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PRÁTICA III

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12
FUNDAÇAO PRESIDENTE ANTONIO CARLOS – FUPAC
FACULDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS 
DE GOVERNADOR VALADARES
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
 
 ANA CRISTINA
 LUCAS OLIVEIRA NASCIMENTO
 VANDEIR TIMOTEO
	
INICIAÇÃO PEDAGOGICA DO FUTEBOL
GOVERNADOR VALADARES
2013
 
 ANA CRISTINA
 LUCAS OLIVEIRA
VANDEIR TIMOTEO
INICIAÇÃO PEDAGOGICA DO FUTEBOL
Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Governador Valadares como requisito parcial para conclusão do curso.
Orientadora: Vânia Marília
GOVERNADOR VALADARES
2013
Sumário
1 INTRODUÇÕA..............................................................................................................
2 APRESENTAÇÃO DE MODALIDADE.....................................................................
3 PROPOSTA DA INICIAÇÃO......................................................................................
4 ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE DO FUTEBOL.......................................................
5 PROBLEMA...................................................................................................................
6 MTODOLOGIA.............................................................................................................
7 CONCLUSÃO.................................................................................................................
1 INTRODUÇÃO
A atividade esportiva é extremamente importante para o desenvolvimento físico, social e mental e este desenvolvimento é imprescindível na infância, fase onde ocorrem as principais abstrações da criança. No ambiente escolar, a criança pode se sentir mais solta e realiza atividades em grupo, voltadas para seu desenvolvimento intelectual e social. No contato direto com outras crianças, ela pode aprender a desenvolver-se socialmente, aprender a lidar com o próximo e principalmente a atuar na sociedade.
    Quando se fala em iniciação esportiva, não se está referindo apenas ao desenvolvimento de aulas de educação física, nas quais todas as modalidades de esporte são ensinadas. A iniciação esportiva acontece no momento em que as atividades esportivas são vividas e presenciadas pelo aluno que, passa a ter aquela atividade como ação cotidiana.
    Acredita-se que para que um aluno esteja apto a participar de uma iniciação esportiva na escola, o professor deve ter embasamento teórico e prático, conhecer as fases de desenvolvimento da criança, bem como saber da importância que este processo tem no próprio desenvolvimento social, físico e cognitivo da criança.
   A etapa de iniciação esportista é um período que abrange desde o momento em que as crianças iniciam-se nos esportes até a decisão por praticarem uma modalidade. Desta maneira, os conteúdos devem ser ensinados respeitando-se cada fase do desenvolvimento das crianças e dos pré-adolescentes. Sendo assim, optamos por dividir a etapa de iniciação esportiva em três fases de desenvolvimento: a) fase iniciação esportiva I; b) fase de iniciação esportiva II; e c) fase de iniciação esportiva III, sendo que cada fase possui objetivos específicos para o ensino formal e está de acordo com as idades biológica, escolar, cronológica e com as categorias disputadas nos campeonatos municipais e estaduais, diferenciando-se de modalidade para modalidade. 
2 APRESENTAÇÃO DA MODALIDADE
 
