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Administração de Finanças

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Curso Online: 
Administração de Finanças 
 
 
 
 
1 
 
 
Administração financeira......................................................................................2 
Fluxo de caixa......................................................................................................5 
Controlando o giro de caixa...............................................................................11 
Controle e análise de estoques.........................................................................14 
Relação risco versus retorno.............................................................................18 
Capital de giro....................................................................................................22 
Gestão das contas a receber.............................................................................25 
Gestão das contas a pagar................................................................................27 
Fatores que influenciam o planejamento...........................................................28 
Definição de metas com base nos resultados gerenciais..................................31 
Indicadores básicos para a análise de viabilidade de investimentos................33 
Juros simples e compostos................................................................................38 
Análise de custos...............................................................................................43 
Referências bibliográficas..................................................................................47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 
 
A administração financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à 
administração das finanças de empresas e organizações. Trata-se de um ramo 
privativo à Administração. 
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar 
da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para 
clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a 
obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, 
visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, 
desperdícios, observando os melhores ―caminhos‖ para a condução financeira 
da empresa. 
Tal área administrativa pode ser considerada como o ―sangue‖ ou o 
combustível da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, 
sistêmica e sinérgica, passando o ―oxigênio‖ ou vida para os outros setores, 
sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das 
atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, 
mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos 
financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, 
mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não 
somente o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização. 
É por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento 
financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras entra em falência 
até o quinto ano de existência. São indiscutivelmente necessárias as 
informações do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da 
gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para a tomada de 
decisão. 
Pelo benefício que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo 
íntimo relacionamento de interdependência que ambas têm é que se 
confundem, muitas vezes, estas duas áreas, já que as mesmas se relacionam 
proximamente e geralmente se sobrepõem. 
É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover 
dados para mensurar o desempenho da empresa, avaliando sua situação 
financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando 
suas demonstrações, reconhecendo as receitas no momento em que são 
incorridos os gastos (este é o chamado regime de competência), mas o que 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Recurso_financeiro&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Recurso_financeiro&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Balan%C3%A7o_patrimonial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Situa%C3%A7%C3%A3o_financeira&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Situa%C3%A7%C3%A3o_financeira&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_(economia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gasto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_de_compet%C3%AAncia
 
 
 
3 
 
diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração 
financeira enfatiza o fluxo de caixa, que nada mais é do que a entrada e saída 
de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira 
para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de 
curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa. 
Os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como o 
administrador financeiro utiliza o regime de caixa, mas cada um tem suas 
especificidades e maneira de descrever a situação da empresa, sem 
menosprezar a importância de cada atividade já que uma depende da outra no 
que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o 
exercício de cada uma delas. 
 
 
Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser 
conduzidas para a obtenção de lucro. 
 
 
 
As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados 
retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do fluxo de caixa da 
empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível 
circulante para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do 
administrador financeiro são: 
 
Análise, planejamento e controle financeiro 
 
Baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da 
empresa, por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados 
contábeis de resultado, analisar a capacidade de produção, tomar decisões 
estratégicas com relação ao rumo total da empresa, buscar sempre alavancar 
suas operações, verificar não somente as contas de resultado por 
competência, mas a situação do fluxo de caixa desenvolver e implementar 
medidas e projetos com vistas ao crescimento e fluxos de caixa adequados 
para se obter retorno financeiro tal como oportunidade de aumento dos 
investimentos para o alcance das metas da empresa. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_de_caixa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Balan%C3%A7o_Patrimonial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa
 
 
 
4 
 
Tomada de decisões de investimento 
 
Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes 
(circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo e permanente), o 
administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de 
ativos circulantes , também é ele quem determina quais ativos permanentes 
devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou 
liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos 
correntes e não-correntes, observa e decide quando investir, como e quanto, 
se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e 
gastos desnecessários ou de riscos irremediável, e ate mesmo a imobilização 
dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que trarão 
pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam o 
funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o 'capital de giro'. 
Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente 
exclusivos, pode haver conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa 
Internade Rendibilidade). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o 
critério do VAL. 
 
Tomada de decisões de financiamentos 
 
Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos 
correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da 
empresa; operações estas que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo 
de recurso necessário para a execução de metas ou planos da empresa. Leva-
se sempre em conta a combinação dos financiamentos a curto e longo prazo 
com a estrutura de capital, ou seja, não se tomará emprestado mais do que a 
empresa é capaz de pagar e de se responsabilizar, seja a curto ou a longo 
prazo. O administrador financeiro pesquisa fontes de financiamento confiáveis 
e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros, benefícios e formas de 
pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são feitas ante a 
necessidade (e até ao certo ponto, ante ao desespero), mas independente da 
situação de emergência é necessária uma análise e estudo profundo e 
minucioso dos prós e contras, a fim de se ter segurança e respaldo para 
decisões como estas. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_de_giro
 
 
 
5 
 
FLUXO DE CAIXA 
 
Em Finanças, o fluxo de caixa, refere-se ao fluxo do dinheiro no caixa da 
empresa, ou seja, ao montante de caixa recebido e gasto por 
uma empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a 
um projeto específico. O fluxo de caixa refere-se ao movimento de dinheiro no 
período passado, enquanto o orçamento é o seu equivalente para períodos 
futuros. 
O Fluxo de Caixa é uma das ferramentas mais utilizadas pelas ciências 
contábeis, sendo um instrumento de gestão financeira que projeta para 
períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da 
empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. 
 
 
Fluxo de Caixa 
 
 
 
Fluxo do Dinheiro no Caixa da Empresa 
 
 
O fluxo de caixa mal feito traz vários problemas para uma empresa, e um dos 
entraves é o vencimento das obrigações a pagar em um momento em que o 
caixa da empresa está desfalcado. Quando isso ocorre, a empresa se vê, na 
maioria das vezes, obrigada a contrair empréstimos para não ficar em débito 
com os fornecedores e prejudicar transações futuras. 
Entre as três principais razões de falência ou insucessos de empresa, uma 
delas é a falta de planejamento financeiro ou a ausência total de fluxo de caixa 
e a previsão de fluxo de caixa (projetar as receitas e as despesas da empresa) 
Sem um fluxo de caixa projetado a empresa não sabe antecipadamente quanto 
precisará de um financiamento (e normalmente sai desesperada, quando seu 
caixa estoura, fazendo as piores operações que existem: cheque especial, 
desconto de duplicatas...) ou quando terá, ainda que temporariamente, sobra 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caixa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento
 
 
 
6 
 
de recursos para aplicar no mercado financeiro (ganhando juros, reduzindo o 
custo do capital de terceiros emprestado). 
Sem um fluxo de caixa projetado a empresa não sabe antecipadamente quanto 
precisará de um financiamento (e normalmente sai desesperada, quando seu 
caixa estoura, fazendo as piores operações que existem: cheque especial, 
desconto de duplicatas...) ou quando terá, ainda que temporariamente, sobra 
de recursos para aplicar no mercado financeiro (ganhando juros, reduzindo o 
custo do capital de terceiros emprestado). 
O Fluxo de Caixa é apenas medir o resultado do período (Modelo Operacional) 
em termos financeiros (Resultado do Negócio – semelhante a uma 
Demonstração do Resultado do Exercício) ou ser um Modelo Completo, 
incluindo todas as alterações no caixa, as de investimento (compra e venda de 
ativo...) e as de financiamento (obtenção de novos recursos no mercado...) A 
Demonstração dos Fluxos de Caixa pode ainda ser dividida em modelo direto e 
indireto. 
No modelo direto, destacam-se objetivamente as entradas e saídas de 
dinheiro, informando-se a origem (fonte) e o uso (aplicação). É um modelo mais 
revelador e facilmente analisado pelo leigo em contabilidade. 
No modelo indireto, as variações no caixa decorrentes da atividade operacional 
são identificadas pelas mudanças no capital de giro da empresa (circulantes). 
Por exemplo, um aumento na conta estoque pressupõe redução do caixa, pois 
provocará um desembolso adicional. Uma redução da conta fornecedores 
pressupõe também uma redução do caixa, pois saiu dinheiro para pagamento 
da dívida com fornecedores. 
Conforme estabelece o item 11 da NPC (Normas de Procedimentos de 
Contabilidade) nº 20/1999, a Demonstração dos Fluxos de Caixa para um 
determinado período ou exercício deve apresentar o fluxo de caixa oriundo ou 
aplicado nas atividades operacionais, de investimento e de financiamentos e o 
seu efeito líquido sobre os saldo de caixa, conciliando seus saldos no início e 
no final do período ou exercício. 
Uma das formas mais simples seria a empresa processar todas as 
movimentações financeiras nos modelos do Livro Caixa. Outra forma muito 
usada é avaliar as movimentações do Balanço Patrimonial e Demonstração do 
Resultado do Exercício (DRE). 
Para elaboração da DFC, seja pelo método direto ou indireto, os dados são 
coletados dos Balanços do exercício (atual e anterior) e da DRE do exercício 
atual, além de consultas em fichas de Razão de algumas contas. Tanto na DFC 
direta quanto na indireta, as informações apresentadas no grupo das 
 
 
 
7 
 
Atividades de Investimento e de Financiamento são as mesmas. O que muda é 
a forma de apresentar a origem e destino do dinheiro em decorrência das 
atividades operacionais. Na DFC indireta, parte-se do resultado do exercício, 
ajustando-se pela eliminação dos resultados não financeiros e pela adição ou 
exclusão das variações ocorridas nos grupos de contas do Ativo Circulante, 
exceto as Disponibilidades, e do Passivo Circulante. 
 
