Buscar

Projeto de Ensino e Pesquisa em Educ Fis 7º semestre ( Muito Bom)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PAGE 
SOBRENOME, Nome. Dança nas Aulas de Educação Física no Ensino Fundamental I. 2018. 21 f. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Bandeirantes, 2018.
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo mostrar as danças como um recurso lúdico para à ação pedagógica nas aulas de educação física. Propondo através da mesma inseri- lá no contexto escolar. Dessa forma a busca por um recurso lúdico capaz de expressar numa linguagem não verbal sentimentos que muitas vezes ficam escondidos. Então por que não usar recursos lúdicos, para trazer a dança? A linha de pesquisa abordada para o desenvolvimento deste estudo foi “Docência no Ensino Fundamental – séries finais, e como tema “Dança Nas Aulas De Educação Física No Ensino Fundamental I” Os objetivos foram: Propiciar experiências que valorizem a cultura corporal do indivíduo; Promover um ambiente de oportunidade de conhecimento de mundo; Aproveitar o máximo de suas potencialidades inatas. Diante das teorias abordadas as Danças ajudam os indivíduos a irem em busca de sua essência e a desenvolver qualidades e aptidões que desconhecem ou tem pouco contato. Mas esta proposta não pretende defender a utilização da dança circular como atividade única nas aulas de Educação Física Escolar, até porque isoladamente ela não tem como abarcar todas as necessidades de movimento e reflexão dos alunos. O objetivo é resgatá-la nas aulas e não isolá-la nos eventos comemorativos. Os conteúdos foram: Interação e fortalecimento do grupo; Apoio mútuo, cooperação e união; Promoção do autoconhecimento; Musicalidade e ritmo; Equilíbrio físico, mental e emocional; Percepção, concentração e atenção; Buscando um lugar no grupo; Ajuda ao combate ao stress e a depressão. Os conteúdos foram desenvolvidos através das Danças Circulares, com coreografias, músicas, ritmos e letras de diferentes tradições e crenças.
Palavras-chave: Importância. Danças. Aulas. Educação Física.
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO
5
1.1
TEMA DO PROJETO
7
1.2
JUSTIFICATIVA
7
1.3
SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
8
1.4
PROBLEMATIZAÇÃO
8
71.5
OBJETIVOS
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................8
2.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
9
12.2 A DANÇA
3
172.3 AS DANÇAS COMO RECURSO LÚDICO PARA AÇÃO PEDAGÓGICA
183
METODOLOGIA
4
CRONOGRAMA
20
205
CONSIDERAÇÕES FINAIS
216
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
As danças trazem tradições de diferentes povos, além de resgatar o folclore, a expressão corporal, a harmonia e a socialização. 
Conhecendo o próprio corpo, é possível reconhecer potencialidades adormecidas que, aos poucos numa linguagem não verbal, movimentando-se vão desenvolvendo mudanças significativas, no corpo e também na mente, sendo uma experimentação do movimento que favorece a expressividade do corpo. 
Dessa forma ao analisarmos o contexto escolar, o movimento fica restrito apenas à aulas de Educação Física, pois em outras disciplinas não usam como forma de expressão, submetendo a imobilidade.
Assim esse projeto versará sobre as DANÇAS considerando vários momentos históricos da Educação Física no Brasil. Para a realização desse trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a importância da dança para a educação física. 
O Estudo realiza um breve percurso histórico da Educação Física no Brasil, que tem sua origem higienista, sofrendo mudanças significativas ao longo do tempo. 
A realização deste estudo permitiu promover a importância de inserir as Danças nas aulas de Educação Física, onde a dança possa ser implantada a fim de não só desenvolver, nos discentes, habilidades físicas, cognitivas e motoras promovidas pelo ato de dançar, mas também por apresentar a eles um histórico de crenças e rituais. Mas esta proposta não pretende defender a utilização da dança circular como atividade única nas aulas de Educação Física Escolar, até porque isoladamente ela não tem como abarcar todas as necessidades de movimento e reflexão dos alunos.
Ao analisarmos o contexto escolar, é possível notar que a maioria utilizam métodos que não permitem a mobilidade do aluno, deixando os potenciais adormecidos pela imobilidade, sem estímulos para exercícios de experimentação do movimento do corpo, numa linguagem não verbal que seja capaz de aflorar potencialidades escondidas e significativas para a vida do aluno.
Dessa forma a busca por um recurso lúdico capaz de expressar numa linguagem não verbal sentimentos que muitas vezes ficam escondidos. Então por que não usar recursos lúdicos, para trazer a dança?
