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levantamento epidemiológico FLUOROSE 2018

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A fluorose dentária é o resultado da ingestão 
crônica de flúor durante o desenvolvimento dental 
que se manifesta como mudanças visíveis de 
opacidade do esmalte devido a alterações no 
processo de mineralização 
 
(MOSELEY et al., 2003). 
 Secreção da matriz - estágio em que a matriz do esmalte é 
depositado por ameloblastos (FORMAÇÃO PROTÉICA DA MATRIZ 
- amelogeninas) 
 Maturação: pré-eruptiva – AUMENTO DO CONTEÚDO 
MINERAL - até um pouco antes da erupção. 
 Adição pós eruptiva - deposição de minerais pela saliva ao 
esmalte (perda da porosidade) 
Período de risco para desenvolvimento de fluorose 
Hong et al, 2006 
Amelogênese – formação do esmalte 
 Sua gravidade depende da dose ingerida, concentração 
da dose, tempo de ingestão e da resposta individual de 
cada pessoa 
 
 Aspectos da resposta individual como possíveis fatores que 
interferem na fluorose 
Baixo peso corporal 
Taxa de crescimento esquelético (fase de maior absorção do 
flúor) 
Estado nutricional da criança 
Alterações na atividade renal 
Características da fluorose dentária 
 Forma-se um esmalte hipomineralizado (aumento 
da porosidade. 
 As porosidades estão sempre localizadas 
imediatamente abaixo de uma fina camada de 
esmalte externo de conteúdo mais mineralizado. 
Permanentes 
 Os dentes menos afetados são os incisivos e 
primeiros molares permanentes 
 Os pré-molares e segundos molares são mais 
freqüentemente afetados 
Decídua 
 costuma ser menos envolvida, sendo, os molares 
mais gravemente afetados 
Padrão de distribuição na dentição 
 Os aspectos clínicos da fluorose dentária são 
caracterizados por um espectro de mudanças que 
vão desde linhas opacas brancas finas horizontais 
até situações onde áreas do esmalte gravemente 
hipomineralizadas se rompem e, geralmente, o 
esmalte restante fica pigmentado 
FEJERSKOV et al., 1994). 
 Clinicamente as manchas fluoróticas mais leves apresentam-se na forma 
de manchas brancas, com estrias horizontais e localizadas em dentes 
homólogos. 
 O aspecto de picos nevados é muito comum nas cúspides de dentes com 
erupção tardia. 
dente de erupção tardia 
Picos nevados Estrias fluoróticas horizontais 
Estrias horizontais e localizadas em dentes homólogos. 
Estrias horizontais e localizadas em dentes homólogos. 
Características clínicas em dentes posteriores. 
É muito comum na cúspide de dentes e borda incisais nos 
caso muito leve e leves 
 Os casos mais severos, apresentam áreas hipoplásicas com a 
coloração podendo variar para tons mais escuros, como também 
erosão do esmalte 
Fluorose com coloração Fluorose grave 
com erosão do esmalte variando para tons mais escuros 
 Flúor não provoca manchamento nos dentes em formação; 
estes quando irrompem podem estar totalmente esbranquiçados 
(fluorose moderada) e a pigmentação é pós-eruptiva devido a 
produtos da dieta que penetram na porosidade do esmalte. 
Áreas hipoplásicas com a coloração devido ao aumento da 
porosidade do esmalte e pigmentação da dieta 
Áreas hipoplásicas com a coloração devido ao aumento da 
porosidade do esmalte e pigmentação da dieta 
A fluorose dental torna-se então um problema relevante em saúde 
pública, porque em suas formas moderada ou severa, provoca 
alterações funcionais e estéticas que interferem na formação da 
personalidade, na inserção no mercado de trabalho, exige tratamento 
odontológico de alta complexidade em casos mais graves. 
 Água otimamente fluoretada tem potencial de causar 
fluorose, mas restrita aos níveis muito leve e leve, que 
não comprometem a estética dos indivíduos. 
 
