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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO
 
INTRODUÇÃO 
A cada instante percebemos o quanto às informações contábeis são indispensáveis a uma boa administração, sendo assim, é preciso interpretá-las de forma eficiente e adequada para que possam ser úteis.
Na ampla área da contabilidade, o nosso foco nesta pesquisa é a “Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto”. Na primeira parte estaremos esclarecendo de maneira objetiva e clara o que é a Demonstração de Fluxo de Caixa e a sua finalidade. Na segunda parte, conceituaremos o Método Indireto de Demonstração de Fluxo de Caixa seguido do modo de como preparar, dicas para a sua análise e de apresentação para se elaborar a demonstração, e por fim exemplificaremos.
1.1.Conceito e finalidade da Demonstração de Fluxo de Caixa 
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) tem o propósito de esclarecer de forma condensada as entradas e saídas da conta Caixa (caixa + banco) em determinado período ou exercício gerados por atividades operacionais, de investimento e de financiamentos. Tem-se como base às informações contidas no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício.
As atividades operacionais compreendem as transações que envolvem a consecução do objeto social da Entidade. Elas podem ser exemplificadas pelo recebimento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de materiais, pagamento dos funcionários, etc.
Atividades de investimentos compreendem as transações com os ativos financeiros, as aquisições ou vendas de participações em outras entidades e de ativos utilizados na produção de bens ou prestação de serviços ligados ao objeto social da Entidade. As atividades de investimentos não compreendem a aquisição de ativos com o objetivo de revenda.
Atividades de financiamentos incluem a captação de recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a captação de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração. 
A Demonstração do fluxo de caixa tem as seguintes finalidades: 
1)      Auxiliar na:
        avaliação da geração e uso de caixa pela administração;
        predição dos fluxos de caixa futuros;
        determinação da habilidade que a empresa tem para pagar juros, dividendos e dividas, na ocasião de seus vencimentos. 
2)          Demonstrar a relação do lucro líquido com as mudanças de Caixa no Balanço Patrimonial (os saldos de Caixa podem diminuir mesmo que haja lucro líquido, vice-versa).  
Um dos aspectos que difere a Demonstração do Fluxo de Caixa do Balanço Patrimonial é que, o Balanço demonstra a posição financeira de uma empresa em um determinado período de tempo de maneira estática, enquanto aquele abrange geralmente dois períodos (compara-os) e explica o motivo das variações do Balanço Patrimonial, sendo o fluxo de caixa uma demonstração dinâmica.
Existem dois modelos de apresentação da demonstração do fluxo de caixa, podendo ser utilizados os métodos direto ou indireto. Em nosso estudo será focado o método indireto.
 
2. METÓDO INDIRETO 
2.1. Conceito e características 
Marion define que: “a Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método indireto mostra quais foram às alterações no giro (Ativo Circulante e Passivo Circulante) que provocaram aumento ou diminuição no Caixa, sem explicar diretamente as entradas e saídas de dinheiro”.
Segundo José de Nicolas e Jedeon Carvalho, o método indireto de elaboração da DFC trata da reconciliação do Lucro Liquido ao Caixa Liquido gerado pelas operações da empresa. Também Indícibus, Martins e Gelbcke  afirmam que esse método é também conhecido por método da reconciliação, pois concilia o lucro liquido e o caixa desenvolvido pelas operações. 
O método indireto caracteriza-se por apresentar o fluxo de caixa líquido oriundo da movimentação líquida das contas que influenciam na determinação dos fluxos de caixa das atividades operacionais, investimentos e de financiamentos.
Este método é estruturado por meio de um procedimento semelhante ao da Doar (Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos) podendo mesmo ser considerado como uma ampliação da mesma. Consiste em estender à análise dos itens não circulantes – própria daquele relatório – as alterações ocorridas nos itens circulantes (ativo e passivo circulante), excluindo, logicamente , as disponibilidades, cuja variação busca demonstrar.
 
