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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS
	
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/ INGLÊS
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
ESTUDO DE CASO 
COMPORTAMENTALISMO
PROFESSORA: DRA. ADMA CRISTHINA SALLES DE OLIVEIRA
DOURADOS - MS
5
2019
FABIANE CARINE ROMEIRO DOMINGUES – 42.457
VITÓRIA SANTOS KRÜGER – 38.652
Estudo de Caso
Comportamentalismo
Estudo de caso elaborado para a matéria de Psicologia da Educação.
Professora: Dra. Adma Cristhina Salles de Oliveira.
1. Introdução
 O comportamentalismo é uma teoria e método de investigação psicológica que procura examinar do modo mais objetivo o comportamento humano e dos animais, com ênfase nos fatos objetivos (estímulos e reações), sem fazer recurso à introspecção. Tem como objeto de estudo o comportamento, que é caracterizado pela resposta dada a estímulos externos, e segundo Watson, “seu objetivo teórico é prever e controlar o comportamento”.
2. Objetivo
O presente trabalho objetiva apresentar as formas com as quais o professor e a família que por meio da abordagem comportamentalista pode lidar com a dificuldade de aprendizagem da criança em processo acadêmico. Compreendendo assim, por meio dos pressupostos teóricos behavioristas, no que consiste a utilização do estudo do comportamento e ações reforçadoras e punitivas, modos de tratar as dificuldades e viabilizar uma educação de qualidade para tal. 
3. Descrição do objeto de estudo:
Marcos: Fica de recuperação todos os anos na escola, tem problemas em concentração e socialização com as crianças. É bom com tecnologias e nos esportes, mas péssimo em matemática. Possui boa aparência (quando bebê, todos queriam vê-lo e pegá-lo no colo), bem cuidado e prestativo. Em casa, reforçam o discurso de que Marcos tem problemas, fazendo com que ele internalize tal discurso. 
Geraldo e Fátima: Pais de Marcos, sustentam a casa juntos e criam dois filhos, quando Marcos nasceu, não queriam dividi-lo com ninguém, por ciúmes ou medo de contaminação. Marcos acabou tornando-se muito dependente de seus pais pelo excesso de zelo, talvez por ser o seu primeiro filho. A mãe, por sua vez, não aceita encaminhar o filho para um psicólogo.
4. Metodologia do diálogo: 
 Os métodos utilizados na experiência com Marcos foram o diálogo com seus pais e com ele próprio, além da busca de dados como: boletim e anotações da professora de Marcos em sua agenda. Os pais de Marcos de início não entenderam a experiência, porém, após explicação, prontificaram-se a compartilhar seus pontos de vista sobre o assunto.
5. Teorização (B.F. Skinner):
 B. F. Skinner foi o expositor mais influente da teoria da aprendizagem. Ele concordava com Watson que a psicologia devia focalizar o estudo científico do comportamento (BERGER, 2003). Segundo Watson, tudo pode ser aprendido. Em suas palavras: “Deem-me algumas crianças saudáveis, bem formadas, e meu próprio mundo especificado para educá-las, e garanto eleger qualquer uma delas aleatoriamente e treiná-las para que se torne qualquer tipo de especialista que eu possa escolher (…)” (Watson, 1928 apud Berger, 2003). Os teóricos da aprendizagem ressaltam que a vida é um contínuo processo de aprendizagem (BERGER, 2003). Portanto, a partir do que foi exposto, depreende-se que para Skinner e Watson, não é correto enquadrar uma criança de apenas dez anos de idade como uma “caso perdido” (aliás, nenhum ser vivo), pois eles acreditavam que enquanto há vida, há aprendizagem. 
 Segundo Skinner, o ser humano é ativo perante o meio e sensível às consequências de suas ações. E ainda, tem seu estudo pautado na interação das variáveis e de que maneira essas afetam o comportamento de um indivíduo.
 Os teóricos da aprendizagem formularam leis do comportamento que se aplicam a todos os indivíduos de todas as idades. Essas leis oferecem visões sobre como habilitações amadurecidas são modeladas a partir de ações simples e sobre como as influências do ambiente moldam o desenvolvimento do indivíduo. Segundo a visão dos teóricos da aprendizagem, todo desenvolvimento envolve um processo de aprendizagem e, portanto, não ocorre só em determinadas fases que dependem da idade e do amadurecimento (Bijou & Baer, 1978 apud Berger, 2003). Portanto, fica claro que, se uma criança não apresenta comportamentos compatíveis com a fase em que se encontra, não é argumento suficiente para dizer que ela não é normal. No caso de Marcos, parece que o ambiente em que ele se encontra, principalmente a família, não está colaborando para seu desenvolvimento e aprendizagem.
6. Proposta de intervenção:
 Propõe-se que haja uma modelagem no caso de Marcos. Esse processo precisa ser feito em etapas, tanto na escola quanto em casa, processo no qual identifica-se o comportamento que querem no final do processo (no caso de Marcos, o comportamento final desejado é a sua adequação ao meio social e escolar, bem como sua plena aprendizagem acadêmica). Em seguida, identifica-se o ponto de partida, um comportamento para ser reforçado (no caso de Marcos, a facilidade com as tecnologias e o esporte). Por fim, avançar no ritmo certo com reforços, como incentivar Marcos nos esportes e no ensino das tecnologias para os colegas, colaborando com a socialização e a aprendizagem de Marcos para com os colegas.
7. Considerações finais:
 Partindo das considerações expostas do caso de Marcos, nos resta entender que para o sucesso de tal, é necessário o estudo do comportamento e de suas ações, mas tal ação não deve partir apenas de Marcos e sim de sua família e escola. Ao final do processo, espera-se que Marcos tenha superado com sucesso não somente suas dificuldades em aprendizagem, mas também de adequação ao meio social e escolar, melhorando até mesmo seu lado afetivo-emocional.
8. Referências:
HENKLAIN, M. H. O.; DOS SANTOS CARMO, J. Contribuições da análise do comportamento à educação: um convite ao diálogo. Cadernos de Pesquisa, 2013.
MARTIN, G.; PEAR, J. Modificação de Comportamento: O que é e como fazer. 8ª ed. Universidade de Manitoba. São Paulo, 2003.
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/7499051/4203012/MODELOSRELATOEXPERIENCIA.ESTUDOCASO.pdf

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