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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 INSULINA Fármaco Uso Clínico Mecanismo de ação Efeitos adversos INSULINAS DE AÇÃO ULTRARÁPIDA Insulina Aspártico (Novorapid) (Fiasp- não comercializada em PT) Diabetes tipo 1, LADA e Mody (e 2 com necessidade de insulina) Usada em bolus antes ou depois da refeição. Únicas que podem ser usadas em bomba de insulina (CSII- perfusão contínua subcutânea de insulina) Liga se aos recetores das células adiposas e musculares e à inibição simultânea de libertação de glucose pelo fígado Translocação do GLUT-4 Urticária, erupção cutânea no local da injeção Lipodistrofia Hipoglicemia Insulina Lispro (Humalog) Insulina glulisina (Apidra) INSULINA DE AÇÃO RÁPIDA Insulina humana (Actrapid, Humulin Regular, Insuman Rapid) Diabetes tipo 1 (e 2 com necessidade de insulina) (idêntico em todas) (idêntico em todas) INSULINA DE AÇÃO INTERMÉDIA Insulina humana NPH (Insulatard, Humulin NPH, Insuman Basal) Diabetes tipo 1 (e 2 com necessidade de insulina) INSULINA LENTA Insulina Detemir (Levemir) Diabetes tipo 1 (e 2 com necessidade de insulina) Usada como basal. Não é usada para correções de glicemia e cetoacidose Insulina Glargina (Lantus, Abasalgar Toujeo) Insulina Degludec (Tresiba) MISTURAS Aspártico + NPH Diabetes tipo 1 (e 2 com necessidade de insulina) Humana + NPH Lispro + NPH GLUCACON GlucaGen Hypo Kit Hipoglicemia grave Aumento da glicose plasmática por aumento da gliconeogénese, glicogenólise e lipólise Náuseas e vómitos pelo que se deve colocar a vítima em PLS ANTIDIABÉTICOS ORAIS Sulfunureias Glibencamida Gliclazida Glimepirida Glipizida Diabetes tipo 2 Secratogogo da insulina- Inibem o canal de potássio atp, provocando a despolarização da membrana e abertura dos canais de cálcio, que leva a exocitose de insulina Hipoglicemia Ganho de peso ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Glinidinas Natglinida Repaglinidas DM2 com associação com Metformina Igual as sulfoniureias, mas bloqueiam o canal de potássio atp por menos tempo Igual as sulfoniureias Inibidores da DPP4- Gliptinas Linagliptina Saxagliptina Sitagliptina Vildagliptina DM2 Inibem a DPP4 aumentando o nível das incretinas, que consequentemente aumentam a segregação de insulina e suprime a do glucagon, Retarda o esvaziamento gástrico e diminui o apetite Bem toleradas. Não provocam hipoglicemia e alterações de peso Agonistas das incretinas Liraglutida (Victoza) Exenatido (Bydureon) Dulaglutido (Trulicity) DM2, obesidade (às vezes DM1 com excesso de peso) Agonistas das incretinas, atuam nos recetores GLP- 1 que promovem a secreção de insulina, suprime a de glucagon, retarda o esvaziamento gástrico e diminui o apetite Perda de peso, náuseas e vómitos, aumento da FC, pancreatite. Aplicação dolorosa, pode provocar equimoses (Bydureon e Trulicity) Biguanidas Metformina DM2 em monoterapia ou com outros hipoglicemantes. Útil em obesos Mecanismo de ação pleiotrópico Diarreia, cólicas abdominais. Risco de acidose lática (raro), Défice de vit. B12 Glitazonas Pioglitazona DM2 Não é totalmente conhecido. Agonista do recetor PPAR-y- aumento da sensibilidade à insulina nos tecidos Aumento de peso, retenção hídrica, edema, fraturas ósseas. Vigiar a função hepática devido à acumulação de lípidos. Inibidores da SGLT2 Dapaglifozina Canaglifozina Empaglifozina DM2 Inibem os SGLT2 no nefrónio proximal- Bloqueio da reabsorção de glucose pelo rim, aumentando a glicosúria Infeções micóticas genitais e do trato urinário. Hipotensão. Perda de peso. Precauções em idosos, insf. Renal, hipotensão e desidratação Acarbose DM2 não controlados por outros fármacos Inibidores da alfa- glicosidae intestinal, reduzindo a hiperglicemia pós-prandial. Atrasa a absorção dos HC da dieta