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Resenha - Caso Harvard

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM DESENVOLVIMENTO MOBILE
Resenha de Caso 
Joed Salim Corrêa Ribeiro
Trabalho da disciplina Consultoria
Tutora: Profa Andrea Quintella Bezerra
São Luís-MA
2020
RESENHA: CASO HARVARD – AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE.
Embora o surgimento da Internet date de 1969 quando surgiu com o nome de "Arpanet" nos EUA, a ascensão de quatro das maiores companhias da Internet têm ganhado um grande destaque e marcado a história: Google, Amazon, Facebook e Apple, um clã denominado pelo acrônimo GAFA.
Juntas, as quatro somam um capital de US$ 1 trilhão e administram quatro setores do marketing digital. O Google com a propaganda on-line; a Amazon pelas vendas de varejo; o Facebook pelas redes sociais e a Apple pelos dispositivos. Entretanto não há um limite definido no mercado, cada uma se aperfeiçoa e expande seus atributos dentro do marketing digital, sem, portanto, estabelecer um padrão, mesmo tendo potencial para isso.
Esse atual cenário foi se formando ao longo das últimas décadas. Até o final do século passado, a maioria dos usuários começava a navegação na internet em portais como Yahoo!, AOL ou MSN, da Microsoft, que tinham suas receitas ao expor anúncios ao tráfego e classificavam conteúdo por sua capacidade de deter esses números (permanência no site). O serviço de pesquisa era apenas uma forma de atrair tráfego ao site. Foi nessa lacuna que surgiu o Google.
Inicialmente sem receita, pois apenas oferecia o serviço de busca, visto que o projeto era apenas ilustrativo para mostrar o poder do algoritmo de pesquisa. Somente em 2000 com a parceria com o Yahoo! resultou em ganhos com a medição do tráfego e por meio das taxas de licenciamento. Desde então foram feitas outras aquisições que resultaram em ganhos financeiros, entre elas, a compra do YouTube em outubro de 2006.
O lançamento do sistema operacional Android em 2007 seguida da Motorola Mobility em 2011 pôs a empresa em competição com a Amazon na busca de consumidores por meio de pesquisas. Esta fonte de receita ainda perdura mesmo com tantos avanços. A propaganda compunha cerca de 97% da receita em 2012, sendo metade oriundos dos EUA.
A Apple também seguiu um caminho de ascensão no novo século, principalmente entre janeiro de 2009 e início de 2013 quando triplicou sua capitalização de mercado e se tornou a empresa de capital aberto mais valiosa dos EUA.
De fabricante de hardware a empresa passou a ser líder na economia na internet disputando espaço com o Google em acesso móvel e-commerce e a plataforma Kindle, da Amazon. Seus Apps tinham papel importante no marketing on-line.
De forma mais lenta, o Facebook não atraiu anunciantes como o Google, a maior parte da receita era da propaganda promovida pelos próprios usuários ao curtir, ou compartilhar algum conteúdo de anunciante. Até 2013, a internet como um todo ocupava 28 horas por mês dos estadunidenses enquanto a televisão 168.
Esse quantitativo de usuários de internet era de mídia social, 97%, porém o Facebook não alcançava o Google e a justificativa do seu fundador era que não estavam nem tentando. Posteriormente, entretanto passaram a oferecer a opção de “curtir” para marcas e anunciantes passam a receber relatórios das chamadas “exposições de mídia compartilhada”,
Em todos esses casos, a propaganda on-line foi fator de receita chamando atenção dos profissionais da área que notaram a imensa diferença entre investimentos off-line e on-line. Em 2011, os mecanismos de busca davam um grande retorno, com 94% de usuários utilizando a partir de desktops e os demais conhecendo acesso via dispositivos móveis que a Apple Iphone deu início em 2007. Em 2012, 15% das pesquisas eram de dispositivos móveis, sendo 50% acessos às redes sociais. 
Até esse período, o Google dominava o mercado de propaganda móvel. No varejo, a liderança era da Amazon, seguido pela Apple com vendas on-line de softwares e equipamentos.
O estudo de caso de John Deighton e Leonora Kornnfeld, publicado pela Harvard Business School, sobre esse grupo composto por Facebook, Apple, Amazon e Google, mostrou como essas empresas promoveram uma revolução digital benéfica para os consumidores, ao mesmo tempo que causaram dependência destes pelas plataformas virtuais.
O GAFA é tão grande em participação no mercado e influente em tendência que seus projetos ganham rapidamente o mundo a ponto de modelar a competição nos diferentes mercados e ditar escolhas e estipular preços. 
Por isso que essas empresas atraem atenção das corporações de marketing que alimentam as receitas de propaganda e e-commerce. Com suas especificidades, elas concorrem, direta ou indiretamente, entre si e com as grandes líderes de diversos segmentos.
O artigo finaliza provocando a reflexão sobre a dissolução da GAFA com a vitória de uma e a dissolução de outra das três. As apostas para o primeiro caso é da Amazon e o segundo é o Facebook que, mesmo adquirindo outros produtos (Whatsapp e Instagram) que favorecem o crescimento no faturamento, a rede social principal é alvo de polêmicas envolvendo vazamento de dados e dificuldades de lidar com propagação de notícias falsas. Enquanto no novo cenário não se configura continuamos vivenciando as operação, de negócio sob à influência dessas potências pelos próximos anos.
Referência: 
Caso Harvard – Amazon, Apple, Facebook e Google. Disponível em <http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0310/Biblioteca_47956/Biblioteca_47956.pdf> Acesso em 25 abr 2020.

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