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Sucessão - Resposta do Exercício

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Resposta do Exercício:
1- Sobrinho-neto e primo-irmão: Sobrinho-neto é o filho do filho do meu irmão (4º grau); primo-irmão é o filho do meu tio (4º grau), portanto ambos recebem.  
2- Sobrinho-neto, tio-avô e primo-irmão: Todos correspondem ao quarto grau na ordem de vocação hereditária e, estando todos no
mesmo grau, herdam por cabeça e não por estirpe.
3- Tio e sobrinho: Tio é irmão do meu pai (3º grau) e o sobrinho é filho do meu irmão (3º grau). Porém, o art. 1.840 diz que há uma preferência para os filhos dos irmãos em relação aos tios, embora sejam de 3º grau. É o que dispõe o artigo 1.840 do Código Civil: “Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.”
4- Sobrinho-neto, tio-avô e primo-irmão: Todos correspondem ao quarto grau na ordem de vocação hereditária e, estando todos no
mesmo grau, herdam por cabeça e não por estirpe (não há preferência no 4º grau entre colaterais). 
Resposta do Exercício:
1- VERDADEIRA, conforme o que dispõe o artigo 1.841 do Código Civil: “Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar.” Irmãos bilaterais (germanos) são aqueles que provêm do mesmo pai e mesma mãe, sendo comuns. Já os irmãos unilaterais são irmãos por parte apenas de um dos genitores.
2- FALSA. A sucessão dos ascendentes não permite representação e ela é guiada pela igualdade de linhas e não uma divisão por cabeça. Dessa forma, dispõe o §2º do artigo 1.836: “Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna.” Portanto, o avô materno recebe 50%, enquanto os avós paternos 25% cada um, perfazendo o total de 50% para cada linha.
3- FALSA. É a regra insculpida no §1º do art. 1.843 do Código Civil: “Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios.” §1º: “Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por cabeça.”
4- FALSA, pois se incluem na sucessão legítima os colaterais até o QUARTO grau, conforme o que dispõe o artigo 1.839 do Código Civil: “Se não houver cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no art. 1.830, serão chamados a suceder os colaterais até o quarto grau.” Salienta-se, inclusive, que os colaterais de quarto grau (primos) são herdeiros legítimos facultativos.
Resposta do Exercício:
A: FALSA, conforme o que dispõe o artigo 1.912 do Código Civil: “É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão.” Há diferença entre herança e legado: Herança é a universalidade dos bens do de cujus e o Legado é um ou mais bens individualizados dentro do acervo hereditário, destinado a uma determinada pessoa.
B: VERDADEIRA. O legatário é sucessor a título singular e recebe coisa certa e determinada, podendo ser qualquer pessoa, natural ou jurídica, simples ou empresária, pode ser contemplada com legado, podendo, assim, o herdeiro cumular a qualidade de legatário.
Resposta do Exercício:
Lúcia, sem ascendentes e sem descendentes, faleceu solteira e não deixou testamento. O pai de Lúcia tinha dois irmãos, que tiveram dois filhos, sendo, portanto, primos dela. Quando do falecimento de Lúcia, seus tios já haviam morrido. Ela deixou ainda um sobrinho, filho de seu único irmão, que também falecera antes dela.
Conceitue:
1- Sucessão por representação.