2.2. Preparação, análise, apresentação e Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto.  
Pelo método indireto, a preparação da Demonstração do Fluxo de Caixa começa evidenciando o Lucro Liquido, ou seja, parte-se dele para, após os ajustes necessários, chegar-se ao valor das disponibilidades produzidas no período pelas operações registradas na Demonstração do Resultado. A seguir, os aumentos ou diminuições são feitos pelas mudanças ocorridas nos respectivos Ativos e Passivos, ou seja, pelos itens que afetam o Lucro Liquido e o Fluxo Líquido de Caixa.
Para calcular as variações liquidas, basta subtrair o saldo anterior do saldo atual das contas do Circulante (Ativo e Passivo).
Quando abordamos o lucro líquido devemos recordar que esse volume de dinheiro pode ser usado para pagar os dividendos declarados, resgatar dívidas ou recomprar ações – transações que, apesar de diminuírem o saldo da conta Caixa, ajudam a empresa a ter um melhor posicionamento financeiro, uma vez que, com suas obrigações reduzidas, abrem-se maiores possibilidades para empreender qualquer expansão.
        Se o saldo final de Caixa for menor que o saldo inicial, temos de analisar se houve aumentos em Ativos Circulantes ou outros que não o Caixa, tais como Estoques e Contas a Receber. Isso provoca uma diminuição no Caixa, mas não representa que a empresa está sem recursos; apenas indica que os recursos estão amarrados e, em um futuro próximo, se converterão em Caixa. Do mesmo modo, quando há diminuição nessas contas, é porque esses ativos se converteram em dinheiro e, portanto, aumentaram o Caixa. 
Resumidamente podemos dizer que:  
        Os aumentos no Ativo Circulante provocam uso do dinheiro (caixa); as reduções do Ativo Circulante produzem caixa (origem de caixa);
        Aumentos em Passivo Circulante (como na conta Fornecedores) aumentam o caixa, na medida em que não há um desembolso imediato para os fornecedores que, nesse momento, estão concedendo crédito à empresa. Diminuição no Passivo Circulante traz como efeito adicional uma diminuição no Caixa, pois este deve ser utilizado para pagar os fornecedores, o que afeta o seu saldo final. 
Outras transações que afetam o saldo final da conta Caixa se relacionam com a compra e venda de Ativos Permanentes. A compra de um Ativo à vista diminui o Caixa, enquanto a sua venda à vista tem o efeito inverso, ou seja, aumenta o saldo dessa conta.
Essa interpretação dos saldos inicial e final do Caixa, reportados no Balanço Patrimonial, e do Lucro Liquido, constante na DRE, pode ser claramente visualizada na Demonstração do Fluxo de Caixa, pois nela são identificadas as transações, passo a passo, para que se possa encontrar os elos que não são facilmente visíveis nas outras demonstrações financeiras.
Uma das observações importantes que repousa sobre o DFC é quando consideramos a depreciação como despesa. Na realidade, esse item não representa uma saída do caixa, por isso deve ser adicionado ao Lucro Liquido quando elaboramos essa demonstração, mas sim um fato econômico.
A equação da apresentação do Método Indireto se dá da seguinte maneira: 
ORIGENS 
Lucro Líquido do Exercício 
Acertos / Conciliação 
( + ) Depreciação e Amortização 
( + ) Variações Monetárias de Empréstimos e Financiamentos (L.P) 
( - ) Ganhos de Equivalência Patrimonial 
( - ) Correção Monetária  
( - ) Lucros nas vendas de Imobilizado 
Variações Patrimoniais 
(+ / - ) Aumento / Diminuição em Fornecedores 
(+ / - ) Aumento / Diminuição em Contas a Pagar 
(+ / - ) Aumento / Diminuição em Juros à Receber
(+ / - ) Aumento / Diminuição em Juros e Impostos 
(+ / - ) Aumento / Diminuição em Contas à Receber 
(+ / - ) Aumento / Diminui em Estoques(+ / - ) Aumento / Diminuição em Despesas de Exercícios Futuros
( = ) Caixa Gerado pelas Operações 
( + ) Resgate de Investimentos Temporários 
( + ) Venda de Investimentos 
( + ) Venda de Imobilizado 
( + ) Ingresso de Novos Empréstimos  
( + ) Ingresso de Capital 
A         ( = ) Total de Ingressos Disponíveis 
APLICAÇÕES 
( + ) Integralização de Capital em Outras Companhias 
( + ) Aquisição de Imobilizado 
( + ) Aplicação no Diferido
( + ) Aplicações em Outras Empresas 
( + ) Pagamento de Empréstimos 
( + ) Pagamento de Dividendos 
B         ( = ) Total das Aplicações de Disponível 
C         ( A – B) Variação Líquida do Disponível 
D         ( + ) Saldo Inicial
             ( C + D) Saldo Final Disponível 
 
2.3.Exemplificando 
Exemplo 1: 
1º Passo:
Apresentaremos o dados do Balanço Patrimonial da Empresa Fluidos S.A. em 31 de dezembro de 2002, e suas respectivas variações. 
a) Variação das contas do Ativo entre o inicio e o final do período:
b) Variação das contas do Passivo e Patrimônio Liquido entre o inicio e o final do período:
2º Passo -  Demonstração do Resultado do Exercício.
3º Passo - Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto.
*Emissão de ações ordinárias:
  Capital Social – Lucro liquido disponível aos acionistas ordinários + Dividendos = Ações Ordinárias
      250 – 87 + 50 = 213
**Dividendo pago aos acionistas = 50
 
Exemplo 2: 
Usaremos informações da Suposta Cia. ABC.
 
1º Passo – Começando pela Demonstração de Origens e Aplicação Recursos (DOAR)  de Capital Circulante Liquido (CCL). 
A Cia ABC em 19X3 tinha um DOAR (de CCL), com as seguintes informações:
 
2º Passo – Ajustando o “Caixa Gerado pelas Operações” 
Para se chegar ao Caixa produzido pelas operações normais da empresa, fazem-se ajustes mediante a comparação dos itens circulantes que estão diretamente vinculados às contas de Resultado, com exceção da própria conta relativa às Disponibilidades.
Em nosso exemplo, supomos as seguintes informações no Balanço Patrimonial:
Para os itens da coluna “Diminuição, entende-se:
a) um aumento em cliente significa aplicação a maior de caixa nessa conta, ou seja, diminuição, aplicação de Disponibilidades;
b) um aumento em Mercadorias, também, ou seja, aplicação de Caixa. 
Para itens da coluna “Aumento”, entende-se:
c) uma diminuição em Despesa Antecipadas significa liberação de recurso, como se produzisse uma origem de Caixa; e
d) um aumento em fornecedores significa uma fonte de recurso, ou seja, é como se fosse um origem de Caixa.
 
