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Tabela-medicamentos-2-A88720

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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço 
UNIVERSIDADE DO MINHO A88720 
 
INSULINA 
Fármaco Uso Clínico Mecanismo de ação Efeitos adversos 
INSULINAS DE AÇÃO ULTRARÁPIDA 
Insulina Aspártico 
(Novorapid) 
(Fiasp- não 
comercializada em PT) 
Diabetes tipo 1, LADA e 
Mody (e 2 com necessidade 
de insulina) 
Usada em bolus antes ou 
depois da refeição. 
Únicas que podem ser 
usadas em bomba de 
insulina (CSII- perfusão 
contínua subcutânea de 
insulina) 
Liga se aos recetores das 
células adiposas e 
musculares e à inibição 
simultânea de libertação 
de glucose pelo fígado 
Translocação do GLUT-4 
Urticária, erupção cutânea 
no local da injeção 
Lipodistrofia 
Hipoglicemia 
Insulina Lispro 
(Humalog) 
Insulina glulisina 
(Apidra) 
INSULINA DE AÇÃO RÁPIDA 
Insulina humana 
(Actrapid, Humulin 
Regular, Insuman Rapid) 
Diabetes tipo 1 (e 2 com 
necessidade de insulina) 
(idêntico em todas) (idêntico em todas) 
INSULINA DE AÇÃO INTERMÉDIA 
Insulina humana NPH 
(Insulatard, Humulin 
NPH, Insuman Basal) 
Diabetes tipo 1 (e 2 com 
necessidade de insulina) 
 
INSULINA LENTA 
Insulina Detemir 
(Levemir) 
Diabetes tipo 1 (e 2 com 
necessidade de insulina) 
Usada como basal. 
Não é usada para correções 
de glicemia e cetoacidose 
 
Insulina Glargina 
(Lantus, Abasalgar 
Toujeo) 
 
Insulina Degludec 
(Tresiba) 
 
MISTURAS 
Aspártico + NPH Diabetes tipo 1 (e 2 com 
necessidade de insulina) 
 
Humana + NPH 
Lispro + NPH 
GLUCACON 
GlucaGen Hypo Kit Hipoglicemia grave Aumento da glicose 
plasmática por aumento 
da gliconeogénese, 
glicogenólise e lipólise 
Náuseas e vómitos pelo 
que se deve colocar a 
vítima em PLS 
ANTIDIABÉTICOS ORAIS 
Sulfunureias 
Glibencamida 
Gliclazida 
Glimepirida 
Glipizida 
Diabetes tipo 2 Secratogogo da insulina- 
Inibem o canal de potássio 
atp, provocando a 
despolarização da 
membrana e abertura dos 
canais de cálcio, que leva 
a exocitose de insulina 
Hipoglicemia 
Ganho de peso 
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Glinidinas 
Natglinida 
Repaglinidas 
DM2 com associação com 
Metformina 
Igual as sulfoniureias, mas 
bloqueiam o canal de 
potássio atp por menos 
tempo 
Igual as sulfoniureias 
Inibidores da DPP4- 
Gliptinas 
Linagliptina 
Saxagliptina 
Sitagliptina 
Vildagliptina 
DM2 Inibem a DPP4 
aumentando o nível das 
incretinas, que 
consequentemente 
aumentam a segregação 
de insulina e suprime a do 
glucagon, Retarda o 
esvaziamento gástrico e 
diminui o apetite 
Bem toleradas. Não 
provocam hipoglicemia e 
alterações de peso 
Agonistas das 
incretinas 
Liraglutida (Victoza) 
Exenatido (Bydureon) 
Dulaglutido 
(Trulicity) 
DM2, obesidade (às vezes 
DM1 com excesso de peso) 
Agonistas das incretinas, 
atuam nos recetores GLP-
1 que promovem a 
secreção de insulina, 
suprime a de glucagon, 
retarda o esvaziamento 
gástrico e diminui o apetite 
Perda de peso, náuseas e 
vómitos, aumento da FC, 
pancreatite. 
 
Aplicação dolorosa, pode 
provocar equimoses 
(Bydureon e Trulicity) 
Biguanidas 
Metformina 
DM2 em monoterapia ou 
com outros hipoglicemantes. 
Útil em obesos 
Mecanismo de ação 
pleiotrópico 
Diarreia, cólicas 
abdominais. Risco de 
acidose lática (raro), Défice 
de vit. B12 
Glitazonas 
Pioglitazona 
DM2 Não é totalmente 
conhecido. Agonista do 
recetor PPAR-y- aumento 
da sensibilidade à insulina 
nos tecidos 
Aumento de peso, 
retenção hídrica, edema, 
fraturas ósseas. Vigiar a 
função hepática devido à 
acumulação de lípidos. 
Inibidores da SGLT2 
Dapaglifozina 
Canaglifozina 
Empaglifozina 
DM2 Inibem os SGLT2 no 
nefrónio proximal- 
Bloqueio da reabsorção de 
glucose pelo rim, 
aumentando a glicosúria 
Infeções micóticas genitais 
e do trato urinário. 
Hipotensão. Perda de 
peso. Precauções em 
idosos, insf. Renal, 
hipotensão e desidratação 
Acarbose DM2 não controlados por 
outros fármacos 
Inibidores da alfa-
glicosidae intestinal, 
reduzindo a hiperglicemia 
pós-prandial. Atrasa a 
absorção dos HC da dieta 
Flatulência, distensão e 
desconforto abdominal. 
Não provoca hipoglicemia 
nem perda de peso 
 
