Buscar

Estudo dirigido de semiologia - Aparelho respiratório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTUDO DIRIGIDO APARELHO RESPIRATÓRIO.
1. Quais as etapas da semiotécnica de exame dos pulmões?
Inspeção, palpação, percussão e ausculta.
2. Na inspeção estática, observa-se deformidades torácicas. Cite 4 tipos de deformidades torácicas.
Peito de pombo (pectus carinatum) - é o qual o esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro ântero-posterior. 
Tórax chato ou plano: a parede anterior perde sua convexidade; a musculatura é pouco desenvolvida, de modo que as escápulas estão mais baixas, afastando -se do tórax e configurando o chamado tórax alado. 
Tórax em tonel ou globoso: aumento exagerado do diâmetro A-P.
Tórax infundibuliforme ou tórax de sapateiro (pectus excavatum): deprimido na parte inferior do esterno e região epigástrica.
3. Qual a frequência respiratória normal de adultos?
Frequência normal: 12 a 20 incursões por minuto.
4. Leia o texto e complete as lacunas.
Um dos itens da inspeção é a avaliação do tipo respiratório. Para o reconhecimento do tipo respiratório, observar a movimentação do tórax e do abdome, com o objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são mais amplos.
Em pessoas sadias, na posição de pé ou na sentada, quer no sexo masculino quer no feminino, predomina a respiração torácica (torácica/ abdominal). 
Em decúbito dorsal, também em ambos os sexos, a respiração é predominantemente diafragmática, prevalecendo a respiração abdominal. (Torácica/abdominal).
A observação do tipo respiratório tem importância no diagnóstico da fadiga e da paralisia diafragmática, condições em que a parede abdominal tende a se retrair (retrair/expandir) na inspiração, ao contrário do que ocorre na respiração diafragmática normal.
5. Outro item da inspeção torácica é a avaliação do ritmo respiratório. Para a sua análise observa-se o tórax do paciente durante cerca de dois minutos. No ritmo respiratório normal, a respiração apresenta uma sucessão regular de movimentos respiratórios, de profundidade mais ou menos igual.
Alterações na sequência, na forma ou na amplitude dos movimentos respiratórios ocasionam os ritmos respiratórios anormais como os descritos abaixo:
(1) respiração de Cheyne-Stokes
(2) respiração de Biot
(3) respiração de Kussmaul
(4) respiração suspirosa
Coloque em parênteses o tipo de respiração que corresponde à descrição correta. 
(3) Inspirações profundas, seguidas de pausas, expirações curtas, também seguidas de apusas. A acidose, principalmente a diabética, é a sua causa principal.
(1) Incursões respiratórias que vão se tornando cada vez mais profundas até atingirem uma amplitude máxima; neste momento, os movimentos começam a diminuir gradativamente, podendo ocorrer apneia; se isso acontece, o paciente permanece sem respirar alguns segundos, ao fim dos quais repete- se a mesma sequência; e, assim, sucessivamente. Ocorre na insuficiência cardíaca grave, nos acidentes vasculares cerebrais, nos traumatismos cranioencefálicos, nas intoxicações por morfina ou barbitúricos.
(4) Sequência regular das incursões respiratórias, interrompido por uma inspiração mais profunda seguida de uma expiração mais demorada. Traduz tensão emocional e ansiedade.
(2) Ocorrência de períodos de apneia que interrompem a sequência das incursões respiratórias. Nítidas variações na amplitude dos movimentos torácicos, observando-se uma verdadeira arritmia respiratória. É comum na meningite, em processos expansivos (neoplasias) e hematoma extradural, traduzindo sempre lesão no centro respiratório. Indica sempre mau prognóstico.
6. Na inspeção podemos ainda visualizar as seguintes alterações:
(1) Tiragem
(2) Ortopneia
(3) Treptopneia
(4) Dispneia
Preencha entre parênteses os números relacionando cada termo à sua definição. 
(4) Sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis para o paciente. Geralmente associada à sensação subjetiva de dificuldade para respirar.
(3) Dificuldade para respirar na posição deitada.
(2) Condição em que o paciente se sente mais confortável para respirar em decúbito lateral. Pode ocorrer na insuficiência cardíaca congestiva e no derrame pleural.
(1) Retração do(s) espaço(s) intercostal(ais), difusa ou localizada, em decorrência da impossibilidade de o pulmão acompanhar o movimento expansivo da caixa torácica, devido à atelectasia subjacente.
7. Durante a palpação, investigam-se três parâmetros: estrutura da parede torácica, expansibilidade ou mobilidade e frêmito. Na avaliação da expansibilidade o examinador continua posicionado atrás do paciente, em pé ou sentado. Seus polegares devem estar próximos ou mesmo juntos na altura das apófises espinhosas da 9ª ou 10ª vértebra torácica, enquanto a palma da mão e a face ventral dos dedos, estendidos e justapostos, devem abarcar o máximo da área correspondente às bases pulmonares. É conveniente que os dedos estejam bem aderidos à parede torácica de tal modo que a movimentação dessa região leve consigo a mão do examinador. Analisa-se a mobilidade das bases pulmonares durante a respiração tranquila e após algumas incursões respiratórias profundas. A amplitude da movimentação das mãos do examinador indica o grau de expansibilidade dos lobos inferiores dos pulmões. A diminuição da expansibilidade pode ser Unilateral ou Bilateral.