 
 
Como elaborar um fluxo de caixa 
 
 
 
Saídas: 
A primeira coisa a ser feita é separar as saídas em: fornecedores, despesas e 
outras saídas. 
Fornecedores: Todos os gastos com seus fornecedores; 
Despesas: são os gastos administrativos como telefone, correio, internet, 
papelaria etc.; 
Outras despesas: amortização de empréstimos, pagamentos de tributos e 
investimentos. 
 
Entradas: 
Nas entradas você deve especificar o que recebe com suas vendas e/ou 
prestação de serviços. Recomenda-se que esse preenchimento seja feito 
diariamente. 
 
Resultado do período 
Para verificar o resultado do período (dia, semana, mês ou ano) basta realizar 
a soma de todas as entradas e diminuir as saídas. 
 
 
 
8 
 
A utilização de linhas de crédito tem aumentado a cada dia tanto entre pessoas 
físicas como entre empresas. Dessa forma, é necessário que você tenha 
controle sobre o que se tem a receber e a pagar no futuro. Você deve inserir 
esses valores na planilha, fazendo, assim, o fluxo de caixa projetado. 
Sabendo que se tem uma determinada conta a ser paga daqui a 30 dias, por 
exemplo, você deve ter em caixa, já este mês, a quantia referente a tal 
pagamento, ou, pelo menos, previsão de que receberá valores suficientes para 
o pagamento da obrigação. 
 
 Esse tipo de projeção é muito útil para dar uma visão financeira futura 
de seu empreendimento. 
 
A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é um relatório contábil que tem por 
fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que 
provocaram modificações no saldo da conta Caixa. Trata-se de uma 
demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de 
dinheiro ocorridos durante um determinado período, devidamente registrados a 
débito (entradas) e a crédito (saída) da conta Caixa. Fluxo de caixa, portanto, 
compreende o movimento de entrada e saídade dinheiro na empresa. 
A Lei 6.404/1976 também não fixou um modelo de DFC a ser observado por 
todas as empresas. Ela limitou-se a estabelecer no inciso I do artigo 188 que a 
DFC deverá indicar no mínimo as alterações ocorridas, durante o exercício, no 
saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, 
no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos 
investimentos. Pela grande importância que as informações contidas na DFC 
representam para a análise conjunta com as demais demonstrações financeira, 
o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), por meio da NPC 
(Normas de Procedimentos de Contabilidade) nº 20, de 30 de abril de 1999 – 
fundamentado nas práticas habituais que vinham sendo adotadas nos Estados 
Unidos e na Europa, onde a elaboração da DFC também era obrigatória – 
apresenta orientações para elaboração desse significativo relatório no Brasil. 
Entende-se por fluxo de caixa os ingressos e saídas de caixa e equivalentes. 
Assim, para fins da DFC, o conceito de caixa engloba todas as disponibilidades 
da empresa existente nas contas: Caixa (dinheiro em poder da própria 
empresa); Bancos conta movimento (dinheiro Da empresa em poder de 
estabelecimentos bancários, depositado em contas correntes) e Aplicações 
Financeiras de Liquidez Imediata (dinheiro da empresa investido em aplicações 
de altíssima liquidez). Essas três contas integram o grupo das Disponibilidades 
 
 
 
9 
 
no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial. Equivalentes de caixa compreende 
as contas representativas de aplicações financeiras que possuem as mesmas 
características de liquidez e de disponibilidades imediata. Desse modo, 
equivalentes de caixa abrangem todos os investimentos efetuados pela 
empresa, resgatáveis em até três meses e que tenham altíssima liquidez. São 
sobras de caixa aplicadas no mercado financeiro, cujas operações se 
caracterizam pela finalidade não especulativa, bem como pela possibilidade de 
serem resgatadas imediatamente, no momento em que a empresa desejar. 
Exemplos de investimentos financeiros que podem ser considerados como 
equivalentes de caixa: caderneta de poupança, CDB (certificado de depósito 
bancário) e RDB (recibo de depósito bancário) prefixados etc. 
Conforme estabelece o inciso I do artigo 188 da Lei nº 6.404/1976 e , ainda de 
conformidade com as orientações contidas na citada NPC, envolvendo a 
estrutura da DFC, o ideal é que as transações relativas às entradas e saídas de 
caixa sejam selecionadas em três grupos de atividades: 
 
Atividades Operacionais – compreendem as transações que envolvem a 
consecução do objeto social da empresa. Elas podem ser exemplificadas pelo 
recebimento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de 
materiais, pagamento dos funcionários etc.; 
 
Atividades de Investimentos – compreendem as transações com os Ativos 
financeiros, as aquisições ou vendas de participações em outras empresas e 
de Ativos utilizados na produção de bens ou na prestação de serviço ligados ao 
objeto social da empresa. É importante citar que as atividades de investimentos 
não compreendem a aquisição de Ativos com o objetivo de revenda; 
 
Atividades de Financiamentos – incluem a captação de recursos dos 
acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a 
captação de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração. 
 
 
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10 
 
Fatos que aumentam o Saldo no Caixa 
A entrada de dinheiro para o caixa da empresa, na maioria das vezes, é 
decorrente dos seguintes fatores: 
 recebimento de vendas a vista; 
 recebimento de duplicatas; 
 novos empréstimos e financiamentos obtidos; 
 ingresso de capital dos sócios ou acionistas; 
 recebimento de vendas de itens do ativo permanente etc. 
 
Fatos que diminuem o Saldo do caixa 
Entre as diversas transações que diminuem o saldo de caixa da empresa, 
destacam-se: 
 pagamento de compras a vista; 
 pagamento a fornecedores; 
 compras de itens do Ativo Permanente; 
 pagamento de despesas; 
 pagamento de juros; 
 pagamento de dividendos etc. 
 
Fatos que não alteram o Saldo do Caixas 
Nas operações que ocorrem no dia a dia das empresas, existem fatos que não 
afetam o saldo de caixa imediatamente, mas pode afetar em períodos futuros, 
destacam-se: 
 compras de mercadoria a prazo; 
 vendas de mercadoria a prazo; 
 correção monetária do balanço; 
 variações monetárias; 
 provisão para devedores duvidosos; 
 depreciação, amortização e exaustão; 
 resultado da equivalência patrimonial; 
 reavaliação etc. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
CONTROLANDO O GIRO DE CAIXA 
 
Capital de giro (ou ativo circulante) é o valor que a empresa tem para custear e 
manter suas despesas operacionais do dia a dia — valor esse que é o 
resultado da diferença entre o dinheiro que você tem disponível e o dinheiro 
que você deve —, sejam elas fixas ou os gastos necessários para produção, 
comercialização ou prestação do serviço. Ele diz respeito a uma reserva de 
recursos de rápida renovação, voltada a suprir as necessidades da gestão 
financeira do negócio ao longo do tempo. 
O capital de giro é diferente do chamado capital fixo ou permanente, que é o 
investimento voltado à compra de imóveis, instalações, máquinas, matérias 
primas e equipamentos (itens do ativo imobilizado), necessários para o início 
do processo ―físico‖ de funcionamento da empresa. 
 
 
Um controle completo do dinheiro é a chave para uma 
boa saúde financeira do negócio. 
 
 
O capital de giro líquido (CGL) é influenciado por todos esses recursos, em 
maior ou menor grau: prazos médios de estocagem, volume e custo das 
vendas, compras e pagamento de compras. É grande a variação dessas 
ocorrências, portanto recomenda-se que o capital de giro seja monitorado com 
frequência para que o empreendedor não seja pego de surpresa e não tenha 
resultados negativos que afetem o negócio. Lembre-se sempre de que o fluxo 
de caixa está diretamente ligado a esses fatores. 
 
 
Fórmula para calculo do capital de giro: 
CGL = AC – PC 
 
 
 
 
 
12 
 
Onde AC refere-se a ativo circulante (aplicações financeiras, caixa, bancos, 
contas a receber, dentre outros recursos) e PC corresponde ao passivo 
circulante (contas a pagar, fornecedores, empréstimos…). 
 
 
Importante: 
Administrar o capital de giro do seu negócio significa avaliar o atual momento, 
as faltas e as sobras de recursos financeiros e os reflexos gerados por 
tomadas de decisões em relação a compras, vendas e à administração do 
caixa. 
 