No âmbito escolar possui caráter lúdico, promove o prazer, troca de experiências. Sua prática apresenta inúmeros benefícios, entre eles: resgate da autoestima; ampliação da percepção; sociabilização; cooperação e apoio mútuo; desenvolvimento da musicalidade individual e grupal; aceitação do outro; equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual; ajuda no combate do stress e da depressão; lateralidade e concentração. Portanto a dança circular além de trazer conhecimentos das culturas inseridas nela será uma maneira de envolver a dança em si, no ambiente escolar, já que é um conteúdo pouco trabalhado, então é através dessas atividades lúdicas que despertam o interesse do aluno em praticar e participar das aulas de Educação Física. Mas esta proposta não pretende defender a utilização da dança circular como atividade única nas aulas de Educação Física Escolar, até porque isoladamente ela não tem como abarcar todas as necessidades de movimento e reflexão dos alunos. O objetivo é resgatá-la nas aulas e não isolá-la nos eventos comemorativos. 
A linha de pesquisa abordada para o desenvolvimento deste estudo foi “Docência no Ensino Fundamental – séries finais, e como tema “Danças nas aulas de Educação Física no Ensino Regular I”.
No âmbito escolar possui caráter lúdico, promove o prazer, troca de experiências. Sua prática apresenta inúmeros benefícios, entre eles: resgate da autoestima; ampliação da percepção; sociabilização; cooperação e apoio mútuo; desenvolvimento da musicalidade individual e grupal; aceitação do outro; equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual; ajuda no combate do stress e da depressão; lateralidade e concentração.
Os objetivos foram: Propiciar experiências que valorizem a cultura corporal do indivíduo; Promover um ambiente de oportunidade de conhecimento de mundo; Aproveitar o máximo de suas potencialidades inatas.
Os conteúdos foram: Interação e fortalecimento do grupo; Apoio mútuo, cooperação e união; Promoção do autoconhecimento; Musicalidade e ritmo; Equilíbrio físico, mental e emocional; Percepção, concentração e atenção; Buscando um lugar no grupo; Ajuda ao combate ao stress e a depressão. 
Os conteúdos foram desenvolvidos através das Danças Circulares, com coreografias, músicas, ritmos e letras de diferentes tradições e crenças. 
A avaliação ocorreu através da observação e diálogo após cada dança. O aluno será avaliado em sua relação com o grupo, capacidade de cooperação e superação de próprias dificuldades físicas e emocionais, no desenvolvimento de habilidades motoras, concentração e atenção. Porém o que se espera do aluno nessas atividades é que o aluno encontre seu lugar no grupo, com qualidade em suas relações, com saúde emocional, superação de baixa estima.
1.1 TEMA DO PROJETO 
 Dança Nas Aulas De Educação Física no Ensino Fundamental I
1.2 JUSTIFICATIVA
Diante das teorias abordadas as Danças ajudam os indivíduos a irem em busca de sua essência e a desenvolver qualidades e aptidões que desconhecem ou tem pouco contato.
No âmbito escolar possui caráter lúdico, promove o prazer, troca de experiências. Sua prática apresenta inúmeros benefícios, entre eles: resgate da autoestima; ampliação da percepção; sociabilização; cooperação e apoio mútuo; desenvolvimento da musicalidade individual e grupal; aceitação do outro; equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual; ajuda no combate dostress e da depressão; lateralidade e concentração. 
Portanto a dança além de trazer conhecimentos das culturas inseridas nela será uma maneira de envolver a dança em si, no ambiente escolar, já que é um conteúdo pouco trabalhado, então é através dessas atividades lúdicas que despertam o interesse do aluno em praticar e participar das aulas de Educação Física.
Mas esta proposta não pretende defender a utilização da dança como atividade única nas aulas de Educação Física Escolar, até porque isoladamente ela não tem como abarcar todas as necessidades de movimento e reflexão dos alunos. O objetivo é resgatá-la nas aulas e não isolá-la nos eventos comemorativos. Para aqueles que pensam a Educação Física Escolar como disciplina compromissada com a formação do cidadão crítico e autônomo, capaz de criar e se responsabilizar por suas criações, e principalmente capaz de discutir e reivindicar por melhores de vida para si mesmo e para sua comunidade, exercendo seus direitos político, e por isso é um excelente exercício a se vivenciado na escola.
1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
Séries Finais do Ensino Fundamental I.
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO
Ao analisarmos o contexto escolar, é possível notar que a maioria dos educadores utilizam métodos que não permitem a mobilidade do aluno, deixando os potenciais adormecidos pela imobilidade, sem estímulos para exercícios de experimentação do movimento do corpo, numa linguagem não verbal que seja capaz de aflorar potencialidades escondidas e significativas para a vida do aluno.
Dessa forma a busca por um recurso lúdico capaz de expressar numa linguagem não verbal sentimentos que muitas vezes ficam escondidos. 
Então cabe a indagação: qual a relação entre a dança e a educação física? 