Cite 4 condições que podem cursar com redução Unilateral e 4 condições que podem cursar com a redução bilateral da expansibilidade torácica.
bilateral: Afecções dolorosas da pleura e peritônio Politrauma, Diminuição da força muscular, Intoxicação medicamentosa.
unilateral: Atelectasia, Derrame pleural, Fratura de costela, Aumento da expansibilidade compensador.
8. As vibrações percebidas na parede torácica pela mão do examinador quando o paciente emite algum som denominam- se frêmito toracovocal.
A semiotécnica é a seguinte:
O examinador pousa a mão sobre as regiões do tórax, ao mesmo tempo que o paciente pronúncia, seguidamente, as palavras “trinta e três”. À medida que ele fala, o examinador desloca sua mão de modo a percorrer toda a extensão da parede torácica (face anterior, faces laterais e face posterior), completando o exame com o estudo comparado das regiões homólogas. A intensidade do frêmito toracovocal que pode sofrer variações. É mais fraco nas mulheres (por causa do timbre de voz), nas pessoas com parede torácica espessa (por existir hipertrofia muscular ou aumento do panículo adiposo) e nas que têm voz débil.
Tem importância na determinação de condições patólogicas. Geralmente está aumentado na consolidação de uma área pulmonar e reduzido ou abolido em anormalidades que impedem ou dificultam a transmissão das vibrações sonoras originadas na laringe.
Coloque os números (1) Fremito toraco vocal aumentado e (2) Fremito toracovocal reduzido/abolido em cada uma das condições:
(1) pneumonia
(2) derrame pleural
(1) infrarto pulmonar
(2) Pneumotórax
(2) Enfisema pulmonar
9. Após a inspeção e palpação torácica, segue a percussão pulmonar.
A percussão realizada é a digito-digital, executada golpeando-se com a borda ungueal do dedo médio ou do indicador da mão direita a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio ou do indicador da outra mão. A movimentação da mão que percute se fará apenas com a movimentação do punho. O cotovelo permanece fixo, fletido em ângulo de 90° com o braço em semi-abdução. Este procedimento é impossível de ser executado com unhas longas. A intensidade do golpe é variável, suave quando se trata de tórax de crianças, ou com certa força no caso de pessoas adultas com paredes torácicas espessas. É aconselhável a execução de DOIS golpes seguidos, secos e rápidos. O som que se pode obter pela percussão varia de pessoa para pessoa. No início, o estudante tem dificuldade em conseguir qualquer espécie de som. O segredo é o treinamento repetido até que os movimentos envolvidos nesse procedimento sejam automatizados. Podemos ter basicamente o som claro pulmonar, o som timpânico e o som maciço (e submaciço). A obtenção destes sons deve ser treinada previamente antes de se passar à percussão do paciente, usando-se os seguintes artifícioslistados abaixo.
Coloque: (1) para som maciço (2) para som timpânico e (3) som claro pulmonar.
(1) percutindo-se a cabeceira da cama, o tampo de uma mesa, uma parede ou um bloco de madeira.
(3) percutindo-se um colchão de mola, uma caixa contendo pedaços de isopor ou mesmo um livro grosso colocado sobre a mesa.
(2) Percutindo uma caixa vazia ou um pequeno tambor.
10. A percussão do tórax deve obedecer a um roteiro preestabelecido.
 Convém iniciá-la pela face anterior, indo de cima para baixo e golpeando, ora de um lado, ora de outro, em pontos simétricos. Passa-se em seguida às regiões laterais. Conclui-se o exame com a percussão da face posterior. 
No exame físico normal temos na maior parte do tórax, na região da projeção pulmonar o som claro pulmonar. Atenção para as seguintes regiões: no espaço de Traube, observa-se som timpânico; na região infra-mamária direita, macicez hepática; na região precordial, macicez cardíaca.
As modificações possíveis de serem encontradas à percussão são: Hipersonoridade pulmonar: a nota de percussão está mais clara e mais intensa Submacicez e macicez: traduzem diminuição ou desaparecimento da sonoridade pulmonar.
Som timpânico: Indicam ar aprisionado no espaço pleural ou em uma grande cavidade intrapulmonar.
Nas condições abaixo coloque nos parênteses o que esperar na percussão da projeção pulmonar:
(1) Hipersonoridade pulmonar
(2) Som maciço
(3) Som timpânico.
(4) Som claro pulmonar
(2) Pneumonia bacteriana
(2) Derrame pleural
(4) Neoplasia
(3) Pneumotórax
(4) Infarto pulmonar
(3) Caverna de tuberculose
(1) Enfisema pulmonar – DPOC
(4) Paciente sadio
11. A ausculta constitui o método semiótico por excelência da exploração clínica do tórax. Para se realizar a ausculta do tórax, o paciente deve estar, preferencialmente, sentado, com o tórax total ou parcialmente descoberto.