 
Fluxo de caixa é uma ferramenta extremamente importante para controlar as 
finanças, pois permite o monitoramento das entradas e saídas de dinheiro na 
empresa (movimentação de capital) em um período de tempo determinado. 
Assim, fica mais fácil organizar os gastos e fazer uma gestão eficiente do 
negócio. 
Seja qual for o valor gasto ou recebido, é muito importante registrar todos eles. 
Dessa forma, você pode organizar as contas da maneira correta e evitar o 
desperdício de dinheiro. É essencial separar tudo em categorias diferentes, 
para que seja mais fácil identificar os principais tipos de gastos e receitas e de 
onde eles vêm. Não vale colocar apenas ―gastos‖ e ―ganhos‖, pois assim você 
não saberá como usou os recursos e nem a origem dos rendimentos. 
Fazer um acompanhamento diário da movimentação do fluxo de caixa ajuda a 
evitar surpresas. Afinal, esse processo permite que você possa se planejar e, 
como consequência disso, prever situações complicadas e tomar atitudes antes 
mesmo que elas aconteçam. Dessa maneira, a gestão financeira do seu 
negócio fica sempre segura e saudável. 
Na maioria das vezes, seu estoque é umcapital que não rende juros nem gera 
renda, ou seja, é um capital imobilizado. No entanto, o dinheiro investido nele 
pode impedir que você aproveite outras oportunidades mais lucrativas para sua 
empresa. 
Por meio do fluxo de caixa é possível fazer uma projeção média para todo o 
ano. Com ele, você pode avaliar diferentes cenários e já se preparar para as 
mais diferentes adversidades. Portanto, estipule seus gastos e ganhos também 
https://blog.contaazul.com/o-que-e-fluxo-de-caixa/
 
 
 
13 
 
no fluxo mensal. Assim, no fim do mês, compare o que você planejou com o 
que foi realizado. Dessa forma, é possível saber quais foram as despesas 
inesperadas e como fazer para evitá-las no futuro. 
Pode ser que seja a hora de renegociar contratos com os seus clientes e 
cobrar um pouco mais pelo que você oferece ou até mesmo focar seus 
esforços naquilo que vai garantir mais retorno financeiro. Por isso, é tão 
importante acompanhar o seu fluxo de caixa e fazer avaliações periódicas para 
ver se o negócio está realmente andando como o planejado. 
Antes de definir padrões de crédito para os seus clientes, é preciso entender 
que há duas situações possíveis e que precisam ser avaliadas para saber qual 
caminho é mais vantajoso para o seu negócio. Uma é quando as exigências 
são baixas. Isso quer dizer que você tem muitos consumidores qualificados 
para comprar e as vendas sobem rapidamente, mas em contrapartida é 
necessário ter um estoque alto de produtos para atender ao público. A outra é 
quando as exigências são altas. O número de pessoas com crédito qualificado 
para comprar seus produtos diminui e, consequentemente, as vendas também. 
Por isso, avalie bem qual dessas duas situações é a mais benéfica para a sua 
empresa e, então, planeje as ações com cuidado, deixando tudo preparado 
para qualquer situação que possa aparecer. 
 
 
Toda decisão está diretamente ligada com o futuro. 
 
 
 
Todo administrador da área de finanças deve levar em conta, os objetivos dos 
acionistas e donos da empresa, para daí sim, alcançar seus próprios objetivos. 
Pois conduzindo bem o negócio - cuidando eficazmente da parte financeira - 
consequentemente ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, 
de seus proprietários, sócios, colaboradores internos e externos –
 stakeholders (grupos de pessoas participantes internas ou externas do 
negócio da empresa, direta ou indiretamente) - , e, logicamente, de si próprio 
(no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização como 
profissional e pessoal). 
 
https://contaazul.com/controle-vendas/clientes
https://blog.contaazul.com/como-recuperar-o-credito-de-clientes-inadimplentes-em-tempos-de-crise
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as
 
 
 
14 
 
CONTROLE E ANÁLISE DE ESTOQUES 
 
Ter um estoque controlado é saber que há a quantidade correta de produtos 
para que a empresa possa fluir corretamente e atender sua demanda do 
mercado, sem ter prejuízos com perdas. 
 
Estoque de matérias-primas 
Esse estoque está relacionado a empresas de tipo industrial, que realizam a 
produção de mercadorias para que empresas de comércio a revendam. Ele 
está disponível para o setor de produção, que transforma esses materiais 
estocados em produtos finais. 
 
Estoque de produtos para o varejo 
Esse estoque está relacionado a empresas de tipo comercial. Ou seja, que 
vendem seus próprios produtos ou, na maioria dos casos, produtos de 
terceiros. Ele traduz a quantidade de mercadorias disponíveis para a venda. 
Assim, seu controle é importante para medir o alto ou baixo desempenho do 
comércio em questão. 
 
Muitos departamentos financeiros de empresas que não possuem um controle 
de estoque equilibrado e fazem compras em demasia de produtos, sem saber 
sua real necessidade ou mesmo deixam de comprar os que saem mais, 
acabam demorando para recuperar o capital investido e também perdem 
possíveis oportunidades de negócio. 
O planejamento permite que a empresa não gaste dinheiro com produtos que 
ficarão guardados no estoque por muito tempo. Gastar com algo que ficará 
muito tempo parado, é deixar de investir em outras situações mais rentáveis e 
que tragam outros tipos de retorno a empresa. 
O estoque é qualquer quantidade de material armazenada para uso futuro, 
conforme a atividade empresarial, como segue: 
Indústria: matéria-prima, materiais auxiliares e produtos acabados; 
Comércio: mercadorias para revenda; 
Serviços: materiais necessários à realização dos serviços. 
https://blog.egestor.com.br/analise-swot-fofa/
 
 
 
15 
 
Os principais motivos para que sua a empresa invista num controle de 
estoques eficiente são: 
 Evitar desvios, perdas, validade (para produtos perecíveis) e roubo; 
 Conhecer quais as necessidades de reposição; 
 Identificar os itens que estão encalhados; 
 Entender a influência do estoque nos custos dos produtos e serviços; 
 Administrar as necessidades de capital de giro da empresa; 
 Informar ―o que‖, ―quando‖ e ―quanto‖ comprar. 
 
 
 
A acepção da palavra controle é a de fiscalização exercida sobre as atividades, 
seja de pessoas, órgãos, departamentos ou produtos, de forma que tais 
atividades ou produtos não se desviem das normas preestabelecidas. 
 
 
 
Um bom gerenciamento fornece informações para reposição e redução de 
produtos armazenados, parados no estoque, entre outras providências 
necessárias no dia-a-dia. 
 
Inventário dos estoques 
• faça um levantamento (relação) de todos os itens do estoque; 
• conte e registre toda a quantidade armazenada; 
• ordene os itens, começando pelos de maior valor monetário; 
• identifique o valor unitário e total dos estoques. 
 
Com o gerenciamento correto, é possível aumentar a lucratividade da empresa, 
melhorar o fluxo de caixa, minimizar os espaços de armazenamento dos 
estoques, entre outros benefícios. 
 
 
 
 
16 
 
Previsões de vendas/consumo 
• Calcule a média de vendas/consumo dos últimos meses; 
• multiplique a média pelo valor unitário e obtenha o valor mensal de cada item; 
• some todos os valores e terá o valor total de vendas/consumo do mês; 
• calcule o percentual de cada item, 
• dividindo o valor mensal pelo total do estoque. 
 
Parâmetros de gestão de estoques: 
 
a) Tempo de reposição é o prazo entre a emissão de ordens de compra e de 
atendimento, composto por: 
• prazo do pedido, dias necessários para que o pedido seja realizado; 
• prazo de entrega, dias necessários para o produto chegar à empresa; 
•prazo de recebimento, tempo ideal para conferir, etiquetar e utilizar a 
mercadoria; 
• margem de segurança, tolerância de atrasos, extravios etc. (normalmente três 
dias). 
 
b) Estoque mínimo é a quantidade mínima de mercadoria ou matéria-prima que 
a empresa deve manter em estoque. 
 
Fórmula: estoque mínimo = venda ou consumo médio x tempo de reposição 
 
 
c) Lote de reposição é a quantidade média mensal de produtos vendidos, 
dividido pela frequência de compras de mercadoria ou matéria-prima. 
Para determinar os lotes de reposição é preciso ter cuidado com: custo do 
frete, tamanhos de lotes definidos pelos fornecedores, produtos frágeis que 
 
 
 
17 
 
podem se deteriorar no estoque, datas de validade em relação ao consumo e 
compra de oportunidade. 
 
Fórmula: lote de reposição = consumo médio mensal ÷ frequência de compra 
 
 
d) Estoque máximo é a quantidade máxima de uma mercadoria ou matéria-
prima que a empresa deve estocar. É importante saber: o espaço disponível de 
seu almoxarifado, o custo financeiro do estoque, lotes que demandam muito 
tempo para serem consumidos, produtos que requerem cuidados especiais de 
armazenamento e produtos voláteis ou que tenham características modificadas 
com o tempo. 
 