1.5 OBJETIVOS
1.5.1GERAL
· Propiciar experiências que valorizem a cultura corporal do indivíduo;
1.5.2 OBJETIVO
· Promover um ambiente de oportunidade de conhecimento de mundo;
Aproveitar o máximo de suas potencialidades inatas.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
O histórico da Educação Física no Brasil tem sua origem higienista, e até o atual momento sofreu alterações significativas. Oficialmente a Educação Física foi incluída no âmbito escolar em 1851, com uma série de medidas para melhorar o ensino.
Em 1854 a Educação Física passa assumir caráter higienista, tornando-se obrigatório a ginástica no primário e dança no secundário. Ações educativas passaram a ser desenvolvidas na sociedade com intenção de representar a classe dominante “Raça Branca”, como forma de atribuir-lhe superioridade.
O pensamento higienista, dominando a Educação Física, é marcado pelos hábitos de higiene e da saúde, objetivando, por meio do exercício físico, valorizar o desenvolvimento do físico e da moral (PEREIRA, 2006).populações urbanas passaram a sofrer de males que antes não eram vistos nas populações rurais; esses males se configuravam em grandes surtos epidêmicos, febres, infecções e os contágios se davam pelo ar e pela água, disseminando diferentes tipos de doenças e acresciam os índices de mortalidade. 
Conforme Gondra (2004), as causas eram lógicas, na visão dos médicos higienistas da época, as grandes concentrações de pessoas em pequenos espaços mau higienizados, e a falta da atividade física natural, que a vida urbana trazia, causavam toda aquela perda da saúde e da condição física. Neste período coube aos médicos intervir, principalmente sobre as instituições de ensino, construindo aos poucos uma “pedagogia de base médica”, desta maneira as atividades físicas e ginásticas passaram a ser consideradas fundamentais no contexto escolar.
Segundo Barbosa (1946) e Gondra (2004), havia também uma grande preocupação com os padrões de moralidade da época, neste sentido, a Educação Física nas escolas era vista como um elemento benéfico não só ao desenvolvimento físico, mas também moral. A ideia era a de que as atividades ginásticas produziriam fadiga nos alunos, evitando pensamentos e ações promíscuas, principalmente nos internatos.
O Estado, que valorizada suas ações políticas sob a lógica das ações médicas em sua vertente higienista, vai influenciar e condicionar de modo decisivo a Educação Física, a educação escolar em geral e toda a sociedade. Segundo Soares, 
Quanto à Educação Física, particularmente a escolar, privilegia em suas propostas pedagógicas aquela de base anatomofisiológica retirada do interior do pensamento médico higienista. Consideram-na um valioso componente curricular com acentuado caráter higiênico, eugênico e moral, caráter este desenvolvido segundo os pressupostos da moralidade sanitária, que se instaura no Brasil a partir da segunda Na atualidade é comum encontrarmos proposta ensino/aprendizagem que priorize a diversidade e a inclusão, porém o profissional da educação se encontra diante de situações desafiadoras metade do século XIX ( 1994, p.71 ).
Então nesse período, surge então a necessidade de uma Educação física como componente de educação, ganhando espaços com componentes fundamentais para o desenvolvimento das elites, valorizando a disciplina, tempo e ordem.
Segundo Silva Pontes apud Soares (1994), a Educação Física dessa época possuía um caráter instrumental, no qual o exercício físico aparece como um antídoto para todos os males, além de ser potencialmente capaz de prevenir e curar doenças, de construir um corpo robusto e saudável, adestrando-o para os trabalhos manuais (físicos).É relevante lembrar que o Brasil ingressava neste momento no modo capitalista de produção, a educação física tem a função de fortalecer e melhorar a capacidade produtiva do trabalhador, estabelecendo uma relação entre o corpo eficiente e o corpo produtivo. Um novo instrumento de transformação social, a promoção da saúde, da higiene física e mental, além da educação moral.
Posteriormente a educação física na escola passa a valorizar indivíduos fisicamente perfeitos, capazes de suportar o combate, a luta e atuar na guerra, onde os incapacitados são excluídos dessa prática.
Segundo Castellani Filho (2004), a Educação Física era idealizada na constituição brasileira, promulgada em 10 de novembro de 1937, na qual seu objetivo era promover a disciplina moral e o adestramento físico preparando o indivíduo para o cumprimento de seus deveres com a economia e a defesa da nação.
A função primordial da educação física militarista era atender as necessidades históricas do Brasil. Assim, para Silva apud Moura:
(...) a cultura é vista como sistema de significação que dita normas em relação ao corpo (...) e as atividades corporais (esportivas, recreativas, escolares e artísticas) não são tidas como neutras, elas expressam os interesses de uma determinada organização social (2007, p. 3).
Os primeiros profissionais da área deram-se no Exército e na Marinha, onde o professor de Educação Física tinha de se preocupar com a forma e não com a função, com habilidades de manejar aparelhos, ter excelente hipertrofia muscular e ser altamente habilidoso com saltos acrobáticos.