Flatulência, distensão e desconforto abdominal. Não provoca hipoglicemia nem perda de peso ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 TIRÓIDE Fármaco Aplicação clínica Mecanismo de ação Efeitos adversos Levotiroxina Sódica Hipotiroidismo Entra nas células e é convertido em T3 que acede ao núcleo onde se liga ao recetor e mimetiza a ação das hormonas endógenas Nervosismo, palpitações, insónia, intolerância ao calor, perda de peso Iodeto de potássio Hipotiroidismo e hipertiroidismo Suplemento de iodo para correção de deficiências nutritivas. Em doses elevadas inibe a síntese e a libertação de hormonas tiroideias Pouco útil a longo prazo no hipertiroidismo Propiltilpuracilo Hipertiroidismo Inibição competitiva da tiroide peroxidase, reduzindo a síntese de T3 e T4. Inibe a conversão de T4 a T3 a nível periférico Agranulocitose, erupções cutâneas, artralgia, bócio Tiamazol Hipertiroidismo Inibição competitiva da tiroide peroxidase, reduzindo a síntese de T3 e T4 Menos efeitos adversos que o anterior, preferido na clínica exceto grávidas e tempestade tiroidiana Lugol- solução de iodo Cirurgia à tiroide Diminui a vascularização da tiroide, mais fácil a sua excisão HIPÓFISE Fármaco Aplicação clínica Mecanismo de ação Efeitos adversos Oxitocina Induzir/ Aumentar o trabalho de parto Prevenção e tratamento de hemorragias pós parto ou aborto incompleto. Auxiliar a expulsão do leite no aleitamento materno Ação similar à hormona endógena Bromocriptina Carbegolina Inibição da lactação, hiperprolactemia, adenomas hipofisários secretores de prolactina Atuam na hipófise e diminuem a secreção de prolactina ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Demopressina Diabetes insipida Enurese noturna Análogo da vasopressina/ADH Somatotropina Perturbações do crescimento Análogo da somatotropina endógena Edemas, dores articulares, cefaleias, vómitos Octrotido Lanreotida Acromegalia, gigantismo, tumores neuroendócrinos Análogo da somatostaina- inibidor da libertação de GH SUPRARRENAL Fármaco Aplicação clínica Mecanismo Efeitos adversos Espironolactona Hiperaldosteronismo primário, hipertensão resistente, insuficiência cardíaca e edema. Acne (off-label) Antagonista competitivo dos recetores dos mineralocorticóides Ginecomastia e impotência Glicocorticóides Via oral, IM e IV Aplicação inalatória/intranasal Aftas-mucosa oral Tópica- ouvido Aplicação oftálmica Aplicação tópica- dérmica Hidrocortisona Prednisona Prednisolona Metilpredisolona Dexametasona Deflazacorte Beclometasona Budesona Fluticasona Mometasona Triamcinolona Acetonido de fluocinolona Dexametasona Dexametasona Fluorometolona Predisolona Rimexolona Hidrocortisona Clobetasona Desonida Dexametasona Fluocinolona Betametasona Metilprednisolona Terapia anti- inflamatória e imunossupressores Terapia de doenças neoplásicas, choques, hipercalcemia, sarcoidose, vitiligo, psoríase, aceleração da maturação pulmonar Potência Fraco Moderado Nova geração Potente Muito potente Muito complexo Hiperglicemia Atrofia muscular Redisbtribuição de gordura- obesidade centrípeta Aumento da TA Imunossupressão Edemas Osteoporose Dificuldade na cicatrização Úlcera péptida (VO) candidíase orofaríngea, tosse, faringite, disfonia, epistaxe, perfuração do septo (VI) Aumento da PIO, diminuição da visão, ulceração da córnea, cataratas (VOcular)ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Mometasona Fluticasona Clobetasol ANTICONCEPCIONAIS Fármaco Aplicação clínica Mecanismo Efeitos adversos ESTROGÉNIOS Etinilestradiol Valerato de estradiol Contracepção Diminui o spotting Inibe a secreção de FSH- inibição do crescimento folicular Potencia a ação dos progestagénios- Inibe a ovulação Aumenta a glicemia, TG, fatores de coagulação- risco de tromboembolismo PROGESTAGÉNIOS Cloromadinona