Resposta: No exato instante da morte de uma pessoa, a herança é transmitida aos seus herdeiros, conforme art. 1.784 do CC (droit de saisine). São sucessoras as pessoas indicadas em testamento, se houver. Nesse caso, a sucessão é chamada de testamentária. Inexistindo testamento, observa-se a lei (sucessão legítima). A sucessão, em nosso ordenamento jurídico,  pode ocorrer por direito próprio (jure próprio) ou  por representação (jure representationis). No artigo 1.851 do Código Civil encontramos a disposição sobre a jure representationes: “Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.”. Portanto, os parentes do herdeiro pré-morto não herdam por direito próprio e sim por representação. Segundo Maria Helena Diniz: “Se vivo fosse, o herdeiro receberia os bens da herança; como morreu antes do autor da herança transmitem-se aqueles bens à sua estirpe - daí a designação sucessão por estirpe.”. Importante ressaltar que a representação é restrita à sucessão legítima não se aplicando à sucessão testamentária e que só se verifica na linha reta descendente, entretanto, poderá ocorrer na linha colateral em favor dos filhos do irmão, os sobrinhos, quando com irmão deste concorrerem. Muitos doutrinadores consideram ser a finalidade do direito de representação uma forma de atenuar a inflexibilidade da norma legal que impõe que o grau mais próximo exclua o mais remoto, corrigindo injustiças. Para que o direito de representação possa ser exercido plenamente alguns requisitos são indispensáveis: Que o representado tenha falecido antes do representante, pois não se representa pessoa viva, salvo as hipóteses de ausência, indignidade e deserdação; Que o representante seja descendente do representado; Que o representante tenha legitimação para herdar do representado no momento da abertura da sucessão; Que não haja solução de continuidade no encadeamento dos graus entre representante e representado.
Responda:
1- Qual o grau de parentesco dos primos de Lúcia em relação a ela.
Resposta: Filhos dos irmãos do pai de Lúcia, ou seja, primos de Lúcia são Colaterais de 4º grau. 
2- Quem herdará sua herança? Justifique.
Resposta: O sobrinho de Lúcia é o único herdeiro chamado à sucessão e herda por direito próprio, pois a linha de irmãos de Lúcia acabou com a morte de seu único irmão, portanto, não há que se falar em direito de representação, mas sim em direito próprio. Dessa forma, pelo fato de Lúcia não ter deixado descendentes, ascendentes e nem cônjuge e, no momento do óbito de Lúcia, estavam vivos um sobrinho e dois primos, herdará sua herança o sobrinho de Lúcia, como dispõe o artigo 1.840 do Código Civil. 
Resposta do Exercício:
A: FALSA, pois PRODUZ EFEITOS SIM ainda quando o testamento, que a encerra, vier a caducar (por exclusão, incapacidade ou renúncia), como dispõe o artigo 1.971 do Código Civil.
B: VERDADEIRA, conforme o que dispõe o artigo 1.971 do Código Civil: “A revogação produzirá seus efeitos, ainda quando o testamento, que a encerra, vier a caducar por exclusão, incapacidade ou renúncia do herdeiro nele nomeado; não valerá, se o testamento revogatório for anulado por omissão ou infração de solenidades essenciais ou por vícios intrínsecos.”
Resposta do Exercício:
Caberá a herança de Joaquim à Rubens, pois Joaquim deixou um único herdeiro universal em seu testamento: Sérgio. Contudo, com o falecimento de Sérgio e não havendo, portanto, a configuração do direito de acrescer, transmite-se ao herdeiro legítimo a herança. No caso da questão, o herdeiro legítimo é Rubens, irmão de Joaquim (herdeiro legítimo colateral de 2º grau), aplicando-se a regra do artigo 1.944 do Código Civil.
Resposta do Exercício:
Caso Antônio venha a falecer, o seu quinhão (1/6) será dividido em partes iguais por todos os herdeiros, Benedito, Carlos e inclusive Daniel. Pois como está escrito no enunciado da questão: "nomeia Daniel, como herdeiro, juntamente com os demais.". Ou seja, ocorrendo à morte de Antônio, irão substituí-lo Daniel, Benedito e Carlos e não somente o Daniel, conforme o que dispõe o artigo 1.950 do Código Civil: "Se, entre muitos co-herdeiros ou legatários de partes desiguais, for estabelecida substituição recíproca, a proporção dos quinhões fixada na primeira disposição entender-se-á mantida na segunda; se, com as outras anteriormente nomeadas, for incluída mais alguma pessoa na substituição, o quinhão vago, pertencerá em partes iguais aos substitutos."
Resposta do Exercício:
1- A: Sim, o testamento é válido, desde que, conformeprevisto no artigo 1.879 que em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento particular de próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do juiz.
B: Sim, é possível o reconhecimento de filho por testamento, contudo a paternidade só será reconhecida após a leitura do documento.
C: Se o testamento for anulado, ele não produzirá efeitos pela ausência de requisitos.