 
 
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TIRÓIDE 
Fármaco Aplicação clínica Mecanismo de ação Efeitos adversos 
Levotiroxina Sódica Hipotiroidismo Entra nas células e é 
convertido em T3 que 
acede ao núcleo onde se 
liga ao recetor e 
mimetiza a ação das 
hormonas endógenas 
Nervosismo, 
palpitações, insónia, 
intolerância ao calor, 
perda de peso 
Iodeto de potássio Hipotiroidismo e 
hipertiroidismo 
Suplemento de iodo 
para correção de 
deficiências nutritivas. 
Em doses elevadas inibe 
a síntese e a libertação 
de hormonas tiroideias 
Pouco útil a longo prazo 
no hipertiroidismo 
Propiltilpuracilo Hipertiroidismo Inibição competitiva da 
tiroide peroxidase, 
reduzindo a síntese de 
T3 e T4. Inibe a 
conversão de T4 a T3 a 
nível periférico 
Agranulocitose, 
erupções cutâneas, 
artralgia, bócio 
Tiamazol Hipertiroidismo Inibição competitiva da 
tiroide peroxidase, 
reduzindo a síntese de 
T3 e T4 
Menos efeitos adversos 
que o anterior, 
preferido na clínica 
exceto grávidas e 
tempestade tiroidiana 
Lugol- solução de iodo Cirurgia à tiroide Diminui a vascularização 
da tiroide, mais fácil a 
sua excisão 
 
 
HIPÓFISE 
Fármaco Aplicação clínica Mecanismo de ação Efeitos adversos 
Oxitocina Induzir/ Aumentar o 
trabalho de parto 
Prevenção e tratamento 
de hemorragias pós 
parto ou aborto 
incompleto. 
Auxiliar a expulsão do 
leite no aleitamento 
materno 
Ação similar à hormona 
endógena 
 
Bromocriptina 
Carbegolina 
Inibição da lactação, 
hiperprolactemia, 
adenomas hipofisários 
secretores de prolactina 
Atuam na hipófise e 
diminuem a secreção de 
prolactina 
 
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Demopressina Diabetes insipida 
Enurese noturna 
Análogo da 
vasopressina/ADH 
 
Somatotropina Perturbações do 
crescimento 
Análogo da 
somatotropina 
endógena 
Edemas, dores 
articulares, cefaleias, 
vómitos 
Octrotido 
Lanreotida 
Acromegalia, 
gigantismo, tumores 
neuroendócrinos 
Análogo da 
somatostaina- inibidor 
da libertação de GH 
 
 
SUPRARRENAL 
Fármaco Aplicação clínica Mecanismo Efeitos adversos 
Espironolactona Hiperaldosteronismo 
primário, 
hipertensão 
resistente, 
insuficiência 
cardíaca e edema. 
Acne (off-label) 
Antagonista 
competitivo dos 
recetores dos 
mineralocorticóides 
Ginecomastia e 
impotência 
Glicocorticóides 
 
Via oral, IM e IV 
 
 
 
 
 
Aplicação 
inalatória/intranasal 
 
 
 
Aftas-mucosa oral 
 
Tópica- ouvido 
 
 
 
Aplicação oftálmica 
 
 
 
 
Aplicação tópica-
dérmica 
 
Hidrocortisona 
Prednisona 
Prednisolona 
Metilpredisolona 
Dexametasona 
Deflazacorte 
 
Beclometasona 
Budesona 
Fluticasona 
Mometasona 
 
Triamcinolona 
 
Acetonido de 
fluocinolona 
Dexametasona 
 
Dexametasona 
Fluorometolona 
Predisolona 
Rimexolona 
 
Hidrocortisona 
Clobetasona 
Desonida 
Dexametasona 
Fluocinolona 
Betametasona 
Metilprednisolona 
Terapia anti-
inflamatória e 
imunossupressores 
Terapia de doenças 
neoplásicas, 
choques, 
hipercalcemia, 
sarcoidose, vitiligo, 
psoríase, aceleração 
da maturação 
pulmonar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Potência 
Fraco 
Moderado 
Nova geração 
Potente 
Muito potente 
Muito complexo Hiperglicemia 
Atrofia muscular 
Redisbtribuição 
de gordura- 
obesidade 
centrípeta 
Aumento da TA 
Imunossupressão 
Edemas 
Osteoporose 
Dificuldade na 
cicatrização 
Úlcera péptida 
(VO) candidíase 
orofaríngea, 
tosse, faringite, 
disfonia, 
epistaxe, 
perfuração do 
septo (VI) 
Aumento da PIO, 
diminuição da 
visão, ulceração 
da córnea, 
cataratas 
(VOcular)ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Carolina Lourenço 
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Mometasona 
Fluticasona 
Clobetasol 
 
ANTICONCEPCIONAIS 
Fármaco Aplicação clínica Mecanismo Efeitos adversos 
ESTROGÉNIOS 
Etinilestradiol 
Valerato de estradiol 
Contracepção 
Diminui o spotting 
Inibe a secreção 
de FSH- inibição 
do crescimento 
folicular 
Potencia a ação 
dos 
progestagénios- 
Inibe a ovulação 
Aumenta a 
glicemia, TG, 
fatores de 
coagulação- risco 
de 
tromboembolismo 
PROGESTAGÉNIOS 
 