Ciproterona Medroxiprogesterona Nomegestrol Didrogesterona Noretisterona Linistrenol Levonorgestrel Dienogest Gestodeno Desogestrel Etonogestrel Drospirenona Derivados da progesterona Derivados da testosterona Derivado da espironolactona Contracepção Pode ter efeitos anti-estrogénicos, androgénicos, anti- androgénio, glicocorticoides, anti- mineralocorticóide, de acordo com diferentes fármacos Inibe a ovulação Depende de cada um Acne Seborreia Hiperglicemia Diminuição da Líbido MENOPAUSA Estradiol Estrogénios+ Progestagénios Tibolona INFERTILIDADE FEMININA Gonadotropinas ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Corifolitropina alfa Folitropina alfa Folitropina alfa + lutropina alfa Gonadotropina coriónica Folitrofina beta Lutropina alfa Menotropina Infertilidade por anovulação, oligospermia, hipogonadismo FSH E LH Clomifeno Infertilidade feminina- indutor da ovulação Antagonista parcial dos recetores dos estrogénios, aumentando a libertação de gonadotrofinas Ondas de calor, aumento do tamanho dos ovários, sintomas visuais e GI MOTILIDADE UTERINA Salbutamol e terbutalina Parto prematuro- Adiam o trabalho de parto Agonistas beta 2 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Testosterona Terapia hormonal de substituição no hipogonadismo É convertido em DHT, interage com recetores nucleares iniciando a transcrição de genes e inibindo outros Infertilidade Edema devido a retenção de sais e água Ginecomastia Mau odor, calvície, atrofia testicular, HTA, risco de cancro da próstata, aumento da oleosidade da pele Flutamida Tratamento do cancro da próstata metastático (e hiperplasia prostática benigna) Bloqueia a ação da testosterona e da diidrotestosterona sobre os tecidos alvo Espironolactona Controlar os efeitos da testosterona- calvície, hirsutismo, acne na mulher adulta Antagonista dos recetores da aldosterona e dos androgénios Finasterida HBP Inibe a 5alfa redutase que converte a testosterona em DHT Disfunção erétil Inibição da libido Alprostadilo Diagnóstico e tratamento da disfunção erétil vasodilatador Dor durante a ereção, priapismo ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 e reações diversas no local da injeção Pode ter efeitos sitémicos Avanafil Sildenafil Tadalafil Vardenafil Disfunção erétil Inibidores das fosfodiesterases Diminuição da TA Cefaleia e rubor Priapismo DOENÇAS OSSEAS Bifosfonatos Ácido alendrónico Ácido ibandrónico Ácido zoledrónico Riserbonato Pamidronato Osteoporose Mieloma múltiplo Doença de Paget no osso Previnem a reabsorção interferindo com a ligação dos OC’S ao osso e promovem a sua apoptose- Diminuição da reabsorção óssea e aumento da densidade óssea Esofagite, dor nos ossos, osteonecrose do pé (raro) Raloxifeno Profilaxia da osteoporose pós- menopausa e do cancro da mama Inibe a ação das citocinas que recrutam os OC’s Agonistas nos recetores dos estrogénios no osso e sistema C e antagonistas nas glândulas mamárias e útero Risco de tromboembolismo Teriparatida Via SC Manter no frigorífico Estimula a ação dos osteoblastos, aumentando a formação de osso novo Ranelato de estrôncio Osteoporose grave Inibe a reabsorção óssea e estimula a formação de osso. Os átomos de estrôncio podem ser incorporados no osso, substituindo o cálcio, por anos Aumento do risco de enfarte do miocárdio Vitamina D Alfacalcidol Calcifediol Calcitriol Colecalciferol Paricalcitol Raquitismo Hipocalcemia devido a hipoparatiroidismo Osteodistrofia causada por falência renal Osteoporose pós- menopausa Necessidades aumentadas Análogos da vitamina D Relac. com sintomas de hipervitaminose: anorexia, cansaço, cefaleias, náuseas, vómitos, diarreia, perdade de peso, poliúria, suores, vertigens aumento de cálcio e fosfatos no sangue e urina ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Sais