Já na década de 40 com a origem da Escola Nova, a criança passa a viver sob nova ótica, recebendo mais atenção quando até então era apenas vista como um adulto em miniatura. A escola muda então a sua postura, com uma nova perspectiva de ensino, explorando características próprias, potencialidades prolongando a infância ao invés de destruí-la.
John Dewey, pedagogo norte-americano fortemente influenciou essa teoria. Segundo o pedagogo a ação pedagógica deveria basear-se na liberdade do aluno em elaborar pensamentos, certezas e conhecimentos, enquanto o professor não daria respostas ou soluções, mas trabalharia conteúdos sob forma de problemas a serem resolvidos.
A Educação Física tem um momento marcante em meados do século XX, chamado de período de “esportivização”, onde o Estado investe grandemente num ideário de um Brasil Grande.
A estratégia do Estado neste contexto foi de conter e controlar eventuais protestos populares, onde a disciplina ajudou a reforçar o compromisso ideológico doEstado.
Sobre tutela militar a Educação Física ainda vive. Isso pode ser notado no discurso de Beltrami
Por falta até mesmo de formação adequada, muito dos professores, chamados no passado de “instrutores”, aplicavam para as crianças, na escola, exercícios ginásticos praticados nos quartéis (2001, p. 27)
Além disso, ligadas às organizações militares, para formação de milícias eram obrigatórias atividades com práticas de exercícios físicos, objetivando a defesa nacional de interesses particulares e políticos. Fica evidente que a Educação Física é usada para controlar a sociedade.
Com base no que foi relatado a Educação Física como ação pedagógica é relevante analisarmos que a sua base epistemológica possuí caráter fisiológico com saber advindo da medicina aliado as práticas militares.
Conforme Soares (1994), no início do século XX ocorreram intensos debates sobre educação e higiene. Tais debates fomentavam tanto a implantação e obrigatoriedade da disciplina Educação Física no âmbito escolar, quanto o emergente processo da formação de professores para atuar frente a tal disciplina.
Segundo Schwarcz (1993), artigos médicos que valorizavam a prática da Educação Física marcaram as duas primeiras décadas do século XX, com objetivo a eugenia e a regeneração da raça. Assim neste contexto a raça humana estava em decadência e necessitava de uma ciência que compreendesse e explicasse esse fenômeno, visando a perfeição da espécie humana.
Schwarcz (1993) sobre um artigo publicado em 1918, escrito pelo doutor João Henrique -, a eugenia é definida como uma nova ciência que “[...] consiste no conhecer as causas explicativas da decadência ou levantamento das raças, visando à perfectibilidade da espécie humana, não só no que respeita o phisico como o intellectual. [...] a eugenia não é outra cousa senão o esforço para obter uma raça pura e forte [...]” (SCHWARCZ, 1993, p.231).
Neste contexto médicos passaram a intervir nas instituições de ensino, construindo uma “pedagogia de base médica”, considerando as atividades físicas e ginástica como práticas fundamentais dentro das instituições. Segundo Soares (1994 0, para a medicina higienista deste período a escola não poderia ser um prolongamento da desordem higiênica familiar.
Pontuarmos elementos importantes nos permite compreender como iniciaram os primeiros processos para à formação de profissionais que pudessem atuar frente ao idealismo de Educação Física dos indivíduos.
Os concursos eram com provas teóricas que avaliavam conceitos de anatomia e fisiologia, teste práticos para avaliarem habilidades físicas.
Segundo Gondra (2004), em 1957 aproximadamente, começaram a ser defendida a relevância do profissional que atuasse com cuidado das questões corporais. A instituição deveria preocupar-se em ter em seu estabelecimento de ensino dois professores na área, um voltado ao estímulo do desenvolvimento físico e outro voltado para o desenvolvimento intelectual. As diretrizes para a formação desses profissionais de Educação Física eram determinadas pelos médicos higienistas.
Villela (2005), ressalta o Regulamento de 1862 que estabeleceu a cadeira de Ginástica na Escola Normal da Província do Rio de Janeiro, onde se formariam profissionais que atuariam na instrução primária, que de acordo à autora o estabelecimento da cadeira de ginástica pode ser comprovada a partir o Compêndido de Pedagogia de Marciano Pontes (1861) enfocando a importância de educar o físico, a moral e o intelecto dos indivíduos.
2.2 A DANÇA
Existente a milhões de ano, com maior significado ao homem antigo, onde por meio dela demonstravam suas aptidões físicas, sentimentos, com características lúdicas ou espiritualista, eram usadas para dramatizar alegrias e tristezas, agradecimento pela caça e pesca, nascimento e funerais (OLIVEIRA, 2001).
