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Trabalho de Analise de Investimentos

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Universidade Anhanguera Uniderp – Pólo Faxinal do soturno/RS
Tutor EAD:
Professor: Me. Jefferson Dias
Curso: Administração
ATPS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Acadêmicos:
Aurélio Juarez Rodrigues – RA 369059
Jociane dos Santos Fernandes – RA 369063
Maricléia de Araujo Lopes – RA 379267
Faxinal do Soturno, RS
2014
AURÉLIO JUAREZ RODRIGUES
JOCIANE DOS SANTOS FERNANDES
MARICLEIA DE ARAÚJO LOPES
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Trabalho apresentado à disciplina de Análise de Investimentos da Universidade Anhanguera – UNIDERP Centro de Educação à distância Administração sob a orientação do Professor Me. Jefferson Dias 
FAXINAL DO SOTURNO, RS
2014
Sumário
Introdução	4
Capítulo 1	5
Investimento	5
Tipo de Negócio	6
Produto Comercializado	6
Aspectos Jurídicos legais	6
TABELA DO SIMPLES NACIONAL	7
Capítulo 2 – Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante	7
Cálculos e Estimativas	8
Fluxo de Caixa Relevante	10
Fluxo de caixa	10
Capítulo 3 – Métodos para Avaliação de Investimentos	11
Taxa Selic (Sistema especial de Liquidação e Custódia)	11
Técnicas de Análise de Investimento	12
Técnica de Avaliação 1:	12
Período de retorno (PAYBACK)	12
Técnica de Avaliação 2:	13
Valor Presente Líquido (VPL)	13
A Taxa Mínima de Atratividade (TMA)	13
Técnica de Avaliação 3:	13
Taxa Interna de Retorno (TIR)	13
Cálculos Elaborados:	14
1) Taxa Interna de Retorno	14
2)Valor Presente Líquido – VPL	15
Capítulo 4 - A inflação e seu efeito na Analise de Investimento	16
As causas e conseqüências da inflação	16
As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais:	16
A importância de considerar a inflação na análise de investimentos	17
Valores nominais e reais	17
VPL e inflação	17
TIR e a inflação	17
Capítulo 5 - Imposto de renda e Depreciação na Análise de Investimentos	18
O imposto de Renda e a Depreciação	18
Imposto de renda	18
Depreciação	19
Análise de Sensibilidade	21
Interpretação do resultado	22
CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
Referências Bibliográficas	24
Introdução
Este trabalho foi desenvolvido pelo grupo com o intuito de criar um projeto que fosse viável e trouxesse boa rentabilidade. 
A princípio as idéias estavam desorganizadas e havia muitas opiniões divergentes, porém, após o estabelecimento da atividade e dos produtos comercializados as idéias começaram a tomar forma, como provavelmente ocorre em uma situação real de iniciativa de um novo negócio. 
No decorrer do trabalho a simplicidade do projeto poderá ser constatada pela pequena quantidade de produtos comercializados, pela opção de tributação pelo Simples Nacional, e pelo fato do comércio ser de pequeno porte, no ramo de comércio varejista de calçados. No qual será analisada a viabilidade econômica por meio dos critérios da TIR, VPL e PAYBACH, onde apontaremos os aspectos favoráveis de cada um. O que diminui ainda mais seus gastos, o que acreditamos que fosse o objetivo da avaliação, fazer algo simples que pudesse demonstrar com precisão a importância das análises realizadas no decorrer do projeto. 
Acreditamos que as analises feitas, apesar da utilização de valores fictícios, sejam muito próximas à realidade, e podem indicar um verdadeiro potencial nesse tipo de investimento.
Capítulo 1
Investimento
É comum o uso da palavra investimento no nosso cotidiano. Podemos nos deparar com ela em várias circunstâncias. 
O simples fato de guardar dinheiro numa caderneta de poupança, cursar uma faculdade, comprar uma casa, abrir uma empresa entre outros são tratados como investimento mesmo sendo tão diversos. Mas não é por acaso que tantas circunstâncias são denominadas de investimento, existe algo em comum. 
O conceito de investimento é oriundo do ramo da economia, o investimento em sentido econômico é a utilização de recursos existentes para de alguma forma captar recursos no futuro. Então, os exemplos que foram citados no segundo parágrafo mesmo sendo tão diversos são denominados de investimento por terem a mesma dinâmica, ou seja, o alcance de um objetivo, a renúncia de um recurso no presente para um maior retorno de recursos no futuro.
Como mencionado, a forma genérica do significado de investimento “é qualquer ato ou ação que implique renuncia a recursos no presente na expectativa de obter mais recursos no futuro” (PLT- Analise de Investimento). 
Mas existem três grandes grupos de diferentes investimentos:
 1) Investimentos públicos: Estes são investimentos feitos por pessoas jurídicas de direito publico. E é valido ressaltar que, em geral, os recursos que são renunciados pelas pessoas jurídicas de direito público não são com o intuito de retorno financeiro, mais sim de melhorias a sociedade, como é o caso da construção de escolas e hospitais. 
2) Investimentos privados: Recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de direito privado, com objetivo de gerar retorno financeiro.
3) Investimentos mistos: São recursos que são disponibilizados por pessoas jurídicas de direito publico e pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado. Tal investimento tem, geralmente, a finalidade de trazer melhorias a sociedade e também retorno financeiro. 
Investimentos têm uma grande importância para a economia de um país e também para a própria sobrevivência das organizações. 
Investimentos ajudam no aumento do PIB e pelo menos em dois aspectos nas organizações, expansão e reposição de capital. É muito vasto o rol de opções para investir, com alguns oferecendo mais riscos e outros menos. Cabendo ao administrador de forma racional analisar os projetos com o objetivo de escolher as melhores opções. 
O administrador deve levar em consideração três aspectos:
1) Econômico: É considerado a rentabilidade e o risco do investimento. Sobre esse aspecto deve o administrador escolher a opção com menos risco para a organização e de maior retorno.
2) Financeiro: O administrador deve levar em conta a disponibilidade de recursos da própria organização ou de financiamentos.
3) Ambiente empresarial: São considerações políticas, sociais e culturais que afetam o investimento.Fabricação e Comercialização de blocos de concreto. 
Tipo de Negócio