Cloromadinona 
Ciproterona 
Medroxiprogesterona 
Nomegestrol 
Didrogesterona 
 
Noretisterona 
Linistrenol 
Levonorgestrel 
Dienogest 
Gestodeno 
Desogestrel 
Etonogestrel 
 
Drospirenona 
 
 
 
 
 
Derivados da 
progesterona 
 
 
 
 
Derivados da 
testosterona 
 
 
 
 
Derivado da 
espironolactona 
Contracepção 
Pode ter efeitos 
anti-estrogénicos, 
androgénicos, anti-
androgénio, 
glicocorticoides, 
anti-
mineralocorticóide, 
de acordo com 
diferentes 
fármacos 
Inibe a ovulação Depende de cada 
um 
Acne 
Seborreia 
Hiperglicemia 
Diminuição da 
Líbido 
MENOPAUSA 
Estradiol 
Estrogénios+ Progestagénios 
Tibolona 
 
INFERTILIDADE FEMININA 
Gonadotropinas 
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Corifolitropina alfa 
Folitropina alfa 
Folitropina alfa + lutropina alfa 
Gonadotropina coriónica 
Folitrofina beta 
Lutropina alfa 
Menotropina 
Infertilidade por 
anovulação, 
oligospermia, 
hipogonadismo 
FSH E LH 
 
 
Clomifeno Infertilidade 
feminina- indutor 
da ovulação 
Antagonista 
parcial dos 
recetores dos 
estrogénios, 
aumentando a 
libertação de 
gonadotrofinas 
Ondas de calor, 
aumento do 
tamanho dos 
ovários, sintomas 
visuais e GI 
MOTILIDADE UTERINA 
Salbutamol e terbutalina Parto prematuro- 
Adiam o trabalho 
de parto 
Agonistas beta 2 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Testosterona Terapia hormonal 
de substituição no 
hipogonadismo 
É convertido em 
DHT, interage com 
recetores 
nucleares 
iniciando a 
transcrição de 
genes e inibindo 
outros 
Infertilidade 
Edema devido a 
retenção de sais e 
água 
Ginecomastia 
Mau odor, 
calvície, atrofia 
testicular, HTA, 
risco de cancro da 
próstata, aumento 
da oleosidade da 
pele 
Flutamida Tratamento do 
cancro da próstata 
metastático (e 
hiperplasia 
prostática benigna) 
Bloqueia a ação 
da testosterona e 
da 
diidrotestosterona 
sobre os tecidos 
alvo 
 
Espironolactona Controlar os 
efeitos da 
testosterona- 
calvície, 
hirsutismo, acne na 
mulher adulta 
Antagonista dos 
recetores da 
aldosterona e dos 
androgénios 
 
Finasterida HBP Inibe a 5alfa 
redutase que 
converte a 
testosterona em 
DHT 
Disfunção erétil 
Inibição da libido 
 
Alprostadilo Diagnóstico e 
tratamento da 
disfunção erétil 
vasodilatador Dor durante a 
ereção, priapismo 
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e reações diversas 
no local da injeção 
Pode ter efeitos 
sitémicos 
Avanafil 
Sildenafil 
Tadalafil 
Vardenafil 
Disfunção erétil Inibidores das 
fosfodiesterases 
Diminuição da TA 
Cefaleia e rubor 
Priapismo 
 
DOENÇAS OSSEAS 
Bifosfonatos 
Ácido alendrónico 
Ácido ibandrónico 
Ácido zoledrónico 
Riserbonato 
Pamidronato 
Osteoporose 
Mieloma múltiplo 
Doença de Paget no 
osso 
Previnem a reabsorção 
interferindo com a 
ligação dos OC’S ao 
osso e promovem a sua 
apoptose- Diminuição 
da reabsorção óssea e 
aumento da densidade 
óssea 
Esofagite, dor nos 
ossos, osteonecrose do 
pé (raro) 
Raloxifeno Profilaxia da 
osteoporose pós-
menopausa e do cancro 
da mama 
Inibe a ação das 
citocinas que recrutam 
os OC’s 
Agonistas nos recetores 
dos estrogénios no osso 
e sistema C e 
antagonistas nas 
glândulas mamárias e 
útero 
Risco de 
tromboembolismo 
Teriparatida Via SC 
Manter no frigorífico 
Estimula a ação dos 
osteoblastos, 
aumentando a 
formação de osso novo 
 