Surgiu antes mesmo de o homem aprender a cultivar a terra, considerada como forma de sobrevivência quando migravam de um lugar a outro em busca de água.
Em algumas regiões da Europa e África do Sul, foram encontrados desenhos considerados artes rupestres, que comprovam que a humanidade tem um fundo cultural comum registrados em paredes de cavernas expressões de movimentos (FAHLBUSCH, 1990).
A dança circular nasceu a partir do interesse de um coreógrafo, bailarino, pedagogo da dança, desenhista e pintor alemão (nasceu Passenheim/ Prussia Oriental), pesquisador das danças folclóricas e étnicas, Bernhard Wosien, e sua busca por uma “prática corporal mais orgânica para expressar seus sentimentos” (RAMOS, 2008, p.1).
Relaciona-se com o movimento que realizam, e também com o contexto ritualístico de conexão com o divino e integração humana que proporcionam.
Em sua jornada, caminhando por comunidades, para aprender suas danças, percebeu que em algumas comunidades essa tradições se perdiam e com elas a possiblidade de integração que promove. Percebeu a força do encontro de comunhão contido em gestos por vezes simples, e encontrou o que procurava: “a ideia da dança como uma caminhada para dentro do silêncio e de uma meditação em movimento” (WOSIEN, apud BISCONSIN & MIZUMOTO, 2008, p. 6), chegando ao Brasil essa prática em 1980, na cidade de Nazaré Paulista (São Paulo), existente até os dias atuais em encontros de Danças Circulares.
Nos livros sobre dança, a palavra caminho aparece associando o caminho da dança e o caminho da vida; as distintas vias percorridas por nós em busca de melhores maneiras de aprendizado, ensinamento, entendimento e compreensão.
Bernhard Wosien (2000, p. 103), nos conta da sua experiência ao caminhar:
Ao nosso tempo de estudantes, saíamos pela região afora, percorrendo a nossa terra aprendendo também fora da escola para que nos tornássemos pessoas de estatura além dos bancos escolares. O caminhar é, a meu ver, muito importante, porque se dá passo a passo. O passo é um salto à frente, numa sincronicidade com meu movimento de corpo e com aquilo que acontece em mim. Ao percorrer a região, a sincronicidade registra-se em mim, como uma experiência – observo as nuvens que se aproximam e sinto o cheiro da terra. Para tudo há uma medida humana. Desta forma, a experiência que acontece externamente, reflete-se internamente. É esta a melhor maneira de se compreender o mundo – através de uma marcha viva.
A Dança considerada umas das três principais Artes Cênicas da antiguidade, continuou em evolução por ser uma arte na qual utiliza a linguagem corporal como forma de expressão presente quase sempre na música e teatro. Atualmente dança-se para se expressar artisticamente, para obter saúde, como forma de lazer, hobbye/ou profissão (FAHLBUSCH, 1990).
Wosien, polonês que dedicou-se a pesquisar sobre danças folclóricas, recolheu diversas delas em sua jornada e algum tempo depois passou ensiná-las juntamente com sua filha Maria-Gabriele.
As danças consistiam em adaptações folclóricas e étnicas ao círculo trazendo consigo a sabedoria de diversos povos com passos originais, símbolos e significados.
Segundo Wosien, (2000, p.109): “Na música e na dança popular eu vivencio a essência de um povo e sua tradução artística. Daí eu posso ler o caráter, a imagem anímica, a vida e seus enraizamentos”. Segundo Bonetti (2002, p.109):
Partimos da premissa que a Dança Sagrada não representa um fato isolado, mas a confluência de sentimentos, pensamentos e visões de mundo de um determinado povo, cultura ou raça. Como arte essencial, a Dança Sagrada nasce na vida de um povo, a partir de sua memória atemporal e dos elementos de sua cultura. Faz parte da História universal da civilização, que está gravada no inconsciente coletivo da Humanidade.
Bernhard Wosien as nomeou de Heiligi Tanze em alemão, que traduzindo significa sagrado ou santificado, por acreditar em possíveis curas e totalidade (FRANCES; BRIANT-JEFFERIES, 2004, p. 58), mais tarde tentou mudar sugerindo outros nomes entre eles Holística ou curativa. Porém não foi possível essa intervenção, pois sua filha havia publicado um livro usando o termo sagrado traduzido em diversas línguastornando-se conhecido e permanecendo até hoje.
Teve como sucessora sua filha Maria-Gabriela, uma referência em Danças Circulares Sagradas, contribuiu com diversas pesquisas nas mais variadas tradições, coreografias, significados e símbolos.
