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TE R M O LO G IA 14 DILATAÇÃO DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS Substâncias diferentes dilatam-se com diferentes taxas. Quando duas lâminas metálicas, por exemplo, uma de bronze e outra de ferro, são soldadas lado a lado, a maior dilatação de um dos metais faz com que a lâmina composta vergue. Uma barra fina composta desse tipo é chamada de lâmina bimetálica. Quando ela é aquecida, um dos lados da tira dupla torna-se mais longo do que o outro, fazendo com que ela se vergue, formando uma curva. Por outro lado, ao ser resfriada, ela tende a vergar-se no sentido oposto, pois o metal que mais se expande também é o que mais se contrai. Lâminas bimetálicas são usadas na maioria dos termômetros de fornos, torradeiras elétricas e uma variedade de aparelhos. Os sólidos podem se dilatar de três formas diferentes: no comprimento ou altura (dilatação linear), na área (dilatação superficial) e no volume (dilatação volumétrica). Separação entre segmentos de trilhos de trem para que eles tenham espaço para dilatar. POR QUE QUANDO NÃO SE CONSEGUE ABRIR A TAMPA DE METAL DE UM POTE DE CONSERVA, ALGUMAS PESSOAS O ESQUENTAM? DILATAÇÃO DE SÓLIDOS Quando a temperatura de uma substância aumenta, suas moléculas ou átomos passam, em média, a oscilar mais rapidamente e tendem a se afastar umas das outras. O resultado é uma dilatação da substância. Com poucas exceções, todas as formas de matéria – sólidas, líquidas, gasosas – normalmente se dilatam quando são aquecidas, e contraem-se quando resfriadas. Na maior parte dos casos envolvendo sólidos, essas variações de volume não são facilmente notadas, mas uma observação rigorosa geralmente é capaz de detectá-las. Os fios dos telefones tornam-se mais alongados e vergam mais em um dia de verão do que num dia de inverno. As tampas metálicas de potes de conserva podem ser afrouxadas frequentemente aquecendo-as sob água quente. No passado, os trilhos das ferrovias eram construídos em segmentos com cerca de 12 metros de comprimento, conectados por juntas móveis e com fendas deixadas entre si para permitir a dilatação térmica agir livremente. Nos meses quentes, os trilhos dilatam e as fendas tornam-se mais estreitas. Nos meses de inverno, elas ficam mais largas. TE R M O LO G IA 15www.biologiatotal.com.br DILATAÇÃO LINEAR Consideramos um fio metálico de comprimento L0 a uma temperatura T0. Ao aquecer esse fio até uma temperatura T, seu comprimento passa a ser L. A variação de comprimento ΔL sofrida pelo fio é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial L0. Se um fio de 20 metros ao ser aquecido, aumentar 2 centímetros em seu comprimento, outro de mesmo material, com 30 metros, deve aumentar 3 cm ao experimentar a mesma variação de temperatura do primeiro. ΔL também é diretamente proporcional à variação de temperatura ΔT. A expressão matemática fica: ΔL = L0αΔT Em que α é a constante de proporcionalidade, denominada coeficiente de dilatação linear. O valor de α é uma característica do material, e cada material diferente tem o seu valor. A unidade de α é o inverso da unidade de temperatura, como °C-1, °F-1 e K-1. Um material é considerado isótropo em relação à dilatação térmica quando seu coeficiente de dilatação linear é o mesmo em qualquer direção. O vidro, por exemplo, é isótropo. Se o coeficiente de dilatação linear de um material for diferente em diferentes direções, esse material é considerado anisótropo. DILATAÇÃO SUPERFICIAL Quando uma placa metálica quadrada com lado L0 a uma temperatura T0 é aquecida a uma temperatura T, o aumento de suas dimensões lineares produz um aumento na área de sua superfície. Agora nossa expressão fica: ΔA = A0βΔT Em que β = 2α e é chamado de coeficiente de dilatação superficial. Essa equação pode ser utilizada para qualquer formato, seja circular, esférica, triangular, etc. DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA Um cubo de aresta L0 à temperatura T0 é aquecido a uma temperatura T, provocando