Ranelato de estrôncio Osteoporose grave Inibe a reabsorção 
óssea e estimula a 
formação de osso. Os 
átomos de estrôncio 
podem ser 
incorporados no osso, 
substituindo o cálcio, 
por anos 
Aumento do risco de 
enfarte do miocárdio 
Vitamina D 
Alfacalcidol 
Calcifediol 
Calcitriol 
Colecalciferol 
Paricalcitol 
Raquitismo 
Hipocalcemia devido a 
hipoparatiroidismo 
Osteodistrofia causada 
por falência renal 
Osteoporose pós-
menopausa 
Necessidades 
aumentadas 
Análogos da vitamina D Relac. com sintomas de 
hipervitaminose: 
anorexia, cansaço, 
cefaleias, náuseas, 
vómitos, diarreia, 
perdade de peso, 
poliúria, suores, 
vertigens aumento de 
cálcio e fosfatos no 
sangue e urina 
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Sais de cálcio 
Gluconato de cálcio 
Hidrogenofosfato de 
cálcio 
Carbonato de cálcio 
Deficiência alimentar 
Hipocalcemia por má 
absorção ou 
hipoparatiroidismo 
Hiperfosfatemia 
Prevenção e tratamento 
da osteoporose 
Arritmias cardíacas 
causadas por 
hipercalemia grave 
Sais de cálcio VO- distúrbios GI 
IV- requer cuidados, 
especial em doentes 
que fazem glucosídeos 
cardíacos, emergência 
de hipercalemia 
IM- provoca necrose 
local 
Estrogénios 
 
HIPERTENSÃO 
FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS 
DIURÉTICOS 
Tiazidas e homólogos 
(1ªlinha) 
 
Hidroclorotiazida 
Indapamida 
Clorotalidona 
Metolazona 
Xipamida 
Hipertensão, ICC, 
edemas ligeiros, e 
prevenção de cálculos 
na hipercalciúria 
idiopática 
Inibem a reabsorção de 
sódio no túbulo 
contornado distal e 
consequentemente 
água, diminuindo a 
volemia que leva à 
diminuição da TA 
Disfunção eréctil 
Hipopotassemia, 
hiponatremia, 
hipomagnesemia, 
Hipocaliemia, 
Hiperuricemia 
Diuréticos da ansa 
 
Furosemida 
Torasemida 
Hipertensão com 
clearance baixa 
ICC, edema pulmonar, 
ascites 
Inibem a reabsorção de 
sódio na porção 
ascendente da ansa de 
Henle 
Hipopotassemia, 
hipocaliemia,ototoxicidade, 
alcalose metabólica, 
hipovolemia, hiperuricemia 
Fluxo urinário torrencial 
Diuréticos poupadores 
de potássio 
 
Amiloprida 
Triamtereno 
Usados em associação 
com tiazídicos e 
diuréticos da ansa 
 
HTA, edema 
refratário, ICC, ascite 
e cirrose, 
hiperaldosteronismo, 
Diminuem o número 
de canais de sódio no 
tubo coletor (impedem 
a eliminação de sódio e 
de potássio) 
Hiperpotassemia, acidose 
metabólica, ginecomastia, 
atrofia testicular, distúrbios 
menstruais 
Espironolactona Antagonista da 
aldosterona 
(mineralocorticoide 
responsável pela 
expressão dos canais 
de cálcio) 
SIMPATICOLÍTICOS 
Bloqueadores de ação 
central 
 
Clonidina 
Rilmenidina 
Moxonidina 
Metildopa 
HTA Agonistas alfa 2- 
diminuem a libertação 
da NOR 
Retenção de sódio e água 
Bloqueadores alfa 1 
 
HBP, HTA Bloqueadores a1 Uso hospitalar 
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Fenoxibenzamina 
Doxazosina 
Fentolamina 
Bloqueadores beta 
 
Atenolol 
Bisoprolol 
Metoprolol 
Nebivolol 
Propanolol 
Carvedilol 
Labetalol 
 
Bloqueadores da 
entrada de cálcio 
 
Amlodipina 
Diltiazem 
Felodipina 
Isradipina 
Lacidipina 
Lercanidipina 
Nifedipina 
Nilvadipina 
Nimodipina 
NItrendipina 
Verapamilo 
 
 
HTA, particularmente 
idicados em IR, DM, 
dislipidemia, uricémia 
e HT sistólica isolada 
(idosos) 
Angina 
Taquicardia 
supraventricular 
A falta de cálcio conduz 
a um relaxamento 
muscular 
Fibras cardíacas: 
diminui FC e força de 
contração 
Vasos sanguíneos- 
vasodilatação 
Cefaleias, tonturas, rubor, 
edema periférico, 
depressão do miocárdio 
Inibidores da renina 
Aliscereno 
HTA Inibidores da renina Hipercaliemia, 
hiperuricemia, gota, 
formação de cálculos 
renais, diarreia, reaçõesalérgicas, edema 
angioneurótico 
IECA’S 
Captopril 
Cilazapril 
Enalapril 
Fosinopril 
Imidapril 
Lisinopril 
Perindopril 
Quinapil 
Ramipril 
Trandolapril 
Zofenopril 
HTA (1ª linha) 
IC, disfunção 
ventricular pós- 
enfarte, prevenção da 
nefropatia e 
retinopatia diabéticas 
Inibidores da enzima 
da conversão da 
angiotensina 
 
DImininuição da PA por 
diminuição da retenção 
de sódio e água e 
redução da hipertrofia 
vascular e cardíaca 
 
Pró fármacos (ex: 
captopril e lisinopril) 
Tosse seca e edema 
angioneurótico (aumento 
da bradicinina), prurido na 
garganta, alteração do 
paladar, hiperpotassemia, 
teratogénico 
ARA’s 
Candesartan 
Eprosartan 
Irbesartan 
Losartan 
HTA, IC, disfunção 
ventricular pós-
enfarte e prevenção 
da nefropatia 
diabética 
Antagonistas dos 
recetores da 
angiotensina 
Não alteram os níveis 
de bradicinina 
Teratogénico, 
hiperpotassemia, cefaleias 
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Olmesartan 
Telmisartan 
Valsartan 
Labetalol Sítuações clínicas de 
subida rápida da TA 
+nitroglicerina se 
ocorre isquemia 
cardíaca 
 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
Diuréticos Tratamento 
sintomático da 
congestão pulmonar 
ou edemas periféricos 
(ver tab. Da HTA) 
IECA’s Melhora os sintomas 
da ICC 
 