Agora para se completar, adicionam-se esses itens ao valor do Lucro Liquido para se ter o “Caixa Gerado pelas Operações”; tem-se, então:
 
É como se lêssemos:
Este método indireto é tecnicamente correto, mas não é das mais recomendáveis do ponto de vista da clareza, já que lida com alguns conceitos abstratos como “redução de Despesas Antecipadas que funciona como se fosse uma origem de Caixa”. 
 
CONCLUSÃO 
Hoje, é preciso gerenciar com competência todos os recursos financeiros disponíveis na empresa, sendo assim, o Fluxo de Caixa assume importante papel no planejamento financeiro das empresas. Portanto, constitui-se num exercício dinâmico que deve ser constantemente revisto, atualizado e utilizado na tomada de decisões, pois é ela que indica o que ocorreu no período em termos de saída e entrada de dinheiro no caixa.
A boa utilização da ferramenta fluxo de caixa também possibilita o conhecimento do grau de independência financeira das organizações, com base na avaliação do seu potencial para geração de recursos para saldar seus compromissos e para pagar a remuneração dos seus empreendedores.
Em resumo, o fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período.
A Demonstração de Fluxo de Caixa pelo Método Indireto procura concilia o lucro contábil com o fluxo de caixa líquido oriundo das atividades operacionais, investimentos e de financiamento mostrando como se compõe a diferença, sendo que este método não explica diretamente a entrada e saída de dinheiro e que seja considerado por alguns de ser sem clareza e de possuir a mesma metodologia da Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos. 
2. Conceito e importância do Fluxo de Caixa
A partir do conceito de administração financeira, pode-se dizer que o fluxo de caixa é um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na gestão empresarial. A administração financeira "é a arte e a ciência de administrar os recursos financeiros para maximizar a riqueza dos acionistas" (LEMES, RIGO, CHEROBIM, 2002). Dessa forma, pode-se dizer que em todas as empresas deveria existir o controle rígido de caixa. 
Uma boa administração necessita de informações para que a atividade da empresa flua de maneira a atingir seu objetivo final que é o lucro. Contanto que as informações sejam reais e representem a situação da empresa no momento em que são levantadas, o administrador possui uma ferramenta importante em seu trabalho. 
A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões. Após o levantamento dos dados extraídos de cada departamento da empresa, os mesmos são tabelados para formar o fluxo projetado. Com base em períodos anteriores é possível projetar as receitas e as despesas que irão acontecer no período projetado. Assim, após o ocorrido os dados são comparados para avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado. Caso ocorra algum fato que não estava previsto, isso faz com que sejam alterados os dados para o período projetado. 
Como o sócio espera rentabilidade sobre seu capital investido, uma operação que traga risco para a empresa, pode comprometer o resultado de tal período e até mesmo do futuro da empresa. Sem a análise do risco e da rentabilidade, não se prevê qual resultado o investimento pode trazer. Antes de cada operação, é preciso analisar os fatores que influenciam a mesma, identificando os pontos fortes e fracos e qual o rendimento que tal operação irá trazer. 
Para Zdanowicz (1992) "o fluxo de caixa é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado". Com essa estimativa a organização das finanças torna-se mais correta em função de ter em mãos o que irá receber e o que irá pagar em certo período de tempo, podendo prever possíveis investimentos com as sobras, bem como a busca de recursos quando existir déficit no caixa da empresa.
O principal objetivo do fluxo de caixa é 
dar uma visão das atividades desenvolvidas bem como operações financeiras que são realizadas, no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que representam o grau de liquidez da empresa. (ZDANOWICZ, 1992, p. 38)
Assim, pode-se perceber que o fluxo projetado é uma ferramenta que permite ao administrador financeiro controlar o ativo da empresa, o qual é a riqueza da mesma e o que gera o lucro.
2. Conceito e importância do Fluxo de Caixa
 
A partir do conceito de administração financeira, pode-se dizer que o fluxo de caixa é um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na gestão empresarial. A administração financeira é a arte e a ciência de administrar os recursos financeiros para maximizar a riqueza dos acionistas (LEMES, RIGO, CHEROBIM, 2002). Dessa forma, pode-se dizer que em todas as empresas deveria existir o controle rígido de caixa.
 
Uma boa administração necessita de informações para que a atividade da empresa flua de maneira a atingir seu objetivo final que é o lucro. Contanto que as informações sejam reais e representem a situação da empresa no momento em que são levantadas, o administrador possui uma ferramenta importante em seu trabalho.
 
A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões. Após o levantamento dos dados extraídos de cada departamento da empresa, os mesmos são tabeladospara formar o fluxo projetado. Com base em períodos anteriores é possível projetar as receitas e as despesas que irão acontecer no período projetado.
 