aumento em suas dimensões, de forma que seu volume aumente. E a expressão fica: ΔV = V0γΔT Em que γ = 3α e é chamado de coeficiente de dilatação volumétrica. DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS TE R M O LO G IA 16 Os líquidos se dilatam consideravelmente com o aumento da temperatura. Na maior parte dos casos, a dilatação de líquidos é maior do que a de sólidos. A gasolina que transborda dos tanques dos carros em dias quentes é uma evidência disso. Se o tanque e seu conteúdo dilatassem com a mesma taxa, eles se expandiriam juntos e não ocorreria transbordamento. Analogamente, se a dilatação do vidro de um termômetro fosse tão grande quanto a do mercúrio, o nível do mercúrio não se elevaria no tubo com o aumento da temperatura. A razão pela qual o mercúrio do termômetro se eleva com o aumento da temperatura é que a dilatação do mercúrio é maior do que a do vidro do tubo – ainda bem, pois se não fosse assim o termômetro não funcionaria! Os líquidos dilatam de uma forma volumétrica, e utilizamos a mesma equação para os sólidos: ΔV = V0γΔT Como o volume varia, também ocorre uma variação na densidade do líquido, pois a densidade depende do volume: Quando o gelo derrete, nem todos os cristais ocos se desfazem. Alguns cristais ainda ficam flutuando na água líquida. O que acontece é que a água gelada fica menos densa que a água quente. Quando a temperatura da água, inicialmente a 0°C, aumenta gradualmente, mais e mais daqueles cristais remanescentes entram em colapso. O prosseguimento do derretimento dos cristais diminui o volume da água. Ela sofre, portanto, dois processos simultâneos: contração e expansão. O volume tende a diminuir quando ocorrem os colapsos dos cristais de gelo, enquanto o volume tende a aumentar, devido à maior agitação molecular. O efeito resultante do colapso domina até que a temperatura atinja 4°C. Depois disso, a expansão vencerá a contração, pois a maioria dos cristais microscópicos já terá se derretido. Nos gráficos abaixo, a curva azul representa a expansão normal da água com o aumento da temperatura. A curva verde representa a contração dos cristais de gelo da água gelada quando eles derretem com o aumento da temperatura. A curva vermelha mostra o resultado dos dois processos. ρ = m V Como a densidade é inversamente proporcional ao volume, quando o volume aumenta, a densidade diminui. Por esta razão, quando os líquidos esquentam ficam menos densos. A DILATAÇÃO DA ÁGUA A água se expande ao ser aquecida. Curiosamente, ela não se expande no intervalo de temperatura que vai de 0°C a 4°C. Algo de fascinante ocorre neste intervalo. A 0°C a água está no estado sólido, ou seja, é gelo. O gelo possui uma estrutura com cristais estruturalmente ocos. Nessa estrutura, as moléculas da água ocupam volumes maiores do que no estado líquido. Gelo (menos denso) Água líquida (mais densa) TE R M O LO G IA 17www.biologiatotal.com.br ANOTAÇÕES TE R M O LO G IA 18 novo linknovo link https://bit.ly/2QA0KtV https://bit.ly/2QA0KtV EX ER CÍ CI O S 19www.biologiatotal.com.br EXERCÍCIOS 1 2 (UNESP 2015) Dois copos de vidro iguais, em equilíbrio térmico com a temperatura ambiente, foram guardados, um dentro do outro, conforme mostra a figura. Uma pessoa, ao tentar desencaixá-los, não obteve sucesso. Para separá-los, resolveu colocar em prática seus conhecimentos da física térmica. De acordo com a física térmica, o único procedimento capaz de separá-los é: mergulhar o copo B em água em equilíbrio térmico com cubos de gelo e encher o copo A com água à temperatura ambiente. colocar água quente (superior à temperatura ambiente) no copo A. mergulhar o copo B em água gelada (inferior à temperatura ambiente) e deixar o copo A sem líquido. encher o copo A com água quente (superior à temperatura ambiente) e mergulhar o copo B em água gelada (inferior à temperatura ambiente). encher o copo A com água gelada (inferior à temperatura ambiente) e mergulhar o copo B emágua quente (superior à temperatura ambiente). (UERN 2015) A tabela a seguir apresenta