 
 Assim, a recomendação de uso de dentifrício não 
fluoretado não assegura que a criança não apresente 
fluorose nos dentes permanentes se ela viver em região 
com água otimamente fluoretada. 
 Lewis & Banting (1994) identificam nos Estados 
Unidos um claro aumento de cerca de 33% da 
prevalência da doença em regiões com água 
fluoretada e de 9% sem água fluoretada 
 
 A doença tem apresentado prevalências e 
severidade maiores em idades mais jovens em 
estudos num mesmo local. 
 Crianças expostas a água otimamente fluoretada não 
terão risco aumentado para fluorose moderada e 
severa se elas usarem uma pequena quantidade de 
pasta fluoretada para escovar os dentes. 
 O acesso precoce a produtos com flúor, incluindo o uso 
de dentifrício fluoretado, uso de soluções para bochechos 
e aplicação profissional antes dos três anos de idade, 
também é apontado como fator de risco à fluorose 
dentária 
(MALTZ; SILVA, 2001). 
 O flúor desempenha um papel 
importante na prevenção e 
controle da doença cárie, sendo 
considerado uma das maiores 
descobertas da Odontologia. 
 Apenas os dentes em processo de formação do 
esmalte dental estão sujeitos a fluorose. Assim, a 
idade de risco para o desenvolvimento de 
fluorose em dentes permanentes anteriores é dos 
15 aos 30 meses de idade. 
Evans & Stamm, 1991 
 O dente com fluorose não é mais suscetível a cárie por 
ser menos mineralizado que o não fluorótico; também, ele 
não é mais resistente a cárie por possuir mais flúor. 
 Se o paciente estiver em risco ou atividade de cárie a 
aplicação tópica profissional de flúor é recomendável sem 
qualquer risco de aumentar a fluorose, ocorrida anos atrás 
durante a formação do esmalte. 
Principais Fatores de Risco e Proteção 
 Crianças abaixo de seis anos não devem utilizar bochechos 
com soluções fluoretadas pelo risco de ingestão repetida; 
 
 Suplementos com fluoretos não são indicados como medida de 
saúde coletiva; 
 
 O aleitamento materno por um período maior que seis meses 
pode ser um fator de proteção ao desenvolvimento de fluorose 
dentária, evitando assim o uso de fórmulas para o aleitamento 
artificial 
 (BROTHWELL; LIMEBACK, 2003); 
 
 A indústria deve garantir a indicação da dosagem de fluoreto 
no rótulo de águas minerais 
VILLENA et al., 1996; JOHNSON; DEBIASE, 2003; RAMIRES et al., 2004 
 
 Promover o uso de pequena quantidade de dentifrício para 
crianças abaixo de seis anos (LIMA; CURY, 2001; NEGRI; CURY, 2002; STEINER et al., 2004) 
 
 Garantia de um sistema integrado de vigilância epidemiológica 
e sanitária do flúor. 
Principais Fatores de Risco e Proteção 
Dentifrício como principal fator de risco 
Buzalaf et al 2007 
 Outro estudo conduzido no Brasil envolvendo crianças de 1 a 
3 anos relatou que 81% da ingestão diária total de fluoretos é 
proveniente do dentifrício 
 48% por crianças de 2 a 3 anos (15 Kg) 
 42% por crianças de 4 anos (18 Kg) 
 34% por crianças de 5 anos (20 Kg) 
Quantidade do dentifrício ingerida durante a escovação 
 limite máximo de risco em função do peso e idade 0,05 a 
0,07 mg F/kg diário 
 O desenvolvimento de um índice surgiu da 
necessidade de investigar os efeitos tóxicos da 
fluorose 
 O indice de Dean é amplamente utilizado para 
levantamentos epidemiológicos em saúde bucal 
 Recomendado pela OMS 
 Foi utilizado pelo Ministério da Saúde para o 
levantamento do Projeto SB 2000 e 2010 
Índice de Fluorose 
 