Fórmula: estoque máximo = estoque mínimo + lote de reposição 
 
 
 
Modelos de gestão de estoque 
 
a) Reposição contínua (ponto de pedido) é aquela em que se providenciaa 
reposição dos estoques quando atinge o estoque mínimo, não importando o 
intervalo de tempo entre as reposições; 
 
b) Reposição periódica é aquela na qual é verificada, a um período fixo, a 
situação do estoque e, quando necessária, é providenciada sua 
complementação. Este período varia em função da classificação ―ABC‖ dos 
produtos. 
 
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18 
 
RELAÇÃO RISCO VERSUS RETORNO 
 
 
Risco e retorno são conceitos fundamentais em investimentos. A combinação 
de classes de ativos com diferentes riscos e retornos é a receita básica para 
uma carteira equilibrada. Apesar disso, poucos investidores compreendem 
como ambos os conceitos se relacionam. 
No mundo dos investimentos, a correlação entre dois ativos percorre todo um 
espectro: duas classes de dois ativos podem ser totalmente correlacionadas, 
totalmente independentes, ou até negativamente correlacionadas. 
 
Classes de ativos correlacionadas: os preços caminham sempre na mesma 
direção; nesse caso a diversificação não traz nenhum benefício. 
 
Classes de ativos independentes: é o que acontece no caso das moedas; 
nesse caso a diversificação é bastante benéfica. 
 
Classes de ativos negativamente correlacionadas: é o melhor dos mundos 
em termos de diversificação, pois um ativo tende a caminhar na direção 
contrária do outro, o que reduz muito o risco — mas respeita os retornos 
esperados. 
 
E um dos setores onde diversos investidores acabam por iniciar seus 
investimentos, é o segmento bancário. O setor bancário é um setor que 
historicamente apresentou forte resiliência em períodos de crises. E nos 
períodos de boom econômico apresentou um desempenho ainda melhor, dado 
que é o segmento que financia as atividades produtivas com o consumo das 
família. 
Contudo, alguns investidores optam, antes de investir, analisar a performance 
das ações do setor bancário. Para tal análise, a literatura da teoria financeira 
possui alguns índices que são aplicados por diversos gestores de fundos de 
investimentos para analisar a relação risco x retorno dos investimentos. 
 
 
 
19 
 
O primeiro modelo para avaliação de risco x retorno dos ativos foi introduzido 
por Sharpe (1963), sendo conhecido mundialmente como CAPM - Capital 
Asset Pricing Model, ou Modelo de Precificação de Ativos. Nesse modelo o 
retorno do ativo é obtido através da estimação do beta (β). O beta mede a 
sensibilidade do ativo em relação a carteira de mercado. Utilizado para tomada 
de decisão ao avaliar o risco sistemático do ativo, ou seja, o risco que não pode 
ser eliminado através da diversificação de ativos. A equação do CAPM é dada 
por: 
 
 
 
Rs: Retorno esperado do ativo 
Rf: Retorno esperado do ativo livre de risco 
β: Coeficiente beta 
Rm: Retorno da carteira de mercado 
 
 
Risco, em administração, designa a combinação entre a probabilidade de 
ocorrência de um determinado evento (aleatório, futuro e independente da 
vontade humana) e os impactos (positivos ou negativos) resultantes, caso ele 
ocorra. 
A análise de riscos consiste em relacionar os eventos relevantes possíveis, 
avaliar as probabilidades de que esses eventos se concretizarem e definir seus 
possíveis impactos. 
Geralmente, organizações que estão planejando ou desenvolvendo projetos ou 
negócios realizam a análise de riscos. 
 Normalmente, a análise de riscos deve conter: 
 Matriz de impacto 
 Matriz de probabilidade 
 Definição dos riscos 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Probabilidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Probabilidade
 
 
 
20 
 
Existem três formulações possíveis de taxa de retorno, são elas: 
 retorno efetivo; 
 retorno exigido e; 
 retorno previsto. 
 
A taxa de retorno exigida é a que permite determinar o valor de um 
investimento. De facto, o valor de um investimento é o equivalente atual dos 
seus cash-flows futuros, sendo estes convertidos em equivalente atual (ou 
atualizados) justamente à taxa de retorno exigida. Assenta na ideia de que 
qualquer investimento deve proporcionar uma taxa de retorno igual a uma taxa 
sem risco acrescida de um prémio de risco função do grau de incerteza que 
afeta os cash-flows futuros do investimento. 
A taxa de retorno prevista é função do preço (ou custo) do investimento e do 
fluxo de cash-flows futuros atribuíveis ao investimento. Sendo incertos 
estes cash-flows, resulta que a taxa de retorno prevista é também incerta, 
apresentando-se mesmo como uma variável aleatória. Aqui reside o seu risco, 
que terá que ser medido, para ser tido em conta na estimação dos prémios de 
risco a incluir nas taxas de retorno exigidas. 
O montante de dinheiro ganho ou perdido pode ser referido 
como juros, lucros ou prejuízos, ganhos ou perdas ou ainda rendimento líquido 
ou perdas líquidas. 
O dinheiro investido pode ser referido como ativo, capital, principal ou custo 
básico do investimento. O ROI é geralmente expresso como percentagem 
A concretização das estratégias organizacionais de uma empresa está 
dependente da gestão adequada de projectos, programas e portfólios. Nesse 
sentido, a responsabilidade financeira aumenta permanentemente e a sua 
mensuração é obrigatória. Embora hoje, o uso desta ferramenta de análise seja 
generalizado a todo o tipo de investimentos, o cálculo do ROI não é contudo 
uma ―moda‖ recente. Já em 1920 a Harvard Business Review referia o ROI 
como a medida de análise essencial para conhecer o valor do resultado de 
investimento de capital. 
O seu conhecimento antecipado tem um impacto importante não só no seio da 
organização que gere o processo de investimento, como também junto de 
potenciais investidores. Para além da ―venda‖ interna e externa do projecto, é 
fundamental para o seu acompanhamento dando de uma forma clara o impacto 
no negócio face às metas pré-definidas. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital
https://pt.wikipedia.org/wiki/Principal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Percentagem
 
 
 
21 
 
O cálculo do ROI possui diversas metodologias, algumas simples, outras nem 
tanto. Cada metodologia varia em função da finalidade ou do enfoque que se 
deseja dar ao resultado. A seguir estão algumas das mais conhecidas e 
facilmente encontradas em livros de Contabilidade, Economia e Finanças. 
 
ROI=(Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de ativos) 
Representa a relação entre a lucratividade e o giro dos estoques. 
ROI=Lucro líquido÷Total de ativos 
 
Representa o retorno que o ativo total empregado oferece. Utilizado geralmente 
para determinar o retorno que uma empresa dá: 
ROI Retorno sobre o investimento: O cálculo é muito simples: subtrai-se o 
ganho obtido a partir do investimento pelo investimento inicial e, em seguida, 
divide-se esse resultado pelo investimento. A fórmula para a realização do 
cálculo é a seguinte: [ROI = (Ganho obtido – Investimento inicial) / Investimento 
inicial. Vamos ao exemplo: 
Você ganhou R$ 500 e investiu R$ 100. (500 – 100 = 400 ) 400 / 100 = 4. 
Você deve estar se preguntando, o que significa esse número? É simples, para 
cada 100 reais investidos você teve um retorno (ROI) de 400 reais. Esse 
retorno é hipotético e extremamente lucrativo. 
 
 
 
Subdivisões da administração financeira: 
 Valor e orçamento de capital. 
 Análise de retorno e risco financeiro 
 Análise da estrutura de capital financeira 
 Análise de financiamentos delongo prazo ou curto prazo 
 Administração de caixa ou caixa financeira 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucratividade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa
 
 
 
22 
 
CAPITAL DE GIRO 
 
 
Capital de Giro, em inglês Working Capital, é um recurso de rápida renovação 
(dinheiro, créditos, estoques, etc.) que representa a liquidez da operação 
disponível para a entidade (negócio, organização ou outra entidade qualquer, 
incluindo entidades públicas). 
É uma ferramenta fundamental para tomada de decisões, pois se refere ao 
ciclo operacional de uma empresa, englobando desde a aquisição de matéria-
prima até a venda e o recebimento dos produtos vendidos. 
Assim como o ativo fixo como plantas e equipamentos, o capital de giro é 
considerado uma parte do capital operacional. 
Uma eficaz gestão do capital circulante garantirá a liquidez da empresa. O 
capital circulante poderá ser bruto (ativo circulante) e líquido (ativo circulante – 
passivo circulante). Como sabemos que o capital circulante funciona no curto 
prazo, a empresa deverá ter em consideração três situações: Os ativos devem 
ter uma liquidez compatível; o dilema entre liquidez e a rentabilidade e os 
ativos circulantes formam o capital da empresa que circula até ser 
transformada em dinheiro. Assim, a empresa na gestão do ativo circulante de 
exploração e do passivo circulante de exploração devem ter em atenção quatro 
regras muito simples: 
Reduzir, no máximo possível, as disponibilidades totais; 
Receber dos clientes o mais rapidamente possível, mas sem prejudicar a 
rendibilidade, o nível de atividade da empresa e a sua quota de mercado; 
Acelerar, no máximo possível, a rotação dos diversos stocks, mas sem prejuízo 
dos ritmos normais de aprovisionamentos, produção e comercialização; 
Atrasar, no máximo possível, os pagamentos aos fornecedores correntes, mas 
sem afetar a rendibilidade e a imagem de crédito da empresa. 
O valor ideal para a determinação de um fundo de maneio ajustado é aquele 
que permite assegurar a cobertura da parte dos capitais circulantes com 
características de imobilização que não se encontrem cobertos pelo exigível a 
curto prazo com características de permanência mas também eventuais 
contingências como, por exemplo, um atraso nos recebimentos dos clientes, 
uma quebra no ritmo das vendas. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liquidez
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo_fixo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Capital_operacional&action=edit&redlink=1
 