Assim, após o ocorrido os dados são comparados para avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado. Caso ocorra algum fato que não estava previsto, isso faz com que sejam alterados os dados para o período projetado.
 
Como o sócio espera rentabilidade sobre seu capital investido, uma operação que traga risco para a empresa, pode comprometer o resultado de tal período e até mesmo do futuro da empresa. Sem a análise do risco e da rentabilidade, não se prevê qual resultado o investimento pode trazer. Antes de cada operação, é preciso analisar os fatores que influenciam a mesma, identificando os pontos fortes e fracos e qual o rendimento que tal operação irá trazer.
 
Para Zdanowicz (1992) o fluxo de caixa é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado. Com essa estimativa a organização das finanças torna-se mais correta em função de ter em mãos o que irá receber e o que irá pagar em certo período de tempo, podendo prever possíveis investimentos com as sobras, bem como a busca de recursos quando existir déficit no caixa da empresa.
 
O principal objetivo do fluxo de caixa é dar uma visão das atividades desenvolvidas bem como operações financeiras que são realizadas, no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que representam o grau de liquidez da empresa.
 
Assim, pode-se perceber que o fluxo projetado é uma ferramenta que permite ao administrador financeiro controlar o ativo da empresa, o qual é a riqueza da mesma e o que gera o lucro.
 
 
3. Políticas de Administração do Fluxo de Caixa
 
Segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002) a gestão do caixa é a atividade da administração financeira que objetiva a otimização dos recursos financeiros, integrada às demais atividades da empresa. Assim, a boa administração do caixa depende da harmonia entre as saídas e entradas, sendo que pode haver sobras e faltas de dinheiro, que obrigará o administrador financeiro a buscar soluções para resolver situações dessa natureza.
 
O ciclo de caixa é o período em que os recursos da empresa foram utilizados para o pagamento dos bens e/ou matérias-primas até o recebimento pela venda do produto acabado resultante (LEMES, RIGO e CHEROBIM, 2002). Assim, o ciclo de caixa depende das políticas que são adotadas pela empresa e estas devem ser estabelecidas conforme a necessidade e de acordo com as demais políticas internas.
 
Ainda, de acordo com Lemes, Rigo e Cherobim (2002), existem formas para melhorar o ciclo de caixa da empresa, tais como:
 
Redução do tempo de compensação da cobrança: nesse caso é necessário que o administrador procure minimizar o tempo que ocorre entre o pagamento feito pelo cliente e a efetiva disponibilização do mesmo ao caixa da empresa;
Ampliação do tempo de pagamento: essa técnica tem como objetivo o aumento do prazo para pagamento o máximo possível, para que se ajuste com as entradas de caixa de forma a não deixar obrigar o administrador a buscar recursos fora da empresa a custos mais altos;
Redução dos prazos de processamento administrativo: visa acelerar o processo da entrada de cheques na tesouraria e a posterior utilização dos mesmos, através de depósitos bancários;
A aceleração da cobrança de valores a receber: possui como objetivo principal acelerar o recebimento dos clientes, mediante descontos pelo pagamento no prazo ou antecipadamente;
Uso de meios eletrônicos: com a modernização do sistema bancário, hoje as agências são mais eficientes facilitando o trabalho dentro das empresas através da comunicação e agilização do processo de recebimento;
As melhores formas de cobrança: existem várias formas de cobrança que podem ser estudadas e adaptadas para melhorar a eficácia do processo de recebimento e de cobrança dos valores a receber;
Ajustamento conveniente dos vencimentos: as despesas que são pro visionadas devem ser ajustadas de acordo com o período em que o fluxo de caixa é favorável, através de negociações para definição das datas de pagamento.
Algumas empresas costumam trabalhar com saldos mínimos em função de o capital circulante ser insuficiente. Para determinar o saldo mínimo de caixa de uma empresa, segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002), devem-se levar em consideração os seguintes aspectos:
 
Peculiaridades de cada setor de atividade: isso se refere aos usos e costumes utilizados no setor, como por exemplo, vender a prazo;
Previsibilidade das entradas e saídas de caixa: através de um orçamento de caixa é possível prever as entradas e saídas mais próximas da realidade da empresa, através o conhecimento sobre suas operações;
Exigências de reciprocidade bancária: por meio de negociações com as instituições financeiras, devem-se buscar as alternativas que proporcionem as menores tarifas financeiras para a empresa, e que tragam resultados positivos para as cobranças.
Capacidade de captar recursos próprios ou de terceiros: uma situação financeira equilibrada contribui para a empresa na hora de buscar recursos junto à instituições financeiras, sendo que estas acompanham a vida da empresa de perto.
 