História do Futebol
O futebol hoje protagoniza um dos maiores espetáculos esportivos do mundo.
Conhecido como paixão nacional, o futebol é um jogo que hoje mobiliza a paixão de diversas pessoas espalhadas pelo mundo. Ganhando destaque ímpar no mundo dos esportes, a Copa do Mundo de Futebol é considerada o maior evento esportivo do planeta. Porém, todo esse destaque dado ao desporto coletivo, remonta uma história bastante longa, bem mais antiga que a do tempo em que o britânico Charles Miller viria a ser considerado o inventor desse esporte. 
De acordo com algumas pesquisas, o futebol tem suas primeiras manifestações na China, por volta de 2500 a.C. De acordo com essa corrente, os soldados se divertiam com o crânio de seus inimigos decapitados em um animado jogo. Em contrapartida, outros estudiosos atribuem a invenção do futebol à civilização maia. Divididos em duas coletividades, os times deveriam acertar um aro fixo. A disputa era tão intensa que o líder do time derrotado era punido com a morte. 
Essas primeiras manifestações do jogo de futebol são consideradas tentativas de dar origens mais remotas do que àquela estabelecida pelo senso comum: a Inglaterra do século XIX. No século anterior, um dos primeiros “ensaios” desse jogo aconteceu com o “mass football”, disputa onde dois grandes grupos da cidade de Chester tentavam fazer uma bola ultrapassar um dos portões da cidade.
O século XIX assistiu o auge dos ideais racionalistas e progressivistas. Com isso, diversas instâncias da vida cotidiana dos britânicos viriam a ganhar normas. Atingido por essa onda de normalizações, o futebol ganhou as suas treze regras originais que ainda influenciam grande parte das regras contemporâneas. Dotado de um conjunto de regras racionais, o futebol logo foi considerado um esporte prestigiado entre as elites financeiras e intelectuais da época. 
De acordo com os registros da época, a competitividade e o raciocínio rápido exigidos em sua prática seriam grandes aliados na formação de mentes de grande astúcia e determinação. Em pouco tempo, as agitadas massas operárias britânicas viriam a incorporar a prática do futebol. Sendo uma ótima atividade recreativa, que segundo alguns críticos arrefeceriam o espírito revolucionário da classe, o esporte começou a ganhar times de origem operária. 
Financiados pelos donos de fábrica, o times do Arsenal (1886) e do Manchester United (1878) foram as primeiras agremiações nascidas em solo inglês. Em um curto período de tempo, os primeiros times começaram a organizar campeonatos assistidos por um público cada vez mais apaixonado. Com a grande aceitação popular, os times começaram a investir em infra-estrutura e na contratação de jogadores mais habilidosos. A noção empresarial começaria a dominar diversas instâncias desse lucrativo esporte. 
No Brasil, Charles Miller, filho de britânicos nascido em São Paulo, trouxe da terra de seus pais o primeiro par de bolas e o livro de regras do jogo. Por toda a América Latina, a popularização do jogo britânico se percebeu com a criação de diversos times com nomes em inglês. Em pouco tempo, a propagação dessa prática desportiva pelo mundo deu condições para a criação da primeira Copa do Mundo de Futebol. 
 
 
Inicialmente o governo britânico, por conta de sua patente histórica, pretendia controlar a organização do evento. No ano de 1870, sob a tutela da Coroa Inglesa, as primeiras copas do “mundo” aconteciam somente com a participação de times ingleses. No entanto, em 1904, os franceses defenderam a universalização do esporte com a criação da FIFA (Federação Internacional de Futebol). Na mesma época, o futebol foi reconhecido como esporte olímpico. 
A criação das seleções nacionais incrementou a competitividade e as técnicas do jogo. A natural hegemonia da seleção britânica foi disputada pela seleção uruguaia. Em pouco tempo diversos craques começaram a despontar na aurora do cenário internacional do futebol. A partir dos anos 50, os brasileiros revelaram seus primeiros grandes craques, entre os quais destacamos Pelé e Garrincha. O Brasil, hoje sendo considerado país do futebol, integra parte 
significativa do chamado “mundo da bola3 PROPOSTA DE INICIAÇÃO
Entender que a iniciação esportiva é o período em que a criança começa a aprender, de forma específica e planejada, a prática esportiva. Contudo, é necessário que se conheçam e respeitem suas características para que ela não seja transformada em um mini-adulto.
Almeida (2005) apud Ramos e Neves (2008) defende que a iniciação esportiva deve ser dividida em três estágios. O primeiro deles, chamado de iniciação desportiva propriamente dita, ocorre entre oito e nove anos. Nessa fase, o objetivo do treinamento é a aquisição de habilidades motoras e destrezas específicas e globais, realizadas através de formas básicas de movimentos e de jogos pré-desportivos. 
A prática do futebol na infância é uma realidade social e cultural. As crianças gostam do jogar futebol (na escola, no clube, em casa, etc.) porque faz parte integrante do seu contexto cultural. Através de prática espontânea ou organizada, as crianças vão aprendendo a dominar habilidades motoras fundamentais com bola, a desenvolverem a sua capacidade perceptiva e tomada de decisões adequadas e a percepção das dinâmicas coletivas que são fundamentais para o aperfeiçoamento de um repertório motor adequado ao sucesso desta prática desportiva.
O jogo de futebol não é feito apenas de fundamentos (movimentos técnicos): a relação com a bola é uma das competências essenciais do jogo. Desse modo, o professor precisa ao desenvolver esses mesmos jogos se preocupar em facilitar a aprendizagem da estruturação do espaço e da comunicação na ação, tratando-as na perspectiva das competências gerais em sua periodização do processo de iniciação.
4 Iniciação precoce do Futebol.
            