Acompanhada de perto por diversos nomes que deram continuidade ao trabalho de Wosien, percebeu-se que essas danças traziam diversos ensinamentos na representação dos passos, gestos, música, costumes: dessa forma o corpo em movimento era a maneira de aprender e incorporar a sabedoria vinda de outros povos: Segundo Sampaio (2002, p. 103):
As tribos dançavam para celebrar, para brincar, e para representar, criar, agradecer, etc. A Dança representava tanto os momentos sagrados quanto os mundanos. Trazia a história do povo, pois era dançando que a história era contada, cantada e dançada. O dia a dia era cantado nas histórias, e a tradição – transformada e recriada, o que lhe dá um caráter renovador e crescente – passavam de geração para geração. E, assim, os povos antigos iam passando as informações e educando as gerações seguintes.
Nesta comunidade o dançante sente-se participante de tudo o que acontece imerso na mobilidade da roda.
Para os antigos povos tais práticas eram incorporadas na vida social, porém atualmente desligar-se do mundo e adentrar aos movimentos e significado é uma tarefa muito fácil, precisa de tempo, assimilação e ajuste.
Barton (2006, p. 53) expõe um pouco da sua experiência nos grupos:
Eu cuido para que a maioria do grupo aprenda os passos antes de eu tocar a música. Isto exige algum malabarismo para ajudar os mais lentos e não deixar os mais rápidos se entediarem. Portanto, posicionar-se ao lado de alguém que precisa de ajuda e sugerir que outro aprendiz lento observe o dançarino (dizer o nome) que pegou os passos, invariavelmente faz com que a pessoa que você chamou conscientemente ajude o outro e, portanto, não se entedie. Tendo aprendido os passos na velocidade real da música, lá vamos nós. Eu descobri que é realmente importante saber a velocidade da dança na cabeça ou ouvir a dança com o grupo antes de dançar. Pode desastroso quando todos não treinam a dança na velocidade certa antes, como eu descobri em minhas próprias aulas ou em grupos dos quais participei. Você pode descobrir que o grupo pode lidar com os passos muito bem lentamente, mas se a música for realmente um pouco mais rápida, alguns dançarinos podem desmoronar e perder os passos completamente, perdendo a confiança ao mesmo tempo.
Ao considerarmos a Dança Circular, é importante ressaltar que o indivíduos que compõem o grupo nunca são os mesmos, podem ter mudanças de comportamento, mais dançante ou menos dançante e isso influência fortemente no resultado da dança. Cada grupo que se forma pode não mudar a dança mais a sua sensação.
Segundo Maturana e Varela (2010, p. 255):
É nossa história de interações recorrentes que nos permite um efetivo acoplamento estrutural interpessoal. Permite-nos também descobrir que compartilhamos um mundo que especificamos em conjunto, por meio de nossas ações. Isto é tão evidente que é literalmente invisível pra nós. Só quando o acoplamento estrutural fracassa em alguma dimensão do nosso existir, refletimos e nos damos conta de até que ponto a trama de nossas coordenações comportamentais na manipulação de nosso mundo - e a comunicação - são inseparáveis de nossa experiência.
Quando se dança notamos alterações ao nosso entorno, dançar com alguém que não aprendeu os passos, que não possuí ritmo precisamos concentrarmos o máximo, pois a todo instante interagimos com que está ao nosso lado, na frente e enfim toda o círculo.
O focalizador no entanto ensina a coreografia, com finalidade de acessar a todos, mas no momento da dança é o instante que cada sujeito se adequa a sua maneira para a imersão no grupo, até que todos estejam sincronizados. Mais uma vez a metáfora do caminho, partimos no círculo e vamos nos transformando através da experiência. Como nos traz esta observação de Keleman (2001, p. 56):
[...] se você inibe a si mesmo de responder à informação corporal, emocional, você obtém um tipo de visão de mundo. Se se permite responder, obtém outro tipo muito diferente, porque alterou a sua experiência de si no mundo.
As vivências em grupo evidência a qualidade de troca de experiência, a medida que buscam juntos a experiência, pois como enfatiza Fabre (2010, p. 248): “Qual tipo de troca existe quando alguém sabe dançar outro não? Fatores que se convergem para que se observe as formas de ensino e aprendizagem propiciando um saber individual para que este sujeito tenha possibilidade de troca no conjunto ampliando saberes e desfrutando do grupo.
2.3 AS DANÇAS CIRCULARES COMO RECURSO lúdico PARA AÇÃO PEDAGÓGICA
Segundo Vygotsky (1989) o lúdico só pode ser considerado educativo quando desperta o interesse do aluno pela disciplina, portanto os professores devem suprir ao máximo o mesmo para que suas aulas sejam interessantes e facilitador da aprendizagem.
A criança brinca de forma espontânea, relacionando-se com o mundo que a permeia de acordo a sua compreensão e potencialidade. Dessa forma atividades lúdicas inseridas nas ações pedagógicas terão maior envolvimento da criança com o conhecimento trabalhado.