Decidiu-se constituir uma empresa de responsabilidade Ltda., ou seja, com mais de 2 (dois) sócios. Com registro na Junta Comercial de Agudo/RS com a razão social de CALÇADOS.COM LTDA, estabelecida no endereço Avenida Concórdia, N° 306 - Centro, Agudo RS e CEP 96540000.
Tendo como sócio gerente Aurélio Juarez Rodrigues. O Capital inicial da empresa totalmente integralizado em moeda corrente do país no valor de R$ 560.000,00 (Quinhentos e Sessenta mil reais). A empresa iniciará suas atividades com dois funcionários.
Produto Comercializado
Os produtos comercializados pela empresa ora citados serão de: Sapatos, Tênis, Meias, Cintos e Bolsas.
Aspectos Jurídicos legais
O empreendimento Calçados.com será enquadrado como empresa de pequeno porte (EPP), e como tal estará habilitada a aderir ao sistema de tributação simples nacional. Para se enquadrar neste sistema de imposto, a empresa deve ter uma receita bruta nos últimos 12 meses entre R$ 180.000,00 ( cento e oitenta mil reais) e R$ 3.600.000,00 ( Três milhões e seiscentos mil reais), sua alíquota irá variar de acordo com seu faturamento e está detalhada na tabela abaixo:
TABELA DO SIMPLES NACIONAL
ANEXO I (Vigência a Partir de 01.01.2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio
		Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	Cofins
	PIS/Pasep
	CPP
	ICMS
	Até 180.000,00
	4,00%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	2,75%
	1,25%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	5,47%
	0,00%
	0,00%
	0,86%
	0,00%
	2,75%
	1,86%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	6,84%
	0,27%
	0,31%
	0,95%
	0,23%
	2,75%
	2,33%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	7,54%
	0,35%
	0,35%
	1,04%
	0,25%
	2,99%
	2,56%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	7,60%
	0,35%
	0,35%
	1,05%
	0,25%
	3,02%
	2,58%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	8,28%
	0,38%
	0,38%
	1,15%
	0,27%
	3,28%
	2,82%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	8,36%
	0,39%
	0,39%
	1,16%
	0,28%
	3,30%
	2,84%
	De 1.260.000,01 a1.440.000,00
	8,45%
	0,39%
	0,39%
	1,17%
	0,28%
	3,35%
	2,87%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	9,03%
	0,42%
	0,42%
	1,25%
	0,30%
	3,57%
	3,07%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	9,12%
	0,43%
	0,43%
	1,26%
	0,30%
	3,60%
	3,10%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	9,95%
	0,46%
	0,46%
	1,38%
	0,33%
	3,94%
	3,38%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	10,04%
	0,46%
	0,46%
	1,39%
	0,33%
	3,99%
	3,41%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	10,13%
	0,47%
	0,47%
	1,40%
	0,33%
	4,01%
	3,45%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	10,23%
	0,47%
	0,47%
	1,42%
	0,34%
	4,05%
	3,48%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	10,32%
	0,48%
	0,48%
	1,43%
	0,34%
	4,08%
	3,51%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	11,23%
	0,52%
	0,52%
	1,56%
	0,37%
	4,44%
	3,82%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	11,32%
	0,52%
	0,52%
	1,57%
	0,37%
	4,49%
	3,85%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	11,42%
	0,53%
	0,53%
	1,58%
	0,38%
	4,52%
	3,88%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	11,51%
	0,53%
	0,53%
	1,60%
	0,38%
	4,56%
	3,91%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	11,61%
	0,54%
	0,54%
	1,60%
	0,38%
	4,60%
	3,95%
Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html 
Capítulo 2 – Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante
De acordo com o PLT de Analise de Investimentos “todas as principais técnicas de análise de investimentos se baseiam no conceito de fluxo de caixa”. Independentemente do ramo de atividade da organização, porte ou setor, o fluxo de caixa deve ser utilizado na análise dos investimentos.
Segundo Santi Filho (2004) “é possível que uma empresa apresente lucro liquido e um bom retorno sobre investimentos e ainda assim vá à falência. O péssimo fluxo de caixa é o que acaba com a maioria das empresas que fracassam". 
O fluxo de caixa trata-se de uma estimativa futura, assim, cabe a analise verificar se o projeto é viável ou não. As estimativas podem ser alteradas de acordo com o desenvolvimento do projeto, tornando as previsões de fluxos futuros ainda mais próximo à situação real do mercado.
Com o controle do fluxo de caixa é possível antecipar decisões sobre o fluxo financeiro e capacidade de pagamentos futuros.
Um bom fluxo de caixa permite ao investidor reconhecer seus momentos potencialmente positivos e negativos para investimentos em outros projetos que também poderão trazer bons retornos para a empresa. 
Muitos empresários não conhecem a importância do fluxo de caixa e por isso não são beneficiados pela praticidade e segurança oferecidos por esse meio de analise, porém, devido a sua praticidade até mesmo as pequenas empresas podem adotar esse meio de analise, trazendo resultados positivos para o negócio. 
Com toda a competitividade existente no mercado globalizado, quanto mais o administrador ou investidor puder conhecer seu empreendimento ou investimento melhor ele estará diante da concorrência, e graças à previsão do fluxo de caixa vários métodos são desenvolvidos para analisar a viabilidade de projetos e conhecer, antecipadamente, se esse projeto é uma boa escolha.
O lucro contábil não pode ser utilizado nessas analises, pois contabilizam valores que já foram transcorridos, dessa forma, se o projeto fosse analisado a partir desse método, o investidor conheceria seus resultados somente após a ocorrência dos mesmos.
O conceito de competência (econômico) é referenciado na ocorrência do fato que gera o valor, ou seja, os pagamentos e recebimentos realizados são contabilizados de uma única vez em cada período de tempo.
No conceito de caixa (financeiro) os valores são considerados por data de recebimento ou pagamento, “são utilizados para o gerenciamento das operações diárias da empresa e no fluxo de caixa”. (PLT Análise de Investimentos, Olívio, Rodolfo Leandro de Faria, 2012).
O fluxo de caixa, como pode ser subentendido pelo nome, utiliza o conceito de caixa e podem ser simplificado em entradas e saídas, determinadas pelo tempo.
Cálculos e Estimativas
a) Preço unitário de venda e a quantidade mensal a ser comercializada.
	ITEM
	DESCRIÇÃO
	QTD
	VLR. UNIT.
	TOTAL R$
	1
	Sapato Masculino
	50
	75
	 R$ 3.750,00 
	2
	Sapato Feminino
	70
	120
	 R$ 8.400,00 
	3
	Tênis Masculino
	50
	80
	 R$ 4.000,00 
	4
	Tênis Feminino
	70
	90
	 R$ 6.300,00 
	 