 
 
23 
 
O Capital de giro (CDG) é o recurso utilizado para sustentar as operações do 
dia-a-dia da empresa, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos 
negócios da empresa. Ele necessita de recursos para seu financiamento, ou 
seja, quanto maior for seu valor, maior a necessidade de financiamento, seja 
com recursos próprios, seja com recursos de terceiros. 
Um ponto importante da administração eficiente do capital de giro é seu 
impacto no fluxo de caixa da empresa. O volume de capital de giro utilizado por 
uma empresa depende de seu volume de venda, política de crédito e do nível 
de estoque mantido. 
As dificuldades relativas ao CDG numa empresa são devidas, principalmente, à 
ocorrência dos seguintes fatores: 
 Redução de vendas 
 Crescimento da inadimplência 
 Aumento das despesas financeiras 
 Aumento de custos 
 Desperdícios de natureza operacional 
O CDG também é um conceito econômico-financeiro e não uma definição legal, 
constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para financiar a 
‗Necessidade de Capital de Giro‘. 
 
 
 
O Capital de Giro Líquido (CGL) é um indicador de liquidez utilizado pelas 
empresas para refletir a capacidade de gerenciar as relações com 
fornecedores e clientes. 
O CGL é calculado subtraindo o Passivo Circulante (PC) do Ativo 
Circulante (AC). 
 
 
 
CGL = AC − PC 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Passivo_Circulante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo_Circulante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo_Circulante
 
 
 
24 
 
Ativo Circulante: representa os recursos disponíveis a curto prazo (caixa, 
bancos, aplicações financeiras, contas a receber, estoques etc.) 
Passivo Circulante: representa os financiamentos a curto prazo da empresa 
(fornecedores, contas a pagar, empréstimos etc.) 
 
O objetivo da administração financeira é gerenciar os bens da empresa de 
forma a se encontrar o equilíbrio entre lucratividade e risco de forma a 
aumentar o valor da empresa. 
CGL positivo: Neste caso, identificamos que a empresa esta com Superávit de 
capital de giro. 
CGL negativo: Neste caso, identificamos que a empresa esta com deficiência 
em seu capital de giro, significando que parte de seu ativo não circulante 
(permanente) esta sendo financiada com seus passivos a curto prazo, 
denotando um quadro de risco. 
Quanto maior for o CGL da empresa, menor será seu risco de insolvência, 
porém, um CGL muito alto significa que expressivos fundos de longo prazo 
estão financiando parte dos ativos circulantes, como os custos destes recursos 
são sempre mais elevados, isto pode se tornar um problema financeiro para a 
instituição. 
 
A Necessidade de Capital de Giro (NCG) tem uma grande importância pelo fato 
de fornecer informações das atividades operacionais, decisões tomadas pela 
alta gerência e a forma de financiamento das aplicações de recursos. 
O NCG esta diretamente ligado ao ciclo de caixa da empresa. Quando o ciclo 
de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. Assim, 
a redução do ciclo de caixa - em resumo, significa receber mais cedo e pagar 
mais tarde - deve ser uma meta da administração financeira. Entretanto, a 
redução do ciclo de caixa requer a adoção de medidas de natureza 
operacional, envolvendo o encurtamento dos prazos de estocagem, produção, 
operação e vendas. 
 
 O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro a ser 
investido no negócio é um dos maiores desafios do administrador financeiro. 
 
 
 
 
25 
 
GESTÃO DAS CONTAS A RECEBER 
 
 
O conceito de Contas a Receber engloba os valores que uma determinada 
empresa tem a receber de seus clientes. Quando uma determinada empresa 
vende bens ou serviços, ela pode optar por oferecer prazo para os seus 
clientes efetuarem os pagamentos devidos. 
Ao conceder crédito aos seus clientes, a empresa deve levar em consideração 
as seguintes premissas: 
 
A probabilidade de default (inadimplência) – Através de uma análise de 
crédito e o histórico de pagamentos do cliente, a empresa pode determinar qual 
é o risco do cliente não pagar sua dívida. Quanto maior este risco, menor o 
prazo a ser concedido. 
 
O valor da fatura – Quanto menor a fatura, menor deve ser o prazo concedido. 
Faturas menores possuem custo maior de cobrança e normalmente trata-se de 
clientes de menor importância. Muitas vezes, o prazo de recebimento é 
determinado pelo mercado (também variando de acordo com o produto) e 
empresas que praticam prazos menores podem perder espaço para a 
concorrência. 
 
 
Gerenciar o Contas a Receber é um processo importante e às vezes complexo. 
 
 
Uma dica é calcular qual a taxa média de inadimplência da sua empresa e 
monitorar este dado. 
Com a organização das suas contas, é possível saber quanto dinheiro entrará 
na conta nos próximos dias e organizar o seu fluxo de caixa. 
A rotina do Contas a Receber varia de acordo com o porte e o segmento da 
empresa. Afinal, não se espera que micro e pequenas empresas tenham um 
https://conteudo.boavistanet.com.br/mofu-calculadora-de-taxas-de-inadimplencia
 
 
 
26 
 
fluxo de recebimentos tão grande quanto grandes lojas de departamento ou 
franquias mundialmentefamosas, por exemplo. 
O profissional responsável pelo Contas a Receber segue, na maioria das 
vezes, os seguintes passos: 
 
1. Ao final de cada dia e após finalizar a rotina do diária do faturamento, a 
pessoa gera o arquivo de remessa da cobrança e importa no internet banking. 
2. Através do internet banking, a pessoa gera o arquivo de retorno da cobrança 
e importa no ERP, identificando os boletos pagos e realizando as baixas, 
normalmente de forma automática. 
3. Após isto, confere no extrato bancário de ontem se houve algum 
recebimento através de transferência e caso sim, faz a identificação do cliente 
e baixa na conta corrente específica. 
4. Ao concluir todas as baixas de recebimentos do dia anterior, inicia a rotina 
de cobrança dos clientes que os pagamento não foram identificados. 
5. Sugere-se que o acompanhamento da rotina de cobrança seja feita através 
do ERP e deixando todas as conversas registradas. 
6. Ao negociar com os clientes, os boletos de cobrança são gerados, enviados 
para os clientes e feita a remessa bancária. 
7. Acompanha-se também tanto o depósito dos cheques recebidos, como sua 
compensação. 
8. Caso o cheque volte, é analisado o motivo e a possibilidade de reapresentar 
e nos casos que não é possível reapresentar, inicia-se o contato com o cliente. 
 
A gestão financeira é uma área vital para a sobrevivência de uma empresa, 
saber como controlar as contas a pagar e receber de sua empresa é tarefa 
obrigatória para quem quer manter uma boa saúde financeira. Dessa maneira, 
finanças mal geridas podem levar uma organização à falência. 
 
 O controle de todas as contas a pagar e receber permite entender 
melhor os ciclos de pagamentos e recebimentos. 
 
 
 
 
27 
 
GESTÃO DAS CONTAS A PAGAR 
 
Uma das opções é criar uma planilha financeira – mas é preciso ter disciplina 
para abastecê-la sempre que houver novas informações. 
Ao organizar seus pagamentos, você obtém uma visão geral e integrada de 
todos os boletos e compromissos devidos. Essa ação servirá para: 
 Garantir que sua empresa pague somente pelo que contratou; 
 Evitar ser pego de surpresa com solicitações de pagamento que ficaram 
esquecidas ou fora do controle; 
 Ajudar a manter os compromissos de pagamento em dia quanto aos 
prazos acordados. 
Com a informatização das empresas e soluções financeiras especializadas, é 
possível contar com a tecnologia no controle de Contas a Pagar para ser mais 
produtivo e assertivo em: 
 Organizar o processo de pagamentos; 
 Contar com informações estruturadas como vencimentos e contratos 
firmados; 
 Ter a conciliação dos dados dos compromissos e das contas a pagar; 
 Dispor de informações para os fornecedores; 
 Administrar a posição diária do Contas a Pagar da empresa; 
 Analisar vantagens financeiras estratégicas em relação aos 
compromissos. 
 