 O registro é feito com base nos dois dentes mais 
afetados. 
 Se os dois dentes não estão igualmente afetados, o 
escore para o menos afetado dos dois deve ser registrado. 
 Quando da classificação dos dentes, o examinador deve 
começar com o grau mais alto do índice, ou seja, "severa", 
e ir eliminando cada escore até que se chegue à condição 
presente. 
 Se houver alguma dúvida, sobre presença ou não de 
fluorose, deve-se considerar o dente como normal 
Índice de Dean 
O esmalte apresenta translucidez usual com estrutura semi-
vitriforme. A superfície é lisa, polida, cor creme clara. 
Organização Mundial Saúde., 1999 
https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi09avv453hAhVAFLkGHVkxDWkQjRx6BAgBEAU&url=https://pickeringsquaredental.com/how-to-strengthen-tooth-enamel/&psig=AOvVaw1-TIQwb3cM8wGnMFdTHzQS&ust=1553614835569973O esmalte revela pequena diferença em relação à translucidez 
normal, com ocasionais manchas esbranquiçadas. Usar este código 
quando a classificação “normal” não se justifica. 
Organização Mundial Saúde., 1999 
Áreas esbranquiçadas, opacas, pequenas manchas espalhadas 
irregularmente pelo dente, mas envolvendo não mais que 25% da 
superfície. Inclui opacidades claras com 1mm a 2 mm na ponta das 
cúspides de molares e bordas incisais 
Organização Mundial Saúde., 1999 
Organização Mundial Saúde., 1999 
Organização Mundial Saúde., 1999 
 As áreas opacas brancas no esmalte do dentes são 
mais extensas, mas não envolvendo mais do que 50% 
do dente. 
Organização Mundial Saúde., 1999 
Organização Mundial Saúde., 1999 
Organização Mundial Saúde., 1999 
 Todas as superfícies dos esmaltes dos dentes estão afetadas e as 
superfícies sujeitas a atritos apresentam desgastes marcantes. A 
mancha castanha geralmente é uma característica desfigurante. 
Organização Mundial Saúde., 1999 
Organização Mundial Saúde., 1999 
A hipoplasia está generalizada e a própria morfologia do dente 
está afetada. O sinal mais evidente é a presença de depressões no 
esmalte, que parece corroído. Manchas castanhas generalizadas. 
Organização Mundial Saúde., 1999 
O Índice de Fluorose Dentária (IFD) da comunidade é obtido 
através da somatória das freqüências, multiplicado pelos graus de 
gravidade da fluorose e dividido pelo total de examinados. 
 
 Dado pela formula : IFD =  (f x g) . 
 N 
 
Significado do índice de fluorose dentária da comunidade 
 
Índice Classificação Interpretação 
0,0 a 0,4 Negativo Índice sem importância para a saúde pública sob o ponto 
de vista da fluorose, porem de alto valor para a 
prevenção da cárie 
0,4 a 0,6 Zona limititrofe 
0,6 a 1,0 Leve 
 
Recomenda a remoção do excesso de fluoretos na água 
1,0 a 2,0 Médio 
2,0 a 3,0 Grave 
3,0 a 4,0 Muito grave 
Índice T-F 
 Foi elaborado em 1978 por Thylstrup e 
Fejerskov 
 O índice T-F classifica as alterações fluoróticas 
nos dentes em 10 categorias de 0 a 9 de acordo 
com o aumento dos estágios de fluorose 
TF 0 
Código Características clínicas 
0 Translucidez normal do esmalte permanece 
após prolongada secagem de ar. 
1 Linhas brancas estreitas correspondendo ao 
periquimata (estrias de Retzius). 
2 Linhas mais pronunciadas de opacidade que 
ocasionalmente se unem a linhas adjacentes. 
 
3 
Áreas de opacidades fundidas e irregulares. 
Delineamento pronunciado das periquimáceas 
freqüentemente visível entre as opacidades. 
Fonte: Thylstrup & Fejerskov (1994) 
Índice T-F 
TF 4/5 
8 9 
6 
7 7 
TF 6 
TF 7 
TF 8/9 
Código Características Clínicas 
 
4 
A superfície inteira exibe opacidade marcada ou parece 
branco-calcário. Locais sujeitos à atrição parecem 
menos afetados. 
 