os coeficientes de dilatação linear de alguns metais: Metais Coeficiente de dilatação linear (ºC-1) ferro 12.10-6 cobre 17.10-6 alumínio 22.10-6 zinco 26.10-6 Uma placa de metal de área 1m2 a 20ºC é aquecida até atingir 100ºC apresentando uma variação de 35,2 cm2 em sua área. O metal que constitui essa placa é o ferro. cobre. zinco. alumínio. (UDESC 2014) Certo metal possui um coeficiente de dilatação linear α. Uma barra fina deste metal, de comprimento L0, sofre uma dilatação para uma dada variação de temperatura ΔT. Para uma chapa quadrada fina de lado L0 e para um cubo também de lado L0, desse mesmo metal, se a variação de temperatura for 2ΔT o número de vezes que aumentou a variação da área e do volume, da chapa e do cubo, respectivamente, é: 4 e 6 2 e 2 2 e 6 4 e 9 2 e 8 (UPE 2015) Ao lavar pratos e copos, um cozinheiro verifica que dois copos estão encaixados firmemente, um dentro do outro. Sendo o copo externo feito de alumínio e o interno, de vidro, sobre as formas de separá-los, utilizando os princípios básicos de dilatação térmica, analise os itens a seguir: I. Aquecendo apenas o copo de vidro. II. Esfriando apenas o copo de alumínio. III. Aquecendo ambos. IV. Esfriando ambos. Dados: os coeficientes de dilatação térmica do alumínio e do vidro são iguais a aAl = 24x10 -6 ºC-1 e avidro = 0,5x10 -6 ºC-1, respectivamente. Está(ão) CORRETO(S) apenas I e II. I. II. III. IV. (ENEM 2012) 4 e a a b b c c d d 3 e a b c d e a b c d 5 20 EX ER CÍ CI O S 6 7 9 O quadro oferece os coeficientes de dilatação linear de alguns metais e ligas metálicas: Substância Aço Alumínio Bronze Chumbo Coeficiente de dilatação linear x 10-5 ºC-1 1,2 2,4 1,8 2,9 Níquel Latão Ouro Platina Prata Cobre 1,3 1,8 1,4 0,9 2,4 1,7 GREF. Física 2; calor e ondas. São Paulo: Edusp, 1993. Para permitir a ocorrência do fato observado na tirinha, a partir do menor aquecimento do conjunto, o parafuso e a porca devem ser feitos, respectivamente, de aço e níquel alumínio e chumbo. platina e chumbo. ouro e Iatão. cobre e bronze. (MACKENZIE 2010) Uma chapa metálica de área 1 m2, ao sofrer certo aquecimento, dilata de 0,36 mm2. Com a mesma variação de temperatura, um cubo de mesmo material, com volume inicial de 1 dm3, dilatará 0,72 mm3 0,54 mm3 0,36 mm3 0,27 mm3 0,18 mm3 (PUCMG 2007) Um recipiente de vidro está completamente cheio de um determinado líquido. O conjunto é aquecido fazendo com que transborde um pouco desse líquido. A quantidade de líquido transbordado representa a dilatação: do líquido, apenas. do líquido menos a dilatação do recipiente. do recipiente, apenas. do recipiente mais a dilatação do líquido. placa, ajustando-se perfeitamente ao furo, conforme ilustra a figura abaixo. O valor do coeficiente de dilatação do alumínio é, aproximadamente, duas vezes o valor do coeficiente de dilatação térmica do aço. Aquecendo-se o conjunto a 200ºC, é correto afirmar que: o cilindro de aço ficará ainda mais fixado à placa de alumínio, pois, o diâmetro do furo da placa diminuirá e o diâmetro do cilindro aumentará. o cilindro de aço soltar-se-á da placa de alumínio, pois, em decorrência do aumento de temperatura, o diâmetro do furo aumentará mais que o diâmetro do cilindro. não ocorrerá nenhuma mudança, pois, o conjunto foi submetido à mesma variação de temperatura. o cilindro soltar-se-á da placa porque sofrerá uma dilatação linear e, em função da conservação de massa, ocorrerá uma diminuição no diâmetro do cilindro. não é possível afirmar o que acontecerá, pois, as dimensões iniciais da placa e do cilindro são desconhecidas. (EPCAR 2016) Consultando uma tabela da dilatação térmica dos sólidos verifica-se que o coeficiente de dilatação linear do ferro é 13.10-6 ºC-1. Portanto, pode-se concluir que num dia de verão em que a temperatura variar 20ºC o comprimento de uma barra de ferro de 10,0 m sofrerá uma variação de 2,6 cm. o coeficiente de dilatação superficial do ferro é 169.10-6 ºC-1 para cada 1ºC de variação de temperatura, o comprimento de uma barra de 1,0m desse material varia 13.10-6m o coeficiente de dilatação volumétrica do ferro é 39.10-10 ºC-1 (UFRGS 2015) Duas barras metálicas, X e Y, mesmo comprimento (I) em temperatura ambiente T0, são aquecidas uniformemente até uma temperatura T. Os materiais das barras têm coeficientes de dilatação linear, respectivamente αX e aY, que são positivos e podem ser considerados constantes no intervalo de temperatura ΔT = T – T0. Na figura abaixo, a reta tracejada X representa o acréscimo relativo Δl/l no comprimento da barra X, em função da variação da temperatura. 