é impossível ser pensada na mesma perspectiva acadêmica.
	
	B
	Os diferentes atores sociais que compõe determinadas organizações devem ser sempre pensados na perspectiva psicológica.
	
	C
	Integrou psicologia, sociologia e história, fundamentando suas reflexões teóricas em dados empíricos. 
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois "[...] Elias integrou psicologia, sociologia e história, fundamentando suas reflexões teóricas em dados empíricos" (texto-base, p. 57). 
	
	D
	A compreensão das estruturas sociais oferece subsídios teóricos necessários para uma análise interdisciplinar com a Psicologia.
	
	E
	O cientista social tem como respaldo a construção de um objeto próprio que lhe dá legitimidade para negar propostas interdisciplinares.
Questão 1/10 - Relações entre História e Sociologia - Eletiva
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Assim, o processo civilizador sai da superfície 'uniformemente de uma maneira específica que transcende as diferenças individuais' [...] estruturas de comportamento –, inserindo-se em instâncias mais profundas do ser, como as estruturas, mental e emocional, e quando está profundamente constituído no indivíduo [...]".
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA SILVA, Jefferson Alexandre. Norbert Elias. O Processo Civilizador: Uma História dos Costumes. Humanidades em diálogo, v. 4, n. 2, p. 195-200, 2012,p. 199. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos do texto-base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, sobre os aspectos que Elias analisou para O processo civilizador, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0
	
	A
	Verificou que a socialização dos indivíduos acontece pela família, impossibilitando outras formas de compreender os grupos sociais.
	
	B
	Percebeu que as interações sociais são possíveis apenas quando existe uma forte pressão para que os indivíduos aprendam a criar vínculos reais.
	
	C
	Identificou que a espiritualidade é o fator determinante para compreender a realidade social que cada grupo está inserido, em tempo e espaço.
	
	D
	Fez um estudo focado em diferentes práticas sociais que demonstram o caráter múltiplo do ser humano: das estruturas ás emoções.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois "O sociólogo alemão enfrentou o desafio de pesquisar o ser humano em todas suas dimensões, não o restringindo a aspectos particulares da sua existência. Em sua perspectiva de análise, não fazia sentido pesquisá-lo do ponto exclusivo, por exemplo, das suas atividades econômicas ou políticas, ou então, percebê-lo apenas como produtores isolados de ideias ou como um depósito de emoções" (texto-base, p. 57).
	
	E
	Reparou que a produção artística do ser humano, em diferentes épocas, demonstra os vínculos sociais mais do que suas práticas cotidianas.

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