5 
A superfície inteira apresenta marcada opacidade com 
perda focal de esmalte mais externo, menor que 2mm 
de diâmetro, formando depressões (pits). 
6 As depressões estão regularmente arranjadas em faixas 
horizontais menores que 2 mm em extensão vertical. 
7 Perda de esmalte mais externo em áreas irregulares, 
envolvendo menos que a metade da superfície. 
8 Perda de esmalte mais externo, envolvendo mais que a 
metade da superfície. 
 
9 
Perda da maior parte da camada de esmalte com 
mudança da anatomia dentária. A margem cervical de 
esmalte quase intacta é freqüentemente notada. 
Fonte: Thylstrup & Fejerskov (1994) 
As hipoplasias tem diferentes fatores etiológicos 
 locais (processo infeccioso e traumas) 
 sistêmicos (fluorose, doenças sistêmicas, deficiência 
nutricional) 
 genéticos 
 desencadeando hipoplasias de esmalte em 
 dentes isolados 
 grupos de dentes 
 dentição decídua e permanente 
Hipoplasia não fluorótica. 
https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjJ6-L4z5ThAhWcDrkGHYRwDDoQjRx6BAgBEAU&url=https://www.clinicadrbrunomachado.com/single-post/2015/03/30/Dentes-Descolorados-ou-Dentes-Manchados&psig=AOvVaw3e07AS3JZJYTuC3hPktG9i&ust=1553305468933351
Hipoplasia não fluorótica. 
Hipoplasia demarcada 
Hipoplasia fluorotica 
http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjJ6-L4z5ThAhWcDrkGHYRwDDoQjRx6BAgBEAU&url=http://www.edutavares.com.br/2012/07/hipoplasia-de-esmalte-dentario/&psig=AOvVaw3e07AS3JZJYTuC3hPktG9i&ust=1553305468933351
Hipoplasia fluorotica 
http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiC_YvK1ZThAhVFK7kGHSgtARkQjRx6BAgBEAU&url=http://www.fgm.ind.br/site/casos-clinicos-odontologicos/revista-solucoes-minimamente-invasivas-para-a-fluorose-dental-microabrasao-e-clareamento/&psig=AOvVaw08MlE2OAyRj27iFRONUZZr&ust=1553306919625624
Hipoplasia fluorotica 
https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiHk-z41ZThAhV-JLkGHb1kC2kQjRx6BAgBEAU&url=https://www.rsaude.com.br/cascavel/materia/manchamento-dental-fluorose/2004&psig=AOvVaw08MlE2OAyRj27iFRONUZZr&ust=1553306919625624
Hipoplasia fluorotica 
http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiO3J3U15ThAhXUB9QKHdbBA9wQjRx6BAgBEAU&url=http://www.clinicavillavita.com.br/mancha-branca-ou-fluorose&psig=AOvVaw08MlE2OAyRj27iFRONUZZr&ust=1553306919625624
Hipoplasia fluorotica 
Hipoplasia bem demarcada 
http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjQlMCJ0ZThAhVcIbkGHWGgBXEQjRx6BAgBEAU&url=http://blog.studiosorriso.com.br/2017/08/amelogenese.html&psig=AOvVaw3e07AS3JZJYTuC3hPktG9i&ust=1553305468933351
Hipomineralização Molar-incisivo descreve defeitos do esmalte, 
afetando um ou mais primeiros molares permanentes, com ou sem 
envolvimento dos dentes incisivos. Indivíduos com incisivos permanentes 
afetados não são atribuídos como MIH, a menos que associados à 
demarcação em pelo menos um dos primeiros molares permanentes. 
 
