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Slide 8 Ginástica (Prof Leonardo Teixeira Ramos)

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Metodologia e Prática da Ginástica
Leonardo Teixeira Ramos
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AULA 8
Fundamentos Técnicos para elaborar 
Exercícios Ginásticos 3 
A educação física ministrada na escola começou a ser vista como importante
instrumento de aprimoramento físico dos indivíduos que, “fortalecidos” pelo exercício
físico, que em si gera saúde, estariam mais aptos para contribuir com a grandeza da
indústria nascente, dos exercícios, assim como a prosperidade da pátria. (SOARES
et al, 1992).
Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as
possibilidades de seu corpo.
Na escola a ginástica é visto como uma exercitação com ou sem aparelhos
que proporciona experiências corporais preciosas para o desenvolvimento do aluno
desde sua complexidade até o envolvimento de toda uma tradição histórica possível
de ser confrontada com o presente e assim criar experiências próprias.
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A Educação Básica envolve crianças com menos de 10 anos e também com mais de 
17 anos. Tourinho Filho e Tourinho (1998), por meio de seus estudos, demonstram que, 
com relação à prática da atividade física, é relevante considerarmos os aspectos 
maturacionais e funcionais das crianças e dos adolescentes. Conforme Lazzoli et al., "[...] 
existem particularidades da fisiologia do esforço em crianças que decorrem tanto do 
aumento da massa corporal (crescimento) quanto da maturação, que se acelera durante a 
puberdade (desenvolvimento)".
A prescrição do aquecimento ou de qualquer outra tarefa motora deve ser realizada 
considerando-se as mudanças morfológicas, fisiológicas e psicológicas de cada faixa 
etária. Neste sentido, é relevante priorizar a idade biológica (que pode ser diferente da 
cronológica), o gênero, a massa muscular e potência aeróbica e anaeróbica.
O Tipo de Contração 
Muscular
Isotônica Isométrica
Em ginástica emprega-se basicamente dois 
tipos de contração muscular:
Para que ocorra a contração muscular são necessários três
elementos:
 Estímulo do sistema nervoso;
 As proteínas contráteis, actina e miosina;
 Energia para contração, fornecida pelo ATP.
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Contração 
Isotônica
Contrações 
isotônicas 
excêntricas
Contrações 
isotônicas 
concêntricas
A contração isotônica ou dinâmica acontece quando 
existe encurtamento das fibras musculares, isto é, 
uma aproximação ou afastamento dos segmentos 
ou inserções musculares próximas. Há movimentos. 
Ela pode ser:
• Contrações isotônicas concêntricas acontecem quando as
inserções proximal e distal do músculo se aproximam ( fig.
15a).
• Contrações isotônicas excêntricas acontecem quando,
apesar da contração as inserções musculares se afastam (fig.
15b).
Contração Isométrica
A contração isométrica ou estática 
acontece quando o músculo se contrai, 
aumentando sua tensão interna. Não 
existe movimento perceptível.
O trabalho muscular pode referir-se a três
situações:
- aproximação da inserção distal para inserção
proximal;
- aproximação da inserção proximal para
inserção distal;
- aproximação simultânea de ambas as
inserções.
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Estrutura do 
Movimento
Os exercícios construídos podem ser 
realizados de acordo com dois tipos de 
estrutura: 
A estrutura sintética envolve a ação de três ou mais 
articulações e suas sinergias musculares. 
Estrutura 
Analítica
Estrutura 
Sintética
Amplitude do 
Movimento
Amplitude total Amplitude interna
Amplitude médiaAmplitude externa
Em princípio, todos os exercícios devem ser executados em
sua maior amplitude articular possível, a fim de que
produzam contrações e alongamentos máximos.
Gardiner considera possível se aplicar aos músculos quatro
formas de trabalho:
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Amplitude total acontece quando a articulação se move desde a contração completa até o 
alongamento completo, se o trabalho for excêntrico, e desde o alongamento completo até a 
contração completa, se o trabalho for concêntrico (fig. 16a). 
Amplitude interna acontece quando o músculo trabalha concentricamente, desde o 
alongamento incompleto até a contração completa, se o trabalho for excêntrico (fig.16b). 
Amplitude externa acontece quando o músculo trabalha concentricamente desde o 
alongamento completo até a contração e incompleta ou excentricamente desde a contração 
incompleta até alongamento completo (figura.16c). 
Amplitude média é utilizada nos movimentos cotidianos. O músculo nunca trabalha 
completamente contraído ou completamente alongado (fig. 16d). 
As causas da redução da amplitude de movimento
Umas da maiores causas da diminuição da Amplitude de Movimento é devido
ao sedentarismo, postura inadequada e repetição de movimento. Conforme
envelhecemos a ADM diminui provocando desvios posturais, dores, lesões e
até perda de movimentos.
É importante destacar também que a postura inadequada ao dormir, sentar e
caminhar pode acarretar lesões que reduzem a capacidade de movimento.
Também pode ser causada pela presença de doenças sistêmicas, 
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Planos do 
Movimento
Plano 
vertical
Plano frontal
Plano 
Horizontal
Plano sagital
A fim de facilitar a descrição dos movimentos, o corpo
humano é dividido em diversos planos:
Plano 
Oblíquo

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