O Custo de Oportunidade é representado pelo valor de das oportunidades
sacrificadas (não escolhidas). Diferente dos custos contábeis que são
escriturados na contabilidade de uma empresa, o custo de oportunidade
é um custo implícito, que não aparece na contabilidade de uma empresa,
porém é bastante utilizado pelos economistas para determinar a
viabilidade de projetos empresariais. Custo Alternativo é um outro
sinônimo para o Custo de Oportunidade, por indicar o custo resultante
da não-utilização da melhor alternativa de emprego de um recurso
produtivo, ou numa linguagem mais coloquial o custo da alternativa
deixada de lado.
Exemplos de Custo de Oportunidade:
a) Custo de Oportunidade do Capital
Um empresário investe R$ 100 mil em um negócio que tem um lucro anual
de R$ 5 mil. Se o empresário tivesse escolhido a alternativa de fazer
uma aplicação bancária poderia ganhar algo em torno de 8% ao ano, ou
seja, R$ 8 mil, esse portanto é o custo de oportunidade do capital.
b) Custo de Oportunidade do Imóvel
Uma empreendedora utilizou um amplo e bem localizado imóvel da família
para instalar um Salão de Beleza, após anos de trabalho percebeu que
os lucros mensais do negócio estavam estabilizados e rendiam
aproximadamente R$ 5 mil por mês, no entanto, caso optasse por alugar
o imóvel obteria um aluguel mensal de pelo menos R$ 8 mil, esse seria
portanto o seu custo de oportunidade, ele não aparece na contabilidade
do Salão de Beleza, mas mostra a empresária qual é a melhor opção de
emprego do imóvel.
c) Custo de Oportunidade da Mão-de-Obra
Um representante de vendas, autônomo, após contabilizar receitas e
custos das suas vendas verifica que teve um lucro médio mensal no ano
passado de R$ 3.500,00 , no entanto, lembra-se que antes deixar o
emprego para abrir sua representação comercial tinha um salário médio
de R$ 8.500,00 , esse é o custo de oportunidade de sua mão-de-obra, o
custo da melhor alternativa do emprego de sua força de trabalho.
Nota: Uma vez considerados os Custos de Oportunidade, percebe-se que
muitos negócios aparentemente lucrativos de acordo com os registros
contábeis não são a melhor opção de emprego do recurso produtivo.
O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.
O custo de oportunidade foi definido como uma expressão "da relação básica entre escassez e escolha".1 São custos implícitos, relativos aos insumos que pertencem à empresa e que não envolvem desembolso monetário. Esses custos são estimados a partir do quepoderia ser ganho no melhor uso alternativo (por isso são também chamados custos alternativo ou custos implícitos). Os custos económicos incluem, para além do custo monetário explicito, os custos de oportunidade que ocorrem pelo facto dos recursos poderem ser usados de formas alternativas.
Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes, (escolher uma é recusar outras). À alternativa escolhida, associa-se como "custo de oportunidade" o maior benefício NÃO obtido das possibilidades NÃO escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos, pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado "de oportunidade".
No mundo dos negócios, as técnicas gerenciais ficam cada vez mais complexas. Essa complexidade tem origem, em parte, na sofisticação das relações comerciais, na natureza e nas inovações que são incorporadas aos produtos e serviços, nos novos processos de manufatura e de prestação de serviços, nas exigências dos clientes e em contingências econômicas e políticas.
Nesse ambiente competitivo, destacam-se como empreendedoras as companhias que conseguem se antecipar aos fatos, encontrando solução para problemas que possam vir a acontecer. O orçamento empresarial é uma das ferramentas mais usadas por essas empresas. É a função orçamento que faz a previsão detalhada das receitas e despesas, abrangendo um período determinado de tempo, amplitude temporal que deve cobrir seu período operacional, dividindo-o em fases distintas – mês, trimestre, semestre, ano – de acordo com a peculiaridade das suas necessidades.
1. PARA ENTENDER A FUNÇÃO ORÇAMENTO
O Payback Descontado demonstra o tempo que leva para se ter o retorno do investimento, ou seja, o tempo necessário para o investimento se pagar e começar a dar lucro, levando em consideração o efeito de se trazer o fluxo de caixa a valor presente, descontado pela TMA. O Payback Descontado tem exatamente a mesma definição do Payback Nominal, porem o cálculo do é mais preciso por levar em consideração o valor do dinheiro no tempo.
Payback Descontado
POR A ADMINISTRADORA
O Payback Descontado demonstra o tempo que leva para se ter o retorno do investimento, ou seja, o tempo necessário para o investimento se pagar e começar a dar lucro, levando em consideração o efeito de se trazer o fluxo de caixa a valor presente, descontado pela TMA. O Payback Descontado tem exatamente a mesma definição do Payback Nominal, porem o cálculo do é mais preciso por levar em consideração o valor do dinheiro no tempo.