 
 
As contas a pagar são classificadas como obrigações que a empresa 
estabelece com outras organizações para garantir seu funcionamento e 
produção. 
 
 
O controle das contas deve ser tido como uma tarefa de rotina para a empresa, 
já que envolve uma quantidade considerável de dinheiro e, caso não seja 
eficiente, pode levar a prejuízos e até mesmo problemas com a justiça. 
 
https://site.accesstage.com.br/
https://site.accesstage.com.br/contas-a-pagar
 
 
 
28 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM O PLANEJAMENTO 
 
Instalações: o tamanho das instalações é muito importante e sempre que 
possível, procura-se deixar um espaço para expansões futuras. 
 
Layout: o layout pode influenciar a capacidade, podendo aumentá-la ou 
restringi-la. Em muitas vezes também poderá resolver um problema de 
capacidade através de um estudo detalhado. 
 
Fatores ambientais: o aquecimento, a iluminação e o ruído também exercem 
influência sobre a capacidade, pois se não forem bem administrados poderão 
gerar fadiga e outros problemas que diminuirão a capacidade. 
 
Projeto do processo: dependendo do tipo de processo podemos usufruir do 
aspecto tecnológico que poderá proporcionar o aumento da capacidade. Mas 
também existem os processos manuais que contribuem para a restrição da 
capacidade e que poderiam ser substituídos pelos automatizados (lembrando 
que alguns processos manuais não podem ser automatizados devido aos seus 
aspectos). 
 
Composição dos produtos/serviços: a diversidade reduz a capacidade. 
Produtos uniformes dão a oportunidade da padronização de métodos e 
materiais, reduzindo o tempo de operação e aumentando a capacidade. 
Produtos diferenciados exigem constantes preparações das máquinas, que 
poderão ficar paradas por um bom tempo, diminuindo assim a capacidade. 
Atualmente as empresas já possuem estratégias de setup (trocas rápidas) para 
que não seja perdido muito tempo em preparação e ajustes de máquinas, o 
que ajuda manter o nível de capacidade. 
 
Fatores humanos: a habilidade dos funcionários aumenta a capacidade, 
portanto, a empresa deve investir constantemente em treinamentos e manter 
seus funcionários motivados, valorizando-o através de incentivos, pois ele 
representa o capital humano da organização. 
 
 
 
29 
 
Fatores operacionais: os fatores operacionais também poderão aumentar ou 
diminuir a capacidade do processo. Por exemplo: alguns equipamentos mais 
lentos acabam definindo a velocidade do processo, o que poderá causar um 
gargalo na produção e consequentemente diminuir sua capacidade. 
 
Fatores externos: alguns fatores externos também podem influenciar na 
capacidade. Dentre eles podemos citar os padrões de qualidade exigidos pelos 
clientes (onde devemos estar atentos para que não haja falhas), que 
necessitam de uma atenção muito maior ao processo, diminuindo desta forma 
a capacidade. 
 
Planejamento financeiro é a organização das finanças pessoais para a criação 
de um manto de proteção das necessidades do indivíduo e de uma ferramenta 
poderosa para alcançar objetivos e realizar sonhos em curto, médio e longo 
prazo. 
 
 
Um dos principais pilares de sustentação do planejamento financeiro é a 
disciplina. 
 
 
Um bom planejamento financeiro é importante por mostrar as rotas (de 
economia, esforço pessoal, trabalho, investimento) que você precisará tomar 
para alcançar o sucesso. 
Com a Reforma da Previdência, essa necessidade de tomar conta do próprio 
futuro vai ficar cada vez mais clara para os brasileiros. 
Existem títulos do Tesouro Direto que são atrelados ao IPCA (Índice de Preços 
ao Consumidor Amplo), ou seja, à inflação oficial do país. 
Sabe por que eles são interessantes para o planejamento? Porque eles 
permitem que você tenha perspectivas de valorização que vão superar a 
inflação e ainda garantir juros reais. 
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/previdencia-privada/tudo-sobre-previdencia-privada/
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/tudo-sobre-tesouro-direto
 
 
 
30 
 
Por exemplo, nos custos básicos, entrariam o valor do aluguel (quando 
aplicável), IPTU, gastos com automóvel, alimentação, educação, saúde, 
despesas da casa, entre outros. 
Nos custos desejáveis, poderiam entrar duas viagens de férias por ano, troca 
de carro com maior frequência, uma reforma no apartamento ou a mudança 
para uma casa maior, etc. 
Nesses cenários de projeção, também é interessante vislumbrar metas 
objetivas, como o valor mensal que você gostaria de ganhar ou todos os 
elementos que perfazem o estilo de vida que você gostaria de levar. 
Fazer um controle financeiro adequado é o primeiro passo para um futuro de 
metas e sonhos realizados. Para esse diagnóstico, é importante usar planilhas 
ou aplicativos e se dedicar um bom tempo reunindo todas as informações 
sobre gastos e rendimentos da família. 
Uma boa estratégia de investimentos deve mirar o longo prazo. Esse é o 
primeiro ponto ao qual você precisa ficar atento. 
Como você está planejando o seu futuro, pode tolerar algum risco no curtoprazo, desde que esteja investindo em ativos que ofereçam segurança no 
futuro. 
Para definir exatamente para onde vai o seu dinheiro, você precisa 
considerar alguns aspectos, como segurança, custos, inflação, diversificação e 
renda variável. 
Boa parte das suas reservas deve se destinar à renda fixa, que garante 
retornos previstos na hora da aplicação, especialmente em um país com uma 
das maiores taxas de juros do mundo. 
Nesse tipo de investimento, analise com atenção opções de CDB (Certificado 
de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito 
do Agronegócio), Tesouro Direto (títulos da dívida pública). 
Ao analisar e calcular os seus rendimentos, você deve levar em conta todos os 
custos das aplicações. 
Em renda fixa, pode haver cobrança de Imposto de Renda, de 22,5% a 15%, 
dependendo do tempo do investimento. 
Em fundos de ações, lembre-se da taxa de administração e performance, além 
do IR de 15%. 
Em fundos multimercados, além das taxas, há ainda o come-cotas, uma 
antecipação semestral do Imposto de Renda. 
https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/igp-m-o-que-e-o-indice/
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/o-que-e-cdb
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/renda-fixa/tudo-sobre-lci-e-lca
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/tudo-sobre-tesouro-direto
 
 
 
31 
 
DEFINIÇÃO DE METAS COM BASE NOS RESULTADOS GERENCIAIS 
 
Poderá utilizar os indicadores de desempenho, sejam eles criados e 
acompanhados utilizando como suporte o BSC, os OKR, a Gestão 
Orçamentária ou qualquer outra metodologia de seu agrado. 
Antes de começarmos a falar sobre como definir metas, propriamente, é 
preciso entender bem o que é uma meta, pois algo muito comum ao começar a 
trabalhar orientado a metas é a confusão acerca de qual a diferença entre 
objetivos e metas organizacionais. 
Seja na hora de criar o Planejamento Estratégico, Tático e Operacional, montar 
o Planejamento Financeiro Empresarial ou mesmo criar os Planos de Ações 
para sua empresa, uma grande parcela do sucesso na execução já começa 
muito antes, na definição de objetivos e metas. 
É sabido que metodologias e ―frameworks‖ costumam ajudar muito na Gestão 
Empresarial, afinal, carregam o aprendizado de várias pessoas e empresas, 
com os erros e acertos de anos sendo acumulados para o aprimoramento do 
modelo. 
Estabelecendo meta com a ferramenta de gestão SMART: 
 
S – Específicos (Specific): as metas devem ser formuladas de forma 
específica e precisa, sem margem para ambiguidade ou dupla interpretação; 
M – Mensuráveis (Measurable): as metas devem ser definidas de forma a 
poderem ser medidas e analisadas em termos de valores ou volumes. 
Precisam ser quantificáveis; 
A – Atingíveis (Attainable): a possibilidade de concretização das metas deve 
estar presente, ou seja, devem ser alcançáveis; 
R – Realistas (Realistic): as metas não devem pretender alcançar fins 
superiores aos que os meios permitem; 
T – Temporizáveis (Time-bound): as metas devem ter prazo e duração bem 
definidos. 
 
Exemplo: Obter 15% de crescimento, chegando à R$X milhões de faturamento. 
 
http://www.treasy.com.br/blog/indicadores-de-desempenho
http://www.treasy.com.br/blog/balanced-scorecard-bsc
http://www.treasy.com.br/blog/gestao-orcamentaria
http://www.treasy.com.br/blog/gestao-orcamentaria
http://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-e-operacional
http://www.treasy.com.br/blog/planejamento-financeiro-empresarial
http://www.treasy.com.br/blog/gestao-empresarial
http://www.treasy.com.br/blog/gestao-empresarial
 
 
 
32 
 
Observe que é a meta 
 
Específica, pois foi descrita claramente; 
Mensurável, pois tem uma métrica associada (o faturamento); 
Atingível, pois o valor a ser colocado considera valores de outros anos e os 
esforços planejados para o período; 
Realista, pois um aumento de faturamento é viável, desde que o plano e o 
investimento o suportem; e 
Temporizável, já que possui data de conclusão especificada. 
 