Elas representam bem, durante sua prática, os momentos de instrospecção, quando nos deslocamos para o centro do círculo, indo de encontro a nós mesmos, e buscando nossa individualidade. Da mesma forma, o movimento para fora, representa o retorno ao mundo para encontrar-se com as pessoas e formar um corpo maior. (SAMPAIO, 2008, p. 100).
Com caráter lúdico, a dança circular passa a ter dimensão prazerosa no âmbito escolar, que deve ser trabalhada e não apenas ensinada.
Em uma estrutura circular, todos os pontos giram em torno de um centro e estão à mesma distância dele, fato que confere a esse símbolo qualidades de igualdade e unidade. Da mesma forma, dançar em círculo nivela todos os indivíduos, eliminando a hierarquia e permitindo que, através do olhar, todos se reconheçam como participantes igualmente valiosos nessa configuração. (COSTA, 2008, p.23)
Segundo Berger é um encontro entre indivíduo e suas tradições, impulsionado pela experiência ou curiosidade por outra cultura. Em seu aspecto mais genérico as danças circulares são manifestações de diferentes povos ligados à atributos religiosos, divinos que caracterizam um povo uma nação.
Sua prática apresenta inúmeros benefícios, entre eles: resgate da autoestima;
Ampliação da percepção; sociabilização; cooperação e apoio mútuo; desenvolvimento da musicalidade individual e grupal; aceitação do outro; equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual; ajuda no combate do stress e da depressão; lateralidade e concentração. 
A dança, por ser um recurso antigo, mas simples, utiliza como instrumento somente o corpo humano, criando um novo olhar para os participantes, promovendo modificações físicas, emocionais, sociais e culturais. “Fazer parte de um grupo social seguro é uma proteção contra quase todos os tipos de problemas que podem ocorrer.” (BERGER 2003)
É através dessas atividades que despertará no aluno o interesse, pois a dança circular além de trazer aquisições culturais, também é uma maneira de envolver a criança em si, no ambiente escolar.
3 METODOLOGIA
As atividades propostas neste projeto visam proporcionar inúmeros benefícios ao indivíduo e para trabalhar os conteúdos foram utilizados diversas danças circulares com movimentos, ritmos, letras e culturas distintas.
Para cada Dança Circular existe uma coreografia e história cultural:
CIRCULAR (Camila Costa); O professor deve cuidar de ensinar os passos antes de tocar a música. Posicionar-se ao lado do aprendiz para ensinar-lhe os passos e alunos que aprenderam ensinar/ajudar o outro que não conseguiu e aprender a velocidade correta da música.
Após a dança realizar um círculo para diálogo onde cada um possa expressar uma palavra que expresse seu sentimento em relação ao que vivenciou.
 EU MORAVANA AREIA, SEREIA; Para ensinar essa dança apresentar o vídeo para a turma.
 Sentido da roda, começando com o pé direito, dar 2 passos e no 3 passo pé direito para fora da roda, é repetido por 4 vezes, vire sentido do centro, fique com o pé esquerdo parado e leve a perna direita para dentro, volte para o lado, efetue o movimento 4 vezes. Sentido da roda, começando com o pé direito, dar 3 passos e no 4 passo pé esquerdo para dentro, mais 3 passos começando com o pé esquerdo e no 4 passo pé direito para fora, vire sentido do centro, fique com o pé esquerdo parado no lugar e leve a perna direita para dentro, volte para o lado, efetue o movimento 4 vezes. 
Recomeça a coreografia no item 2. 
No final da música, após cantar o refrão pela última vez, voltar no item 1
ESPERANDO NA JANELA; fazer um círculo e pedir aos alunos que criem uma coreografia já que a música é nacional e faz parte de nossa cultura. Depois mostrar a coreografia original. Realizar um diálogo após a dança sobre a importância de valorizar o que temos em nossa cultura.
ESCRAVOS DE JÓ; Nesta dança os movimentos são realizados com os membros inferiores devendo o aprendiz saber qual é o pé esquerdo e qual o direito. Apresentar ao dançantes em movimento lento e aos poucos incorporando velocidade. Devem estar sincronizados para uma dança depois acrescer a música e realizar a dança.
Ao final da dança realizar um círculo para diálogo apresentando quais foram as dificuldades apresentadas enquanto se aprendia a coreografia.
ABRE A RODA TINDOLELÊ: a coreografia dessa dança segue os comandos da música: Abre a roda; fecha a roda; vai andando; bate palmas; me dê suas mãos; requebradinha; vai andando; de trenzinho; de marcha ré; bem baixinho.
ZORBA: apresentar aos dançantes primeiramente a música para que sintam a melodia, ao final de cada dança um diálogo. Pedir uma palavra, emoção ou pensamento gerado pela dança.
Quais os recursos utilizados para aprender a coreografia?