10 e e a a a b b b c c c d d d 8 (UDESC 2016) Uma placa de alumínio com um furo circular no centro foi utilizada para testes de dilatação térmica. Em um dos testes realizados, inseriu-se no furo da placa um cilindro maciço de aço. À temperatura ambiente, o cilindro ficou preso à e a a b b c c d d EX ER CÍ CI O S 21www.biologiatotal.com.br 11 12 Sabendo que αY = 2αX, assinale a alternativa que indica a reta que melhor representa o acréscimo Δl/l no comprimento da barra Y, em função da variação da temperatura. 1 2 3 4 5 (PUCRS 2015) Num laboratório, um grupo de alunos registrou o comprimento L de uma barra metálica, à medida que sua temperatura T aumentava, obtendo o gráfico abaixo: Pela análise do gráfico, o valor do coeficiente de dilatação do metal é 1,05.10-5 C-1 1,14.10-5 C-1 1,18.10-5 C-1 1,22.10-5 C-1 1,25.10-5 C-1 (CEFET MG 2015) A FIG. 1(a) mostra como duas barras de materiais diferentes estão fixas entre si e a um suporte e a FIG. 1(b) mostra essas mesmas barras, após terem sofrido uma variação de temperatura ΔT. Sabendo-se que os coeficientes médios de expansão linear dessas barras são α1 e α2, é correto afirmar que Se α1 < α2, então ΔT > 0 Se α1 > α2, então ΔT < 0 Se α1 > α2, então ΔT > 0 ΔT < 0, independentemente de α1 e α2 ΔT > 0, independentemente de α1 e α2 (UFG 2014) Uma longa ponte foi construída e instalada com blocos de concreto de 5 m de comprimento a uma temperatura de 20°C em uma região na qual a temperatura varia ao longo do ano entre 10°C e 40°C. O concreto destes blocos tem coeficiente de dilatação linear de 10-5°C-1. Nessas condições, qual distância em cm deve ser resguardada entre os blocos na instalação para que, no dia mais quente do verão, a separação entre eles seja de 1 cm? 1,01 1,10 1,20 2,00 2,02 (UERN 2013) Duas chapas circulares A e B de áreas iguais a uma temperatura inicial de 20°C foram colocadas no interior de um forno cuja temperatura era de 170°C. Sendo a chapa A de alumínio e a chapa B de ferro e a diferença entre suas áreas no instante em que atingiram o equilíbrio térmico com o forno igual a 2,7 πcm2, então o raio inicial das chapas no instante em que foram colocadas no forno era de (Considere: αAl = 22.10-6 ºC-1; αFe = 12.10-6 ºC-1) 25 cm. 30 cm. 35 cm. 40 cm. (UDESC 2010) A tabela abaixo apresenta uma relação de substâncias e os seus respectivos valores de coeficiente de dilatação linear e condutividade térmica, ambos medidos à temperatura de 20 °C. Substância Coeficiente de Dilatação Linear (10-6 ºC-1) Condutividade Térmica (W / mK)) Gelo 51 2 Chumbo 29 35 Alumínio 24 240 Cobre 17 400 Concreto 12 0,8 Vidro Comum 9 0,7 Assinale a alternativa correta, tomando como base as informações acima. 14 15 e e a a b b c c d d e a b c d 13 e a b c d a b c d 22 EX ER CÍ CI O S Barras do mesmo comprimento dos metais listados na tabela sofrerão dilatações iguais, quando submetidas a uma variação de temperaturade 20 °C. A condutividade térmica das substâncias permanece constante, independentemente da temperatura em que estas se encontram. Substâncias que possuem maior condutividade térmica também apresentam maiores coeficientes de dilatação. Dentre as substâncias listadas na tabela, o cobre é a melhor opção para fazer isolamentos térmicos. Duas chapas de dimensões iguais, uma de alumínio e outra de concreto, são submetidas à mesma variação de temperatura. Constata-se então que a variação de dilatação superficial da chapa de alumínio é duas vezes maior que a da chapa de concreto. (MACKENZIE 