	 
	240
	 
	 R$ 22.450,00 
Obs.: A quantidade de calçados a serem comercializados mensalmente é de 240.
b) Calcular o faturamento Anual, multiplicando o valor mensal por 12.
	Faturamento Mensal
	 R$ 22.450,00 
	Faturamento Anual ( 12 meses)
	 R$ 269.400,00 
c) Estimar o faturamento da Empresa para os próximos cinco anos, repetindo os valores anuais obtidos no item anterior.
	Estimativa do Faturamento para os próximos 5 anos
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Ano 4
	Ano 5
	Total
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 1.347.000,00 
d) Estimar os custos e despesas mensais, com base na quantidade definida no item a.
	Descrição
	Qtd
	Vlr unit
	Vlr Total Mensal
	Vlr Total Anual
	Pró – Labore
	2
	 R$ 678,00 
	 R$ 1.356,00 
	 R$ 16.272,00 
	Salários Colaboradores
	2
	 R$ 678,00 
	 R$ 1.356,00 
	 R$ 16.272,00 
	Encargos Sociais 
	2
	 R$ 54,20 
	 R$ 108,40 
	 R$ 1.300,80 
	Honorários Contador
	1
	 R$ 500,00 
	 R$ 500,00 
	 R$ 6.000,00 
	Despesas Administrativas
	1
	 R$ 300,00 
	 R$ 300,00 
	 R$ 3.600,00 
	Energia Elétrica
	 
	 
	 R$ 130,00 
	 R$ 1.560,00 
	Água
	 
	 
	 R$ 100,00 
	 R$ 1.200,00 
	Custos das Mercadorias Sapatos
	 
	 
	 R$ 4.800,00 
	 R$ 57.600,00 
	Custos das Mercadorias Tênis
	 
	 
	 R$ 6.000,00 
	 R$ 72.000,00 
	Imposto Simples - 11,61%
	 
	 
	 R$ 1.000,00 
	 R$ 12.000,00 
	 
	 
	 
	 R$ 15.650,40 
	 R$ 187.804,80 
O Custo mensal para realizar o processo de venda de calçados é de R$ 15.650,40.
d) Estimar os custos e despesas anuais, multiplicando por 12 o valor obtido no item anterior.
Custos e despesas anuais é de R$ 187.804,80.
f) Estimar os demais valores solicitados na planilha, como: Lista de investimento inicial, insumos (se for o caso), valor da mão de obra com os respectivos encargos trabalhistas, tributos e contribuições, contas do Balanço Patrimonial, etc. 
	Investimento Inicial
	Descriminação
	Orçamento
	
	Qtd
	R$ Unit
	R$ Total
	Projeto da Loja
	 
	 R$ 15.000,00 
	 R$ 15.000,00 
	Funcionários juntos com os Encargos sociais
	2
	 R$ 874,61 
	 R$ 1.749,22 
	Móveis e Utensílios
	 