As áreas sugeridas por Drucker são: 
 Posição de Mercado; 
 Inovação; 
 Produtividade; 
 Recursos Físicos e Financeiros; 
 Rendibilidade; 
 Desempenho e Aperfeiçoamento da Gestão; 
 Desempenho e atitude dos trabalhadores; 
 Responsabilidade (pública) Social. 
 
 
Leitura complementar: 
Livro: O Gestor Eficaz 
Autor: Drucker,Peter Ferdinand 
Editora: LTC 
 
 
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33 
 
 
INDICADORES BÁSICOS PARA A ANÁLISE DE 
VIABILIDADE DE INVESTIMENTOS 
 
 
A análise de viabilidade econômica e financeira é um tema muito falado no 
mundo dos negócios. Neste e-book a iEstrudar visa apresentar os principais 
para uma adequada gestão financeira. 
A análise de viabilidade econômica e financeira é um estudo que visa a medir 
ou analisar se um determinado investimento é viável ou não. Em outras 
palavras, a análise de viabilidade econômica e financeira irá comparar os 
retornos que poderão ser obtidos com os investimentos demandados, para 
decidir se vale a pena ou não investir. 
A análise de viabilidade econômica e financeira se faz importante devido ao 
fato de ela medir se um investimento trará retorno ou não para o investidor. 
Com isso, o investidor consegue eliminar projetos em que não compensa 
investir e direcionar seu esforço e dinheiro para projetos mais promissores, 
especialmente quando é necessário decidir entre dois ou mais projetos e se 
tem dinheiro para investir em apenas um. 
Para fazer uma análise de viabilidade econômica e financeira é necessário 
seguir algumas etapas, sendo elas: 
 projeção de receitas que o projeto terá; 
 projeção de custos, despesas e os investimentos necessários; 
 análise de alguns indicadores calculados em cima dos dados projetados 
de receitas, despesas, custos e investimentos. 
 
Após ter realizado a projeção de receitas, custos, despesas e investimentos, e 
ter chegado à projeção dos fluxos de caixa, a análise de viabilidade econômica 
e financeira parte para a análise de indicadores. Existem vários indicadores 
para se analisar a viabilidade econômica e financeira de um projeto. Porém, 
iremos falar de apenas três deles: o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa 
Interna de Retorno (TIR) e o Payback. 
É na etapa de análise de indicadores que o investidor irá descobrir se o 
investimento deve ou não ser realizado, pois analisando estes indicadores será 
 
 
 
34 
 
possível identificar a viabilidade e a expectativa de lucros, além do tempo 
necessário para recuperar o total investido. 
Principais indicadores de desempenho de uma empresa 
 Margem Bruta 
 Margem EBITDA 
 Margem Líquida 
 Custos Fixos e Custos Variáveis 
 Margem de Contribuição 
 Ponto de Equilíbrio 
 Liquidez Corrente 
 Índice de Cobertura de Juros 
 ROIC – Retorno Sobre o Capital Investido 
 
 
Fórmula da Margem Bruta: 
 
Margem Bruta = (Receita – Deduções – Custos Diretos Variáveis) x 100 
 
 
Fórmula EBITDA: 
 
EBITDA = Lucro Operacional Líquido + Depreciação + Amortização 
 
 
Fórmula da Margem Líquida: 
 
Margem Líquida = (Lucro Líquido / Vendas) x 100 
 
 
 
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#Os-9-principais-indicadores-de-desempenho-de-uma-empresa
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#1-Margem-Brutahttps://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#2-Margem-EBITDA
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#3-Margem-Liquida
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#4-Custos-Fixos-e-Custos-Variaveis
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#5-Margem-de-Contribuicao
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#6-Ponto-de-Equilibrio
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#7-Liquidez-Corrente
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#8-Indice-de-Cobertura-de-Juros
https://treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/#9-ROIC-Retorno-Sobre-o-Capital-Investido
 
 
 
35 
 
A melhor maneira de definir se um custo é fixo é perceber se ele não varia 
muito em relação a produção. Por exemplo: uma empresa transportadora, 
gastará tanto mais combustível quanto mais entregas fizer, portanto, este é um 
custo variável (varia com o aumento da produção). 
Os Custos Variáveis são aqueles que variam proporcionalmente com o volume 
de produção ou atividades produtivas da empresa. Em outras palavras, seus 
valores dependem diretamente do volume produzido, que por sua vez vai variar 
conforme o volume de vendas efetivado num determinado período. 
A Margem de Contribuição representa quanto da venda de cada 
produto/serviço contribuirá para a empresa cobrir todos os custos e despesas 
fixas e ainda gerar lucro. Para calculá-la é necessário que a organização tenha 
custos e despesas separados em fixos e variáveis. 
 
 
A fórmula da margem de contribuição é a seguinte: 
 
Margem de Contribuição = Preço de Venda – (Custo Variável + Despesa 
Variável) 
 
 
 
Ponto de Equilíbrio é a quantidade de receitas mínimas que uma empresa 
necessita para cobrir todos os seus custos e despesas. 
A fórmula do Ponto de Equilíbrio é esta: 
 
 
Ponto de Equilíbrio = Despesas Fixas / Margem de contribuição 
 
 
 
 
 
 
36 
 
A Liquidez Corrente irá mostrar o valor monetário que uma empresa tem para 
receber a curto prazo, associado ao valor que precisa pagar no mesmo período 
de tempo. 
Fórmula da Liquidez Corrente: 
 
 
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante 
 
 
A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise: 
Maior que 1: demonstra que há capital disponível para uma possível liquidação 
das obrigações. 
Igual a 1: os direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes. 
Menor que 1: a empresa não teria capital disponível suficiente para quitar as 
obrigações a curto prazo, caso fosse preciso. 
 
Uma das fórmulas mais utilizadas para o cálculo do índice de cobertura de 
juros é usar o valor do lucro antes do pagamento dos juros e impostos 
(EBITDA) e dividir pelas despesas financeiras brutas. 
Fórmula da Cobertura de Juros: 
 
Índice de Cobertura de Juros = (Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda – 
LAJIR ou EBITDA) / (Despesas Com Juros durante o Ano) 
 
 
 
O ROIC é calculado através da relação entre o resultado líquido da empresa 
menos dividendos (NOPAT), dividido pelo valor contábil do capital. ROIC 
apresenta, em termos percentuais, quanto dinheiro a organização tem 
capacidade de gerar com o capital investido. 
 
 
 
37 
 
Fórmula do ROIC: 
 
ROIC = NOPAT / Valor Contábil do Capital Investido 
 
 
Após conhecermos todos esses indicadores financeiros de uma empresa, fica 
claro que, independente do porte dos negócios ou o do seu mercado, 
é essencial para qualquer empreendedor conhecê-los profundamente e saber 
interpretá-los corretamente. 
Ao saber compreendê-los, você conhecerá melhor os seus negócios, suas 
fraquezas e pontos fortes. Com isso, se tornará possível colocar em prática um 
planejamento estratégico adequado e realizar mudanças em busca de 
resultados cada vez melhores. 
 
 
Os indicadores financeiros são métricas de performance, oriundos dos 
demonstrativos financeiros que abarcam um empreendimento. 
 
 
No ramo dos investimentos, os indicadores financeiros são essenciais. Eles 
são úteis para a tomada de decisão sobre qual investimento é o melhor a se 
fazer. Com os dados em mãos, por exemplo, você pode investir em algo que te 
dê o maior lucro possível. 
Para que toda a análise dos indicadores financeiros realmente seja útil para a 
instituição, é necessário traçar estratégias para isso. 
Primeiramente, é importante avaliar o planejamento estratégico do seu negócio 
e verificar o que o seu empreendimento precisa neste momento. A partir daí, 
você conseguirá identificar quais serão os indicadores mais úteis para a 
empresa. 
Feito isso, é válido escolher uma maneira de fazer o acompanhamento dos 
dados. Para isso, a utilização de relatórios financeiros é uma ótima opção, pois 
você conseguirá acompanhar os indicadores. 
https://www.siteware.com.br/comunicacao/livros-empreendedoras/
 
 
 