Tributos - os tributos formam a receita da União, Estados e municípios e abrangem impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios. O Imposto de Renda é um tributo, assim como a taxa do lixo cobrada por uma prefeitura e a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Eles podem ser diretos ou indiretos. No primeiro caso, são os contribuintes que devem arcar com a contribuição, como ocorre no Imposto de Renda. Já os indiretos incidem sobre o preço das mercadorias e serviços.
Imposto - Não há uma destinação específica para os recursos obtidos por meio do recolhimento dos impostos. Em geral, é utilizado para o financiamento de serviços universais, como educação e segurança. Eles podem incidir sobre o patrimônio (como o IPTU e o IPVA), renda (Imposto de Renda) e consumo, como o IPI que é cobrado dos produtores e o ICMS que é pago pelo consumidor.
Taxa - esse tributo está vinculado (contraprestação) a um serviço público específico prestado ao contribuinte e prestado pelo poder público, como a taxa de lixo urbano ou a taxa para a confecção do passaporte.
É muito comum ocorrer confusão entre o que é um imposto, uma taxa ou contribuição.  Todos eles são tributos cobrados por entes públicos (município, estado ou união), e servem para custear toda a máquina pública. Impostos, Taxas ou Contribuições são diferentes e neste post vamos abordar justamente o que significa cada um deles.
É um valor cobrado por conta de uma prestação de serviços de um ente publico, seja ele municipal, federal ou estadual.  Como por exemplo: taxa para emissão de um documento, taxa de limpeza pública.
As Contribuições estão divididas em dois grupos:
· Especial: É cobrada quando se destina a um determinado grupo ou atividade, como por exemplo: INSS, PIS (Programa de Integração Social), 
· Contribuição de Melhoria: É quando ocorre uma melhoria que resulte em benefício ao contribuinte, como por exemplo quando é feito asfaltamento em uma rua, o valor do imóvel acaba aumentando por conta desta melhoria, e isso gera a contrapartida do cidadão pois ele teve um claro benefício.
Os impostos podem incidir sobre o patrimônio, sobre a renda ou sobre o consumo e servem para financiamento de serviços universais (educação, segurança)
· Sobre o patrimônio: IPTU, IPVA .
· Sobre a renda: IR, IRRF.
· Sobre o consumo: IPI, ICMS, PIS, COFINS, ISSQN - estes são exemplo de impostos que você vai configurar no seuprograma para NFe, e que serão calculados a cada item vendido.
Consulte nosso glossário de termos empresariais para saber o significado das siglas dos impostos.
A competência tributária é a atribuição dada pela Constituição Federal aos entes políticos do Estado (União, governos estaduais, Municípios e Distrito Federal) da prerrogativa de instituir ostributos.
A competência tributária é privativa; incaducável; de exercício facultativo; inampliável; irrenunciável; indelegável. Se um dos entes políticos não exercer a sua faculdade para instituir os tributos, nenhum outro ente poderá tomar o seu lugar. Não se pode confundir Competência com Capacidade. Capacidade tributária ativa é justamente o exercício da competência. Podemos dizer que competência é atributo e capacidade é o exercício da competência
Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
Os principais títulos negociados (título mobiliário) representam o capital social das empresas, tangibilizado em suas ações ou ainda empréstimos tomados pelas empresas, no mercado, representado por debêntures que são conversíveis em ações, bônus de subscrição e outros papéis comerciais. Esta constituição permite a circulação de capital e custeia o desenvolvimento econômico.
No mercado de capitais ainda podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outrosderivativos autorizados à negociação.
Seu objetivo é canalizar as poupanças (recursos financeiros) da sociedade para o comércio, a indústria e outras atividades econômicas. Distingue-se do mercado monetário que movimenta recursos a curto prazo, embora tenham muitas instituições em comum.
Finanças Empresáriais
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Categoria: Negócios
Enviado por: Bobby 29 setembro 2013
Palavras: 2525 | Páginas: 11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 FLUXO DE CAIXA..................................................................................................4
3 RELATÓRIO DE CONSULTORIA.............................................................................5
3.1 QUAL A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA ..................................................5
3.2 QUAL O CUSTO DE OPORTUNIDADE? EXEMPLIFIQUE ..................................5
3.3 TODA EMPRESA DEVE POSSUIR ORÇAMENTOS EMPRESARIAIS? MAS AFINAL O QUE SÃO ORÇAMENTOS EMPRESÁRIAIS? CITE EXEMPLOS.............5
3.4 O QUE VEM A SER PAYBACK DESCONTADO? ................................................5
3.5 QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES E TAXAS?..6
3.6CONCEITUE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA........................................................6
3.7 QUAL O CONCEITO DE MARCADO CAPITAIS? ................................................6
4 PESQUISA DE CAMPO SOBRE CONTROLE FINANCEIRO DA REGIÃO.............7