ARA’s Alternativa aos IECA’S 
Nitroglicerina Evitar o exagero dos 
mecanismos de 
compensação 
Vasodilatador venoso- 
Nitrato 
 
Amiodipina 
Felodipina 
ICC refratária à 
terapêutica 
convencional 
Bloqueadores da 
entrada de cálcio- ação 
vasodilatadora 
arteriolar potente 
 
B-Bloqueadores 
Agentes inotrópicos positivos 
Agonistas beta 
Dopamina 
Dobutamina 
ICC- choque por falência 
cardíaca 
Uso IV hospitalar 
Agonistas beta 
Aminas 
simpaticomiméticas 
Taquicardia excessiva 
Milrinona Falência cardíaca Inibidores da 
fosfodiesterase 
Vasodilatador 
 
Digoxina 
Metildigoxina 
IC, arritmias (fibrilação 
e flutter auriculares) 
Digitálicos 
Glicosídeos 
cardiotónicos 
Ligam se aos recetores 
da membrana que 
integram a bomba 
permutadora sódio 
ATPase Na+/K+ 
inibindo-a ao nível do 
miócito cardíaco-
>aumento do sódio 
intracelular-> estimula a 
bomba sódio/cálcio-> 
aumenta do cálcio livre-
> aumento da 
contratilidade cardíaca 
 
Inibição do simpático e 
atv. Do parassimpático 
Margem de tolerância 
estreita 
 
Bloqueio 
auticuloventricular com 
bradicardia sintomática, 
extrassístoles, anorexia, 
náuseas, vómitos, 
diarreias, dipopliam 
discromatopsia, 
alucinações, tonturas, 
astenia, sonolência 
ARRITMIA Lidocaína 
Flecainida 
Propafenona 
 
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Esmolol 
Sotalol 
Amiodarona 
Verapamilo e diltiazem 
Digoxina 
Adenosina 
Atropina 
Dronedarona 
ANGINA PECTORIS 
Nitratos 
Dinitrato de isossorbida 
Mononitrato de 
isossorbida 
Nitroglicerina 
Alívio e prevenção da 
angina 
 
 
Angina de esforço- 
nitroglicerina sublingual 
Vasodilatadores 
predominantemente 
venodilatadores 
Diminuem o consumo 
cardíaco de oxigénio e 
aumentam a perfusão 
do miocárdio 
Cefaleias, hipotensão 
postural, taquicardia 
reflexa, tolerância com 
preparações LP 
Bloqueadores da 
entrada de cálcio 
Angina Redução do trabalho 
cardíaco, melhoria da 
perfusão coronária, 
preservação do 
miocárdio 
 
Beta bloqueadores Profilaxia na angina Antagonismo nas 
catecolaminas e 
estimulação simpática 
 
Antiagregantes 
plaquetários 
 
Amiodarona Tratamento da angina 
refratária e resistente 
 
Nicorandilo Ativador dos canais de 
potássio, vasodilatador 
Cefaleias, tonturas, 
rubor 
Ivabradina Reduz a FC 
Infarto do miocárdio 
Aspirina, heparina, 
antagonistas GPIIB-IIIa 
Fibrinolíticos 
Morfina ou meperidina-
analgesia 
Nitratos 
B-bloqueadores 
IECA’s 
Estatinas 
 
 Trombólise 
Choque/hipotensão 
Adrenalina Vasodilatação e 
manutenção do fluxo 
sanguíneo nos leitos 
vasculares + 
importantes e 
vasoconstrição nos 
outros 
 
 
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Farmacologia do Sangue 
Anticoagulantes, antiagregantes plaquetários e fibrinolíticos 
FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS 
ANTICOAGULANTES 
Heparina 
 
Dalteparina sódica 
Enoxaparina sódica 
Nadroparina sódica 
Reviparina sódica 
Tinzaparina sódica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonsaparaninux 
Anticoagulante 
 
Trombose das veuas 
orifundas, embolia 
pulmonar,angina 
instável, oclusão das 
artérias profundas, 
adjuvante da terap. 
Fibrinolítica, durante a 
hemodialise, percursos 
ds AC orais, prevenir a 
coag. em transfusões e 
amostras de sangue 
para doseamentos 
diversos 
 
