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RESUMO DE LITERATURA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

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Desde os primórdios da humanidade, a contação de histórias se faz essencial e presencial na vida humana. Na era medieval, os trovadores e contadores de histórias tinham acesso a praticamente tudo, e conseguiam isso apenas contando histórias de gosto popular. Isso se emendou com o surgimento da escrita, e então as histórias passaram a ocupar também as bibliotecas.
	Na educação, a contação de histórias se faz muito efetiva nas mais variadas formas, desde a imaginação ao ouvir, até o desenvolvimento de textos, tendo agora as palavras mencionadas como base (Quanto mais palavras se conhece, maior seu vocabulário).
	A contação de histórias, deve se fazer presente, pois ela é a responsável principal pela iniciação a leitura, e estimulo para criança, levando a a descobrir um mundo sem sair do lugar.
	Outro fato importante a se considerar, são as condições pessoais das personagens que é trabalhado pela história, como liberdade, solidão, verdade, justiça, além de condições psicológicas, como tristeza, alegria, medo, coisas que são frequentemente trabalhadas na educação infantil.
	Necessário também considerarmos o lúdico na contação de história, fazendo-se parte essencial enquanto recurso de aula, o aprendizado se faz mais efetivo dessa forma, ao se trabalhar fora do comum d criança, trazendo diversificações, que gravarão em sua cabeça, dificultando que ela se esqueça do conteúdo trabalhado. Isso se vê mais efetivamente nas séries inicias, ensinando as crianças também a relacionar outros períodos de tempo através de sua imaginação, desenvolvendo entre demais coisas, o senso de perigo, o de amizade, o de atenção, e o entendimento das mais diversas regiões e lugares.
	Atualmente, vivemos em um mundo onde as crianças estão constantemente envolvidas por tecnologias, que faz elas se desenvolverem mais rápido, aprenderem mais. Porém, agora é necessário que os profissionais mais do que nunca, saibam fugir do comum. Eles devem se comparar a televisão, e se perguntar se sua história está sendo chamativa para a forma como ele está contando. É necessário valorizar o lúdico, e também os sons, que são coisas muito encontradas na televisão, mas que nem sempre tem em histórias vistas na
educação infantil de hoje em dia.
	Ao se analisar psiquicamente os efeitos de uma história na vida da criança, percebe-se que as crianças não sabem distinguir seus sentimentos, todos são muito confusos para ela administrar, e isso tudo piora com os seus medos mais figurativos, como a velha história de ser devorada “pelo bicho papão”.
	As histórias, trazem conforto para as crianças, a começar pelo fato de que, toda história termina bem. Outros fatos, são de que, o mal e o bem existem em mesmas proporções, e s crianças sempre buscam se espelhar nos heróis, então ao superar os obstáculos ou ao demonstrar expressões sentimentais, a criança passa a se espelhar e aprende, consequentemente, a manter o controle de seus sentimentos. Entretanto, a ausência disso, pode resultar em má administração dos sentimentos, ansiedade, comportamento agressivo, etc.
	As crianças constroem suas imaginações ouvindo histórias que proporcionam compreensão e aceitação de diferentes níveis de percepção da realidade. Por este motivo, é fundamental que o professor seja zeloso e tenha um bom planejamento para que cada criança esteja preparada para a transição da Educação Infantil ao Ensino Fundamental com enfoque de diminuir o stress, o medo e a insegurança.
	A contação de história deve ocorrer em um espaço físico adequado, com ambiente harmonioso e aconchegante, com diferentes recursos didáticos (livros ilustrados, avental de histórias, fantoches, dedoches, entre outros) utilizados pelo professor/contador de histórias, adequados com a faixa etária de idade, de forma a estimular a imaginação e a linguagem, facilitando a concretização das fantasias e a expressão dos sentimentos.
	O professor/contador de histórias deve saber escolher o que vai contar, levando em consideração o público e com qual objetivo; conhecer detalhadamente a história que contará; preparar o início e fim no momento da contação e narrá-la no ritmo e tempo que cada narrativa exige; evitar descrições imensas e com muitos detalhes, favorecendo o imaginário da criança; mostrar à criança que o que ouviu está ilustrado no livro, trazendo-a para o contato com o objeto do livro e, por consequência, o ato de ler; saber usar as possibilidades da voz variando a intensidade, a velocidade, criando ruídos e dando pausas para propiciar o espaço imaginativo; e por último, ter uma postura corporal ereta e equilibrada, com musculatura relaxada, permitindo flexibilidade e expressividade corporal, possibilitando uma linguagem do corpo harmoniosa. Colocando a criança a participar e interagir da contação de história, envolvendo-a e relacionando com seu cotidiano.
	E o horário adequado para isto é, aquele onde as crianças estão relaxadas, para pensar sobre a história que viram ou escutaram mostrar o livro a criança e deixar que estas o manuseie é importante para a interação com o objeto, antes do recreio ou almoço ou ao final do dia são os melhores momentos para a contação. Quando ao espaço físico, sugere ambientes fechados, que evitem a dispersão, como a sala de aula, o bom é criar um ambiente de aconchego e a proximidade mantendo as crianças próximas em círculo.
	Assim, a contação de história é uma atividade pedagógica e interativa, mediada pelo professor que deve acontecer tanto na Educação Infantil, quanto no Ensino Fundamental, que levam as crianças a conhecerem novas palavras, discutirem valores éticos e morais, explorarem a imaginação, e, desenvolverem a oralidade, a criatividade e o pensamento crítico, viabilizando novas aprendizagens. Logo, o professor deve compreender os benefícios desta prática e fazer uso da mesma adequadamente em sala de aula no ensino e aprendizagem dos seus alunos, como uma ferramenta interdisciplinar permeadora dos conteúdos trabalhados de modo lúdico, assegurando muita emoção e conhecimento.

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