3 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem a finalidade de mostrar como análises sobre as informações da administração financeira e do profissional de finanças empresariais.
As finanças estão direcionadas ao gerenciamento de uma organização, levando à análise de dados financeiros e tendo como objetivo a elevação da organização, através da tomada de decisões eficaz, as decisões financeiras de uma empresa inseridas em economia em desenvolvimento requerem uma reflexão mais critica de seus aspectos conflitantes, exigindo uma adaptação á realidade dos negócios.
O profissional de finanças tem um papel importantíssimo dentro das organizações, suas principais características e principais objetivos para o melhor desenvolvimento e crescimento empresarial.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 FLUXO DE CAIXA
FLUXO DE CAIXA Set Out Nov Dez Jan Fev
Faturamento R$ 19.680,00 R$ 20.896,00 R$ 21.663,00 R$ 24.630,00 R$ 21.447,00 R$ 17.480,00
À VISTA (30%) R$ 5.904,00 R$ 6.268,80 R$ 6.498,90 R$ 7.389,00 R$ 6.434,10 R$ 5.244,00
À PRAZO (70%) R$ 13.776,00 R$ 14.627,20 R$ 15.164,10 R$ 17.241,00 R$ 15.012,90 R$ 12.236,00
30dd (70%) R$ 9.643,20 R$ 10.239,04 R$ 10.614,87 R$ 12.068,70 R$ 10.509,03 R$ 8.565,20
60dd (30%) R$ 4.132,80 R$ 4.388,16 R$ 4.549,23 R$ 5.172,30 R$ 4.503,87 R$ 3.670,80
ENTRADAS
Recebimento de Balcão R$ 5.904,00 R$ 6.268,80 R$ 6.498,90 R$ 7.389,00 R$ 6.434,10 R$ 5.244,00
Recebimento de Duplicatas R$ 4.750,00 R$ 10.533,20 R$ 14.371,84 R$ 15.003,03 R$ 16.617,93 R$ 15.681,33
R$ 10.654,00 R$ 16.802,00 R$ 20.870,74 R$ 22.392,03 R$ 23.052,03 R$ 20.925,33
SAÍDAS
Compras R$ 3.250,00 R$ 5.963,00 R$ 6.790,00 R$ 7.965,00 R$ 1.580,00 R$ 1.688,00
Aluguel R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.750,00 R$ 1.750,00 R$ 1.750,00
Comissões e Publicidade R$ 810,00 R$ 650,00 R$ 905,00 R$ 1.683,00 R$ 850,00 R$ 932,00
Folha Pagamento, Encargos sociais R$ 2.470,00 R$ 2.320,00 R$ 3.980,00 R$ 4.650,00 R$ 3.986,00 R$ 2.390,00
Despesas Administrativas R$ 1.590,00 R$ 1.800,00 R$ 2.380,00 R$ 2.677,00 R$ 1.780,00 R$ 1.034,13
Retirada Pró – Labore R$ 2.200,00 R$ 2.200,00 R$ 2.200,00 R$ 3.200,00 R$ 3.200,00 R$ 3.200,00
Empréstimo Financeiro R$ 2.123,00 R$ 2.089,00
Tributação R$ 403,00 R$ 462,00 R$ 456,00 R$ 374,00 R$ 356,00 R$ 480,00
Juros Linha de C
Rédito R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 263,16
Investimento R$ 10.000,00 R$ 15.000,00
R$ 12.173,00 R$ 16.968,00 R$ 20.250,00 R$ 22.299,00 R$ 23.502,00 R$ 26.737,29
FLUXO LÍQUIDO -R$ 1.519,00 -R$ 166,00 R$ 620,74 R$ 93,03 -R$ 449,97 -R$ 5.811,96
SALDO DIA ANTERIOR R$ 1.970,00 R$ 451,00 R$ 285,00 R$ 905,74 R$ 998,77 R$ 548,80
SALDO DIA R$ 451,00 R$ 285,00 R$ 905,74 R$ 998,77 R$ 548,80 -R$ 5.263,16
LINHA DE CRÉDITO (R$ 35.000,00) R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 5.263,16
Juros (5%) R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 263,16
SALDO LIQUIDO R$ 451,00 R$ 285,00 R$ 905,74 R$ 998,77 R$ 548,80 R$ 0,00
3 RELATÓRIO DE CONSULTORIA
3.1 QUAL A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA
A função dessa ferramenta é a de informar o empresário sobre a situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos, de forma diária e acumulada.
A composição de fluxo de caixa pode variar muito, porém as informações devem estar estruturadas diariamente, informando os recebimentos e o saldo ao longo tempo.
O resultado acumulado de fluxo de caixa, quando negativado, pode significar o óbvio, a empresa está gastando mais que a sua receita permite.
3.2 QUAL O CUSTO DE OPORTUNIDADE? EXEMPLIFIQUE
O raciocínio econômico sobre o "custo de oportunidade" está intimamente ligado com o deslocamento dos fatores de produção de uma para outra atividade, o que não ocorre por simples acaso. O mercado que deseja o bem/serviço no qual estarão aqueles fatores, valida o preço de tal bem/serviço e, com isso, "autoriza" o mencionado deslocamento.
3.3 TODA EMPRESA DEVE POSSUIR ORÇAMENTOS EMPRESARIAIS? MAS AFINAL O QUE SÃO ORÇAMENTOS EMPRESÁRIAIS? CITE EXEMPLOS.
Não é necessário, mas com ele a empresa tem como visualizar melhor o futuro empresarial. Orçamento empresarial é a transformação de números e definições do planejamento é a previsão de receitas, despesas, resultados, balanço patrimonial e cash flow para o próximo ano, onde o gestor poderá tomar decisões.
O orçamento visualiza o futuro, onde o gestor tem em mãos o melhor caminho, sem o orçamento fica difícil prever resultados.
Ex: Orçamento base zero, Orçamento continuo e Orçamento flexível.
3.4 O QUE VEM A SER PAYBACK DESCONTADO?
O payback também denominado tempo de recuperação do investimento, consiste em quantificar através do fluxo de caixa, em quanto tempo um investimento é recuperado pelos fluxos de caixa ocorridos após a data de realização do desembolso inicial. Isso é feito somando – se os fluxos de caixas futuros até encontrar o número de períodos necessários para que o resultado da soma seja igual ao investimento inicial exigido.
3.5 QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES E TAXAS?
Impostos, cobrados sobre o patrimônio, renda e servem para financiamento de serviços universais ( educação, segurança ).