Sintética 
 
Baixo peso molecular- 
profilaxia de 
tromboembolismo 
venoso pós-OP, apos 
AVC , trat. TVP e 
embolia pulmonar, 
redução de risco em 
acidentes isquémicos 
em doentes com 
angina instável e 
enfarte do miocárdio 
Liga se a antitrombina 
3, acelerando a, e 
inativa fatores de 
coagulação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso Hospitalar 
Hemorragia 
Trombocitopenia, 
reações de 
hipersensibilidade e 
osteosporose 
ANTIVITAMÍNICOS K 
Acenocumarol Antagonistas de vit K- 
interrompem a cascata 
de coagulação 
Demora cerca de 36 a 
72 horas, pequena 
margem entre 
dosagem adequada, 
necessário controlo da 
coagulação 
Hemorragia, anorexia, 
intolerância digestiva, 
teratogénico 
Varfina 
INIBIDORES DIRETOS DA TROMBINA 
Dabigatrano etexilato Prevençãp de 
tromboembolismo 
venoso em AETA e 
joelho, 
tromboembolismo 
 Não precisa de INR 
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agudo, reduzir o risco 
de AVC e embolismo 
sistémico 
INIBIDORES SELETIVOS DO FATOR Xa 
Apixabano 
Rivaroxabano 
Edoxabano 
 Inibidores do fator Xa Não precisa de INR, 
podem ser associados 
a antiagregantes 
plaquetários 
Bivalirudina Inibidor seletivo, 
específico e 
irreversível da 
trombina- IV E SC 
IV- trombocitopenia 
induzida pela heparina 
SC- prev. De TVP pós 
op. 
 
Heparinóide 
Polisulfato sódico de 
pentosano 
Sulodexida 
 Equimoses 
Pernas Cansadas 
Não se podem colocar 
só até 48h depois 
ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS 
Inibidores da cicloxigenase 
AINEs 
AAS 
 Inibidores da COX, 
inibição dos 
tromboxanos 
 
INIBIDORES DOS RECETORES DO ADP 
Clopidogrel Profilaxia das 
tromboses e na angina 
intável 
Inibem de forma 
irreversível o recetor 
do ADP 
Reduzem as 
dimensões do trombo 
que se tornam pouco 
estáveis e facilmente 
dissociáveis 
Náuseas, diarreia, 
erupções cutâneas, alt. 
Hematológicas-
ticlopidina Ticlopidina Situações particulares 
com riscos em usos de 
clopidogrel 
ANTAGONISTAS DOS RECEBORES DA GPIIPIIIA 
Abciximab 
Tirofibam 
Eptifibatida 
Adjuvanres da 
heparina e AAS em 
doentes sujeito as 
angioplastia de 
elevado risco. 
Previnem a ocorrência 
de estenose e enfartes 
recorrentes 
 Uso hospitalar 
INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE 
Dipiridamol Inibidores das 
fosfodiesterases 
responsáveis pela 
degradação do AMPc, 
impedindo a atv. Das 
plaquetas 
 
HEMOSTÁTICOS E PRÓ-COAGULANTES 
Fator VIII da 
coagulação 
 
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Fator VIII da 
coagulação +fator de 
von Willebrand 
 
Fibrinogénio 
Plasma fresco 
Fitomenadiona vit.K 
Ácido aminocapróico Usado em cirurgia 
dentária 
Impede a ativação do 
sist. Fibrinolítico 
 
DISLIPIDÉMIA E HIPERPOPROTEINÉMIA 
Estatinas (colesterol) 
Atorvastatina 
Fluvastina 
Lovastatina 
Pravastatina 
Pitavastatina 
Rosuvastatina 
Sinvastatina 
Hipercolesterolemia 
Prevenção de 
aterosclerose 
Prevenção de enfarte 
do miocárdio com 
aterosclerose 
*semivida longa 
TOMAR A NOITE 
(exceto*) 
Inibição da HMG coa 
redutase 
Baixa o LDL, aumenta 
HDL e reduz TG 
 
Grávidas não fazem 
Estatinas! 
Mialgia, cãibras, 
flatulência, 
obstipação, insónia, 
rash cutâneo, 
aumento das 
transaminases-lesões 
hepáticas 
Rabdomiólise (raro) 
Angioedema 
FIBRATOS (tg) 
Bezafibrato 
Ciprofibrato 
Fenofibrato 
Gemofibrozil 
Dislipidemias mistas 
com TG e colesterol 
alto 
Dislipidemias 
associada a uricémia 
Dislipidemia grave 
resistente ao 
tratamento 
Muito complexo 
Estimulam a 
transcrição do PPAR 
alfa 
É uricusúrico 
 
INIBIDORES DA ABSORÇÃO DE COLESTEROL 
Ezetimibe 
 
Hipercolestrolemia, 
usualmente em ass. 
com estatina 
Inibe a absorção de 
colesterol no intestino 
Bloqueia o 
transportador de 
colesterol presente 
nos eritrócitos 
Diminuição de LDL 
Distúrbios GI leves, 
cólicas 
Dor de cabeça 
Rash cutâneo 
Colestiramina Redução do colesterol, 
diarreia associada à 
má absorção dos sais 
biliares, doença de 
crohn, frq. Ass. Às 
estatinas 
Resina que se liga aos 
sais biliares e inibe a 
sua absorção, reduz as 
reservas de sais 
biliares 
 
Orlistato Obesidade 
Hipercolesterolemia 
(pouco frequente) 
Inibe lípase 
pancreática e gástrica 
Diarreias oleosas 
Derivados de óleo de 
peixe 
Após enfarte do 
miocárdio 
Hipertrigliceridemia 
Atua nos lípidos 
plasmáticos reduzindo 
os níveis dos 
triglicerídeos como 
resultado de uma 
diminuião do 
 
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colesterol VLDL. Reduz 
a síntese de TG 
ANEMIA 
Gluconato ferroso 
Proteínosuccinilato de 
ferro 
Sulfato ferroso 
 
