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MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS AV2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
ISLAINE SENA DE OLIVEIRA
ATIVIDADE AVALIATIVA 
RISCOS SISTEMÁTICOS E NÃO SISTEMÁTICOS
Trabalho de pesquisa solicitado como instrumento de avaliação da disciplina Mercado Financeiro e de Capitais, orientado pela professora orientadora Patrícia Gomes C Fernandes.
Salvador - BA
2020
RISCO SISTEMÁTICO OU NÃO DIVERSIFICÁVEL
O risco sistemático, como o nome indica, diz respeito ao sistema como um todo. Ou seja, ele é o risco geral, no qual todas as empresas estão inseridas, uma variável que afete o risco sistemático, irá afetar todas as empresas componentes deste sistema. Um exemplo seria uma crise que afete toda a economia brasileira, esta, então, afetaria todas as empresas brasileiras, não importando o setor que a companhia atue, obviamente, algumas empresas ou setores sofrerão mais, outras menos. Mas o que importa é que uma crise sistêmica afeta, de uma forma ou de outra, todos os componentes deste sistema. O risco sistemático é conhecido também como risco não diversificável, pois, diferentemente do risco não sistemático, ele não pode ser anulado. Ao se investir em empresas brasileiras, é impossível que o investidor anule o risco sistêmico, pois todas as empresas estão suscetíveis a serem afetadas por choques na economia do país.
Existe a percepção do risco sistêmico podemos dizer por exemplo que nos Estados Unidos é menor do que a percepção no Brasil, devido a diversos fatores sendo eles políticos, econômicos os estados Unidos possui uma economia já consolidada, jurídicos, etc. 
O RISCO SISTEMÁTICO PODE SER DIVIDIDO EM QUATRO GRANDES ÁREAS:
· Risco do mercado acionário: Definido como o risco de perdas devido a mudanças no valor de mercado de carteiras de ações. Exemplos são dados por variação nos preços de carteiras constituídas por ações como Petrobrás, PN , Vale PN, Eletrobrás, PNB, AD , etc .
· Risco do mercado de câmbio: Definido como o risco de perdas de vida mudanças adversas nas taxas de câmbio.
· Risco do mercado de juros: Definido como o risco de perda no valor econômico de uma carteira de corrente dos efeitos de mudanças adversas nas taxas de juros. Três exemplos são dados por: eventual perda do valor de mercado de títulos públicos ou privados, o encarecimento do custo de funding e a queda da taxa de reinvestimento.
Risco do mercado de commoditys: Pode ser definido como o risco de perdas devido a mudanças no valor de mercado de carteiras de commodities. Exemplos são dados por: variação nos preços de carteiras constituídas por ouro, prata, platina, soja, café, boi gordo, cacau, etc.
MITIGAÇÃO
O risco sistemático pode ser apenas monitorado ou, em alguns casos, neutralizado parcialmente mediante contratação de operações no mercado futuro de índices.
RISCO NÃO SISTEMÁTICO OU DIVERSIFICÁVEL
Por sua vez o risco não sistemático como o próprio nome já deixa claro, não diz respeito ao sistema como um todo. O risco não sistemático, ou o risco diversificável, diz respeito a empresas ou setores específicos. Supondo por exemplo que a receita de uma empresa seja totalizada em 80% de apenas um cliente, e este contrato seja cancelado a mesma passará agora por imensa dificuldade. No entanto, nada ocorreu com as outras empresas da economia, pois este foi um efeito que afeta apenas a essa empresa. O risco diversificável pode afetar também não apenas uma empresa, mas todo um setor. Como por exemplo incentivo do governo para como subsídios para moradias do setor de baixa renda, afeta o setor inteiro das construtoras, ou programas para bolsas educacionais FIES, afeta toda as instituições educacionais com bolsas.
OS PRINCIPAIS RISCOS NÃO SISTEMÁTICOS SÃO:
· Risco de Crédito: Este risco é proveniente do não pagamento do credor. Isso
ocorre, por exemplo, quando o investidor faz uma aplicação em um C D B, que é uma espécie de empréstimo para a instituição financeira e esta, dá o calote.
· Risco de Liquidez: De forma simplificada, este risco representa a dificuldade que um investidor tem em transformar os ativos adquiridos (investimentos físicos ou não) em moeda corrente novamente.
· Risco de Mercado: Este é o risco da volatilidade. De forma simplificada, este risco se refere às oscilações de preço que os ativos sofrem. As ações, por exemplo, é um investimento conhecido pelo seu alto risco de mercado.
Um fato interessante a respeito do risco diversificável é que ele pode ser reduzido. É crucial para o investidor ter bem fixado em sua mente estes dois conceitos, inclusive a diferença entre estes dois tipos de risco. Ter este conhecimento faz muita diferença no processo de montagem de uma carteira de investimentos. O risco diversificável e o risco não diversificável afetam diretamente a rentabilidade dos seus investimentos. Portanto, o investidor deve ter total conhecimento do risco sistemático e não sistemático.
MITIGAÇÃO
O risco não sistemático pode ser mitigado, em tese, em diversificação, por isso o mesmo também é denominado risco diversificável.
FOCO DE ATENÇÃO A CADA UM DELES
Quando o foco é o risco intrínseco, especial atenção deve ser dada às empresas emissoras das ações, às suas práticas de governança corporativa, à política de proventos e ao relacionamento com investidores. Por outro lado, para o chamado risco de mercado, o analista, gestor ou investidor deve observar o cenário econômico, político e social do país sede da empresa emissora, seus mercados e eventos globais que tenham impacto direto ou indireto sobre o mercado financeiro.
BIBLIOGRAFIA
http://financasdiassisfontes.blogspot.com/2010/08/risco-sistemicorisco-nao-sistemico.html
Risco Sistemático e Não Sistemático Prof. Rafael Piva de Pro Educacional.

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