A inicialização precoce é uma sobrecarga física imposta a jovens atletas que ainda não estão preparados para receber tais cargas de treino, e assim muitas vezes são acometidos de lesões crônicas que impedem que os atletas possam dar continuidade a prática do futebol.
            Para Kunz (2001) o treinamento especializado precoce no esporte acontece quando crianças são introduzidas, antes da fase pubertária, a um processo de treinamento planejado e organizado de longo prazo e que se efetiva em um mínimo de três sessões semanais, com o objetivo do gradual aumento de rendimento, além de participação periódica em competições esportivas.
            Treinamento intensivo precoce ou especialização esportiva é o período onde adotam-se programas e métodos de treinamento especializados. É quando a criança faz, sistematicamente, um único tipo de esporte e encontra aulas que não são diversificadas. Implica ainda em competições regulares,  aprimoramento técnico dos fundamentos, assim como do conhecimento tático e o desenvolvimento das capacidades físicas direcionadas para o rendimento esportivo . (SANTANA, 2001)
 5 PROBLEMAS
Mais problemáticos do que prejuízos a saúde, são os problemas de ordem psíquica. Estes se manifestam e se tornam mais graves, especialmente, em casos onde houve desilusões, fracassos e até mesmo pela falta de talento para a modalidade ou para o próprio esporte em geral. Quando isso acontece os atletas se sentem excluídos e podem levar a anos de martírio. (KUNZ, 2001)     
Muitos param de jogar por se sentirem pressionadas, rotuladas, inseguras, lesionadas e não conseguem esquecer a terrível experiência. E pior do que isso elas passam anos se dedicando a um determinado esporte e abandonam. Saindo do mesmo esgotada emocionalmente e inseguras, levando para o futuro possíveis conseqüências.
 6 METODOLOGIA
A maioria dos treinadores tem usado essa metodologia imediatista por acharem que descobrirá muitos jogadores talentosos, mesmo sabendo que os danos serão maiores que os benefícios. Portanto, se os responsáveis pelas divisões de base dos clubes estivessem preocupados em desenvolverem atividades que contribuam para o desenvolvimento integral das crianças teria uma maior probabilidade de encontrar novos talentos. Quando utilizamos uma metodologia voltada a busca de resultados à curto prazo, dificilmente obteremos um iniciação adequada. Apesar disso, deparamos com muitos ou praticamente todos os treinadores nas escolinhas e divisões de bases usando essa metodologia ultrapassada.
7 CONCLUSÃO
 O objetivo é de analisar aspectos importantes quanto à iniciação esportiva de crianças e adolescentes no futebol e de identificar neste trabalho como os profissionais da educação física devem se portar ao trabalhar a questão da iniciação. A prática esportiva, se desenvolvida adequadamente, é muito benéfica no processo de formação das crianças e dos jovens. A partir do que foi analisado, pode-se concluir que o professor de educação física, principalmente no futebol, que é o foco desse estudo, tem que ser mais do que um simples repassador de conhecimentos. Ele precisa demonstrar entusiasmo ao ensinar, ser dedicado, amoroso, amigo e companheiro em todos os momentos. Agindo assim, as crianças e os jovens sentir protegidos e seguros, tendo no professor uma referência na sua trajetória esportiva e profissional.
Referências bibliográficas
· BAYER, C. O ensino dos desportos coletivos. Paris: Vigot, 1994.
· BOTA, I.; COLIBABA -EVULET, D. Jogos desportivos coletivos: teoria e metodologia. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.
· FILIN, V.P. Desporto juvenil: Teoria e metodologia/ Adaptação científica Antonio Carlos Gomes - 1.ª edição, Londrina: Centro de informações esportivas, 1996.
· GALLAHUE, D.L., OSMUN, J.C. Understanding Motor development: Infants, Children, Adolescenters, Adults, Dubuque: BROWM & BENCHMARK PUBLISHERS, 1995, pág. 570.
· GARGANTA, J. Para uma teoria dos jogos desportivos coletivos. In: GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. (Eds). O ensino dos jogos desportivos coletivos. 3 ed. Lisboa: Universidade do Porto, 1998.
· GOMES, A.C. Treinamento Desportivo: Estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2002. :
 Treinamento Desportivo: Princípios, meios e métodos. 1 ed. Londrina-PR: Editora Treinamento Desportivo, 1999.
· GROSSER, M.; BRÜGGEMANN, P.; ZINTL, F. Alto rendimento deportivo: Planificación e Dessarollo. Barcelona: Martinez Roca, 1989.
· HAHN, E. Entrenamiento com niños: teoria: práctica, problemas específicos. Barcelona: Martinez Roca, 1989.
· KREBS, R.J. Da estimulação à especialização motora. Revista Kinesis, n.º 9, pág. 29-44, 1992.

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