2010) Uma placa de alumínio (coeficiente de dilatação linear do alumínio = 2.10-5 ºC-1), com 2,4 m2 de área à temperatura de – 20 ºC, foi aquecido à 176 ºF. O aumento de área da placa foi de 24 cm2 48 cm2 96 cm2 120 cm2 144 cm2 (UFPE 2008) Em uma chapa metálica é feito um orifício circular do mesmo tamanho de uma moeda. O conjunto (chapa com a moeda no orifício), inicialmente a 25 °C, é levado a um forno e aquecido até 225 °C. Após o aquecimento, verifica-se que o orifício na chapa ficou maior do que a moeda. Dentre as afirmativas a seguir, indique a que está correta. O coeficiente de dilatação da moeda é maior do que o da chapa metálica. O coeficiente de dilatação da moeda é menor do que o da chapa metálica. O coeficiente de dilatação da moeda é igual ao da chapa metálica, mas o orifício se dilatou mais porque a chapa é maior que a moeda. O coeficiente de dilatação da moeda é igual ao da chapa metálica, mas o orifício se dilatou mais porque o seu interior é vazio. Nada se pode afirmar sobre os coeficientes de dilatação da moeda e da chapa, pois não é dado o tamanho inicial da chapa. (UFPB 2007) Os materiais utilizados na construção civil são escolhidos por sua resistência a tensões, durabilidade e propriedades térmicas como a dilatação, entre outras. Rebites de metal (pinos de formato cilíndrico), de coeficiente de dilatação linear 9,8 × 10-6 °C-1, devem ser colocados em furos circulares de uma chapa de outro metal, de coeficiente de dilatação linear 2,0 × 10-5 °C-1. Considere que, à temperatura ambiente (27 °C), a área transversal de cada rebite é 1,00 cm2 e a de cada furo, 0,99 cm2. A colocação dos rebites, na chapa metálica, somente será possível se ambos forem aquecidos até, no mínimo, a temperatura comum de: 327 °C 427 °C 527 °C 627 °C 727 °C (UFRGS 2013) Duas esferas maciças e homogêneas, X e Y, de mesmo volume e materiais diferentes, estão ambas na mesma temperatura T. Quando ambas são sujeitas a uma mesma variação de temperatura Δt, os volumes de X e Y aumentam de 1% e 5%, respectivamente. A razão entre os coeficientes de dilatação linear dos materiais de X e Y, αX/αY, é 1. 1/2. 1/4. 1/5. 1/10. (ENEM 2009) Durante uma ação de fiscalização em postos de combustíveis, foi encontrado um mecanismo inusitado para enganar o consumidor. Durante o inverno, o responsável por um posto de combustível compra álcool por R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5 °C. Para revender o líquido aos motoristas, instalou um mecanismo na bomba de combustível para aquecê-lo, para que atinja a temperatura de 35 °C, sendo o litro de álcool revendido a R$ 1,60. Diariamente o posto compra 20 mil litros de álcool a 5 ºC e os revende. Com relação à situação hipotética descrita no texto e dado que o coeficiente de dilatação volumétrica do álcool é de 1×10-3 ºC-1, desprezando-se o custo da energia gasta no aquecimento do combustível, o ganho financeiro que o dono do posto teria obtido devido ao aquecimento do álcool após uma semana de vendas estaria entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00. R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00. R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00. R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00. R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00. (UNESP 2010) Nos últimos anos temos sido alertados sobre o aquecimento global. Estima-se que, mantendo-se as atuais taxas de aquecimento do planeta, haverá uma elevação do nível do mar causada, inclusive, pela expansão térmica, causando inundação em algumas regiões costeiras. Supondo, hipoteticamente, os oceanos como sistemas fechados e considerando que o coeficiente de dilatação 19 20 17 16 21 e e e a a a b b b c c c d d d e e a a b b c c d d 18 EX ER CÍ CI O S 23www.biologiatotal.com.br volumétrica da água é aproximadamente 2 x 10–4 ºC–1 e que a profundidade média dos oceanos é de 4 km, um aquecimento global de 1 ºC elevaria o nível do mar, devido à expansão térmica, em, aproximadamente, 0,3 m. 0,5 m. 0,8 m. 1,1 m. 1,7 