	 
	 R$ 40.000,00 
	Veículos
	1
	 
	 R$ 35.000,00 
	Instalações
	 
	 
	 R$ 20.000,00 
	Publicidade
	 
	 
	 R$ 15.000,00 
	Treinamento Funcionários
	 
	 
	 R$ 8.000,00 
	Outras despesas gerais
	 
	 
	 R$ 5.250,78 
	Compra da loja
	1
	 
	 R$ 400.000,00 
	Capital de Giro
	 
	 
	 R$ 20.000,00 
	 
	 
	 
	 R$ 560.000,00 
Fluxo de Caixa Relevante
Os fluxos de caixa relevantes, utilizados na análise dos projetos apresentam um formato padrão que segue a seguinte estrutura.
1- Investimento inicial ou nos períodos iniciais: são as saídas de caixa, que levarão sinal negativo, utilizados para dar inicio ao projeto, podem ser bens físicos ou capital de giro.
2- Retornos de caixa do Investimento: são as rendas advindas do projeto, que irão gerar fluxos de caixa positivos.
3- Valores residuais: são valores, normalmente positivos, que ocorrem ao final do investimento, com sua venda ou vantagem adquirida.
Fluxo de caixa
	Entradas de caixa operacionais
269.400 269.400 269.400 269.400 625.400 (Valor residual)
 
o 1 2 3 4 5 	 
 Tempo (em anos)
R$ 560.000,00 Investimento Inicial
Pode-se analisar o fluxo de caixa relevante acima da seguinte forma:
1) Investimento Inicial: Investimento no período zero (presente) de R$ 560.000.
2) Retorno de Caixa:Retornos positivos, ou seja, houve geração de caixa do ano 1 ao ano 5 no valor de R$ 269.400,00, em cada ano.
3) Valor Residual: O Valor do 5 ano é resultante da soma do retorno de caixa , no valor de R$ 269.400,00, com R$ 356.000,00 de valor residual da venda do imóvel junto com a marca, instalações e demais estoques.
Capítulo 3 – Métodos para Avaliação de Investimentos
Taxa Selic (Sistema especial de Liquidação e Custódia)
A taxa Selic é usada pelo governo como forma de controlar a inflação. Essa taxa consiste em uma media de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos feitos em bancos.
Quando a taxa Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, pois terão mais lucro, e com essa preferência não sobra crédito para emprestar ao consumidor, assim combatendo a inflação, que é o excesso de dinheiro em circulação. 
Já quando a taxa Selic cai, os bancos preferem emprestar aos consumidores, por gerar um lucro maior. Além de controlar a inflação a Selic também rege o aumento ou a queda de juros para o consumidor. 
Quando a taxa Selic aumenta os juros repassados aos consumidores também aumentam, pois o credito diminui. Quando a taxa Selic diminui os juros repassados aos consumidores diminuem, pois a um maior credito para circulação.
A taxa Selic se torna importante para o país porque também é capaz de regular o investimento nos títulos brasileiros, quando a taxa Selic está em alta atrai mais investimentos estrangeiros, pois os juros serão maiores. 
O Banco Central do Brasil é o responsável pela regulação da Selic. 
Taxas Selic de 18/03/2014 a 18/03/2014
	Data
	Taxa (%a.a.)
	Fator diário
	Base de cálculo (R$)
	Estatísticas
	
	
	
	
	Média
	Mediana
	Moda
	Desvio padrão
	Índice de curtose
	18/03/2014
	10,65
	1,00040168
	290.909.010.931,07
	10,65
	10,64
	10,65
	0,03
	329,27
Técnicas de Análise de Investimento
Existem diversas técnicas de análise de investimentos, das mais simples às mais sofisticadas, porém, destacam-se três principais, as quais são as mais utilizadas e disseminadas:
· Período de retorno (payback);
· Valor Presente Liquido (VPL);
· Taxa Interna de retorno (TIR); 
Técnica de Avaliação 1:
Período de retorno (PAYBACK)
O método do payback tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorará em retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto.
Assim, o sempre deve ser mensurado em tempo – dias, semanas, meses, anos -, quanto menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento.
(PLT Análise de Investimentos, Olívio, Rodolfo Leandro de Faria, 2012).
	 
	Projeto Loja
	Acumulado
	Investimento Inicial
	-R$ 560.000,00 
	-R$ 560.000,00 
	Ano
	Entradas de Caixa
	Acumulado
	1
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	2
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 538.800,00 
	3
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 808.200,00 
	4
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 1.077.600,00 
	5
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 1.347.000,00 
O payback do projeto é de três anos, pois este é o tempo necessário para retornar o valor do investimento inicial de R$ 560.000,00, valor equivalente ao investimento inicial.
O método do payback é, de todas as técnicas de análise de investimento, a mais intuitiva e simples, e essas são as suas grandes virtudes. É o mais utilizado de todos os métodos, justamente pela sua simplicidade. Contudo, também por essa grande simplicidade, o payback pode levar as falhas graves de análise.
As três falhas principais são:
1) Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo;
2)Não considera os riscos de cada projetado, que podem ser muito diferentes;
3) Não considera os fluxos de caixa após o período de payback;
Técnica de Avaliação 2:
Valor Presente Líquido (VPL)
O método do Valor Presente líquido é um método alternativo ao do payback, visando corrigir as principais deficiências apresentadas por este.
Para utilizar o VPL, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes:
· Investimento inicial e investimentos adicionais;
· Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno:
· Valor residual do investimento se houver.
A Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
A Taxa Mínima de Atratividade deve representar o retorno mínimo exigido, em porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto. Assim, ao realizar-se um determinado investimento, perde-se a oportunidade de realizar outro, ou seja, há um custo de oportunidade: a perda do retorno do investimento que não foi realizado.
Qual deve ser a taxa da atratividade (TMA) utilizada? Há algumas possibilidades que são bastante úteis:
· Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja o de deixar os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);
· Taxa de captação de empréstimo: supõe que a empresa não possua os recursos para investir e assim será obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de forma mais conservadora que a taxa de aplicação.
 Técnica de Avaliação 3:
Taxa Interna de Retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagens, e não em valores monetários. Dessa forma, é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens, e não em valores absolutos.
Para utilizar a TIR, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes:
· Investimento inicial e investimentos adicionais;
· Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;
· Valor residual do investimento se houver. 
(PLT Análise de Investimentos, Olívio, Rodolfo Leandro de Faria, 2012).
Elaborados os cálculos da TIR, VPL e Payback para o Fluxo de Caixa relevante. Utilizando como Taxa Mínima de Atratividade (TMA) o valor da SELIC anualizada líquida descontando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o Imposto de Renda. 
Taxas Selic de 18/03/2014 a 18/03/2014
	Data
	Taxa (%a.a.)
	Fator diário
	Base de cálculo (R$)
	Estatísticas
	
