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Trabalho AVA2 Mercado de Capitais

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TRABALHO AVA 2 - MERCADO DE CAPITAIS
PROFESSOR: 
 	
O chamado risco total consiste na soma dos chamados risco sistemático e não sistemático. Alguns autores entendem que o risco nunca pode ser eliminado por completo, mas a busca por modelos mitigatórios sempre foi uma das tônicas do Mercado de Capitais. Cabe ressaltar que tal abordagem de risco, sistemático e não sistemático, aplica-se ao mercado de renda variável, representado no Mercado de Capitais pelo mercado acionário, em que, ao analisar a intensidade do risco de uma ação, pode-se decidir pela aceitação ou não do mesmo, ante a um retorno esperado.
 
Considerando os mencionados riscos e à luz do mercado acionário e os títulos nele negociados, elabore um texto dissertativo sobre os riscos mencionados, e indique no mesmo:
 
A) As principais características e sinônimos de cada tipo de risco.
B) Dispositivos ou procedimentos para mitigação de cada um dos riscos.
C) O foco de atenção que deve ser dado a cada um deles.
Resposta:
As negociações e investimentos realizados no mercado acionário são envoltos de alguns riscos, e esses riscos precisam ser conhecidos e analisados pelos investidores para evitar perdas em seus investimentos.
Os riscos sistemáticos e os riscos não sistemáticos são fatores determinantes no comportamento do mercado financeiro. 
A principal diferença entre o risco sistemático e não sistemático é que os riscos não sistemáticos podem ser reduzidos através da correta diversificação dos investimentos. Em contrapartida, o risco sistemático não é possível fazer alguma proteção.
Os riscos sistemáticos, também conhecidos como risco não diversificável, ou como risco de mercado é o risco que afeta a economia de uma forma geral. Eles são provenientes de mudanças inesperadas em fluxos de caixas gerados por flutuações que ocorrem em toda economia devido a taxas de juros, inflação e condições econômicas em geral. 
 Tem como característica dificuldade de ser reduzido, pois afeta a economia como um todo. Mesmo um investidor que possua ativos diversificados terá seu investimento exposto a esse tipo de risco, pois todos os ativos estão sujeitos aos riscos sistemáticos. Eles costumam apresentar pequenos avisos, como quando uma instituição financeira não tem recursos suficientes para pagar a outra. Essa inadimplência afeta então a outra instituição financeira o que acaba acarretando uma reação em cadeia nos intermediários financeiros causando um colapso em toda a Estrutura do Sistema Financeiro Nacional.
Riscos políticos, inflação e PIB são alguns exemplos do chamado risco sistemático.
Embora as facetas do risco sistemático ainda não estejam todas claras, Franklin Allen, professor de finanças da Wharton e também do Imperial College de Londres, apontou cinco coisas que levam a ele, são: pânico bancário; crise bancária devido à queda nos preços dos ativos; contágio; arquitetura financeira; incompatibilidades cambiais no sistema bancário e efeitos comportamentais decorrentes da incerteza Knightiana (uma situação em que o futuro não é e nem pode ser conhecido).
O Risco sistemático pode ser dividido em quatro grandes áreas:
Risco do mercado acionário: Definido como o risco de perdas devido a mudanças no valor de mercado de carteiras de ações. 
Exemplos são dados por variação nos preços de carteiras constituídas por ações como Petrobrás, PN, Vale PN, Eletrobrás PNB, AD, etc.
Risco do mercado de câmbio: Definido como o risco de perdas devido a mudanças adversas nas taxas de câmbio.
Risco do mercado de juros: Definido como o risco de perda no valor econômico de uma carteira decorrente dos efeitos de mudanças adversas das taxas de juros. 
Três exemplos são dados por: eventual perda do valor de mercado de títulos públicos ou privados, o encarecimento do custo de funding e a queda da taxa de reinvestimento.
Risco do mercado de commodities: Pode ser definido como o risco de perdas devido a mudanças no valor de mercado de carteiras de commodities.
 Exemplos são dados por: variação nos preços de carteiras constituídas por ouro, prata, platina, soja, café, boi gordo, cacau, etc.
Os riscos não sistemáticos, que também é denominado risco diversificável, são os riscos relativos à empresa ou setor específico. Uma maneira de redução do risco sistemático é a diversificação. Onde o investidor divide suas aplicações em diferentes empresas, optando principalmente em empresas de diferentes setores. Com a diversificação da sua carteira de investimento a exposição a fatores internos e externos será distinta, diminuindo consideravelmente seus riscos.  Assim se uma ação cair, as outras ações o ajudarão a compensar a perda. 
 Desastre ambiental, greve de funcionário, incêndio, aumento da concorrência são alguns dos exemplos de riscos não sistemáticos.
Os principais riscos não sistemáticos são:
Risco de Crédito: Este risco é proveniente do não pagamento do credor. Isso ocorre, por exemplo, quando o investidor faz uma aplicação em um CDB, que é uma espécie de empréstimo para a instituição financeira e está, dá o calote.
Risco de Liquidez: De forma simplificada, este risco representa a dificuldade que um investidor tem em transformar os ativos adquiridos (investimentos físicos ou não) em moeda corrente novamente.
Risco de Mercado: Este é o risco da volatilidade. De forma simplificada, este risco se refere as oscilações de preço que os ativos sofrem. As ações, por exemplo, é um investimento conhecido pelo seu alto risco de mercado.
Um bom investidor deve conhecer os fatores de risco, e estar sempre preparado, realizando frequentemente o acompanhamento de suas ações, para poder agir de imediato logo que identificarem alguma alteração no mercado financeiro.   
Fonte:
http://financas-em-foco.blogspot.com.br/2012/04/risco-sistematico-e-nao-sistematico.html
http://financasdiassisfontes.blogspot.com.br/2010/08/risco-sistemicorisco-nao-sistemico.html

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