m. O bulbo tem capacidade de 2,0 cm3, o tubo tem área de secção transversal de 1,0.10-2 cm2 e comprimento de 25 cm. No momento da experiência, a temperatura no laboratório é 30 ºC, e o bulbo é totalmente preenchido com álcool até a base do tubo. Sabendo- se que o coeficiente de dilatação do álcool é 11.10-4 ºC-1 e que o coeficiente de dilatação do vidro utilizado é desprezível comparado ao do álcool, a altura h, em cm, atingida pelo líquido no tubo, quando o termômetro for utilizado em um experimento a 80ºC é 5,50 11,0 16,5 22,0 (PUCPR 2017) Considere um recipiente de vidro com certo volume de mercúrio, ambos em equilíbrio térmico numa dada temperatura θ0, conforme mostra a figura a seguir. O conjunto, recipiente de vidro e mercúrio, é colocado num forno à temperatura θ, com θ > θ0 Sejam os coeficientes de dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio iguais, respectivamente, a 1,2.10- 5 ºC-1 e 1,8.10-4 ºC-1. De quantas vezes o volume do recipiente deve ser maior que o volume inicial de mercúrio, para que o volume vazio do recipiente permaneça constante a qualquer temperatura? 11 12 13 14 15 24 22 e e a a a b b b c c c d d d (UPE 2017) Neste sábado, começa a maior, mais famosa e mais esperada competição do ciclismo mundial, o Tour de France. (...) Do dia 2 ao dia 24 de julho, os ciclistas vão encarar as grandes montanhas francesas e as mais belas paisagens em busca da tão sonhada camisa amarela. (...) Serão vinte e duas etapas – nove planas, uma de alta montanha, nove de montanha e duas de relógio individual – e 3.519 km percorridos ao longo de todo o território francês, uma média de 167,5 km pedalados por dia. Fonte: http://espn.uol.com.br/noticia/610082_equipes-favoritos- camisas-e-curiosidades-saiba-tudo-sobre-o-tour-de-france-2016. Acessado em 15 de julho de 2016. (Adaptado) Ao longo dessa competição, um ciclista viaja por diversos locais, onde ele e sua bicicleta experimentam as mais diferentes temperaturas. Desejando um melhor desempenho aerodinâmico na prova, um atleta analisa o comportamento geométrico dos raios (barras cilíndricas maciças) disponíveis para instalar nas rodas de sua bicicleta, com a variação de temperatura. Em seu experimento, dois raios de alumínio, A e B, de comprimentos L e 2L e diâmetros 4r e 2r, respectivamente, são aquecidos até a mesma temperatura, a partir de uma mesma temperatura inicial. A razão entre o aumento de volume do raio A com respeito ao raio do tipo B é 1:1 1:2 2:1 1:4 4:1 (EPCAR 2017) Em um laboratório de física é proposta uma experiência onde os alunos deverão construir um termômetro, o qual deverá ser constituído de um bulbo, um tubo muito fino e uniforme, ambos de vidro, além de álcool colorido, conforme a figura abaixo. 23 e a b c d 24 EX ER CÍ CI O S (ENEM 2009) De maneira geral, se a temperatura de um líquido comum aumenta, ele sofre dilatação. O mesmo não ocorre com a água, se ela estiver a uma temperatura próxima a de seu ponto de congelamento. O gráfico mostra como o volume específico (inverso da densidade) da água varia em função da temperatura, com uma aproximação na região entre 0ºC e 10ºC, ou seja, nas proximidades do ponto de congelamento da água. A partir do gráfico, é correto concluirque o volume ocupado por certa massa de água diminui em menos de 3% ao se resfriar de 100ºC a 0ºC. aumenta em mais de 0,4% ao se resfriar de 4ºC a 0ºC. diminui em menos de 0,04% ao se aquecer de 0ºC a 4ºC. aumenta em mais de 4% ao se aquecer de 4ºC a 9ºC. aumenta em menos de 3% ao se aquecer de 0ºC a 100ºC. 25 e d a b c ANOTAÇÕES TE R M O LO G IA 25www.biologiatotal.com.br GABARITO DJOW INTRODUÇÃO À TERMOLOGIA 1: [E] Enchendo o copo A com água gelada ele sofre contração e mergulhando o copo B em água quente ele sofre dilatação, criando uma folga entre eles, possibilitando a separação. 