(Weerheijm et al., 2001). 
Hipomineralização Molar-incisivo 
Hipomineralização e fluorose dentária 
Mancha por 
tetraciclina 
Mancha por 
tetraciclina 
https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiO3J3U15ThAhXUB9QKHdbBA9wQjRx6BAgBEAU&url=https://clinicamood.com.br/clareamento-de-dentes-manchados-por-antibioticos-exige-cuidados/&psig=AOvVaw08MlE2OAyRj27iFRONUZZr&ust=1553306919625624
Amelogêneses imperfeita Refere-se a uma série de 
malformações do esmalte, de origem genética, e incluem variações 
de espessura, aspereza e dureza ou combinação destas 
 
Amelogênese imperfeita Amelogênese imperfeita 
(Crawford e Aldred, 2007). 
Dente 35 Dente 45 
 DENTES HOMÓLOGOS 
 Dentes 
homólogos 
devem possuir 
as mesmas 
características 
fluoróticas. 
Características Fluorose Mancha branca 
Área afetada Bordas e 
cúspides 
Cervical e 
mesiais 
Dentes mais 
afetados 
Pré molares e 
segundos molares 
(homólogos) 
 Qualquer dente 
com retenção de 
placa bacteriana 
MANCHA BRANCA DE CÁRIE 
MANCHA BRANCA DE CÁRIE 
MANCHA BRANCA DE CÁRIE E FLUOROSE DENTÁRIA 
MANCHA BRANCA DE CÁRIE E FLUOROSE DENTÁRIA 
Dente úmido Dente seco 
Melhor 
visualização 
das estrias 
fluoróticas 
após secagem 
do dente 
EFEITO DA SECAGEM DOS DENTES 
Dente c/ placa Dente s/ placa 
EFEITO DA REMOÇÃO DA PLACA BACTERIANA 
Melhor 
visualização 
das estrias 
fluoróticas 
após remoção 
da placa 
bacteriana 
A prevalência de 
 Fluorose no Brasil 
Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003 
Epidemiologia da Fluorose 
 A prevalência de fluorose no Brasil 2003 
 
 9% em crianças de 12 anos 
 5% em adolescentes de 15 a 19 anos. 
Para a idade de 12 anos 
 os maiores índices foram encontrados nas Regiões 
Sudeste e Sul (em torno de 12%) 
 os menores índices foram encontrados nasRegiões Centro-Oeste e Nordeste (cerca de 4%) 
Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003 
Epidemiologia da Fluorose 
 A prevalência de fluorose no Brasil 2010 
 
 16,7% em crianças de 12 anos 
 10,8% FLUOROSE MUITO LEVE. 
 4,3% FLUOROSE LEVE. 
 1,5% FLUOROSE MODERADA. 
Para a idade de 12 anos 
 os maiores índices foram encontrados nas Regiões 
Sudeste (em torno de 19%) 
 os menores índices foram encontrados nas 
Regiões Norte (cerca de 10,4%) 
Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2010 
Epidemiologia da Fluorose 
Prevalência de Fluorose dentária no Brasil, anos 2001 a 2004 
Localidade Idade Amostra Índice Prevalência Mod/sev 
Rio de Janeiro-RJ 
Oliveira et al (2001) 
7 a 12 266 T-F 7,9 0,8 
Porto Alegre-RS 
Maltz et al (2001) 
12 1000 T-F 52,9 0 
Princesa Isabel - PB 
Forte et al (2002) 
10 a 15 142 T-F 20 0,15 
 Marinópolis -SP 
Brandão et al (2001) 
5 12, 15 320 Dean 17,2 1,9 
Curitiba - PR 
Moysés et al (2002) 
12 1494 Dean 23 2,6 
Sorocaba-SP 
Cypriano et al (2003) 
7 a 12 2.897 Dean 12,7 0,9 
Piracicaba-SP 
Cypriano et al (2003) 
5 
6 
2.805 Dean 2,6 
6,1 
0,3 
0,7 
Chapecó-SC 
Peres et al (2003) 
12 695 Dean 27,8 4,9 
Salvador- BA 
Cangussu et al (2004) 
12 
15 
3.313 Dean 31,4 
27,6 
0,2 
0,2 
Paulínia-SP 
Gomes et al (2004) 
7 a 12 665 Dean 30,5 1,8 
Curitiba - PR 
P.M. Curitiba (2004) 
 
12 
5 a 19 
1.233 
996 
Dean 36,5 
24,6 
1,7 
1,2 
Brasil (2004) 12 
5 a 19 
34.143 
16.314 
Dean 8,55,1 0,7 
0,3 
Moysés

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