38 
 
JUROS SIMPLES E COMPOSTOS 
 
 
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro (ou outro item). É 
expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode 
ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos. 
A taxa básica de juros de um país corresponde à remuneração que o tesouro 
nacional paga aos seus credores, funcionando como taxa de referência para 
todos os contratos de crédito dessa economia. 
No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa Selic, que é calculada como a "taxa 
média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de 
Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais". Como ferramenta 
de política monetária, o governo brasileiro interfere na taxa de juros da 
economia através do Comitê de Política Monetária (COPOM), que tem o papel 
de definir a meta da taxa Selic com o objetivo de manter a inflação dentro da 
meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) 
Ao reduzir a taxa básica de juros da economia, as empresas tendem a preferir 
investir os recursos em aumento de produção, contratação de pessoal, 
pesquisa etc. porque o retorno do investimento pode ser maior do que o que é 
pago pelo governo e/ou porque tomar empréstimos fica mais barato. Ao mesmo 
tempo, as famílias também conseguem crédito mais barato para consumir 
através de parcelamento mais barato. Esse efeito causa aumento da atividade 
econômica, riqueza e emprego do país através do aumenta da demanda e 
oferta de produtos e serviços. Por outro lado, também causa, como efeito 
colateral, o aumento de preços, ou inflação. 
Ao aumentar a taxa de juros, os consumidores tendem a diminuir o consumo 
devido ao alto preço dos empréstimos e as empresas tendem a emprestar para 
o governo, ao invés de financiarem suas operações. Nesse caso, o efeito 
colateral é a queda (ou manutenção) dos preços. 
A taxa preferencial de juros (em inglês, prime rate) é a taxa de juros bancária 
cobrada dos clientes preferenciais, isto é, aqueles que têm as melhores 
avaliações de crédito. É determinada pelas condições de mercado (custos 
bancários, expectativas inflacionárias, remuneração de outros ativos, etc.). Em 
geral, a taxa preferencial de juros adotada por grandes bancos tende a ser a 
referência para todo o setor bancário e normalmente será a menor taxa do 
mercado. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empr%C3%A9stimo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Percentagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_Selic
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_monet%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comit%C3%AA_de_Pol%C3%ADtica_Monet%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infla%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Monet%C3%A1rio_Nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pre%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco
 
 
 
39 
 
Geralmentea taxa preferencial supera em alguns pontos a taxa básica. Mas, 
na Inglaterra e na Eurozona, a taxa preferencial de juros corresponde 
exatamente à taxa vigente no mercado interbancário, e funciona como taxa 
básica de juros. É o caso da Libor e da Euribor. A Libor (London Interbank 
Offered Rate) é a taxa preferencial de juros que remunera grandes 
empréstimos entre os bancos internacionais operantes no mercado londrino e é 
também utilizada como base da remuneração de empréstimos em dólar a 
empresas e instituições governamentais. Euribor (Euro Interbank Offered Rate) 
é a taxa de juros usada nas operações interbancárias, feitas em euro, entre os 
países da Eurozona. 
 
Para cálculos financeiros poderá utilizar as calculadoras financeira ou científica: 
 
 
 
 
 
 Imagem: Mercado Livre 
 
 
 Imagem: Mercado Livre 
 
 
 
No regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o valor inicial de 
forma linear em todos os períodos, ou seja, não considera que o valor sobre o 
qual incidem juros muda ao longo do tempo. 
A fórmula de juros simples pode ser escrita da seguinte maneira: 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eurozona
https://pt.wikipedia.org/wiki/London_Interbank_Offered_Rate
https://pt.wikipedia.org/wiki/Euribor
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3lar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Euro
 
 
 
40 
 
Onde: 
Valor Futuro 
Valor Presente 
Taxa de juros 
Número de períodos 
 
No regime de juros compostos, os juros corrigíveis de cada período são 
somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. 
Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigida e a taxa de juros é calculada 
sobre esse novo valor. A fórmula de juros compostos pode ser escrita da 
seguinte maneira: 
 
 
 
Onde: 
 
Valor Futuro 
Valor Presente 
Taxa de juros 
Número de períodos 
 
 
Cálculo do montante de juros a partir do capital 
A partir da expressão abaixo, dado o capital, a taxa e o tempo de capitalização, 
se obtém diretamente o montante dos juros. 
 
 
 
 
41 
 
 
 
Rendas Certas, Aplicações Constantes ou Anuidades são termos que se 
referem a aplicações sucessivas de capital ( A ) remunerado a uma taxa de 
juros ( j ) durante um período de tempo ( n ) onde valor e taxa são constantes 
em cada período, segundo a fórmula. 
 
 
 
 
Obs.: Essa fórmula se baseia no cálculo da parcela na Tabela Price. 
 
O regime de juros compostos também pode ser expresso através da taxa de 
juros continuamente composta. Apesar de ter o mesmo funcionamento do 
regime de juros compostos, a taxa de juros continuamente composta apresenta 
uma fórmula de cálculo diferente: 
 
 
Onde: 
Valor Futuro 
Valor Presente 
Taxa de juros continuamente composta 
Número de períodos 
Número de Euler, que é equivalente a 2,718281828459... 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_Price
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_Euler
 
 
 
42 
 
O valor da taxa de juros r que é continuamente composta, possui significado 
diferente do valor da taxa de juros j , usada nas fórmulas anteriores. Porém, 
como ambas são usadas no regime de juros compostos, existe uma equação 
para fazer a "tradução" de uma taxa para outra: 
 
ou, invertendo os termos 
 
Diferente da taxa de juros composta, a taxa de juros continuamente composta 
pode ser somada. Por exemplo, se a taxa de juros continuamente composta de 
janeiro é 3% e a de fevereiro é 4%, a taxa desse bimestre é 7% (esse cálculo 
não pode ser feito com taxas que não são continuamente compostas). Devido a 
essa propriedade, elas podem ser usadas para facilitar a interpretação e o 
tratamento de bases de dados. Além disso, alguns modelos estatísticos 
em finanças como Teoria moderna do portfólio, Black-Scholes e Modelo de 
precificação de ativos financeiros (CAPM) usam esse conceito de taxa de juros 
nas suas premissas. 
Apesar dessas vantagens, o uso da taxa continuamente composta está 
concentrado na área acadêmica e no mercado de capitais. Devido à dificuldade 
de interpretação e cálculo, essa forma de cálculo não é usada para divulgar 
taxa de empréstimos bancários nem tabelas de rentabilidade 
de investimentos para o público geral. 
 
Enquanto que o juro simples obedece a uma progressão aritmética, que para o 
caso da tabela acima o capital devido é dado por: 
 
 
 
O juro composto obedece a uma progressão geométrica, que para a tabela 
acima, o capital devido é: 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_Dados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_(matem%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_moderna_do_portf%C3%B3lio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Black-Scholes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_precifica%C3%A7%C3%A3o_de_ativos_financeiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_precifica%C3%A7%C3%A3o_de_ativos_financeiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_de_capitais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Progress%C3%A3o_aritm%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Progress%C3%A3o_geom%C3%A9trica
 
 
 
43 
 
ANÁLISE DE CUSTOS 
 
Na economia empresarial, a análise de composição de custos é um método de 
análise de custo, que relaciona o custo de um determinado produto ou serviço 
nas suas diferentes componentes, os chamados geradores de custo (Cost 
Driver). A análise de composição de custos é uma estratégia de redução de 
custos popular e uma oportunidade viável para as empresas. 
O preço de um produto ou serviço é definido como o custo mais o lucro, ao 
passo que o custo pode ser dividido ainda mais: em custo direto e custo 
indireto. Como uma empresa tem quase nenhuma influencia no custo indireto, 
uma análise de composição de custos orientada para a redução de custos se 
concentra principalmente em fatores que contribuem para o custo direto. Os 
fatores mais comuns entre os custos diretos são de trabalho, matérias-primas e 
de subcontratação. Estes são aspectos de negócio, sobre as quais a empresa 
tem controle direto e que, por sua vez, permite a empresa a identificar 
maneiras de economizar despesas através da aplicação correta de uma análise 
de composição de custos. 
 
Tipos de custos 
 
Trabalho 
Os custos de trabalho são custos diretos, ou seja, eles podem ser identificados 
entre o custo total e atribuídos a um objetivo de custo particular. Os custos do 
trabalho são definidos por categorias (por exemplo, de trabalho de serviços de 
trabalho de fabricação), a atribuição de uma taxa de trabalho para cada 
categoria, bem como o número de horas de trabalho. Devido à sua 
identificabilidade, trabalho tipicamente é um fator muito importante na 
esperança de redução de custos. 
 
Material 
Os custos dos materiais incluem tudo o que está ligado a materiais que são 
adquiridos pela empresa, seja de matérias-primas, peças e componentes, ou 
materiais de fabricação. As despesas de seguro e de transporte também 
podem ser contabilizados como custos de material. Contabilidade separa o 
material direto de material indireto através da definição de material direto como 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_empresarial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador_de_custo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9rias-primas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subcontrata%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
44 
 
tendo apenas um objetivo específico, enquanto material de custo indireto pode 
ter vários objetivos de custo. 
 
Os custos de conversão 
Os custos de conversão cobrem custos que estão envolvidos no 
processamento de matérias-primas para um produto acabado, tais como 
manufatura, serviços públicos e os custos de manutenção. 
 
Logística 
Os custos envolvidos com a logística podem ser divididos até em 
subcategorias, que consideram principalmente

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