Buscar

HISTÓRIA DO PENSAMENTO FILOSÓFICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
Aluno: Nayara Menezes Da Silva Santana
R.A.: F26HDI0
Semestre: 1o
Turno: Noturno - Tatuapé – turma R
Professor: MARINA CUFFA
Texto A busca da verdade
1. Qual é a principal preocupação dos filósofos pré-socraticos?
A preocupação principal dos filósofos pré-socráticos - que serve de descrição estereotipada de seus pensamentos - era encontrar um princípio que explicasse todas as coisas, a arché. A "arché" seria um elemento, qualquer que fosse, que estivesse presente em todos os estágios da existência de todas as coisas, sendo responsável por sua criação ,conservação e eventual transformação. Queriam, assim, se afastar de uma compreensão superficial - que fica apenas na aparência das coisas, não indo à essência - e encontrar uma explicação por princípio da realidade, de modo que, a partir daí, pudessem explicar, em bases racionais , a realidade. São exemplos de pré-socráticos e suas respectivas archés: Tales de Mileto e a água, Demócrito e o átomo, e Anaximandro e o ápeiron (uma matéria infinita, teorética, que seria a origem de tudo o que é observável)
2. Faça um paralelo entre Heráclito e Parmênides, por meio de um esquema comparativo de suas ideias.
 Heráclito:
- Pluralidade e Movimento; 
- Impermanência das coisas; 
- Nada "é", tudo é "devir" (vir a ser); 
- Lógica Dialética. 
 Parmênides:
- Unidade e Repouso; 
- Permanência do ser; 
- Nada se transforma, tudo é uno; 
- Lógica Formal.
O conflito de pensamento de Parmênides e Heráclito é fundamental, pois pode ser considerado o primeiro choque de ideias que ainda hoje tem força, afastando-se lentamente da Filosofia da Natureza e do misticismo de Pitágoras. Neste artigo, vamos abordar os conceitos e os pensamentos mais significativos dos dois filósofos, pontuando as diferenças entre eles.
3. Qual foi a importância dos sofistas para a educação e a política?
Os sofistas eram as pessoas que levavam melhor jeito com palavras,ou seja que se expressavam melhor,então eles atraves das palavras consegui o que queriam, principalmente na parte da política. A carreira mais cobiçada na época era a de político, os sofistas se concentravam em ensinar oratória, já que acreditavam que a verdade é relativa, os sofistas ensinavam seus alunos o dom da oratória e o uso da retórica para alcançar objetivos ao persuadir outras pessoas. Os sofistas tinham grande conhecimento de quais palavras tinham o poder de entreter, impressionar ou persuadir o público. De fato, os sofistas tinham um grande domínio da linguagem. Eles diziam poder achar argumentos para provar qualquer posição.
4. "Só sei que nada sei": em que medida não se trata de simples conclusão psicológica, mas de uma atitude filosófica?
" só sei que nada sei ", indica uma atitude filosófica porque, quanto mais filosofarmos, mais chegamos a novas conclusões, e quanto mais uma pessoa sabe, mais coisa ela tem a aprender. Então se pode afirma que nada sabemos a respeito de coisa alguma, pois sempre se pode chegar a um novo enfoque.
5. Em que medida a teoria das ideias de Platão pretende superar o pensamento de Heráclito e Parmênides?
Um pensamento filosófico sobre a natureza da realidade não é uma teoria científica, e sim uma maneira de estruturar a experiência humana, de modo que não é "superável", como o são, por exemplo, as teorias científicas, que tem todas, necessariamente, caráter provisório. Podemos dizer que Platão foi capaz de estabelecer um modelo estrutural da natureza que era mais prático, ou que explicava de um modo mais eficiente, a experiência humana, que é algo que não é nem divino - onde tudo é sempre permanência, deuses não morrem, por exemplo - e nem animal - que vive apenas o aqui e o agora, sem nenhuma noção de futuro ou de "legado" - ao criar o modelo dualista.
Para Platão as coisas eram de dois tipos: sensíveis e inteligíveis, de modo que a sensibilidade explicava o aspecto "animal" da vida humana, as coisas que mudam e que desaparecem, e a inteligibilidade, que explica o aspecto "divino" da experiência humana, que descobre, por vezes, a natureza das coisas e constrói coisas que se mantém para sempre - como, por exemplo, o conceito de triângulo.
6. O que significa dizer que Aristóteles trouxe "as ideias do céu a terra"?
É uma referencia ao mundo das Idéias de Platão, onde este fala que existe um modelo de perfeição de acordo com Platão existe um mundo ideal, este mundo é um modelo de perfeição, e foi chamado por Platão de mundo das ideias. Aristóteles afirma que a razão é o elemento responsável pelo alcance do bem Supremo, ou seja, de acordo com Aristóteles, um homem é capaz de alcançar (o mundo ideal de Platão) é nessa perspectiva que podemos afirmar que de acordo com Aristóteles, através da racionalidade atribuída ao homem, é possível que este traga as "ideias do céu" (do bem inalcançável de Platão) para a terra.
7. Qual é a importância da metafísica no pensamento grego?
A metafísica é a base da Filosofia e também o ramo responsável pelo estudo da existência do ser. Por meio da metafísica se procura uma interpretação do mundo, sobre a natureza, a constituição e estruturas básicas da realidade.
8. Interprete o "mito da caverna" de Platão do ponto de vista epistemológico.
O Mito da Caverna, é uma metáfora criada pelo filósofo Platão para demonstrar de que maneira o ser humano pode captar, compreender por meio do conhecimento, o universo sensível e o universo inteligível. 
Ele fala sobre um grupo de pessoas que vivem em cavernas, das quais nunca saíram e conheciam apenas sombras nas paredes, que eram o reflexo de pessoas, animais e objetos, para eles, se por ventura alguém saísse da caverna, deparando-se com outro mundo, descobrindo outra realidade, quando retornasse para a caverna junto destas mentes escravizadas, ao sugerir outras respostas, apontar novos caminhos que não são os habituais, pode fazer com que estes sujeitos mergulhem em uma reflexão para dentro de si, abrindo seus olhares para o que os cercam. 
Sendo capaz de gerar assim, um profundo impacto de realidade, de comparações, descobrindo um infinito leque de possibilidades, de mudanças, que trabalhadas podem ser muito positivas no avanço do bem coletivo, ou seja, sempre uma melhoria para a sociedade, para todos. 
Com tais explicações, o autor nos mostra que aquele que foi em busca do saber, se embriagou de conhecimento, possui um entendimento mais elevado e complexo do que muitos que por motivos vários (não saindo da caverna) não abriram sua mente para progredir, tornando assim o diálogo, as relações entre ambos conflituosas e desiguais. Ou seja, a caverna nada mais é do que esse mundo de aparências, que estamos presos.

Mais conteúdos dessa disciplina