de cálcio Gluconato de cálcio Hidrogenofosfato de cálcio Carbonato de cálcio Deficiência alimentar Hipocalcemia por má absorção ou hipoparatiroidismo Hiperfosfatemia Prevenção e tratamento da osteoporose Arritmias cardíacas causadas por hipercalemia grave Sais de cálcio VO- distúrbios GI IV- requer cuidados, especial em doentes que fazem glucosídeos cardíacos, emergência de hipercalemia IM- provoca necrose local Estrogénios HIPERTENSÃO FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS DIURÉTICOS Tiazidas e homólogos (1ªlinha) Hidroclorotiazida Indapamida Clorotalidona Metolazona Xipamida Hipertensão, ICC, edemas ligeiros, e prevenção de cálculos na hipercalciúria idiopática Inibem a reabsorção de sódio no túbulo contornado distal e consequentemente água, diminuindo a volemia que leva à diminuição da TA Disfunção eréctil Hipopotassemia, hiponatremia, hipomagnesemia, Hipocaliemia, Hiperuricemia Diuréticos da ansa Furosemida Torasemida Hipertensão com clearance baixa ICC, edema pulmonar, ascites Inibem a reabsorção de sódio na porção ascendente da ansa de Henle Hipopotassemia, hipocaliemia,ototoxicidade, alcalose metabólica, hipovolemia, hiperuricemia Fluxo urinário torrencial Diuréticos poupadores de potássio Amiloprida Triamtereno Usados em associação com tiazídicos e diuréticos da ansa HTA, edema refratário, ICC, ascite e cirrose, hiperaldosteronismo, Diminuem o número de canais de sódio no tubo coletor (impedem a eliminação de sódio e de potássio) Hiperpotassemia, acidose metabólica, ginecomastia, atrofia testicular, distúrbios menstruais Espironolactona Antagonista da aldosterona (mineralocorticoide responsável pela expressão dos canais de cálcio) SIMPATICOLÍTICOS Bloqueadores de ação central Clonidina Rilmenidina Moxonidina Metildopa HTA Agonistas alfa 2- diminuem a libertação da NOR Retenção de sódio e água Bloqueadores alfa 1 HBP, HTA Bloqueadores a1 Uso hospitalar ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Fenoxibenzamina Doxazosina Fentolamina Bloqueadores beta Atenolol Bisoprolol Metoprolol Nebivolol Propanolol Carvedilol Labetalol Bloqueadores da entrada de cálcio Amlodipina Diltiazem Felodipina Isradipina Lacidipina Lercanidipina Nifedipina Nilvadipina Nimodipina NItrendipina Verapamilo HTA, particularmente idicados em IR, DM, dislipidemia, uricémia e HT sistólica isolada (idosos) Angina Taquicardia supraventricular A falta de cálcio conduz a um relaxamento muscular Fibras cardíacas: diminui FC e força de contração Vasos sanguíneos- vasodilatação Cefaleias, tonturas, rubor, edema periférico, depressão do miocárdio Inibidores da renina Aliscereno HTA Inibidores da renina Hipercaliemia, hiperuricemia, gota, formação de cálculos renais, diarreia, reaçõesalérgicas, edema angioneurótico IECA’S Captopril Cilazapril Enalapril Fosinopril Imidapril Lisinopril Perindopril Quinapil Ramipril Trandolapril Zofenopril HTA (1ª linha) IC, disfunção ventricular pós- enfarte, prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas Inibidores da enzima da conversão da angiotensina DImininuição da PA por diminuição da retenção de sódio e água e redução da hipertrofia vascular e cardíaca Pró fármacos (ex: captopril e lisinopril) Tosse seca e edema angioneurótico (aumento da bradicinina), prurido na garganta, alteração do paladar, hiperpotassemia, teratogénico ARA’s Candesartan Eprosartan Irbesartan Losartan HTA, IC, disfunção ventricular pós- enfarte e prevenção da nefropatia diabética Antagonistas dos recetores da angiotensina Não alteram os níveis de bradicinina Teratogénico, hiperpotassemia, cefaleias ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Olmesartan Telmisartan Valsartan Labetalol Sítuações clínicas de subida rápida da TA +nitroglicerina se ocorre isquemia cardíaca INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Diuréticos Tratamento sintomático da congestão pulmonar ou edemas periféricos (ver tab. Da HTA) IECA’s Melhora os sintomas da ICC ARA’s Alternativa aos IECA’S Nitroglicerina Evitar o exagero dos mecanismos de compensação Vasodilatador venoso- Nitrato Amiodipina Felodipina ICC refratária à terapêutica convencional Bloqueadores da entrada de cálcio- ação vasodilatadora arteriolar potente B-Bloqueadores Agentes inotrópicos positivos Agonistas beta Dopamina Dobutamina ICC- choque por falência cardíaca Uso IV hospitalar Agonistas beta Aminas simpaticomiméticas Taquicardia excessiva Milrinona Falência cardíaca Inibidores da fosfodiesterase Vasodilatador Digoxina Metildigoxina IC, arritmias (fibrilação e flutter auriculares) Digitálicos Glicosídeos cardiotónicos Ligam se aos recetores da membrana que integram a bomba permutadora sódio ATPase Na+/K+ inibindo-a ao nível do miócito cardíaco- >aumento do sódio intracelular-> estimula a bomba sódio/cálcio-> aumenta do cálcio livre- > aumento da contratilidade cardíaca Inibição do simpático e atv. Do parassimpático Margem de tolerância estreita Bloqueio auticuloventricular com bradicardia sintomática, extrassístoles, anorexia, náuseas, vómitos, diarreias, dipopliam discromatopsia, alucinações, tonturas, astenia, sonolência ARRITMIA Lidocaína Flecainida Propafenona ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Esmolol Sotalol Amiodarona Verapamilo e diltiazem Digoxina Adenosina Atropina Dronedarona ANGINA PECTORIS Nitratos Dinitrato de isossorbida Mononitrato de isossorbida Nitroglicerina Alívio e prevenção da angina Angina de esforço- nitroglicerina sublingual Vasodilatadores predominantemente venodilatadores Diminuem o consumo cardíaco de oxigénio e aumentam a perfusão do miocárdio Cefaleias, hipotensão postural, taquicardia reflexa, tolerância com preparações LP Bloqueadores da entrada de cálcio Angina Redução do trabalho cardíaco, melhoria da perfusão coronária, preservação do miocárdio Beta bloqueadores Profilaxia na angina Antagonismo nas catecolaminas e estimulação simpática Antiagregantes plaquetários Amiodarona Tratamento da angina refratária e resistente Nicorandilo Ativador dos canais de potássio, vasodilatador Cefaleias, tonturas, rubor Ivabradina Reduz a FC Infarto do miocárdio Aspirina, heparina, antagonistas GPIIB-IIIa Fibrinolíticos Morfina ou meperidina- analgesia Nitratos B-bloqueadores IECA’s Estatinas Trombólise Choque/hipotensão Adrenalina Vasodilatação e manutenção do fluxo sanguíneo nos leitos vasculares + importantes e vasoconstrição nos outros ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Farmacologia do Sangue Anticoagulantes, antiagregantes plaquetários e fibrinolíticos FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS ANTICOAGULANTES Heparina Dalteparina sódica Enoxaparina sódica Nadroparina sódica Reviparina sódica Tinzaparina sódica Fonsaparaninux Anticoagulante Trombose das veuas orifundas, embolia pulmonar,angina instável, oclusão das artérias profundas, adjuvante da terap. Fibrinolítica, durante a hemodialise, percursos ds AC orais, prevenir a coag. em transfusões e amostras de sangue para doseamentos diversos Sintética Baixo peso molecular- profilaxia de tromboembolismo venoso pós-OP, apos AVC , trat. TVP e embolia pulmonar, redução de risco em acidentes isquémicos em doentes com angina instável e enfarte do miocárdio Liga se a antitrombina 3, acelerando a, e inativa fatores de coagulação Uso Hospitalar Hemorragia Trombocitopenia, reações de hipersensibilidade e osteosporose ANTIVITAMÍNICOS K Acenocumarol Antagonistas de vit K- interrompem a cascata de coagulação Demora cerca de 36 a 72 horas, pequena margem entre dosagem adequada, necessário controlo da coagulação Hemorragia, anorexia, intolerância