Contribuições, divididos em dois grupos, a especial é cobrada quando se destina a um determinado grupo de atividade. Ex: INSS, PIS ou contribuição de melhorias, quando ocorre em beneficio ao contribuinte. Ex: Asfaltamento da rua.
Taxas é quando um valor é cobrado por conta de uma prestação de serviço de um ente público. Ex: Emissão de um documento, taxa de limpeza pública.
3.6 CONCEITUE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A competência tributária é a atribuição dada pela Constituição Federal aos entes políticos do Estado (União, governos estaduais, Municípios e Distrito Federal) da prerrogativa de instituir os tributos.
A competência tributária é indelegável, irrenunciável e intransferível. Se um dos entes políticos não exercer a sua faculdade para instituir os tributos, nenhum outro ente poderá tomar o seu lugar. Não se pode confundir Competência com Capacidade. Capacidade tributária ativa é justamente o exercício da competência. Podemos dizer que competência é atributo e capacidade é o exercício da competência
3.7 QUAL O CONCEITO DE MERCADO CAPITAIS?
É um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
Os principais títulos negociados (título mobiliário) representam o capital social das empresas, tangibilizado em suas ações ou ainda empréstimos tomados pelas empresas, no mercado, representado por debêntures que são conversíveis em ações, bônus de subscrição e outros papéis comerciais. Esta constituição permite a circulação de capital e custeia o desenvolvimento econômico.
No mercado de capitais ainda podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à negociação.
Seu objetivo é canalizar as poupanças (recursos financeiros) da sociedade para o comércio, a indústria e outras atividades econômicas. Distingue-se do mercado monetário que movimenta recursos a curto prazo, embora tenham muitas instituições em comum.
Nos países capitalistas mais desenvolvidos os mercados de capitais são mais fortes e dinâmicos. A fraqueza desse mercado nos países em desenvolvimento dificulta a formação de poupança, sendo um sério obstáculo ao desenvolvimento, obrigando esses países a recorrerem ao mercado de capitais internacionais.
4 PESQUISA DE CAMPO SOBRE CONTROLE FINANCEIRO DA REGIÃO
*Fluxo Caixa
Projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado.
* Controle Diário de Caixa Registra diariamente todas asentradas e saídas de dinheiro, além de apurar o saldo existente no caixa. A principal finalidade do controle de caixa é verificar se não existem erros de registros ou desvios de recursos.
* Controle Bancário
É o registro diário de toda a movimentação bancária e do controle de saldos existentes, ou seja, os depósitos e créditos na conta da empresa, bem como todos os pagamentos feitos por meios bancários e demais valores debitados em conta (tarifas bancárias, juros sobre saldo devedor, contas de energia, água e telefone, entre as principais).
* Controle de Contas a Receber
Tem como finalidade controlar os valores a receber, provenientes das vendas a prazo.
* Controle de Contas a Pagar Utilizado para organizar os totais a pagar, obedecendo seus períodos de vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60 dias, etc.
* Controle de Estoques
Controlando os estoques existentes na empresa, você evita desvios, fornece informações para reposição dos produtos vendidos, e ainda facilita a tomada de providências para redução dos produtos parados no estoque.
* Controle Analítico de Clientes Quando o cliente não pagar na data do vencimento, verifique o histórico do cliente (controle individualizado), para analisar as providências que deverão ser tomadas.
* Controle Mensal de Despesas
Serve para registrar o valor de cada despesa, acompanhando sua evolução.
* Controle Diário de Vendas
Sua principal finalidade é acompanhar as vendas diárias e o total das vendas acumuladas durante o mês.
CONCLUSÃO
Conclui-se com o estudo desse trabalho, é necessário para que os estudantes do curso de administração o conhecimento teórico, juntamente ao conhecimento prático. Durante as pesquisas foi possível verificar e vivenciar algumas situações e rotinas de uma empresa bem organizada.
O dia a dia de uma empresa organizada é bastante complexo. A prática de gerenciamento administrativo requer por parte dos mesmos uma responsabilidade, para acompanhar as diversas mudanças sofridas a todo o momento nas leis e práticas administrativas.
Portanto o gestor mais do que ninguém deve ficar bastante atento ao controle financeiro da empresa para fazer bem as exigências impostas, evitando assim que a mesma fique exposta aos riscos de um resultado inesperado, prejudicando a empresa no todo.
O gestor deve sempre buscar aprofundar-se em estudos, que compõem todo o sistema econômico e financeiro do país e em sites representantes da categoria, para ficar casa vez mais de qualquer tipo de mudanças, nunca deixando de lado seus valores.
REFERÊNCIAS
essenciasobreaforma.com.br
professorrobertocesar.files.wordpress.com
www.gestortold.com.br
www.sebrae.com.br

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