2: [D] Sabendo que a dilatação superficial de uma placa é dada por oA A TÄ â Ä= ⋅ ⋅ Na qual β é o coeficiente de dilatação superficial que é igual a 2 vezes o coeficiente de dilatação linear (α). Assim, ( ) ( ) ( ) o 4 4 6 1 A A T 35,2 10 1 2 80 35,2 10 160 22 10 C Ä â Ä á á á − − − − = ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = = ⋅ ° Desta fora, analisando a tabela fornecida, fica claro que a placa é feita de alumínio. 3: [B] Para variações de temperatura ΔT e 2ΔT, as variações da área e do volume são: ( ) ( ) 1 0 2 12 0 1 0 2 12 0 A A 2 T A 2. AA A 2 2 T V V 3 T V 2. VV V 3 2 T Ä á Ä Ä ÄÄ á Ä Ä á Ä Ä ÄÄ á Ä = ⇒ = = = ⇒ = = 4: [D] A figura apresenta os copos A e B firmemente encaixados, sendo A de vidro e B de alumínio. As possíveis soluções para soltá-los são: - resfriar somente o copo A para haver contração, enchendo-o com água gelada; - aquecer somente o copo B para haver dilatação, imergindo-o em água quente; - fazer simultaneamente os dois processos anteriores; - aquecer os dois copos, pois o copo B, de alumínio, tem maior coeficiente de dilatação. 5: [C] Quanto mais a porca se dilatar e quanto menos o parafuso se dilatar, menor será o aquecimento necessário para o desatarraxamento. Assim, dentre os materiais listados, o material do parafuso deve ser o de menor coeficiente de dilatação e o da porca, o de maior. Portanto, o parafuso deve ser de platina e a porca de chumbo. 6: [B] Dados: A0 = 1 m 2 = 106 mm2; ∆A = 0,36 mm2 e V0 = 1 dm 3 = 106 mm3. ∆A = A0 2 α ∆T ⇒ 0,36 = 106 2 α ∆T ⇒ α ∆T = 0,36/2x106 = 0,18=106. ∆V = V0 3 α ∆T ⇒ ∆V = 106 3 0,18/106 ⇒ ∆V = 0,54 mm3. 7: [B] 8: [B] Como o coeficiente de dilatação do alumínio é maior que o coeficiente de dilatação do aço, logo o alumínio irá se dilatar mais que o aço. 9: [C] Aplicando a expressão da dilatação linear ΔL = L0.α.ΔT e testando as alternativas: [A] (Falsa). ΔL = 10m.13.10-6 ºC-1.20ºC → ΔL = 0,0026 m = 0,26 cm [B] (Falsa). β = 2α → β = 2.13.10-6 ºC-1 = 26.10-6 ºC-1. [C] (Verdadeira). Este valor corresponde exatamente ao coeficiente de dilatação linear do material, ou seja, 13.10-6 ºC-1. [D] (Falsa). γ = 3.α → γ = 3.13.10-6 ºC-1 → γ = 39.10-6 ºC-1 10: [C] Da expressão da dilatação linear: T T.ÄÄ á Ä á Ä= ⇒ = Matematicamente, o coeficiente de dilatação (α) representa a declividade da reta que é igual à tangente do ângulo θ que a reta forma com o eixo das abscissas. Então, como αY = 2αX, tgθY = 2tgθX. Com esse raciocínio, concluímos que a reta que melhor representa o acréscimo Δl/l em função da variação da temperatura no comprimento da barra Y, é a reta 3. 11: [E] ( ) 4 0 0 5 1 L 801 800 1L L T 0,125 10 L T 800 110 100 80.000 1,25 10 C . ÄÄ á Ä á Ä á − − − − = ⇒ = = = = × ⇒ − = × ° ( ) 4 0 0 5 1 L 801 800 1L L T 0,125 10 L T 800 110 100 80.000 1,25 10 C . ÄÄ á Ä á Ä á − − − − = ⇒ = = = = × ⇒ − = × ° 12: [C] Pelas ilustrações do enunciado, é fácil notar que a barra 1 dilatou mais que a barra 2. Se a dilatação linear é dada por, Δ Δ Δ Δ ΔΔ Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ ΔΔ α α α α α α α α β α αΔ Δ Δ Δ Δ ΔΔ Δ ( ) 4 0 0 5 1 L 801 800 1L L T 0,125 10 L T 800 110 100 80.000 1,25 10 C . ÄÄ á Ä á Ä á − − − − = ⇒ = = = = × ⇒ − = × °α αα TE R M O LO G IA 26 ΔL = L0.α.ΔT Como L0 e ΔT são iguais para as duas barras, então: α1 > α2 E como o tamanho aumentou → ΔT > 0 13: [B] Dados: L0 = 5 m; α = 10-5 oC-1; Δθ = 40 - 20 = 20oC ΔL = L0 α Δθ = 5.10-5 . 20 = 10-3 m = 0,1 cm. d = 1 + 0,1 d = 1,10 cm. 14: [B] Dados: 6 1 6 1 A Fe170 20 150 C; 22 10 C ; 12 10 C .Äè á á − − − −= − = ° = ⋅ ° = ⋅ ° 6 1 6 1 A Fe170 20 150 C; 22 10 C ; 12 10 C .Äè á á − − − −= − = ° = ⋅ ° = ⋅ ° A diferença entre as dilatações superficiais é 2,7 πcm2. ( ) ( ) A Fe 0 A 0 Fe 2 A Fe 00 6 0 A A 2,7 A 2 A 2 2,7 2,72 R 2,7 R 900 2 150 22 12 10 R 30 cm. Ä Ä ð á Äè á Äè ð ð Äè á á ð − − = ⇒ − = ⇒ − = ⇒ = = ⇒ × × − × = ( ) ( ) A Fe 0 A 0 Fe 2 A Fe 00 6 0 A A 2,7 A 2 A 2 2,7 2,72 R 2,7 R 900 2 150 22 12 10 R 30 cm. Ä Ä ð á Äè á Äè ð ð Äè á á ð − − = ⇒ − = ⇒ − = ⇒ = = ⇒ × × − × = ( ) ( ) A Fe 0 A 0 Fe 2 A Fe 00 6 0 A A 2,7 A 2 A 2 2,7 2,72 R 2,7 R 900 2 150 22 12 10 R 30 cm. Ä Ä ð á Äè á Äè ð ð Äè á á ð − − = ⇒ − = ⇒ − = ⇒ = = ⇒ × × − × = 15: [E] ∆A = A0 2α ∆T. Como o alumínio apresenta o dobro do coeficiente de dilatação em relação ao concreto, sua dilatação superficial também é o dobro. 