digestiva, teratogénico Varfina INIBIDORES DIRETOS DA TROMBINA Dabigatrano etexilato Prevençãp de tromboembolismo venoso em AETA e joelho, tromboembolismo Não precisa de INR ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 agudo, reduzir o risco de AVC e embolismo sistémico INIBIDORES SELETIVOS DO FATOR Xa Apixabano Rivaroxabano Edoxabano Inibidores do fator Xa Não precisa de INR, podem ser associados a antiagregantes plaquetários Bivalirudina Inibidor seletivo, específico e irreversível da trombina- IV E SC IV- trombocitopenia induzida pela heparina SC- prev. De TVP pós op. Heparinóide Polisulfato sódico de pentosano Sulodexida Equimoses Pernas Cansadas Não se podem colocar só até 48h depois ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS Inibidores da cicloxigenase AINEs AAS Inibidores da COX, inibição dos tromboxanos INIBIDORES DOS RECETORES DO ADP Clopidogrel Profilaxia das tromboses e na angina intável Inibem de forma irreversível o recetor do ADP Reduzem as dimensões do trombo que se tornam pouco estáveis e facilmente dissociáveis Náuseas, diarreia, erupções cutâneas, alt. Hematológicas- ticlopidina Ticlopidina Situações particulares com riscos em usos de clopidogrel ANTAGONISTAS DOS RECEBORES DA GPIIPIIIA Abciximab Tirofibam Eptifibatida Adjuvanres da heparina e AAS em doentes sujeito as angioplastia de elevado risco. Previnem a ocorrência de estenose e enfartes recorrentes Uso hospitalar INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE Dipiridamol Inibidores das fosfodiesterases responsáveis pela degradação do AMPc, impedindo a atv. Das plaquetas HEMOSTÁTICOS E PRÓ-COAGULANTES Fator VIII da coagulação ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Fator VIII da coagulação +fator de von Willebrand Fibrinogénio Plasma fresco Fitomenadiona vit.K Ácido aminocapróico Usado em cirurgia dentária Impede a ativação do sist. Fibrinolítico DISLIPIDÉMIA E HIPERPOPROTEINÉMIA Estatinas (colesterol) Atorvastatina Fluvastina Lovastatina Pravastatina Pitavastatina Rosuvastatina Sinvastatina Hipercolesterolemia Prevenção de aterosclerose Prevenção de enfarte do miocárdio com aterosclerose *semivida longa TOMAR A NOITE (exceto*) Inibição da HMG coa redutase Baixa o LDL, aumenta HDL e reduz TG Grávidas não fazem Estatinas! Mialgia, cãibras, flatulência, obstipação, insónia, rash cutâneo, aumento das transaminases-lesões hepáticas Rabdomiólise (raro) Angioedema FIBRATOS (tg) Bezafibrato Ciprofibrato Fenofibrato Gemofibrozil Dislipidemias mistas com TG e colesterol alto Dislipidemias associada a uricémia Dislipidemia grave resistente ao tratamento Muito complexo Estimulam a transcrição do PPAR alfa É uricusúrico INIBIDORES DA ABSORÇÃO DE COLESTEROL Ezetimibe Hipercolestrolemia, usualmente em ass. com estatina Inibe a absorção de colesterol no intestino Bloqueia o transportador de colesterol presente nos eritrócitos Diminuição de LDL Distúrbios GI leves, cólicas Dor de cabeça Rash cutâneo Colestiramina Redução do colesterol, diarreia associada à má absorção dos sais biliares, doença de crohn, frq. Ass. Às estatinas Resina que se liga aos sais biliares e inibe a sua absorção, reduz as reservas de sais biliares Orlistato Obesidade Hipercolesterolemia (pouco frequente) Inibe lípase pancreática e gástrica Diarreias oleosas Derivados de óleo de peixe Após enfarte do miocárdio Hipertrigliceridemia Atua nos lípidos plasmáticos reduzindo os níveis dos triglicerídeos como resultado de uma diminuião do ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 colesterol VLDL. Reduz a síntese de TG ANEMIA Gluconato ferroso Proteínosuccinilato de ferro Sulfato ferroso Carboximaltose férrica Oral IV- hospitalar Transporte de ferro Suplementar vit. C Náuseas, dor epigástrica, obstipação ou diarreia, fezes