Resposta do Exercício nº 1: Clara é meeira no apartamento e herdeira do sítio, em concorrência com Joaquim. Conforme artigo 1.660. Entram na comunhão: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges. Clara é meeira no apartamento, pois foi adquirido onerosamente na constância do casamento. Clara é herdeira do sítio, porque o sítio é bem particular que não entrou na meação. Conforme artigo 1.829, a sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
Enunciado 270 da III Jornada de Direito Civil:
O art. 1.829, inc. I, só assegura ao cônjuge sobrevivente o direito de concorrência com os descendentes do autor da herança quando casados no regime da separação convencional de bens ou, se casados nos regimes da comunhão parcial ou participação final nos aqüestos, o falecido possuísse bens particulares, hipóteses em que a concorrência se restringe a tais bens, devendo os bens comuns (meação) ser partilhados exclusivamente entre os descendentes.
Portanto, Clara é herdeira no sítio (bem particular que não entrou na meação), em concorrência com Joaquim, filho do casal, sendo também Clara meeira no apartamento. 
2- Resposta do Exercício nº 2: Os filhos de Paulo, Luciana e Antônio herdarão por cabeça, mas aos de Antônio, por ser irmão unilateral, caberá a metade dos demais.
Regras da Sucessão de Colaterais segundo Tartuce (Manual de Direito Civil): Conforme artigo 1.840 do CC, na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos. Sendo assim, os irmãos (colaterais de segundo grau) excluem os sobrinhos e tios (colaterais de terceiro grau). Ainda ilustrando, os sobrinhos e tios (colaterais de terceiro grau) excluem os primos, sobrinhos-netos e tios-avós (colaterais de quarto grau). Porém, conforme se verá, se o falecido deixou um irmão e um sobrinho, filho de outro irmão pré-morto, o último terá direito sucessório junto ao irmão do falecido vivo, por força do direito de representação.
Conforme artigo 1.841 do CC, concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar = MEIO IRMÃO MEIA HERANÇA.
Além disso, não concorrendo à herança irmão bilateral, herdarão, em partes iguais, os irmãos unilaterais (art. 1.842 do CC). Exemplo: Se o falecido deixar quatro irmãos, dois unilaterais uterinos e dois unilaterais consangüíneos, cada um destes receberá 25% da herança.
E, por fim, conforme consta do art. 1.843, caput, do CC, na falta de irmãos, herdarão os filhos destes (sobrinhos). Na falta dos sobrinhos, herdarão os tios. Como se observa, os sobrinhos têm prioridade sobre os tios, por opção legislativa, apesar de serem parentes de mesmo grau (terceiro). Pelo exposto acima, logo os filhos de Paulo, Luciana e Antônio herdarão por cabeça, mas aos de Antônio, por ser irmão unilateral, caberá a metade dos demais.
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De cujus deixou dois filhos e avós paternos, quem recebe a herança? Fundamente. 
Resposta: De acordo com o Direito Sucessório Brasileiro quem tem direito são os herdeiros necessários, nesse caso na anuência do Código Civil, são os filhos. O artigo 1.829 do CC elenca a ordem de sucessão hereditária.
De cujus deixou 100 mil reais em espécie, tendo avós paternos e maternos bem como cônjuge sobrevivente. Como ficará a partilha?
Resposta: Diferente do que sucede nos casos de concorrência com os descendentes, neste caso, o cônjuge concorrerá com os ascendentes do de cujus, seja qual for o regime. A concorrência do cônjuge com os ascendentes dá-se nas proporções estabelecidas no artigo 1.837 do Código Civil. Havendo cônjuge sobrevivente e os avós, o cônjuge concorrendo com o ascendente de 2º grau tem uma reserva de 50%. De forma que o restante será dividido entre linha materna e linha paterna. O viúvo, portanto, terá direito: a metade, pois concorre com os avós, recebendo um montante de R$50.000,00. Os avós maternos e paternos: sendo os 4 vivos, será dividido o valor total de R$50.000,00 em duas linhas, cada avô receberá R$25.000,00.