	
	
	
	Média
	Mediana
	Moda
	Desvio padrão
	Índice de curtose
	18/03/2014
	10,65
	1,00040168
	290.909.010.931,07
	10,65
	10,64
	10,65
	0,03
	329,27
Fonte: http://www.bcb.gov.br 
Imposto Sobre Operações de Crédito - Alíquota: máxima de 1,5% ao dia sobre o valor das operações de crédito. 
Alíquota reduzida vigente:
Incidente sobre operações contratadas por  Pessoas Jurídicas: 0,00137% ao dia e para Pessoas Jurídicas optantes pelo Simples Nacional, em operações iguais ou inferiores a R$ 30.000,00 ; 0,0041% ao dia para os demais casos; Incidente sobre operações contratadas por  Pessoas Físicas: 0,0041%  ao dia; Então teremos o valor da TMA de 10,61%
Cálculos Elaborados:
1) Taxa Interna de Retorno
A empresa em questão apresenta a seguinte estimativa:
269.400 269.400 269.400 269.400 269.400
0 1 2 3 4 5 	 
 R$ 560.000,00 Investimento Inicial Tempo (em anos)
	Ano
	Fluxo de Caixa
	0
	-R$ 560.000,00 
	1
	 R$ 269.400,00 
	2
	 R$ 269.400,00 
	3
	 R$ 269.400,00 
	4
	 R$ 269.400,00 
	5
	 R$ 269.400,00 
	 
	 
	TIR
	39%
 Fórmula da Célula no Excel =TIR (B2:B7)
A TIR do cálculo acima é de 39% ao ano, ou seja, seria equivalente aplicar os R$ 560.000,00 em renda fixa a uma taxa de 39% ao ano por cinco anos. Assim, a TIR é o equivalente a fazer uma aplicação de renda fixa de 560 mil e sacar R$ 269.400,00 pra cada mês tendo um total de R$ 1.347.000,00 ao longo dos 5 anos.
Neste caso deve-se aceitar o projeto, já que a TIR = 39% ao ano, ao passo que a TMA é de 10,61 % ao ano.
2)Valor Presente Líquido – VPL
O Projeto de Investimento pode ser sintetizado no fluxo de caixa a seguir. A TMA do projeto foi estimada em 10,61% ao ano.
	Ano
	Fluxo de Caixa
	0
	-R$ 560.000,00 
	1
	 R$ 269.400,00 
	2
	 R$ 269.400,00 
	3
	 R$ 269.400,00 
	4
	 R$ 269.400,00 
	5
	 R$ 269.400,00 
	 