escuras Cianocobalamina Cobamamida Vit b12 Ácido fólico Folinato de sódio Anemia megaloblásticas e macrocítcas nutricionais Gravidez Intoxicação por cianetos Síndroma de mal absorção Consumo de metotrexato e antiepiléticos Anorexia, náuseas, distenção abdominal, flatulência, gosto amargo Raramente febre após inj. Epoetina Darbepoetina Anemia da IR crónica Anemia durante quimio Prevenção anemia associado à prematuridade Anemia da SIDA Eritropoietinas recombinantes Filgastrim Lenogastrim Pegfilgastrim Reduzir a gravidade/duração da neutropenia induzida por fármacos citotóxicos, coleta de células progenitoras, neutropenia persistente em infeção avançada pelo HIV, anemia aplástica Estimula a produção de hemácias ANALGÉSICOS, ANTIPIRÉTICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS ANALGÉSICOS OPIÁCEOS/OPIÓIDES Morfina Analgesia em dores agudas e crónicas. Menos eficaz em dor neuropática do que em dor por lesão tecidual, inflamação e Estimulação dos recetores opiáceos Predominantemente efeito inibitório- depressor Euforia e sedação Depressão respiratória que pode ser fatal Tolerância e dependência física e ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 crescimento tumoral. Diminui ansiedade de forma direta e indireta (alívio da dor) Antitússico psíquica-> síndrome de abstinência Emético/ Antiemético depende da dose Obstipação, ataxia, miose, diminuição do consumo de O2 cardíaco e do trabalho cardíaco-> útil em IAM Diminuição da fome e da sede, retenção urinária, urticária e prurido no local da inj. Broncocontrição e hipotensão Codeína Antitússico Agonista dos recetores opioides Meperidina/ Petidina Analgesia no trabalho de parto (IM) Agonista dos recetores opioides Atravessa a placenta IR com doses elevadas e repetidas Metadona Tratamento da toxicodepêndencia Agonista dos recetores opioides Fentanilo Sufentanilo Remifentanilo Analgesia, anestesiologia, UCI Agonista dos recetores opioides Uso hospitalar Burprenorfina Analgesia Dor pós op. Dor oncológica, nevralgia do trigémeo, dor traumática e cólica renal Tratamento da dependência de opiáceos Agonista parcial Atua nos recetores µ mas não nos κ Tramadol Dor aguda, pós-op e dor crónica Agonista µ parcial Favorece a via descendente antinocietiva por inibição da 5-HT e da NOR Cefaleia, zumbidos, sonolência, náuseas e vómitos muito frequentes Não provoca obstipação- importante na dor crónica Naloxona Antídoto na intoxicação por opioides/ overdose Tratamento da toxicodependência Parto em que se prevê depressão respiratória do RN devido a mãe toxicodependente Antagonista dos recetores opioides, mais efetivo nos micro Síndrome de abstinência de opioides, ação curta ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Associação com agonistas para diminuir efeitos adversos Nalteroxona Tratamento da toxicodependência Antagonista dos opiódes Não é usado na overdose pois é de ação longa, demora muito para atuar Cannabis e canabinóides Analgesia e potencia analgesia dos opiáceos Degradação da memória, efeitos psicotrópicos, catalepsia Efeitos cardiovasculares Risco de dependência em doentes com dor (??) AINE’S Ácido acetilsalicílico Antiagregante plaquetário Inibe de forma irreversível as COX Nunca dar a crianças- síndrome de Reye se usado em trat. De doença viral Irritação digestiva Inibição da agregação plaquetária por inibição dos tromboxanos (exceto AAS) Paralisia da motilidade uterina- Atraso do parto, eficaz na dismenorreia Edema Disfunção renal Reações de hipersensibilidade: rinite vasomotora, urticária generalizada, asma-> aumento dos leucotrienos Diclofenac Aceclofenac Local de ação: Ciclooxigenase Inibem de forma reversível as COX Inibem a síntese de PGE2- Antipiréticos Indometacina Acemetacina Proglumetacina Etodolac Ibuprofeno Dexibuprofeno