Carboximaltose férrica 
Oral 
 
 
 
 
IV- hospitalar 
Transporte de ferro 
 
Suplementar vit. C 
Náuseas, dor 
epigástrica, obstipação 
ou diarreia, fezes 
escuras 
Cianocobalamina 
Cobamamida 
 Vit b12 
Ácido fólico 
Folinato de sódio 
Anemia 
megaloblásticas e 
macrocítcas 
nutricionais 
Gravidez 
Intoxicação por 
cianetos 
Síndroma de mal 
absorção 
Consumo de 
metotrexato e 
antiepiléticos 
 Anorexia, náuseas, 
distenção abdominal, 
flatulência, gosto 
amargo 
Raramente febre após 
inj. 
Epoetina 
Darbepoetina 
Anemia da IR crónica 
Anemia durante 
quimio 
Prevenção anemia 
associado à 
prematuridade 
Anemia da SIDA 
Eritropoietinas 
recombinantes 
 
Filgastrim 
Lenogastrim 
Pegfilgastrim 
Reduzir a 
gravidade/duração da 
neutropenia induzida 
por fármacos 
citotóxicos, coleta de 
células progenitoras, 
neutropenia 
persistente em infeção 
avançada pelo HIV, 
anemia aplástica 
Estimula a produção 
de hemácias 
 
 
ANALGÉSICOS, ANTIPIRÉTICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS 
FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS 
ANALGÉSICOS OPIÁCEOS/OPIÓIDES 
Morfina Analgesia em dores 
agudas e crónicas. 
Menos eficaz em dor 
neuropática do que 
em dor por lesão 
tecidual, inflamação e 
Estimulação dos 
recetores opiáceos 
Predominantemente 
efeito inibitório-
depressor 
Euforia e sedação 
Depressão respiratória 
que pode ser fatal 
Tolerância e 
dependência física e 
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crescimento tumoral. 
Diminui ansiedade de 
forma direta e indireta 
(alívio da dor) 
Antitússico 
psíquica-> síndrome 
de abstinência 
Emético/ Antiemético 
depende da dose 
Obstipação, ataxia, 
miose, diminuição do 
consumo de O2 
cardíaco e do trabalho 
cardíaco-> útil em IAM 
Diminuição da fome e 
da sede, retenção 
urinária, urticária e 
prurido no local da inj. 
Broncocontrição e 
hipotensão 
Codeína Antitússico Agonista dos recetores 
opioides 
 
Meperidina/ Petidina Analgesia no trabalho 
de parto (IM) 
Agonista dos recetores 
opioides 
Atravessa a placenta 
IR com doses elevadas 
e repetidas 
Metadona Tratamento da 
toxicodepêndencia 
Agonista dos recetores 
opioides 
 
Fentanilo 
Sufentanilo 
Remifentanilo 
Analgesia, 
anestesiologia, UCI 
Agonista dos recetores 
opioides 
Uso hospitalar 
Burprenorfina Analgesia 
Dor pós op. Dor 
oncológica, nevralgia 
do trigémeo, dor 
traumática e cólica 
renal 
Tratamento da 
dependência de 
opiáceos 
Agonista parcial 
Atua nos recetores µ 
mas não nos κ 
 
Tramadol Dor aguda, pós-op e 
dor crónica 
Agonista µ parcial 
Favorece a via 
descendente 
antinocietiva por 
inibição da 5-HT e da 
NOR 
Cefaleia, zumbidos, 
sonolência, náuseas e 
vómitos muito 
frequentes 
Não provoca 
obstipação- 
importante na dor 
crónica 
Naloxona Antídoto na 
intoxicação por 
opioides/ overdose 
Tratamento da 
toxicodependência 
Parto em que se prevê 
depressão respiratória 
do RN devido a mãe 
toxicodependente 
Antagonista dos 
recetores opioides, 
mais efetivo nos micro 
Síndrome de 
abstinência de 
opioides, ação curta 
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Associação com 
agonistas para 
diminuir efeitos 
adversos 
Nalteroxona Tratamento da 
toxicodependência 
Antagonista dos 
opiódes 
Não é usado na 
overdose pois é de 
ação longa, demora 
muito para atuar 
Cannabis e 
canabinóides 
Analgesia e potencia 
analgesia dos opiáceos 
 Degradação da 
memória, efeitos 
psicotrópicos, 
catalepsia 
Efeitos 
cardiovasculares 
Risco de dependência 
em doentes com dor 
(??) 
AINE’S 
Ácido acetilsalicílico Antiagregante 
plaquetário 
Inibe de forma 
irreversível as COX 
Nunca dar a crianças- 
síndrome de Reye se 
usado em trat. De 
doença viral 
Irritação digestiva 
Inibição da agregação 
plaquetária por 
inibição dos 
tromboxanos (exceto 
AAS) 
Paralisia da motilidade 
uterina- Atraso do 
parto, eficaz na 
dismenorreia 
Edema 
Disfunção renal 
Reações de 
hipersensibilidade: 
rinite vasomotora, 
urticária generalizada, 
asma-> aumento dos 
leucotrienos 
Diclofenac 
Aceclofenac 
 
 
 
 
 
 
Local de ação: 
Ciclooxigenase 
Inibem de forma 
reversível as COX 
Inibem a síntese de 
PGE2- Antipiréticos 
Indometacina 
Acemetacina 
Proglumetacina 
Etodolac 
 