O nome original dessa dança circular é SYRTAKI. É conhecida como ZORBA por sua música ter sido tema do filme “ZORBA O GREGO”, que representa a cultura folclórica grega. 
Os passos começam com hassápiko bem lento, os passos então vão ficando cada vez mais rápidos e a dança acaba transformando-se em Hassaposérviko. Todos em roda, com as mãos nos ombros uns dos
outros, alternam chutes para esquerda e para a direita. Essa dança tornou-se mundialmente conhecida.
ALEGRIA: Iniciar essa dança somente após escreverem bilhetes de alegria e colocarem no centro do círculo. Também pense em tudo que propicia alegria e entreguem seus pensamentos ao momento, realizando os movimentos com toda alegria. 
4 CRONOGRAMA
Para a realização deste projeto foram de 7 dias, com aproximadamente 01:30 minutos para aplicação diária dos conteúdos propostos e também pode ser estendido por tempo indeterminado, isso fica a critério do professor que pode aplicar em suas aulas semanalmente ou mensalmente.
	MÊS/ ETAPAS
	Mês 1
	Mês 2
	Mês 3
	Mês 4
	Mês 5
	Escolha do tema
	X
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico
	
	X
	X
	
	
	Elaboração do projeto
	
	
	X
	
	
	Enviar o projeto no portfólio
	
	
	X
	
	
	Apresentação do projeto
	
	
	
	
	X
	Entrega do projeto
	
	
	
	
	X
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo nos apresenta um breve recorte histórico sobre a Educação Física no Brasil que sofreu alterações significativas ao longo do tempo. Inclusa no ambiente escolar oficialmente em 1851, com caráter higienista como forma de perpetuar o domínio da raça branca. Criada para como forma de prevenir males que acompanhavam as mudanças sociais e econômicas da época, com uma pedagogia de Base Médica. 
Posteriormente a Educação Física passa a ter um perfil moral e adestramento físico preparando o indivíduo para atender as necessidades históricas do Brasil. Também nos apresenta reflexões teóricas e de experiências com a própria dança circular como um instrumento de grande valor para a prática pedagógica.
Percebemos ao dançar, a riqueza cultural desses aspectos, em termos simbólicos, das histórias e coreografias, pois a dança é em círculo, o qual precisa de cada um e de todos para se realizar. O que nos parece interessante é que todos estes aspectos podem ser percebidos no próprio corpo do praticante, no ato efêmero da dança, sem condições prévias de forma gratuita, cooperativa e inclusiva.
Assim esse trabalho nos permite compreender o lúdico como forma de aprendizagem, o qual proporciona desenvolvimento cognitivo, físico e emocional favorecendo a inserção do indivíduo no grupo.
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Lucia Helena Hebling. Danças circulares sagradas: imagem corporal, Qualidade de Vida e religiosidade segundo uma abordagem Junguiana. 2005. 290 
BARBOSA, Rui. Reforma do ensino primário e várias instituições complementares da instrução pública, 1883. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1946.
BARDINI, B; BARDINI, C; DIEZ, C. corpo, educação Física e Danças circulares: 
BARRETO, Sirlene. Danças circulares sagradas: um caminho de educação e cura. Revista Danças Circulares Sagradas – Viva Melhor Especial. São Paulo: Ed. Escala, 2003. 
BARTON, Anna; RAMOS, Renata (Org). Danças circulares: dançando o caminho sagrado. São Paulo: Triom, 2006.
BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: educação física. Brasília: MEC/ SEF, 1997.
CASTELLANI Filho, L. Política educacional e educação física. Campinas Autores Associados. 1998.
FONSECA, V. da. Manual de Observação Psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artmed, 1995.
OLIVEIRA, V. M. de. O que é Educação Física. São Paulo: Brasiliense, 2001. 
OSTETTO, L. E. Na dança e na educação: o círculo como princípio. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 35, n.1, p. 177-193, jan./abr. 2009. 
OSTETTO, L. E. Para encantar, é preciso encantar-se: danças circulares na formação de professores. Caderno Cedes, Campinas, vol. 30, n. 80, p. 40-55, jan./abr. 2010.
RAMOS, Renata Carvalho Lima. Retorno à fonte. In: Ramos, Renata Carvalho Lima (Org.) Danças circulares sagradas: uma proposta de educação e cura. São Paulo: Triom, 1998. p. 173-195. 
SAMPAIO, R. M. W. Freinet – Evolução histórica e atualidades. São Paulo: Scipione, 2008. 
vanessa maria izolan
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
dança nas aulas de educação fisica no ensino fundamental I
Santa Rosa - RS
2018
vanessa maria izolan
DANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Orientadores: Prof. Josiane Santos Roth
Tutor presencial: Josiane Santos Roth
Tutor eletrônico: Eraldo Pedro da Silva
Santa Rosa - RS
2018

Continue navegando