Flubiprofeno Naproxeno Decetoprofeno Cetoprofeno Piroxicam Tenoxicam Lomoxicam Meloxicam Nimesulida Paracetamol Não é anti- inflamatório Celoxib Etoricoxib Parecoxib Tratamento sintomático da osteoartrose e espondilite anquilosante Inibidores da COX-2 Menos irritação gástrica N-acetilcesteína Antídoto do paracetamil DOR NEUROPÁTICA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Antiepiléticos Gabapentina Pregabalina Carbamazepina- apenas nevralgia do trigémio AD: Duloxetina Anestésicos locais: Lidocaína (via tópica) ANTIGOTOSOS FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS Colquicina Crise de gota e profilaxia AI que só atua na gota Pensa-se que inibe a migração de leucócitos para o local da inflamação Toxicidade relativamente elevada Agranulocitose, anemia aplástica, alopécia Tem vindo a ser substituída por AINE’s Alopurinol Tratamento da hiperuricemia Inibidor da síntese de ácido úrico Inibidor e substrato da xantino oxidase. Inibe também as sínteses das purinas Em doentes com HTA uso de losartan- uricosúrico Citrato de potássio Cálculos Redução da formação de cálculos por alcalinização da urina Sabor amargo leva a fraca adesão terapêutica SISTEMA RESPIRATÓRIO FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS Salbutamol Terbutalina Crise asmática Curta duração Agonistas beta 2- relaxamento do m. liso brônquico, inibição da libertação de mediadores dos mastócitos, estimulação da depuração mucociliar Salmeterol Formoterol Procaterol Indacaterol Longa duração- prevenção da crise aguda Teofilina Aminofilina 2ª linha asma brônquica não controlada por agonistasadrenérgicos via oral Xantinas Efeito relaxante do m. liso brônquico Inibição da libertação de mediadores pelos Nervosismo, náuseas, epigastrialgias, insónia ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 mastócitos, melhoria da contratilidade diafragmática Algum poder anti- inflamatório Ipatrópio Tiotrópio Asma e DPOC Antagonistas muscarínicos Montelucaste Zafirlucaste Asna alérgica e induzida pelo exercício Asma induzida pelo AAS Tratamento de manutenção e não na crise Inibidores dos leucotrienos-> medeiam o broncoespasmo, inflamação da parede e quimiotaxia. Diminuem as respostas aos alérgenos inalados Relaxam as vias aéreas na asma leve Bem tolerados Corticoesteroides inalados Beclometasona Fluticasona Mometasona Budesonida Sistémicos Hidrocortisona Metilprednisolona Prednisolona Antiasmáticos importantes devido ao potente efeito anti- inflamatório Impedem a progressão da asma crónica Eficazes na asma grave aguda Não são broncodilatadores Inibição da fosfolipase A2, inibindo a cascata do AA (ver tabela dos corticoides) Omalizumab Asma alérgica persistente não completamente controlada por corticosteroide de inalação em associação com agonistas B2 de longa duração Terapia imunomoduladora Anticorpo monoclonal humanizado que inibe a ligação da IgE aos mastócitos e eosinófilos reduzindo a libertação de mediadores inflamatórios Reações de hipersensiblidade TOSSE Estupefacientes Meperidina Metadona Codeína Antitússicos de ação central Dextrometrofano Butamirato Difenidramina Oxolamina Antitússicos de ação central- não estupefacientes Dropropizina Levodropropizina Antitússicos de ação periférica Demulcentes ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 Anestésicos locais Expetorantes Ambroxol Bromexina Acetilcesteína Tosse produtiva Acetilcesteína- antioxidante- citoprotetor do aparelho respiratório Aumentam a produção e diminuem a viscosidade das secreções. Promovem o movimento ciliar, aumentam a produção de surfactante pulmonar e melhoria do fluxo e transporte do muco Uso com precaução em pacientes com úlcera duodenal Aumento da expetoração e da tosse no inicio do tratamento
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