É importante solicitar ao paciente que respire um pouco mais profundamente com oslábios entre abertos. Quando o paciente está impossibilitado de se sentar, faz-se o exame nos decúbitos dorsal e lateral.
Utiliza-se na ausculta pulmonar o diafragma do estetoscópio. São considerados sons normais da ausculta pulmonar o som traqueal, audível na região de projeção da traqueia, no pescoço e na região esternal, a respiração brônquica, audível na zona de projeção de brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do esterno e o murmúrio vesicular, ouvidos na maior parte do tórax.
O murmúrio vesicular é produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes, tais como bronquíolos para os alvéolos e vice-versa.
Cite 4 condições onde o murmúrio vesicular pode estar reduzido.
atelectasia, enfisema, obesidade, asma grave.
12. Os sons anormais descontínuos são representados pelos estertores que se superpõem aos sons respiratórios normais. Podem ser finos ou grossos.
Coloque (1) Estertores finos ou (2) Estertores grossos para cada dupla de informação.
(1) Os estertores finos ocorrem no final da inspiração
(2) Audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração
(1) Têm frequência alta – ou seja, são agudos – e duração curta
(2) Menor frequência e duração.
(1) Modificam-se com a tosse
(2) Não se modificam com a tosse
(2) São ouvidos em todas as regiões do tórax
(1) Ouvidos principalmente nas zonas pulmonares influenciadas pela força da gravidade (bases pulmonares).
(1) Produzidos pela abertura sequencial de vias respiratórias anteriormente fechadas em razão da pressão exercida pela presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar ou por alteração no tecido de suporte das paredes brônquicas.
(2) Tem origem na abertura e no fechamento de vias respiratórias que contêm secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas.
(2) Comuns nas bronquites e nas bronquiectasias.
(1) Observados na pneumonia e na congestão pulmonar da insuficiência ventricular esquerda, enquanto o segundo seria observado nas doenças intersticiais pulmonares.
13. No texto a seguir, preencha as lacunas com um dos dois termos listados entre parênteses.
Ainda na ausculta, temos os sons anormais contínuos: roncos, sibilos e estridor.
Os roncos são constituídos por sons graves (graves/agudos), formados por ondas de baixa (alta/baixa) frequência e os sibilos por sons agudos (graves/agudos), formados por ondas de alta (alta/baixa) frequência.
Os roncos originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento destes ductos, seja por espasmo ou edema da parede ou achado de secreção aderida a ela, como ocorre na asma brônquica, nas bronquites, nas bronquiectasias e nas obstruções localizadas. Aparecem na inspiração como na expiração, mas predominam na expiração (inspiração/expiração). São fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.
Os sibilos também se originam de vibrações das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, aparecendo na inspiração e na expiração. Em geral são disseminados (localizados/disseminados), quando provocados por enfermidades que comprometem a árvore brônquica, como acontece na asma e na bronquite.
Quando os sibilos são localizados (localizados/disseminados), indicam semiobstrução por neoplasia ou corpo estranho.
O estridor é um som produzido pela semiobstrução laringe (dos brônquios ou dos bronquíolos/ da laringe ou da traqueia), fato que pode ser provocado por difteria (asma/difteria), laringe agudas (bronquite /laringites agudas), câncer da laringe (Neoplasia pulmonar/câncer da laringe), estenose da traqueia (estenose da traqueia/ caverna tuberculose).
14. Na ausculta também se observa a voz falada solicitando-se ao paciente que repita “trinta e três”, enquanto o examinador percorre o tórax com o receptor do estetoscópio, comparando regiões homólogas, tal como no exame do frêmito toracovocal.
Os sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica constituem o que se chama ressonância vocal. Em condições normais, não se distinguem as sílabas que formam as palavras “trinta e três” porque o parênquima pulmonar normal absorve muitos componentes sonoros.
Quando está consolidado a transmissão é facilitada e as palavras ficam nítidas. A ressonância vocal poderá estar aumentada (também chamado de broncofonia) ou reduzida.
Na avaliação de uma área pulmonar comprometida por alguma das condições abaixo, preencha (1) ou (2) conforme:
(1) ressonância vocal aumentada/broncofonia
(2) ressonância vocal reduzida.
(1) Pneumonia bacteriana
(2) Derrame pleural
(2) Infarto Pulmonar
(2) Neoplasia pulmonar
(2) Pneumotorax
15. Em relação à ressonância vocal aumentada temos os termos broncofonia, pectorilóquia fônica, pectorilocia afônica e egofonia.
Em relação às definições abaixo, preencha (1) Pectorilóquia fônica (2) Pectorilóquia afônica (3) egofonia.
(3) qualidade nasalada e metálica, semelhante a balido de cabra.
(2) ausculta-se a voz mesmo se cochichada
(1) ausculta-se a voz nitidamente

Continue navegando