	 
	FC data 0
	(R$ 560.000,00) 
	FC data1 a 5
	R$1.005.520,59
	VPL
	 R$ 445.520,59 
Fórmula da célula no Excel =VPL(10,61%;B3:B7)
 =(B9+B10)
Podemos interpretar que o VPL foi positivo, ou seja, o projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (560.000), além de pagar a TMA (10,61%) sobre esse investimento, oferecendo ainda um retorno adicional de R$ 445.520,59. Portanto, deve-se aceitar o projeto, pois proporciona um retorno superior ao mínimo exigido (TMA).
Capítulo 4 - A inflação e seu efeito na Analise de Investimento
A inflação consiste na variação nominal e sustentada dos preços de bens e serviços. São comuns os estudos de viabilidade econômica a serem elaborados a preços constantes, com o pressuposto de que a inflação afeta de igual modo todos os preços e custos. 
Apesar dos preços evoluírem de modo diferenciado por produtos, aspecto que deveria ser tido em consideração quando se estimam os fluxos financeiros a preços correntes - isto é quando se considera o impacto da inflação no processo de estimação, é comum assumir-se, por comodismo ou por falta de informação detalhada, uma taxa indiferenciada de inflação para todos os custos e proveitos de um determinado período.
A inflação é medida pelos chamados índices de preços. Esses índices são a média ponderada dos preços de uma cesta de bens escolhidos, em determinado período (normalmente mensal) e em certas regiões ( no Brasil, geralmente as principais capitais). A inflação é medida como o aumento do índice de preços, isto é o aumento dos preços da cesta de bens. Há basicamente, dois tipos índices de preços:
· Índices Gerais de Preços (IGP): São índices que buscam medir a inflação como um conceito amplo na economia, envolvendo preços de atacado e varejo e de construção civil.
· Índices de Preços ao consumidor: São índices que buscam medir a inflação do varejo que atinge diretamente os consumidores (pessoas físicas).
As causas e conseqüências da inflação
O processo inflacionário distorce o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do mercado. As principais conseqüências da inflação são:
· Impor custos à sociedade, de emissão e controle de moeda;
· Aumentar a concentração de renda, pois normalmente os ricos conseguem se proteger melhor da inflação do que os mais pobres;
· Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz os investimentos nacionais e estrangeiros.
As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais:
· Inflação de demanda - acontece quando se tem um aumento na procura de um determinado bem, sem o mesmo correspondente do lado da oferta, logo a economia se reequilibra através do aumento no preço desse bem.
· Inflação de Oferta – Também conhecida como inflação de custos, está relacionada a algum forte aumento do preço de insumos importantes na economia.
· Inflação Crônica - entende-se por inflação crônica o processo de alta geral de preços em ritmo relativamente acelerado e por um período de tempo suficientemente logo para que sejam desenvolvidos mecanismos generalizados de indexação retroativa de contratos. 
A importância de considerar a inflação na análise de investimentos 
A inflação sempre deve ser considerada na análise de investimentos, pois com a análise de  investimento utiliza, em geral,  um período de tempo de diversos anos,  a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for considerada corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão geométrica, ou seja, funciona como “juros sobre juros”, após certo período de tempo, pode gerar uma inflação significativa.
Valores nominais e reais
Os valores nominais são os valores correntes, aqueles que incorporam a inflação, na prática, são encontrados nos supermercados, lojas, salários, dividendos e impostos. 
Os valores reais são os que retiram o efeito da inflação, também chamados de valores constantes, é efetivamente ganhos ou perdidos, já descontados a inflação do período. Eles medem de forma efetiva as mudanças de preços. 
VPL e inflação
A fim de utilizar corretamente o VPL, sem distorções de valores, faz-se necessário ajustá-lo para completar corretamente a inflação. No caso de os valores do fluxo e da TMA estarem na mesma base, ou seja, ambos nominais, ou ambos reais, nenhum ajuste faz-se necessário, basta aplicar o VPL. Contudo, se estiverem em bases diferentes, há duas opções:
· Ajustar todos os valores do fluxo de caixa;
· Ajustar a TMA.
.Em geral adota-se a segunda opção, ou seja, ajustar a TMA. Isso se deve à maior facilidade, já que ajustar a TMA significa transformar apenas um valor, ao passo que ajustar os valores do fluxo pode significar ajustar 5, 10, 20 ou até mais valores, o que seria muito mais trabalhoso.
TIR e a inflação 
 A fim de utilizar corretamente a TIR, sem distorções de valores, faz-se necessário contemplar corretamente a inflação. No caso dos valos do fluxo e da TMA estarem na mesma base, ou seja, ambos nominais, ou ambos reais, nenhum ajuste faz-se necessário, basta aplicar a TIR. Contudo, se estiverem em bases diferentes, há duas opções:
· Ajustar todos os valores do fluxo de caixa;
· Ajustar a TMA.
Da mesma forma que o VPL, em geral, adota-se a segunda medida, ou seja, ajustar a TMA.
 Conforme análise feita através dos índices de inflação dos últimos anos calculou que a inflação não terá um efeito negativo em nosso projeto. Hoje calculando sobre uma inflação de 5,68% ao ano em cinco anos teríamos uma inflação acumulada de aproximadamente 28,40% visto que, a taxa interna de retorno do projeto apresenta um resultado de: 39% o projeto continua sendo atrativo, pois o VPL também apresenta um valor positivo de R$ 445.520,59 por isso o projeto torna-se viável para os próximos 5 anos, Pois a inflação acumulada de 5 anos ainda não fará com que o VPL fique negativo e não chegará no valor da taxa interna de retorno. 
Para convertemos juros reais em nominais, utilizamos a chamada fórmula de Fischer, que pode ser definida como:
(1+i) = (1+r) x(1+j)
Na fórmula:
i = Taxa de Juros nominal; = Taxa Selic = 10,65%
r = Taxa de juros real;
j = inflação = 5,68 IPCA
(1 + 0, 1065) = (1+r) x (1+0, 0568)
(1, 1065) = (1+r) x (1, 0568)
(1,1065)/(1,0568) = (1+r)
1,047 -1 = r
r = 0, 047 ou 4,7 % a.a
Os juros reais projetados para o ano são de 4,7% a.a, e não de 4,97%(10,65 – 5,68), pois a inflação segue o cálculo da fórmula de Fischer, e a soma ou subtração dos juros, popularmente utilizada, é apenas uma aproximação do cálculo correto da fórmula.
Capítulo 5 - Imposto de renda e Depreciação na Análise de Investimentos
O imposto de Renda e a Depreciação
A depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo sobre um investimento, dependendo das situações em análise. Esses efeitos devem ser levados sempre em consideração pelo investidor. 
Imposto de renda – é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença  entre receitas e custos/despesas. Na análise de investimento, contudo, não estamos preocupados com o lucro contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento. 
Depreciação - é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa que abate o lucro operacional e, portanto,  diminui a base de cálculo do imposto de renda. 
Contudo, essa é uma despesa chamada de “não caixa”, ou seja, não há fluxo se caixa negativo, saída de dinheiro do caixa. Novamente, devemos nos lembrar de que a análise de investimentos se preocupa com o fluxo de caixa, e não com resultados contábeis. (PLT Análise de Investimentos, Olívio, Rodolfo Leandro de Faria, 2012).
A depreciação é um a despesa da empresa que não corresponde a um pagamento efetivado na mesma época. Por isto, ela tem um tratamento todo especial quando se apura o fluxo de caixa livre de um investimento. Os bens depreciáveis são todos os bens físicos, do ativo imobilizado, sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas naturais ou obsolescência normal. 
Na nossa empresa, fizemosos cálculos necessários e obtivemos o seguinte valor para a despesa com as depreciações:
	DEPRECIAÇÃO
	