Ibuprofeno 
Dexibuprofeno 
Flubiprofeno 
Naproxeno 
Decetoprofeno 
Cetoprofeno 
 
Piroxicam 
Tenoxicam 
Lomoxicam 
Meloxicam 
 
Nimesulida 
Paracetamol Não é anti-
inflamatório 
 
Celoxib 
Etoricoxib 
Parecoxib 
Tratamento 
sintomático da 
osteoartrose e 
espondilite 
anquilosante 
Inibidores da COX-2 Menos irritação 
gástrica 
N-acetilcesteína Antídoto do 
paracetamil 
 
DOR NEUROPÁTICA 
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Antiepiléticos 
Gabapentina 
Pregabalina 
Carbamazepina- 
apenas nevralgia do 
trigémio 
 
AD: Duloxetina 
Anestésicos locais: 
Lidocaína (via tópica) 
 
 
ANTIGOTOSOS 
FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS 
Colquicina Crise de gota e 
profilaxia 
AI que só atua na gota 
Pensa-se que inibe a 
migração de leucócitos 
para o local da 
inflamação 
Toxicidade 
relativamente elevada 
Agranulocitose, 
anemia aplástica, 
alopécia 
Tem vindo a ser 
substituída por AINE’s 
Alopurinol Tratamento da 
hiperuricemia 
Inibidor da síntese de 
ácido úrico 
Inibidor e substrato da 
xantino oxidase. Inibe 
também as sínteses 
das purinas 
Em doentes com HTA 
uso de losartan- 
uricosúrico 
Citrato de potássio Cálculos Redução da formação 
de cálculos por 
alcalinização da urina 
Sabor amargo leva a 
fraca adesão 
terapêutica 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
FÁRMACO APLICAÇÃO CLÍNICA MECANISMO EFEITOS ADVERSOS 
Salbutamol 
Terbutalina 
Crise asmática 
Curta duração 
Agonistas beta 2- 
relaxamento do m. liso 
brônquico, inibição da 
libertação de 
mediadores dos 
mastócitos, 
estimulação da 
depuração mucociliar 
 
Salmeterol 
Formoterol 
Procaterol 
Indacaterol 
Longa duração- 
prevenção da crise 
aguda 
 
Teofilina 
Aminofilina 
2ª linha asma 
brônquica não 
controlada por 
agonistasadrenérgicos 
via oral 
Xantinas 
Efeito relaxante do m. 
liso brônquico 
Inibição da libertação 
de mediadores pelos 
Nervosismo, náuseas, 
epigastrialgias, insónia 
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mastócitos, melhoria 
da contratilidade 
diafragmática 
Algum poder anti-
inflamatório 
Ipatrópio 
Tiotrópio 
Asma e DPOC Antagonistas 
muscarínicos 
 
Montelucaste 
Zafirlucaste 
Asna alérgica e 
induzida pelo exercício 
Asma induzida pelo 
AAS 
 
Tratamento de 
manutenção e não na 
crise 
 
Inibidores dos 
leucotrienos-> 
medeiam o 
broncoespasmo, 
inflamação da parede 
e quimiotaxia. 
Diminuem as 
respostas aos 
alérgenos inalados 
Relaxam as vias aéreas 
na asma leve 
Bem tolerados 
Corticoesteroides 
inalados 
Beclometasona 
Fluticasona 
Mometasona 
Budesonida 
 
Sistémicos 
Hidrocortisona 
Metilprednisolona 
Prednisolona 
Antiasmáticos 
importantes devido ao 
potente efeito anti-
inflamatório 
Impedem a progressão 
da asma crónica 
Eficazes na asma grave 
aguda 
Não são 
broncodilatadores 
Inibição da fosfolipase 
A2, inibindo a cascata 
do AA 
(ver tabela dos 
corticoides) 
Omalizumab Asma alérgica 
persistente não 
completamente 
controlada por 
corticosteroide de 
inalação em 
associação com 
agonistas B2 de longa 
duração 
Terapia 
imunomoduladora 
Anticorpo monoclonal 
humanizado que inibe 
a ligação da IgE aos 
mastócitos e 
eosinófilos reduzindo 
a libertação de 
mediadores 
inflamatórios 
Reações de 
hipersensiblidade 
TOSSE 
Estupefacientes 
Meperidina 
Metadona 
Codeína 
Antitússicos de ação 
central 
 
Dextrometrofano 
Butamirato 
Difenidramina 
Oxolamina 
Antitússicos de ação 
central- não 
estupefacientes 
 
Dropropizina 
Levodropropizina 
Antitússicos de ação 
periférica 
 
Demulcentes 
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Anestésicos locais 
Expetorantes 
Ambroxol 
Bromexina 
Acetilcesteína 
Tosse produtiva 
 
Acetilcesteína- 
antioxidante- 
citoprotetor do 
aparelho respiratório 
Aumentam a 
produção e diminuem 
a viscosidade das 
secreções. 
Promovem o 
movimento ciliar, 
aumentam a produção 
de surfactante 
pulmonar e melhoria 
do fluxo e transporte 
do muco 
Uso com precaução 
em pacientes com 
úlcera duodenal 
Aumento da 
expetoração e da 
tosse no inicio do 
tratamento

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