16: [C] Dados: α = 2 × 10-5 ºC–1; A0 = 2,4 m2; T0 = –20°C; T = 176 °F. Usando a equação de conversão de °F para °C: C CF C T TT 32 176 32 T 80 C. 5 9 5 9 − − = ⇒ = ⇒ = ° Aplicando a expressão da dilatação superficial: ( ) ( ) ( )5 3 20 0 C 0 2 A A T A 2 T T 2,4 2 2 10 80 20 9,6 10 m A 96 cm . − − ∆ = β ∆ = α − = × × − − = × ⇒ ∆ = ( ) ( ) ( )5 3 20 0 C 0 2 A A T A 2 T T 2,4 2 2 10 80 20 9,6 10 m A 96 cm . − − ∆ = β ∆ = α − = × × − − = × ⇒ ∆ = ( ) ( ) ( )5 3 20 0 C 0 2 A A T A 2 T T 2,4 2 2 10 80 20 9,6 10 m A 96 cm . − − ∆ = β ∆ = α − = × × − − = × ⇒ ∆ = 17: [B] 18: [C] 19: [D] 0 0 X X 0 0 Y 0 Y V V 3 T 1100V V 3 T . 5 V 5V 3 T 100 á Ä á Ä á Ä á á Ä == ÷ ⇒ = = 20: [D] Dados: volume comercializado em 1 semana (7 dias), V = 140×103 L; ∆T = 30 °C e γ = 10–3 °C–1. Dilatação Volumétrica: ∆V = v0 γ ∆T = (140×103)(10–3)(30) = 4.200 L. Lucro obtido: L = (4.200)(1,60) = R$ 6.720,00. Convém destacar que a dilatação não foi multiplicada pela diferença entre o preço de venda e o preço de custo (R$1,10) do combustível porque esse volume dilatado não foi comprado; ele foi ganho da natureza. 21: [C] Como a água dilata-se em todas as direções, não podemos levar em conta apenas a dilatação na vertical, como se fosse dilatação linear. O enunciado manda considerar os oceanos como sistemas fechados, então a área ocupada pela água (área da base do “recipiente”) se mantém constante. Dados: h0 = 4 km = 4 × 10 3 m; γ = 2 × 10–4 °C-1; Δθ = 1 °C. Da expressão da dilatação dos líquidos: 0 0 3 4 V V A h A h 4 10 2 10 1 h 0,8 m.− ∆ = γ ∆θ ⇒ ∆ = γ ∆θ ⇒ ∆ = × × × × ⇒ ∆ = 22: [C] A dilatação volumétrica de cada barra cilíndrica é dada por: ΔV = V0.γ.ΔT Logo, a razão entre as dilatações das duas barras cilíndricas será: 0AA B 0B V TV V V T ã ÄÄ Ä ã Ä ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ Como os materiais das barras e as diferenças de temperaturas são iguais, simplificamos, 0AA B 0B VV V V Ä Ä = Os cilindros estão representados na figura: E sabendo que o volume de um cilindro é calculado com a equação: 2V D h 4 ð = A B V V ð Ä Ä = 4 ( )24r L⋅ ð 4 ( )22r 2L⋅ 2 A B V 16 r V Ä Ä ⇒ = 28 r A B V 2 V 1 Ä Ä ∴ = 23: [B] Dados: 3 4 2 2 0 0V 2cm ; 11 10 ; A 1 10 cm ; 30 °C; 80 C.ã è è − −= = × = × = = ° Aplicando a expressão da dilatação volumétrica: ( ) ( ) ( ) ( ) 4 0 0 0 0 0 0 2 V 2 11 10 80 30 V V Ah V h h 11 cm. A 1 10 ã è è Ä ã è è ã è è − − − ⋅ × − = − ⇒ = − ⇒ = = ⇒ = × ( ) ( ) ( ) ( ) 4 0 0 0 0 0 0 2 V 2 11 10 80 30 V V Ah V h h 11 cm. A 1 10 ã è è Ä ã è è ã è è − − − ⋅ × − = − ⇒ = − ⇒ = = ⇒ = × 24: [E] Δ Δ ( ) ( ) A Fe 0 A 0 Fe 2 A Fe 00 6 0 A A 2,7 A 2 A 2 2,7 2,72 R 2,7 R 900 2 150 22 12 10 R 30 cm. Ä Ä ð á Äè á Äè ð ð Äè á á ð − − = ⇒ − = ⇒ − = ⇒ = = ⇒× × − × = ( ) ( ) A Fe 0 A 0 Fe 2 A Fe 00 6 0 A A 2,7 A 2 A 2 2,7 2,72 R 2,7 R 900 2 150 22 12 10 R 30 cm. Ä Ä ð á Äè á Äè ð ð Äè á á ð − − = ⇒ − = ⇒ − = ⇒ = = ⇒ × × − × = Δ Δ Δ Δ π π π π α α α α α θ θ θ θ Δ Δ Δ Δ α α α 0 0 X X 0 0 Y 0 Y V V 3 T 1100V V 3 T . 5 V 5V 3 T 100 á Ä á Ä á Ä á á Ä == ÷ ⇒ = = α α Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ Δ α α θ θ θ θ θ θ θ θ γ γ γ γ γ γ π TE R M O LO G IA 27www.biologiatotal.com.br As equações que representam as dilatações volumétricas do vidro e do mercúrio são: ( ) ( ) vidro 0,vidro vidro Hg 0,Hg Hg V V T 1 V V T 2 Ä á Ä Ä á Ä = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ As dilatações volumétricas tanto do vidro como do mercúrio devem ser iguais para permanecer o volume de vazios constantes, portanto: ( )vidro HgV V 3Ä Ä= Igualando as duas equações e simplificando as variações de temperatura: 0,vidro vidroV Tá Ä⋅ ⋅ 0,Hg HgV Tá Ä= ⋅ ⋅ ( )4 Fazendo a razão entre os volumes iniciais e substituindo os coeficientes de dilatação volumétrica para cada material, temos: ( )Hg0,vidro 0,Hg vidro 4 1 0,vidro 0,vidro 5 10,Hg 0,Hg V 5 V V V1,8 10 C 15 V V1,2 10 C á á − − − − = ⋅ ° = ⇒ = ⋅ ° 25: [C] ANOTAÇÕES Δ Δ Δ Δ Δ Δα α Δ Δ α α α α
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