	 
	 
	% Anual
	Valor Anual
	
	Projetado:
	 
	 
	 
	
	Loja
	 R$ 400.000,00 
	4%
	 R$ 16.000,00 
	
	 Instalações 
	 R$ 20.000,00 
	4%
	 R$ 800,00 
	
	 Veículos 
	 R$ 35.000,00 
	20%
	 R$ 7.000,00 
	
	 Móveis e utensílios 
	 R$ 40.000,00 
	10%
	 R$ 4.000,00 
	
	 Total Geral
	 R$ 495.000,00 
	 
	 R$ 27.800,00 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	DEPRECIAÇÃO
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Ano 4
	Ano 5
	 
	 
	 
	 
	 
	 R$ 384.000,00 
	 R$ 368.000,00 
	 R$ 352.000,00 
	 R$ 336.000,00 
	 R$ 320.000,00 
	 R$ 19.200,00 
	 R$ 18.400,00 
	 R$ 17.600,00 
	 R$ 16.800,00 
	 R$ 16.000,00 
	 R$ 28.000,00 
	 R$ 21.000,00 
	 R$ 14.000,00 
	 R$ 7.000,00 
	 R$ - 
	 R$ 36.000,00 
	 R$ 32.000,00 
	 R$ 28.000,00 
	 R$ 24.000,00 
	 R$ 20.000,00 
	 R$ 467.200,00 
	 R$ 439.400,00 
	 R$ 411.600,00 
	 R$ 383.800,00 
	 R$ 356.000,00 
O Imposto de Renda é um imposto existente em vários países, onde pessoas ou empresas são obrigadas a deduzir certa percentagem de sua renda média anual para o governo. Esta percentagem pode variar de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada percentagem.
A influência do Imposto de renda do ponto de vista de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha após os impostos. A carga tributária representa um ônus real, cujo efeito é o de reduzir o valor dos fluxos monetários resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a transformação de projetos rentáveis antes da consideração de sua incidência em antieconômicos quando o imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se importante a inclusão do imposto de renda na análise econômica de projetos. 
O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam assegurar condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário à continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do imposto de renda.
Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de a alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10 % sobre o lucro que excede a  este limite.  Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na análise de investimentos. 
Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9% sobre o lucro tributável. Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões. Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro que excede a este limite.
Nosso IR fica assim destacado:
	Lucro líquido e Fluxo de Caixa
	Ano
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Ano 4
	Ano 5
	Receitas
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	 R$ 269.400,00 
	(-) Custos
	 R$ 129.600,00 
	 R$ 129.600,00 
	 R$ 129.600,00 
	 R$ 129.600,00 
	 R$ 129.600,00 
	(=) Lucro Bruto
	 R$ 139.800,00 
	 R$ 139.800,00 
	 R$ 139.800,00 
	 R$ 139.800,00 
	 R$ 139.800,00 
	(-) Despesas Adm
	 R$ 46.204,80 
	 R$ 46.204,80 
	 R$ 46.204,80 
	 R$ 46.204,80 
	 R$ 46.204,80 
	(-) Depreciação Anual
	 R$ 27.800,00 
	 R$ 27.800,00 
	 R$ 27.800,00 
	 R$ 27.800,00 
	 R$ 27.800,00 
	(=) LAIR
	 R$ 65.795,20 
	 R$ 65.795,20 
	 R$ 65.795,20 
	 R$ 65.795,20 
	 R$ 65.795,20 
	(-) IR (Alíquota 15%)
	 R$ 9.869,28 
	 R$ 9.869,28 
	 R$ 9.869,28 
	 R$ 9.869,28 
	 R$ 9.869,28 
	(=) Lucro Líquido
	 R$ 55.925,92 
	 R$ 55.925,92 
	 R$ 55.925,92 
	 R$ 55.925,92 
	 R$ 55.925,92 
	(=) Depreciação
	 R$ 27.800,00 
	 R$ 27.800,00 
	 R$ 27.800,00 
	 R$ 27.800,00 
	 R$ 27.800,00 
	(=) Fluxo de caixa operacional
	 R$ 83.725,92 
	 R$ 83.725,92 
	 R$ 83.725,92 
	 R$ 83.725,92 
	 R$ 83.725,92 
Análise de Sensibilidade 
Análise de sensibilidade pode ser definida com uma técnica que permite de forma controlada conduzir experimentos e investigações com o uso de um modelo de simulação. Esta permite avaliar impactos associados:
 (a) as alterações dos valores das variáveis de entrada e dos parâmetros do sistema;
 (b) das mudanças estruturais em um modelo. 
Estes impactos são determinados por meio de análises das variáveis de saída. Em análises de sensibilidade, ao se proceder a várias rodadas de simulação e avaliar os cenários gerados, é possível constatar tendências e anomalias. 