Resposta do Exercício número 2:
Suzana Carvalho, viúva, tinha como únicos parentes vivos sua irmã Clara Pereira e seu sobrinho Alberto, filho de Clara. Em 2010, Suzana elaborou testamento público nomeando como sua herdeira universal sua amiga Marta de Araújo. Em 2012, Suzana mudou de ideia sobre o destino de seus bens e lavrou testamento cerrado, no qual contemplou com todo o seu patrimônio seu sobrinho Alberto Pereira. No final de 2013, Alberto faleceu num trágico acidente. Suzana faleceu há um mês. Clara Pereira e Marta de Araújo disputam a sua herança. Marta alega que não ocorreu a revogação do testamento de Suzana lavrado em 2010, vez que um testamento público só pode ser revogado por outro testamento público.
Clara procura você como advogado e indaga a quem deve caber a herança de Suzana. Diante disso, com base nos dispositivos legais pertinentes à matéria, responda aos itens a seguir.
A) Suzana podia dispor de todo o seu patrimônio por meio de testamento? 
Resposta: Suzana pode dispor de todo o seu patrimônio sim, uma vez que não tinha herdeiros necessários, sendo certo que os colaterais são herdeiros facultativos, conforme artigo 1.850 do Código Civil. 
B) Um testamento cerrado pode revogar um testamento público? 
Resposta: O testamento público pode ser revogado por qualquer outra forma testamentária. De fato, não há hierarquia entre as formalidades testamentárias, dependendo a revogação de um testamento da validade do testamento revogatório, conforme o que dispõe o artigo 1.969 do Código Civil.
C) Com o falecimento de Alberto, quem deve suceder à Suzana?
Resposta: Nesse caso, a sucessão obedecerá às regras da sucessão legítima, cabendo toda a herança de Suzana à sua irmã Clara, conforme artigo 1.829, inciso IV do Código Civil. 
Resposta do Exercício número 3:
Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos os domingos. Antônio não possui outros parentes, nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Qual seria sua orientação com base no CC de 2002?
Resposta: Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é seu herdeiro necessário. 
Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos: Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Bruno, Breno e Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e Mauro. José muito triste com a perda dos filhos faleceu logo em seguida, deixando um patrimônio de R$900.000,00. Nesse caso como ficaria a divisão do monte?
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O ordenamento brasileiro traz duas formas para que ocorra a exclusão do herdeiro, quais sejam por indignação ou por deserdação. 
No direito das Sucessões, há a possibilidade de o herdeiro perder seu direito de herança e essa perda acontece por meio da Indignidade ou Deserdação. Essas duas hipóteses possuem a mesma finalidade, qual seja punir civilmente os herdeiros que cometeram algum ato de desapreço e menosprezo contra oautor da herança ou seus familiares.
Na exclusão por Indignidade o beneficiário com a transmissão da herança, herdeiro ou legatário, vem a praticar atos atentatórios contra a pessoa ou a honra do autor da herança, ou seus familiares, ou tenta alterar de alguma forma as ações de última vontade do falecido. As causas que ensejam a exclusão do herdeiro ou legatário estão previstas no artigo 1.814 do Código Civil.
Como dispõe o artigo 1.814, inciso I do Código Civil, Suzane Von Richthofen se tornou indigna da partilha da herança dos seus pais por ser uma das responsáveis da morte cruel dos seus genitores, e pelo fato de arquitetar e posteriormente concretizar seu plano de matar seus pais. Por esse fato tão cruel, ela se tornou indigna, totalmente excluída desse benefício devido seu ato criminoso cometido. A modalidade sucessória da Indignidade é a exclusão da herança por imputação legal e encontra apoio no diploma legal em seu artigo 1.814 do Código Civil. Logo, o legislador considera que o herdeiro não é digno de herdar, diante da prática delituosa e de atos reprováveis contra o autor da herança.
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Sim, já que a união estável é uma relação de convivência de duas pessoas, duradoura, com o objetivo de construir uma família, nada mais justo que o companheiro também tenha os mesmos direitos que o cônjuge. Não acho que seria viável tratá-los de forma distinta, uma vez que tanto o casamento, quanto a união estável tratam-se de efeito de proteção da família. Portanto, eu concordo com a Inconstitucionalidade do art. 1.790 do Código Civil, dando ao companheiro os mesmos direitos que tem o cônjuge.

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