Para proceder-se estas constatações pode-se utilizar das diferentes formas de proceder a análises de resultados de simulação como as disponibilizados pela estatística clássica. Segue abaixo algumas possibilidades estudadas no desenvolvimento do trabalho, onde se pensou hipoteticamente no aumento de 1% à TMA, para que possamos ver a que porcentagem o VPL ficaria negativo. 
	Ano
	Fluxo de Caixa
	 0
	-R$ 560.000,00 
	1
	 R$ 269.400,00 
	2
	 R$ 269.400,00 
	3
	 R$ 269.400,00 
	4
	 R$ 269.400,00 
	5
	 R$ 269.400,00 
	FC data 0
	-R$ 560.000,00 
	FC data1 a 5
	R$ 551.895,24
	VPL
	-R$ 8.104,76 
	Ano
	Fluxo de Caixa
	0
	-R$ 560.000,00 
	1
	 R$ 269.400,00 
	2
	 R$ 269.400,00 
	3
	 R$ 269.400,00 
	4
	 R$ 269.400,00 
	5
	 R$ 269.400,00 
	FC data 0
	-R$ 560.000,00 
	FC data1 a 5
	R$ 561.374,77
	VPL
	 R$ 1.374,77 
Interpretação do resultado
A interpretação do VLP (VPL = -8.104,76) é que esse projeto, segundo as estimativas, não é capaz de recuperar o investimento inicial de R$ 560.000,00 e proporcionar um retorno de 39,61% a.a(TMA). Para proporcionar esse retorno, seria necessário um retorno adicional de R$ 8.104,76. 
Podemos interpretar que o VPL se mantém viável , ou seja, o projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (560.000,00), além de pagar a TMA (38,61%) sobre esse investimento, oferecendo ainda um retorno adicional de R$ 1.374,77. Portanto, deve-se aceitar o projeto, pois proporciona um retorno superior ao mínimo exigido (TMA).
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A viabilidade de projetos de investimentos tem sido uma preocupação constante do empresário. A análise de Nenhuma empresa ou organização pode assumir riscos que não tenha condições de “bancar” ou que porventura afetem o negócio. Conhecer os tipos de riscos e projetados no tempo é indispensável para evitar situações adversas no futuro. 
A tendência do investimento no Brasil, devido à resposta da onda de expansão e deslocamento da economia, aponta para expectativas de crescimento. 
Atualmente, a necessidade das organizações de buscarem tecnologia e inovação, a fim de obterem vantagens competitivas, induz os empresários a buscarem recursos para financiar seus projetos. Para este fim, as Instituições Financeiras exigem a apresentação dos projetos de investimentos e, através dos métodos de análises existentes, avaliam a sua viabilidade. 
O interesse da instituição financeira em participar do projeto fica evidenciado mediante a concessão do financiamento, ou não. Um projeto bem elaborado faz com que a tomada de decisão seja menos arriscada.
Referências Bibliográficas
OLIVIO, Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimento. Campinas: Alínea, 2012.
SIMÕES, Katia; TAUHATA, Sérgio; GOTARDELLO FILHO, Wilson. 50 Idéias de Negócios. Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI149404-17192,00-IDEIAS+DE+NEGOCIOS.html>.Acesso em: 20 Mar. 2014.
Modelos de Negócios na Internet. Disponível em: <https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zYjJhMjI3YzgtZDcxMy00MDE1LTllYTMtMmJiNjU3MzJmZjA4&hl=pt_BR&authkey=CMjG3uAO>. Acesso em: 20 Mar. 2014.
NUNES, Flávia Furlan. Oportunidades de Negócios: Novo negócio: saiba em qual ramo investir em 2007. Disponível em: <https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zYjM3YzA4ZTMtNmQ5Yy00OGRjLTgxNDAtYWFkODA5ODExOTgw&hl=pt_BR&authkey=CO2lzsYO>. Acesso em: 20 Mar. 2014.
Blog do Empreendedor. Diversos textos, a escolha do grupo. Disponíveis em: <http://blogdoempreendedor.com/blog/?cat=3>. Acesso em: 20 Mar. 2014
BRASIL. Banco Central. Histórico das Taxas de Juros. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS>. Acesso em: 20 Mar. 2014.
 BRASIL. Banco Central. Disponível em: <http://www3.bcb.gov.br/selic/consulta/taxaSelic.do?method=listarTaxaDiaria>. Acesso em: 20 Mar. 2014.
Decisão de investimento, o que usar: TIR, payback ou VPL? Disponível em: <www.vendamuitomais.com.br/site/artigo.asp?Id=149&Categoria=Lucro>. Acesso em: 20 Mar. 2014
 MARTINS, Carlos. Análise de Investimentos (Payback, VPL, TIR). Disponível em: <http://www.carlosmartins.com.br/_bizplan/bizplan24.htm>. Acesso em: 20 Mar. 2014
<http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 20 Mar. 2014
<http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html>. Acesso em: 20 Mar. 2014.
 <http://www.bcb.gov.br> Acesso em: 20 Mar. 2014.

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